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sábado, 28 de agosto de 2010

Reflexão dominical: Humildade e amizade com Deus




Reflexão dominical 29/08/2010 - 22º DTC - Ano C
(Eclesiástico 3, 19-21.30-31; Hb 12, 18-19.22-24; Lc 14, 1.7-14)

Prezados amigos e irmãos em Cristo.
   Voce já observou em alguém alguma modificação no seu comportamento pessoal? Algum amigo ou conhecido que antes  era amigo, pessoa de  fácil relacionamento, bom companheiro, e que de repente tornou-se distante, arrogante, antipático, com ar de superioridade? Com certeza,  sim!
   E nós? Onde nos encaixamos?
   Lições de humildade encontramos hoje no Eclesiástico. Marca profundamente a maneira de cada um se comportar diante do outro.
   Todos temos as nossas tarefas e missões, e as realizamos isoladamente ou em comunidade. Mas o mérito não está apenas em fazer, mas em saber servir. A educação, o respeito, a alegria, a prontidão, a mansidão, são algumas das tantas maneiras  que contamos para que possamos ser honrados. A fama e os prêmios devem ser conseguidos pelos seus próprios méritos sem passar por cima dos outros e sem forçar a sua presença no pódio dos vaidosos à custa do sofrimento alheio achando-se merecedor de estar acima de tudo e de todos. Nesse sentido, ninguém é mais digno do que o outro só porque é mais rico, mais inteligente, ou porque ocupa cargos políticos, administrativos ou religiosos. Pois é! Quem se exalta será humilhado. 
   Conseguir uma conquista na vida deve ser motivo de orgulho (no bom sentido), não é nenhum pecado nem desagrada a Deus. Ao contrário, até O agrada na medida em que não se perca as praticas da honestidade  e da humildade.

   São Paulo, escrevendo aos hebreus, lembra-lhes que quando se converte, alguns laços antigos devem ser revistos e adequados.
   Lembra do tempo em que os judeus de antes do cristianismo viviam outra forma de religiosidade à moda dos seus antepassados, e comparativamente mostra o monte Sinai como uma religião antiga quando se sentia Deus por meio de fenômenos assustadores como fogo, treva, trovões, etc. enquanto ensina que os judeus convertidos deviam viver a sua nova religião cristã com novo vigor, sem receios, porque Jesus ensinou uma nova maneira de se relacionar com Deus como amigo, próximo, tolerante, humilde, onde o amor é a grande seta que conduz para o Alto,  monstrando que o homem pude se dirigir a Deus diretamente, sem medo e com coragem e confiança nesta Nova Aliança que é o cristianismo.
   O Evangelho deste domingo se mantém na linha da humildade narrando sobre uma refeição feita por Jesus na casa de um fariseu importante. Os curiosos observaram que os convidados rapidamente passaram a ocupar os primeiros lugares e viram Jesus narrar uma parábola advertindo sobre o risco daqueles que se acham merecedores dos melhores lugares. Cuidado, diz Jesus, alguém pode te pedir para ceder o lugar para outrem.
   São lições de boas maneiras que Jesus transmite advertindo aos ambiciosos que querem se destacar a qualquer custo: “Porque todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado”.
   Jesus ainda faz uma citação que à primeira vista parece estranha ao mandar não convidar “irmãos, parentes nem vizinhos ricos” porque eles certamente irão retribuir o convite, e sugere que se convidem estranhos, “pobres, os aleijados, os coxos e os cegos” porque esses não terão como retribuir.
   Compreenda-se sem susto que Jesus não está pretendendo afastar ninguém do convívio dos mais íntimos. Apenas quer censurar aqueles que promovem festas, encontros, banquetes, com objetivos interesseiros, justamente esperando alguma retribuição compensadora como status, prestigio, politicagens, oportunidades ilícitas,  favorecimentos, etc.
   O importante nas comunidades cristãs é que o vinculo de amizade, as aproximações, as confraternizações em família ou não, sejam providas de laços fraternos com o objetivo de estabelecer a unidade, o respeito, o bem comum, o amor, colocando como ponto principal a presença unificadora de Jesus Cristo.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Um comentário:

  1. Diac. Lando Rogerio Kroetz30 de agosto de 2010 às 20:39

    Está lindo de verdade e bastante profunda a reflexão do último domingo. Sugiro publicar com antecipação, já na sexta feira anterior. Abraços diácono Lando

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