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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O BEIJO NA BOCA DE FILHO E OUTROS HÁBITOS

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Senhores pais e mães.


Sabemos que a educação e formação dos filhos encontram nos pais e mães a responsabilidade primeira.

Como advogado tenho deparado profissionalmente e no dia a dia como qualquer cidadão, com situações envolvendo crianças naturalmente ingênuas por sua própria natureza, e nas fases da adolescência, serem apresentas não apenas ao judiciário, mas na sociedade e na família, como vítimas de abusos diversos. A quem atribuir a culpa?

Vivemos numa época em que se vangloria pela quebra de tabus sem perceber que a consequência não tem sido totalmente positiva, principalmente no que toca ao sexo precoce.  Não me refiro à criminosa exploração sexual de menores, um capítulo à parte, mas de comportamentos liberais de pais e filhos que acham que idade não se conta mais e por isso justificam dizendo que confiam nos filhos e assim soltam as rédeas mesmo porque, segundo esses, “hoje é assim mesmo!”.

Não me levem a mal, por favor, mas não é bem assim. Sei que o assunto é polêmico, que cada caso é um caso, etc. etc. Contudo, gostaria de levantar questão sobre atitudes de relacionamentos entre pais e filhos que não vejo com bons olhos.

Antes, lembrar que a infância conta-se do nascimento até os doze anos de idade, e adolescência vai dos doze anos aos dezoito segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, período em que acontecem diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais. A maioridade, portanto, se alcança aos dezoito anos. Logo, até chegar a essa idade ninguém se manda e deve obediência aos pais.

É errado, portanto, pai ou mãe antecipar o curso do tempo para transformar seu filho homem e principalmente sua filha mulher de modo a aparentarem idades que ainda não alcançaram. 

Já é quase comum ver meninas maquiadas, vestidas e calçadas como se fossem de mais idade perdendo a sua aparência natural de adoráveis crianças e adolescentes, colocando em risco as normais mudanças físicas, psicológicas e comportamentais a que devem se sujeitar e logo acabam se transformando em jovens desestruturados, envelhecidos, com suas juventudes perdidas.

E para agravar, agora surge o beijo na boca dos filhos cujo prazer não consigo entender já que nenhum beijo será mais amoroso do que o tradicional e costumeiro terno beijo na face que mata a saudades, demonstra carinho, alivia dores quando enfermos, inspira confiança, abençoa e dá boa noite. E a todos essa manifestação é permitida.

De todos os beijos, pergunto: para que serve o beijo na boca dos filhos? Todos os outros se repetirão por toda a vida e serão recíprocos, mas o na boca, você pai ou mãe, continuará dando ou recebendo mesmo que sua filha esteja mocinha, já dotada da sua formosura física?

Curiosamente tenho observado que o pai beija na boca sua filhinha, mas não beija na boca o seu filhinho. Por quê?

E quando seu filho ou filha passar para a puberdade ou fase adulta os beijos na boca continuarão? Não? Então, por que não? 

Afinal, o beijo na boca das crianças estará liberado também para os irmãos, tios, amigos, coleguinhas? Saiba que se a criança crescer com o costume de ser beijada e beijar na boca como algo natural, mesmo que seja o irrefletido “selinho”, poderá não estranhar ser beijada assim por outros. Tem como explicar para uma criança os limites de um beijinho (selinho) na boca e o beijo entre namorados e esposos cujos detalhes a televisão ensina muito bem?

Por acaso isso não facilitará a ação dos pedófilos ou confusão no discernimento da prática sexual? Pois não se esqueça de que o beijo na boca entre homem e mulher está relacionado com a prática sexual. Faz parte do excitante passo a passo que leva o casal à união carnal mesmo que sem o sentimento de amor.

Até na dança com musicas eróticas se expõe a criança que não identifica o limite entre a inocência e o significado da música/dança, como já vi acontecer aonde jamais poderia ter acontecido, por exemplo, menininhas remexendo o quadril de cima para baixo naquela indecente musica “na boquinha da garrafa”. 

E os pais que acham graça quando sua filhinha de poucos anos diz que tem um namoradinho e até o adota como tal mesmo que inocentemente, por que não passa de uma brincadeirinha? Você já parou para pensar quantas meninas de 12, 13 anos já perderam a virgindade e até já são mães com a participação óbvia de meninos? Isso acontece somente com os filhos dos outros?

E os pais que costumam tomar banho com seu filho do mesmo sexo ou oposto? Isso não poderá desenvolver a erotização de algumas partes do corpo com danos à inocência da infância? E a dimensão dos riscos de quem detém impulso à pedofilia?

Sabia que estatisticamente o pesadelo da pedofilia inicia e se conclui mais dentro da própria casa e família, e até pelo próprio pai?

Não estou aterrorizando nem afrontando, mas opinando sobre uma realidade que requer muita atenção, disciplina e reflexão dos pais e educadores para que sejam evitados transtornos que poderão provocar nas crianças e adolescentes logo em seguida ou no futuro, desvios de condutas, consequências psicológicas e traumas.

 “Beijar na boca é uma forma de carinho entre namorados e marido e mulher. A relação entre um casal é diferente da parental”.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

NATAL DO SENHOR. 2017

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Natal do Senhor
Is 52,7-10; Hb 1, 1-6; Jo 1, 1-18
25.12.2015
Estimados irmãos em Jesus Cristo.


Hoje é o dia do MENINO JESUS. Embora alguns estejam a deturpar as tradições natalinas transformando-as em motivo para exploração comercial e até os símbolos começando a ser substituído por outras figuras perdendo o aspecto religioso, O NATAL SÓ TEM SENTIDO PARA OS CRISTÃOS.


Isto porque para nós, o menino Jesus humano que enxergamos no presépio é verdadeiramente o DEUS ENCARNADO.


O Evangelho narrado por João traz uma das mensagens mais linda das Sagradas Escrituras: 1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo ilumina todo ser humano. 14 E a Palavra se fez carne e habitou entre nós”.


Essa passagem bíblica revela que Deus e Jesus é um só.

Palavra, aqui, não se confunde com o substantivo que empregamos normalmente. Mas na tradução do AT do hebraico para o aramaico é entendido como DEUS.


Palavra ou Verbo, aqui, é expressão ou manifestação de Deus. Portanto, quando João fala no principio era a palavra, etc. referia-se a JESUS: “E a Palavra se fez carne e habitou entre nós”. E no v. 18: “A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer”. 


Esta é a grande razão pela qual nós festejamos o dia do nascimento de Jesus e devemos fazer dessa data um momento de alegria materialmente falando com ceia em família, saudações aos amigos, e até distribuição de presentes. Contudo, em primeiro lugar deve ficar o lado espiritual, religioso que é o mais importante porque foi através de Jesus que conseguimos nos libertar da escravidão do pecado e as portas do céu se abriram.


Jesus então não é uma entidade fora do contexto da divindade. Jesus como homem nasceu há pouco mais de dois mil anos, ao que chamamos de encarnação (não confundir com reencarnação), sendo Ele o mesmo Deus da Criação do Universo que se deu a conhecer de forma visível na pessoa de Jesus.


Amados irmãos.


Percebemos assim que a festa do Natal vale para lembrar que o nosso Jesus é o mesmo Deus que habita em nós. Esse Deus que outrora falou pelos patriarcas e profetas, e que depois da encarnação passou a falar na pessoa do Filho Jesus que “sustenta o universo com o poder de sua palavra”, diz São Paulo na sua carta.


Porém, a grandiosidade do momento natalício que aconteceu em Belém de Judá à qual nos reportamos hoje não pode ficar nisto. Precisamos aproveitar da oportunidade para uma revisão pessoal. Como foi o meu passado? O que tenho feito para melhorar ou agradecer? Estou sendo um cristão católico atuante, consciente, leal? O que pretendo investir na minha espiritualidade e religiosidade?


Isaias faz soar como poesia o lindo gesto de evangelizar: “Como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação". E consolida como pregador dizendo a Sião: “Reina teu Deus!"


Falei que o Natal é dos cristãos porque com tais assumimos uma obrigação já no batismo. Mas a ternura do Natal está intimamente ligada ao amor de Deus por toda a humanidade e também pela presença feminina de MARIA   no Plano da Salvação. Daí porque a magia, a espiritualidade do Natal contagia o mundo todo. Que essa data sirva para que os homens não se deixem levar pelas promiscuidades de uma sociedade descomprometida com o bem, com a moral, com a ética, e se voltem para uma sociedade formada pela comunidade do Povo de Deus que tenha uma religiosidade responsável, uma família como a Sagrada Família de Jesus, Maria e José, que pregue o amor e a paz. E nós poderemos dizer: COMO SÃO BELOS SEUS PÉS QUE TE LEVAM A ANUNCIAR O BEM, A PAZ E A SALVAÇÃO.

Feliz Natal com JESUS e MARIA

Mensagem de Jesus 25.12.17



Sinto que Jesus gostaria de dizer:
“Meus amigos. O natal é meu e gosto de ver as famílias reunidas comemorando meu aniversário. Gosto das decorações natalinas, das ceias, e das alegrias estampadas nos rostos de cada um.
Gosto também de ver sobre a mesa a imagem retratando-me de quando eu era recém-nascido, de ouvir as musicas natalinas como  Noite Feliz, Bate o Sino Pequenino e todas as outras que expressam esse momento.
Gosto das leituras bíblicas, preces e meditações que recordam meu nascimento,  minha Mãe Maria, meu pai adotivo José, e quando reconhecem que Eu e o Pai somos um que como Deus fiz minha parte para tê-los a todos comigo na eternidade.
Gosto de vocês e continuo com vocês, na Eucaristia. Shalom.”

domingo, 24 de dezembro de 2017

EIS AQUI A SERVA DO SENHOR. 4º DOMINGO DO ADVENTO



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Irmãos em Cristo.

Mais uma vez encontramos MARIA no alto da Historia Sagrada.


É chegada a hora do nascimento do Messias e Deus Pai preparando-se para esse momento manda o anjo Gabriel procurar em Nazaré da Galileia a sua escolhida.


Assim o anjo apresenta-se diante de Maria e a saúda respeitosamente: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!".  Para que a surpresa não amedrontasse Maria, o anjo a acalma: “Não tenhas medo, Maria, eis que conceberás e darás à luz um filho, de nome Jesus”.


É impossível imaginar a reação de Maria. Como? Pergunta ela.


O anjo a tranquiliza esclarecendo que essa concepção não viria por um homem, mas por obra do Espírito Santo e que o menino receberia o nome de JESUS.


Apesar da jovialidade de Maria, da sua castidade, tinha ela profunda fé, pois que além de escolhida por Deus recebera de seus pais Joaquim e Ana a melhor educação que alguém pudesse ter passado aos filhos.


Essa fé, essa confiança em Deus favoreceu a corajosa resposta de aceitação imediata: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”.


O resultado dessa fez de MARIA a nossa Imaculada Conceição permitindo o que antes era mistério se transformar em realidade com o nascimento do Messias, Jesus. Exemplo de obediência à Fé.


Do SIM de Maria fomos premiados com a presença de Deus encarnado de nome Jesus, a mesma pessoa que no livro de Samuel é citado como o Filho de Davi que hoje, no quarto domingo do advento nos faz colocar diante da manjedoura da nossa casa para receber o MENINO JESUS, esperança ao nascer e certeza ao ressuscitar de que é o nosso SALVADOR, oferecido pelo PAI ao seu Povo que somos nós, os crentes, para viver a estabilidade, a segurança, a paz, a abundância, a fecundidade e a felicidade sem fim.


Que Deus seja louvado. Que Maria seja louvada. Que Jesus seja louvado.

Feliz Natal.

domingo, 17 de dezembro de 2017

MENINO JESUS, A LUZ DO MUNDO.3º DOMINGO DO ADVENTO. 17.12.17


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Irmãos em Cristo.
Terceira Semana do Advento, terceiro domingo.

A cada semana um passo para esperar o menino Jesus, nascer com ele, viver com ele e reservar a vida eterna para ele e com ele.

Quando ninguém pensava em Jesus, os profetas já o anunciavam.

Lá no antigo testamento, mais de mil anos antes de Jesus nascer Isaias retratava o desconhecido sob a inspiração do Senhor Deus Pai a quem chamava de ungido, enviado, para dar uma vida nova curando as feridas da alma. E comparava aquele que viria à terra que germina a semente e brota a planta.

São João no Evangelho, já contemporâneo a Jesus, confirmava a profecia falando de um homem Salvador do mundo. E para que não o confundisse com Jesus, João Batista explicava aos curiosos que ele não era o Messias, nem Elias, nem o Profeta, mas apenas um homem simples e modesto que estava lá para mandar endireitar, preparar, o caminho para o Senhor. Falava de Jesus a Luz do Mundo.   

São Paulo completa bem o sentido da vinda do Senhor conclamando as pessoas para estarem sempre alegres e em constante oração. Esta é a vontade de Jesus, diz Paulo que também adverte que precisamos fazer a nossa parte afastando-nos de toda a espécie de maldade, do pecado, para não apagar o Espírito de Deus que está em nós, não desprezar as profecias.

As profecias e ensinamentos, prezados irmãos, nós as encontramos hoje nas Santas Missas, nas homilias evangélicas, nos diversos segmentos da doutrina cristã católica ouvindo o papa, bispos, presbíteros e diáconos, além de uma gama enorme de leigos engajados que ajudam a multiplicar o numero dos crentes na união e no amor de Cristo, também por Maria.

Mais um degrau do advento, e na próxima semana, o ultimo.

Que essas lições da Igreja de ontem, de hoje e de sempre fortaleçam a todos os que procuram a paz e a justiça segurando nas mãos do Menino Jesus para que Ele encontre abrigo em cada coração e conduza a todos confiantes pelo caminho citado por João Batista para que Jesus seja verdadeiramente Luz para as nossas vidas.

Feliz natal.