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domingo, 24 de março de 2019

EU SOU!- CONVERSÃO. TEMPO QUARESMAL.



Resultado de imagem para SARÇA ARDENTEAmigos e irmãos em Cristo.
EU SOU! CONVERSÃO.
O Senhor apareceu para Moises em forma de fogo, modo que escolheu para “ser visto” pelo profeta. Parecia que a sarça estava se consumindo no fogo, mas isso não aconteceu.


A curiosidade de Moisés o levou a aproximar-se da sarça e Deus é quem toma a iniciativa do dialogo chamando-o pelo nome. “Aqui estou”, respondeu.

Antes que Moisés se aproximasse mais, o Senhor o advertiu para que tirasse as sandálias dos pés e assim ele fez ao mesmo tempo em que cobriu seu rosto para que não pudesse olhar diretamente a Deus, num sinal de profundo respeito.


Ouvindo a voz do Senhor o profeta então se dirigiu ao povo de Israel dando-lhe noticia da libertação do Egito. Esclareceu que quem vos daria a liberdade chama-se “Eu Sou aquele que sou”.

Hoje o lugar Sagrado de Deus aqui na terra é a IGREJA aonde nos dirigimos dominicalmente para junto de Jesus Cristo dar glórias a Deus. O gesto de tirar os calçados na adoração a Cruz na semana santa, por exemplo, e curvarmos a cabeça diante do Senhor são manifestações de adoração e respeito pelo Sagrado.


A grandiosidade de Deus fez com que recomendasse a Moisés que O apresentasse como “EU SOU AQUELE QUE SOU” significando que não existe ninguém que se iguale ao nosso único e verdadeiro Deus. 


Isso nos leva a refletir: como nos comportamos durante a Missa ou outras celebrações litúrgicas e principalmente na Consagração e no momento da Comunhão com relação às nossas vestes, o silencio respeitoso de adoração para receber Jesus, ou curvamos nossa cabeça nas bênçãos e outros momentos que sugerem o gesto?  


São Paulo faz lembrar aos coríntios e serve para nós, que dentre aqueles que no tempo dantes estiveram na caminhada do Povo de Deus muitos desagradaram ao Senhor, como hoje os que foram batizados, crismados, participaram das Santas Missas, comungaram, e de repente negando tudo isso, a oração do Creio tanta vezes recitada e a própria doutrina cristã católica, de um dia para outro renegam e traem sua fé de origem para abraçar uma fé alienante mesmo que dentro do mesmo cristianismo.


Precisamos irmãos, de muita oração, muita perseverança e confiança nos ensinamentos de Jesus tal qual nos transmite a Santa Igreja para não cairmos na tentação de experiências desastrosas para a fé. E vejam irmãos, o perigo: quem julga estar de pé tome cuidado para não cair”.

Lucas, no Evangelho, chama a atenção daqueles que veem pecado nos outros e se esquecem de que também são pecadores talvez tanto quanto ou pior do que os acusados.   E chama à necessidade de conversão: se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.

A quaresma então nos desperta para a conversão deixando certo de que Deus perdoa e consola a todos quanto o procuram conforme a parábola da Figueira narrada no Evangelho: Havia numa plantação de uva um pé de figo. Como a figueira não produzia frutos já há três anos, o dono da vinha mandou corta-la. Porém, o encarregado sensibilizou o proprietário para que aguardasse por mais um ano, pois pretendia adubar a terra para melhorar a planta e confiava nessa possibilidade de fazer com que a figueira produzisse frutos.

Assim acontece conosco. Deixamos nossas virtudes, nossos valores materiais e espirituais tornando-nos seres aparentemente inúteis. Contudo, isto não se torna definitivo porquanto que existe a esperança da conversão.

Como o encarregado, temos Jesus que se manifesta o tempo todo dando-nos oportunidades para adubarmos nossos corações não somente pela oração, mas acima de tudo pela Sua presença Eucarística, pelos sacramentos, pela familiaridade da Santa Missa, pelos dons ministeriais da Igreja fundada por Ele e confiada aos apóstolos e sucessores.  É só aceitar.    

Contudo, o encarregado deixa claro que, se mesmo assim não houver aceitação e conversão, que a figueira seja cortada.

terça-feira, 19 de março de 2019

COMO MORREU MARIA? FOI ASSUNTA AO CÉU?


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Como morreu Maria, mãe de Jesus?

https://cleofas.com.br/como-morreu-maria-mae-de-jesus/


O que aconteceu com a mãe de Jesus no fim de sua vida: ela teve uma morte corporal como a nossa?


Desde remota época, os autores cristãos julgaram que Maria Santíssima teve um fim de vida singular; em seus sermões e em escritos apócrifos professaram a glorificação corporal de Maria, logo após a sua morte na Terra.


Eis uma das versões mais expressivas: quando se aproximava o fim da vida terrestre de Maria, houve uma grande agitação na Igreja. Maria soube de antemão que estava para deixar este mundo. Os apóstolos também foram previamente avisados, de modo que se reuniram em Jerusalém. Quando lá chegaram, Maria já tinha morrido; abriram o seu sepulcro, que encontraram vazio. Cristo viera buscar a alma de sua Mãe Santíssima, que a arte bizantina representa sob a forma de uma criança enfaixada. A seguir, o corpo da Santa Mãe de Deus, gloriosamente ressuscitado, também foi assumido e levado a reunir-se à respectiva alma no céu.


Glorificação em corpo e alma

Esses escritos foram fortalecendo a convicção dos cristãos de que Maria fora glorificada, em corpo e alma, logo depois da sua morte. A partir do século XI é comum professar a Assunção gloriosa de Maria. Os teólogos procuraram as bases bíblicas para fundamentar tal crença; eis o que apontam:

1. Maria é dita pelo Anjo Gabriel “cheia de graça”. Esse é quase o nome próprio da Virgem – o Anjo não a chama “Maria” (cf. Lc 1,28). Isso quer dizer que Maria nunca esteve sujeito ao império do pecado. Em consequência, não podia ficar sob o domínio da morte, que entrou no mundo através do pecado (cf. Rm 5,12). Sendo assim, é lógico dizer que ela não conheceu a deterioração da sepultura, sendo glorificada não somente em sua alma, mas também em seu corpo. Como se vê, nem a tradição nem os teólogos recusam a hipótese de Maria ter morrido; ao contrário, admitem-na. Se Cristo, o Santo de Deus, quis morrer, Maria também terá morrido.


2. A carne da mãe e a carne do filho são uma só carne. Ora, Maria é a Mãe de Jesus, que foi glorificado em corpo e alma após ter morrido. Consequentemente, deve ter tocado a Maria a mesma sorte gloriosa que tocou a seu Divino Filho.


Através dos séculos, a crença na Assunção corporal de Maria tornou-se tão comum e cara aos cristãos que muitas pessoas trazem o nome de Maria da Glória; muitas igrejas e instituições são dedicas à Assunção de Maria.


Na primeira metade do século XX, os fiéis católicos, tendo à frente seus bispos, pediram à Santa Sé a definição do dogma da Assunção de Maria. O Papa Pio XII mandou estudar o assunto e resolveu proclamar o dogma em 1º de novembro de 1950.


A justificativa para essa definição, de uma verdade de fé que não era contestada, foi a seguinte: numa época em que se vilipendia o corpo humano mediante genocídios, campos de concentração, degradação moral, afirmar a Assunção corporal de Maria é lembrar ao mundo a dignidade do corpo humano, chamado a ser templo de Espírito Santo e a ressuscitar um dia, participando da glória do céu.


É de notar que Pio XII limitou-se a definir que “a imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, encerrado o curso de sua vida terrestre, foi assumida em corpo e alma à glória celeste” (Constituição Munificentissimus). Pio XII não se referiu à morte de Maria, mas usou uma expressão bem ponderada: “Encerrado o curso de vida terrestre, foi assumida (…)”. Assim, o Papa não quis dirimir a questão: Maria Santíssima passou pela morte corporal ou não?


Morte e sepulcro em Jerusalém


Verdade é que a tradição mais antiga afirma que Maria morreu e aponta o seu sepulcro em Jerusalém, assim como o lugar em que terá morrido. Todavia autores recentes julgam que a Virgem Santíssima foi isenta da morte, de modo que teria passado diretamente da vida terrestre para a glória. Esta sentença é aceitável, mas não é a mais provável; é de crer que Maria tenha imitado seu Divino Filho também ao experimentar a morte.


Há quem pergunte: onde estão os corpos gloriosos de Jesus e Maria, se ambos já foram ressuscitados e glorificados? Em resposta, devemos dizer que não é necessário admitir um lugar ou um espaço no qual estejam contidos esses dois corpos; a filosofia ensina que um corpo é verdadeiro corpo, com suas dimensões definidas, mesmo que não esteja compreendido entre paredes ou num lugar dimensional.


Maria é, de modo especial, o modelo da Igreja. O que esta só conseguirá plenamente após a segunda vinda de Cristo, Maria o obteve logo na primeira vinda do Senhor. Por isso, o Concílio Vaticano II quis assim se pronunciar:

– “Para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores (cf. Ap 19,16) e vencedor do pecado e da morte, Maria foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo” (Lumen Gentium, nº 59);


“A Mãe de Jesus, tal como está nos céus já glorificada em corpo e alma, é a imagem e o começo da consumação da Igreja, que só estará plena no futuro. Assim também brilha aqui na Terra como sinal de esperança segura e de conforto para o povo de Deus em peregrinação, até que chegue o dia do Senhor (cf. 2Pd 3,10)” (Lumen Gentium, nº68).


Em nossos dias, existe a tendência a empalidecer o significado da glorificação corporal de Maria, mediante a tese segundo a qual a ressurreição de todo e qualquer indivíduo se dá logo após a morte; o caso de Maria seria um entre outros pares, sem relevo especial para a Virgem Maria.


Ora essa nova concepção supõe uma antropologia errônea; supõe, sim, que não haja distinção entre corpo material e alma espiritual no homem, de modo que, quando este morre, morre por completo, não ficando a alma imortal a sobreviver sem corpo. Por isso, tal premissa antropológica leva a concluir que a ressurreição deve ocorrer logo após a morte do indivíduo, para que não haja um hiato entre a respectiva morte a ressurreição.


Na verdade, porém, corpo e alma distinguem-se no homem, como se distinguem entre si matéria e espírito; o corpo está sujeito à dissolução no sepulcro, ao passo que a alma, sendo espiritual, é por si mesma dotada de imortalidade; ela subsiste sem corpo até o dia da segunda vinda de Cristo, quando se dará a ressurreição da carne e a recomposição do ser humano psicossomático.


A fim de evitar a propagação de falsas concepções, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma Instrução em 17 de maio de 1979, em que declara: “A Igreja, em conformidade com a Sagrada Escritura, espera a gloriosa manifestação do Nosso Senhor Jesus Cristo, que ela considera como distinta e diferida em relação àquela condição própria do homem, imediatamente após a morte. A Igreja, ao expor a sua doutrina sobre a sorte do homem após a morte, exclui qualquer explicação que tire o sentido à Assunção de Nossa Senhora naquilo que ela tem de único, ou seja, o fato de ser a glorificação corporal da Virgem Santíssima uma antecipação da glorificação que está destinada a todos os outros eleitos” (nºs 5 e 6);


Os fundamentos bíblicos para a ressurreição de todos os homens (executada a Virgem Santíssima) no fim dos tempos, são os seguintes:

– Jo 6,44: “Eu o ressuscitarei no último dia”, diz o Senhor;

– 1Cor 15,22s: “Como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos serão vivificados. Cada qual, porém, na sua própria categoria: como primícias, Cristo; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião de sua vinda (parusia)”;

– 1Ts 4,16s: “Pois o Senhor mesmo, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, descerá do céu. E então ressuscitarão, em primeiro lugar, os que morreram em Cristo; depois, nós, os vivos, que ainda estivermos em vida, seremos arrebatados, junto com eles, sobre as nuvens, ao encontro do Senhor, nos ares”.


Eis o que podemos dizer à guisa de aprofundamento da prerrogativa mariana da Assunção corporal. Em suma, ela decorre da Maternidade Divina, que é o privilégio básico de Maria Santíssima. Com efeito, porque devia ser Mãe de Deus feito homem, Maria foi preservada de todo pecado, até mesmo do pecado original (por aplicação antecipada dos méritos de Cristo). E, se foi isenta de todo pecado, Maria não podia ficar sob o império da morte no sepulcro, já que a morte foi introduzida no mundo pelo pecado (cf. Rm 5,12).

D. Estêvão Tavares Bettencourt, O.S.B


segunda-feira, 18 de março de 2019

STF - PARA QUE O PIOR NÃO ACONTEÇA!



Estamos cansados de ouvir hipocritamente tanta gente dizer que atuam em defesa da Constituição Federal e do Estado Democrático de Direito quando na verdade fazem oposição política à operação Lava Jato e a outros interesses nacionais e expõem suas preferências por pessoas e defesa dos corruptos e infratores decidindo contrariamente aos interesses da nação brasileira.

Como advogado não posso deixar de reconhecer o valor extraordinário do judiciário em todas as suas instâncias, principalmente no grau superior do STF como garantia dos direitos da sociedade em geral. Contudo, o que assistimos nos últimos tempos e ainda hoje, é que a segurança jurídica esta em risco e a nossa democracia está sendo escorraçada notadamente por alguns membros da mais alta corte de Justiça comprometendo um dos momentos mais importantes do Brasil que é o combate com sucesso da corrupção colocando os marginais na cadeia ou sob processos criminais inclusive com recuperação dos bilhões de reais que foram roubados. 

Quando o povo de uma Nação perde a confiança num Supremo Tribunal Federal como é o caso dos brasileiros, perde o rumo, fica desamparado e a revolta passa a tomar conta até com desejo de ver banidos os que demonstram parcialidades e até clamam pelo militarismo, ironicamente, como “ultimo recurso”.

A liberdade de julgar deve fazer com que, num colegiado de 11 Ministros com votos contraditórios ou divergentes, tenha-se em conta que a justiça a ser aplicada não é uma ciência exata como a matemática e por isso deve ser maleável no bom sentido. Ora, em assim sendo, quando a opinião (desculpem, deveria dizer voto) fica ao livre convencimento do julgador cada um pensando de um jeito, fica evidente que a garantia, aí sim, constitucional, legal, lógica, deveria levar em conta na matéria em julgamento o verdadeiro interesse da Nação e a eficiência dos trabalhos dos outros órgãos da mesma justiça que estão apresentando resultados excelentes abrindo caminho para que o nosso país passe a ser considerado um país sério, e o próprio clamor do povo exige, a subjetividade do tema em julgamento que se transformará em regra, deveria ceder aos interesses verdadeiramente democráticos e de direito e decidirem em favor do Brasil e dos brasileiros não colocando em risco a eficácia e garantia de uma justiça já harmonizada e consolidada.

terça-feira, 5 de março de 2019

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS!


BRASIL ACIMA DE TUDO. DEUS ACIMA DE TODOS! Para nós brasileiros e aos crentes em Deus, não é verdade?

O Hino Nacional não nos leva ao amor à Pátria acima de tudo? E o 1º mandamento  da Lei de Deus não nos ensina que devemos AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS?

Por que o slogan da campanha de Bolsonaro ainda causa horror nos opositores e principalmente ao “Ministério Extraordinário da Rede Globo” que se aproveita de uma referencia de bom proposito do Ministro da Educação colocada quando solicitou às escolas que os alunos e professores cantassem o Hino Nacional, para ficar remoendo, remoendo, até chegar a exaustão?

Se o slogan não foi apropriado para o momento assim como a questão das gravações, o Ministro corajosamente retratou-se e não passou vergonha por isto. Elogios a ele.  

Ademais, Bolsonaro não criou propriamente o  slogan mas copiou a ideia não importando se da Alemanha (Alemanha acima de tudo), ou do brado dos paraquedistas da Brigada da Infantaria Paraquedista do Exercito. Foi ótimo porque faz valer o amor à Pátria e a Deus. 

Mas e agora? Só porque Bolsonaro usou como slogan ninguém mais poderá repeti-lo como ideia própria individualmente ou coletivamente  nas manifestações patrióticas e religiosas em sala de aula ou em outros ambientes públicos?  

Se for assim, tomara que nenhum politico resolva criar como slogan de campanha expressões como “Amém”, “Pai Nosso”, “Ave Maria”, “diz a Sagrada Escritura”, sob pena de nos privar de fazermos publicamente as nossas costumeiras orações.