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sábado, 30 de abril de 2011

A PAZ ESTEJA COM VOCÊS.

 Reflexão dominical - Ano A - 01/05/2011 
2º Domingo da Páscoa
At 2,42-47; 1Pd 1,3-9 ; Jo 20,19-31

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Era um dia de domingo, o terceiro dia. Jesus ressuscitou!
A partir deste acontecimento, o Domingo passou a ser mais importante do que o Sábado. Portanto, foi com Jesus e por Jesus que o dia de guarda passou a ser domingo, Dia do Senhor. Vários acontecimentos sucederam neste dia da semana.
Ressuscitado, Jesus vai ao encontro dos Apóstolos conforme havia dito às mulheres que o viram por primeiro.
Podemos imaginar que encontro extraordinário. Que surpresa de profunda revelação divina. Ali, na frente dos apóstolos, surgiu Jesus cumprindo o que dissera: “Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias” (Jo 2,19). Agora entenderam o que Jesus quis dizer.
E sintam irmãos, que as primeiras palavras de apresentação de Jesus foram: “A PAZ ESTEJA CONVOSCO”, anunciando que PAZ era tudo o que desejava. Paz que se confunde com AMOR.
Foi assim que encorajados pela fé, e cheios do Espírito Santo, assumiram o mandato outorgado por Jesus: Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.  Estavam prontos para a missão. E sem os instrumentos de comunicação de hoje, foram convertendo a todos os que o procuravam ou eram por eles visitados e que necessitavam sentir em seus corações a presença de um Deus verdadeiro na pessoa de Jesus.
Podemos imaginar as dificuldades. Mesmo assim, crescia o numero dos seguidores e o mais importante, perseveravam na fé e viviam numa comunidade verdadeiramente irmã e cristã.
Dos arrependimentos e pedidos de perdão dos pecados prontamente perdoados pelos apóstolos em nome de Deus pelos poderes que receberam do próprio Jesus,  nasciam as conversões.
Como Tomé, ainda hoje se encontra quem duvide da presença de Jesus fazendo merecer a observação de Jesus: "Bem-aventurados os que creram sem terem visto!"
Não somos contemporâneos a Jesus. Mas aos olhos da nossa fé, mesmo sem te-Lo visto, Nele acreditamos e O enxergamos na Eucaristia. Saibamos, então, a todo o momento, olhar para Jesus e professar a nossa fé: "Meu Senhor e meu Deus!"
         São João, sem negar a veracidade das Sagradas Escrituras, faz  entender que Deus é muito maior do que a Bíblia ao afirmar que muitas realizações existem e que o Livro Sagrado não narra, levando-nos aos ensinamentos e interpretações segundo também o Magistério da Igreja e a Luz do Espírito Santo, crendo no mandato ministerial como voz de Jesus no envio, assim como Jesus foi enviado pelo PAI, mas sem jamais pretender supera-Lo.
        A ressurreição acima de tudo, seguida das Sagradas Escrituras e da Igreja, compõem o conjunto de princípios cristãos a serem seguidos para que vocês acreditem e gozem de uma vida plena, de paz e santa,  em nome do Senhor  Jesus.
Louvado Seja N. S. Jesus Cristo!
Diác. Narelvi

terça-feira, 26 de abril de 2011

TRÍDUO PASCAL EM GUARAQUEÇABA

 Em Guaraqueçaba Pr.
Tríduo Pascal - Sabado - 23/04/2011
Fogueira
Benção do Fogo
Procissão com o Cirio Pascal
"Eis a Luz de Cristo"
Santa Missa
 
Pe. Pedrinho e Diác. Narelvi
Flagrantes da Celebração de sábado. Boa participação da comunidade.
 Presidida pelo Pároco Pe. Pedrinho, auxiliado pelo Diac. Narelvi


   Quarta feira, Procissão do Encontro de Jesus e Maria
(Bom Jesus dos Passos e Nossa Senhora das Dores)
João Manoel Vidal Lopes: JESUS
Neusa Demarchi: MARIA
Luciane C. Amorim Vargas: VERÔNICA


domingo, 24 de abril de 2011

FESTA FEIRA EM MORRETES PR.

XXVIII FESTA FEIRA
São 28 anos de Festa Feira
Quem já conhece Morretes e visitou as anteriores, 
com certeza voltará.
Quem ainda não conhece ou não visitou as Festas Feiras anteriores, esta é a oportunidade.
Linda e aconchegante cidade. Próxima de Curitiba e no litoral do Paraná.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reflexão dominical: Páscoa da Ressurreição


 Páscoa da Ressurreição
Domingo da Páscoa - 24.04.2011 - Ano A
(At 10,34a.37-43; Cl 3,1-4; Jo 20,1-9)

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Que Páscoa você guarda hoje? A do consumismo comercial e do lazer? A do coelhinho e do chocolate? Ou a Páscoa de Jesus?
A Quaresma e a Semana Santa que vivenciamos  foram quarenta dias de roxo para que o Povo de Deus recapitulasse a história da Salvação. A Semana Santa oportunizou celebrações profundamente sensíveis aos nossos corações com momentos penitenciais e o tríduo pascal com a Ceia do Senhor na 5ª feira recordando a instituição da Eucaristia por Jesus Cristo; A Paixão e morte do Senhor e adoração à Cruz na 6ª feira; Missa com benção do fogo e da água batismal no sábado. Tristes recordações pelos sofrimentos que causamos a Jesus!  Mas chegou hoje o DOMINGO: JESUS RESSUSCITOU. Alegria! Não mais o roxo, mas o branco da paz.
       Depois, então, das comoventes celebrações do lava-pés,  da procissão de encontro de Jesus com sua Mãe Maria, de Veronica enxugando o rosto de Jesus,  do Senhor morto, da vigília de Jesus antes da sua morte e adoração à cruz depois da sua crucificação, os cristãos do mundo todo festejam a data mais importante do cristianismo: A RESSURREIÇÃO DE JESUS,  porque ressuscitando, Jesus provou  que ELE ERA E É DEUS.
       E o que é mais importante para os cristãos é que a PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO perpetuaram-se eternamente nos incluindo a todos em todos esses momentos quando participamos da Santa Missa. Por isto a MISSA é uma celebração ritualística que embora inclua o culto e adoração a Deus Pai  não se confunde com o CULTO ou CELEBRAÇÃO DA PALAVRA como ato celebrativo.
       Jesus reuniu os seus Apóstolos para a Ceia. Não como aquelas que acontecem todos os dias com refeições alimentando o corpo. Mas para uma ceia especial, EUCARISTICA,  que nos liga a Deus. 
       À mesa, pão e vinho. Jesus tomou o pão, deu graças, o partiu, e entregou aos seus doze discípulos"Tomai e comei, isto é meu corpo.  Depois, tomou  o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: “Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.” (Mt 26, 20.26-28).
       Eis o milagre Eucarístico que se atualiza em todas as Missas. Sim, porque Jesus ainda recomendou aos apóstolos: “Fazei isto em minha memória(1Cor 11,23-26).
      Jesus pronunciou estas palavras na véspera da sua prisão, sabendo que seria preso, crucificado, e morto. Quando disse este é meu corpo, este é meu sangue que será derramado pelos homens, referia-se exatamente ao seu sofrimento e morte na cruz. Seu corpo entregue aos algozes, seu sangue derramado . . . 
       Jesus havia dito, que em três dias ressuscitaria.
      Portanto, meus irmãos, a Ceia Eucarística de Jesus está intimamente ligada à sua morte no Calvário. É exatamente por isto que no momento da Consagração acontece a transubstanciação: a mudança do pão e do vinho no corpo e sangue de Jesus Cristo, mesmo sem perderem as suas essências, isto é, continuam com aparências e sabores do pão e do vinho (Catecismo da Igreja Católica, § 1376).
       É exatamente por isto, também, que na Eucaristia  QUE É A SANTA MISSA,  acontece o mesmo momento da paixão e morte de Jesus:  “memorial da Páscoa de Cristo a atualização e a oferta sacramental de seu único sacrifício na liturgia da Igreja, que é o corpo dele” (§ 1362 CIC), ou como diz o §1366 , “A Eucaristia é, portanto, um sacrifício porque representa (toma presente) o Sacrifício da Cruz, porque dele é memorial e porque aplica seus frutos .  Na Eucaristia entramos em comunhão com Cristo.
       Como acontece? Por milagre! Milagre do próprio Jesus que é o celebrante da Missa e que se opera através da pessoa do sacerdote que age In persona Christi, assim considerados somente aqueles que receberam o Sacramento da Ordem.
       Portanto, meus irmãos, a PÁSCOA DE JESUS é  a páscoa que o bom cristão festeja e que somente terá sentido para os católicos com a participação da Missa não apenas hoje, mas sempre.
       A ressurreição de Jesus abriu as portas do Céu para todos.
       Páscoa é passagem. Para nós, passagem para uma vida nova que deve ser renovada a cada dia sempre procurando aproximar-se cada vez mais da perfeição cristã que se completará no Céu. 
A Ressurreição nos chama a uma vida comprometida com a Igreja, à conversão e à perseverança.
Uma Feliz Páscoa com Jesus, a você e sua família.
Diac. Narelvi e familia.

domingo, 17 de abril de 2011

SEMANA SANTA EM GUARAQUEÇABA

Guaraqueçaba, como em todas as Igrejas Católicas, deu inicio hoje com o Domingo de Ramos, a Semana Santa.
A programação,  principalmente para o triduo Pascal é a comum. 
Estarei  participando de 2ª até domingo próximos,  como diácono, com o Pe. Pedrinho, as queridas irmãs freiras, e os amigos e irmãos de Guaraqueçaba este momento especial de reflexão penitencial. Levei a idéia e estaremos realizando a procissão do Encontro (encenado) , com Veronica enxugando o rosto de Jesus e entoando o tradicional canto "Ó vos todos ...".
A encenação com Verônica será uma novidade para eles.
Tudo pelo Reino de Deus.
Diac. Narelvi. 

ORDENAÇÃO DO DIAC. NARELVI POR DOM MOACIR JOSE VITTI

  NA FOTO: Dom Moacyr, o Pe.Anacleto e Diac.Narelvi recebendo o Espírito Santo no exato momento da Ordenação.
Prece de Ordenação proferida por Dom Moacyr:
"Enviai sobre ele, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que o fortaleça com os sete dons da vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério".

Pe. Renato Gnatta em Jerusalém

17/04/11
Olá Diác. Narelvi,
Saudações de Jerusalém!

Hoje tomei parte como peregrino na procissão de Ramos, que inicia em Betfagé, atrás do Monte das Oliveiras, desce pelo monte das Oliveiras cortando o Getsemani, atravessa o Vale do Kedron (Cedron), costea o Muro Sul da Antiga Jerusalém e entra pelo Portão dos Leões até o início da Via Dolorosa(onde começa a Via Sacra) no Convento Santana dos Missionários para Africa.
Foi uma experiencia muito bonita, ver gente de todas as raças, linguas, religiões caminhando em paz e rezando pela paz: aqui e no mundo todo.
Quero desejar a voce, sua familia e a toda comunidade, uma Santa e Abençoada Semana Santa. Que o Tríduo Pascal seja um momento de transformação e aprofundamento na fé.
Eu estou com bastante expectativa para vivenciar aqui na Terra Santa, pela primeira vez a Semana Santa,
.
No Verbo que se fez  gente aqui nesta terra para nos ensinar a viver em paz
Pe. Renato,svd

sábado, 16 de abril de 2011

REFLEXÃO: DOMINGO DE RAMOS

 Domingo de Ramos - Ano A - 17.04.2011
(Is 50,4-7; Fl 2,6-11; Mt 21,1-11)
 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

A passagem bíblica do Domingo de Ramos nos mostra mais uma vez a grandeza de Jesus.
Homem e Deus. Sim, assim é Jesus e a marca do cristianismo que Isaias profetiza como aquele que mesmo sendo Deus jamais se aproveitou da sua divindade para superar os sofrimentos e angustias pelas quais passaria. Afinal, Jesus veio como homem justamente para igualar-se a todos, e assim comportou-se sempre que precisou sentir e viver as emoções humanas.
Fazendo alusão a Jesus que viria a nascer, Isaias previu os seus sofrimentos:  Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba;não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.”

São Paulo, igualmente, já contemporâneo a  Jesus, escreve narrando  que Jesus, na sua condição divina assumiu a sua posição humana descendo à condição de escravo para melhor poder servir, e, sempre obediente ao PAI, sujeitou-se a morrer na cruz para, com sua morte física, fazer nascer nos homens uma vida nova, sem pecado.

A marca principal deste domingo, é entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Uma multidão o aguardava e quando Jesus aparece montado num jumento, vestes e ramos de árvores foram espalhadas pelo chão formando um grande tapete para dignificar aquele homem simples mas que trazia em seu coração todos os sinais do amor que fascinava aos que o ouviam. E com alegria contagiante, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”, “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.”.

Meus irmãos:

Jesus nunca negou que era Deus. Apenas igualou-se a todos nós para melhor cumprir a sua missão sem renegar a sua divindade.
Também nós devemos nos despojar sem precisar renunciar,  dos nossos status sociais,  dos nossos poderios financeiros, dos nossos títulos honoríficos ou acadêmicos, dos nossos prestígios, das nossas autoridades, para que possamos participar da condução das nossas vidas e dos nossos irmãos  com humildade e semelhança.
Estejamos também atentos à vulnerabilidade dos homens.
Ao entrar em Jerusalém, Jesus foi aplaudido e acolhido como Rei. “Hosana”, gritavam. “Este é o profeta Jesus”, diziam. Entretanto, poucos dias depois, grande número deles gritariam “CRUCIFICA-O” .
São duas faces da história.
Não me parece que tenha mudado muita coisa. Ainda hoje encontramos irmãos que conheceram Jesus, com Ele conviveram nas Missas e na Eucaristia, fizeram parte do seu grupo de seguidores, e depois, de alguma forma o renegaram ou modificaram a sua doutrina.
Até em nossas próprias vidas isso acontece. Reflita, irmão, se por acaso você não passou de forma parecida, pelas duas fases do “Viva!”, e depois “Fora!” ?
Mas o que importa, como aconteceu com Jesus, é que o bem sempre vence o mal. Jesus foi vitorioso com a sua Ressurreição. E você, com Jesus, também vencerá pela coerência cristã reconhecendo que ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda lingua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai”.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diác. Narelvi

domingo, 10 de abril de 2011

PORQUE ME TORNEI DIÁCONO


A nossa vida é cheia de inesperados. Durante a minha infância, adolescência e juventude, ninguém me perguntou sobre vocação religiosa, a não ser por uma vez a dona Maricota, esposa de Nho Beco para quem lembra deles, que me perguntou na Igreja se eu queria ser padre.  Ficou somente nisto.
         Mas eu nasci e cresci em Morretes Pr. dentro de uma família maravilhosa e católica que me conduziu desde que nasci à uma vida religiosa. Como quase todas as crianças e  iniciantes no catolicismo, sou batizado, crismado e casado no religioso; fui coroinha; sentia-me orgulhoso badalando os sinos da Igreja;  tive minhas aulas de catequese com o prof. Fabio e professoras dedicadas que não arrisco declinar os nomes para não cometer erros; pertenci e ainda sou Congregado MarianoGraças a Deus fui assíduo participante das Missas e Sacramentos,  e na medida em que fui ampliando as minhas atuações como católico participei de movimentos e pastorais da Igreja como presidente e membro de comissões, colaborei nas festividades externas, fiz parte dos grupos de trabalhos de reformas materiais da Igreja Matriz e de São Benedito, e presente quase sempre nos encontros da diocese com Dom Alfredo, cheguei a Ministro Extraordinário da Comunhão Eucaristica, atendi em Morretes por longos anos (mais de dez) como leigo presidindo cultos na própria Matriz de N.Sra. do Porto e na Igreja de São Benedito, e nas comunidades de Rio Sagrado (Igreja de São Manoel), do Anhaia (Igreja de São Pedro),  Porto de Cima (Igreja de São Sebastião), São João da Graciosa (Igreja de São João) e outras. Participei como dirigente encontros de formação, inclusive criamos junto com o Pe. Estanislau Turbanski, um encontro semanal as segundas feiras na Matriz chamado de “Bate papo religiosocom boa presença, e até chegamos a criar uma caixinha de perguntas na entrada da Igreja que eram por mim respondidas e expostas no mesmo local, também com ótima participação, até de  visitantes.
         Assim fui me educando como católico, sempre contando com padres do meu tempo que eram amigos que me acolhiam após a Missa na casa paroquial e o assunto predominante era: religião.
         Naturalmente que alguns tropeços aconteceram na minha vida, mas que foram superados pela minha firmeza religiosa.
         Houve restauração pelo Concilio Vaticano II de 1961-1965 do diaconato para homens casados. Mas como naquele tempo as noticias não eram tão rápidas não se ouvia falar no diaconato, e mesmo porque a Igreja parecia não se interessar pelo assunto.   
         Esse silencio sobre o diaconato para casados lamentavelmente demorou mas felizmente começou a ser conhecido.
         Certo dia, a irmã Lucia teve contato com um amigo Arthur Conrado Drischel que lhe contou que estava participando da 1ª turma de um curso para diáconos permanentes em Curitiba, Escola São Filipe.
         Interessada pelas coisas da Igreja, a Irmã Lucia passou-me a noticia despertando o meu interesse.
         Senti-me realmente chamado a este ministério e que esta seria uma melhor forma de evangelizar e servir ao Senhor.   
Foi assim que procurei Dom Alfredo Novak, bispo da Diocese de Paranaguá Pr., que, depois de alguns contatos, resolveu me autorizar a freqüentar o curso de formação diaconal em Curitiba, embora com a ressalva de que, naquele momento, não pretendia instituir o diaconato na diocese. Também precisei de autorização de minha esposa tanto para ingressar na Escola como para a ordenação.  Fiz parte, portanto, da 2ª turma da Escola diaconal.
Conclui o curso no ano de 1998, quando me encontrava profissionalmente estabelecido em Curitiba e me engajei como paroquiano do Santuário de Nossa Senhora da Salette, cujo pároco, Pe. Anacleto Ortigara, tinha a expectativa da minha ordenação e trabalho na paróquia, inclusive com apoio de Dom Pedro Fedalto, então Arcebispo de Curitiba.
Chegada a hora de decisão sobre a ordenação, Dom Alfredo mais uma vez concordou por escrito liberando-me para a Arquidiocese de Curitiba para receber o Sacramento da Ordem diaconal, reafirmando que a sua Diocese ainda não estava preparada para o diaconato permanente (pensamento dele, não meu), ressalvando  como pastor episcopal, que por questão de coerência não era contra o diaconato para casado, significando que não havia impedimento de exercer o diaconato eventual a convites de párocos da sua diocese, tanto que cheguei a participar como diácono com Dom Alfredo, e seguidamente colaborava com o Pe. Jose Roberto (falecido) na Paróquia São João Batista de Paranaguá, e na Paróquia de Guaraqueçaba com pleno conhecimento e anuência de Dom Alfredo.  
A indicação para frequentar o curso preparatório é dado pelo pároco. Como na diocese de Paranaguá o diaconato não estava implantado, foi que tive o privilégio de receber a autorização diretamente do bispo diocesano Dom Alfredo. Recebi apoio também do Pe. Carlos, então pároco de Morretes com carta de apresentação.
Por fim, o pároco da Salette, Pe. Anacleto, e a comunidade saletina, manifestaram-se favoravelmente e me consideraram digno.
Assim, fui ordenado diácono por Dom Moacyr Jose Vitti, no dia 28 de novembro de 1999, incardinado na Arquidiocese de Curitiba e provisionado na Paróquia de Nossa Senhora da Salette. Sou o primeiro diácono permanente do Litoral paranaense.
Considero-me, portanto, um vocacionado chamado por Jesus Cristo. A Igreja assim ensina e prega quando fala sobre vocação ministerial. Os bispos e padres professores da Escola Diaconal não se cansavam de lembrar a todos:Vocês foram chamados por Jesus, escolhidos pelo Espírito Santo”. É assim que me sinto.
Devo, portanto, o meu diaconato, primeiramente a Jesus Cristo, e depois ao bispo Dom Alfredo Novak e à minha família.
Diac. Narelvi

NOTA:
Continuo incardinado na Arquidiocese de Curitiba, provisionado na Paróquia de Nossa Senhora da Salette de Curitiba, e aguardo oportunidade para servir na Diocese de Paranaguá e Paróquia de N.Sra.do Porto de Morretes Pr.