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domingo, 29 de maio de 2011

O Evangelho não tem fronteira

 Reflexão dominical – 6º Domingo da Páscoa - Ano A – 29.05.2011

(At 8,5-8.14-17; 1Pd 3,15-18; Jo 14,15-21)

 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo

Refletimos no domingo passado, sobre a instituição do diaconato conhecendo os nomes dos sete primeiros. Dissemos também que além de cuidar das viúvas e órfãos, como prática da caridade dedicavam-se também ao anuncio da Palavra. É o que vemos hoje no texto de Atos, o diácono Felipe anunciando Cristo aos Samaritanos.
 Após a morte de Jesus a Igreja permanecia nos limites de Jerusalém e somente depois de poucos anos, foi que com o diácono Felipe que era helenista, o anuncio de Jesus foi levado para além fronteira, justamente depois da perseguição e morte do diácono Estevão, o primeiro mártir do cristianismo. Para fugir da perseguição contra os helenitas (os que falavam a língua grega) Felipe vai para Samaria e lá  uma multidão é convertida levada pela sua mensagem cristã.
E foi justamente o trabalho do diacono Felipe que fez com que os Apóstolos mandassem para lá Pedro e João, através de quem os habitantes receberam os dons do Espírito Santo, do mesmo Espírito Santo que neles já se encontrava pelo Batismo.
Percebeu-se, assim, que a mensagem de Cristo não estava presa a Jerusalém, mas devia ser levada a todos os povos. Hoje, a Igreja continua necessitando chegar a todas as nações. 
Certamente que a lição serve para cada um de nós aqui mesmo onde nos encontramos. Temos também um limite territorial muito mais perto e fácil de ser transposto, que são os nossos irmãos próximos, vizinhos de nossas casas, quem sabe afastados ou desacostumados da vida religiosa a quem podemos e devemos anunciar ou então relembrar Jesus.
Bispos, diáconos, padres, freiras, leigos, todos somos discípulos de Jesus, e, cada um a seu modo, deve mostrar principalmente pelo testemunho, que Jesus é o Senhor em quem devemos por a nossa esperança, pois é Ele que nos levará à presença de Deus Pai, conforme São Pedro ensina na carta de hoje.
         O que Jesus nos pede é que o amemos. E para certeza da sua permanência conosco, Jesus nos brinda  com o Espírito Santo que ele chama de nosso defensor.
“Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós”.
Jesus assim falou aos Apóstolos, preparando-os para o nascimento da Igreja que comemoraremos no dia de Pentecostes.

      Cada cristão deve sentir-se amparado por Jesus e pelo Espírito Santo para testemunhar que o Evangelho realmente é a voz viva de Cristo no mundo, pois que se assim procedermos, sem precisar dar muitos passos além das nossas casas, faremos a nossa parte e todas as Nações serão alcançadas e abençoadas.
Louvado Seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi

sábado, 28 de maio de 2011

DANÇAR DE ROSTO COLADO

Dançar de Rosto Colado
Recebi via e mail, um texto maravilhoso de Rogério Mondellsk tendo por fundo musical uma execução da orquestra de Glenn Miller, que me transportou para o Clube 7 de Setembro, de Morretes, no tempo da minha mocidade. Quantas saudades! Pena que os jovens não estejam aproveitando desses momentos.
Merece estar no meu blog. Fico devendo o apaixonante fundo musical, mas podera assistir em:    
mensagens-pps.wmnett.com.br/dancaderosto.pps
Diác. Narelvi.
 “Rosto colado é coisa que os jovens de hoje não conhecem como preliminares de um ato de sedução. Nesses bailes de antigamente (que palavra dolorosa!), os jovens rastreavam o salão em busca da garota ideal para iniciar um romance. Caso ela fosse localizada na mesa com os pais, nossas pernas tremiam. Uma cuba libre talvez fosse o combustível para encorajar o ato de atravessar o salão e chegar na mesa com o convite, formalíssimo, "vamos dançar?"

O "sim" dela poderia significar que também queria dançar, pois os olhos já tinham se cruzado num momento do baile, mas poderia ser apenas o "sim" formal para não dar um "cano" no rapaz audacioso. Neste último caso, a regra que a jovem aprendeu em casa com a mãe casamenteira, era dançar no máximo três para não significar que havia outro interesse a não ser o da boa educação.

No entanto, se "pintasse um clima" – ai, Jesus! – as danças se prolongariam por todo o baile e, na hora exata, os rostos se colavam e a sedução começava com uma conversa de ouvido. O ato de seduzir transformava-se numa enciclopédia romântica que valia até mentiras ingênuas.

Corta para 2009. Não há mais rosto colado, não há mais bailes, os conjuntos melódicos são apenas boas lembranças e os clubes estão fechando seus salões que tinham a sua boate para os jovens. O beijo roubado, quando as luzes diminuíam de intensidade, era, talvez, o único da noite. Hoje, as garotas ficam apostando quem beija mais garotos numa noite e vulgarizou-se o ato mais sublime de um início de conquista.

O baile funk, mais que uma reunião dos jovens de hoje, é um convescote de traficantes em busca de novos babacas para o início de uma vida de vícios. Vale o mesmo para a festa reive e os incidentes estão aí na imprensa para que o colunista não passe por um "velho recalcado".

A sedução transformou-se em agressão sexual, para ambos os lados. Sem crack, sem pó, sem baseado, não há sequer uma aproximação de pessoas de sexo diferente. Rosto colado nem mesmo quando o DJ aposta em algo lento para descansar os dedos. Não se dança mais, os requebros e os pulos substituíram os passos cadenciados. O barulho do bate-estaca acabou com o diálogo. Sem diálogo não há sedução, mas pode haver estupro.

Fim de papo. Está bem, somos velhos quando falamos em "rosto colado". Mas ninguém pode roubar de nossa memória um tempo mágico onde o cavalheirismo de uma dança fazia-nos flutuar por salões com pessoas especiais. E quem não dançou uma vez na vida de rosto colado não sabe o que perdeu”. Rogério Mondellsk.

domingo, 22 de maio de 2011

INSTITUIÇÃO DO DIACONATO

Ordenação de diácono
Reflexão dominical: 5º Domingo da Páscoa -  22.05.2011

(At 6,1-7; 1Pd 2,4-9; Jo 14,1-12)
 
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Neste 5º Domingo da Páscoa, as leituras iniciam com Atos dos Apóstolos citando o surgimento do diaconato.
     Jesus havia escolhido seus Apóstolos. Deixou-os cuidando do seu rebanho. Concedeu-lhes poderes eclesiais. Mas as tarefas missionárias eram árduas porque aumentava o numero dos discípulos. Apresentar Jesus para comunidades distantes umas das outras exigia uma dedicação exclusiva e exaustiva. É fácil entender a peregrinação. Anunciava Jesus para grupos de pessoas locais mas logo deviam seguir para outros povoados e regiões.
         Queixas começaram a surgir. Os Apóstolos não podiam assumir todos os trabalhos. Precisavam repartir os seus afazeres ministeriais com alguém.
     Foi assim que, antes do surgimento dos presbíteros (padres), confiaram às comunidades as escolhas de homens  “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria”.
Assim surgiram os primeiros diáconos: Estêvão, Felipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau, e sobre eles impuseram-lhes as mãos.
Foi a primeira vez que os Apóstolos ministraram o SACRAMENTO DA ORDEM.  .
A primeira tarefa dos diáconos foi a pratica da caridade atendendo viúvas, órfãos, e quem mais estivesse necessitando de amparo.
O trabalho diaconal foi crescendo e já naquela época também  o anuncio da Palavra fazia parte das suas funções.
O diaconato cresceu bastante desde a sua instituição e passou a representar o 1º grau da hierarquia clerical, ministério necessário para o passo seguinte que era a ordenação presbiteral e, por ultimo, no grau superior, o episcopado. Ainda hoje é assim.
O Concilio Vaticano II restaurou o diaconato para homens casados.
Hoje a participação do diácono casado (diacono permanente) é de importância extraordinária.  Assim como no inicio os diáconos dedicavam-se a tarefas menores e permitiam aos Apóstolos e depois bispos ampliarem as suas evangelizações, hoje mais do que nunca, os diáconos colaboram  com a sua tríplice função: Caridade, Palavra e Liturgia, permitindo aos bispos e padres uma maior disponibilidade de tempo para cuidarem das almas. É atribuição do diácono em qualquer celebração, até com o Papa, proclamar o Evangelho. O diácono celebra cultos, faz homilias, batiza, preside ao casamento, exéquias, proclama o Evangelho, é Ministro Ordinário da Comunhão Eucarística,  concede bênção do Santíssimo e todos os Sacramentais e muito mais.
Contudo, boa parte do clero brasileiro ainda reprime o diaconato permanente, evitando-o em muitas dioceses e paróquias.
Se você, meu irmão, for participar das missas de hoje e amanhã, preste atenção se o pregador fará alguma referencia ao ministério diaconal...
 Sem duvida, a leitura deste Domingo deveria levar ao anuncio do diaconato e estimular as vocações diaconais que com toda a certeza, trata-se de um Ministério que é uma luz que junto com os bispos e padres ajuda a iluminar e evangelizar os povos. 
Nós, diáconos, também somos “pedras vivas”,  “raça escolhida” por Deus pois que fomos chamados para proclamar as obras admiráveis de Jesus conforme diz São Paulo. Somos Ministros Ordenados. Pertencemos ao clero.
E a esse chamado, todos vocês, meus irmãos, são incorporados pela graça de Deus e pelo sacerdócio comum adquirido no Batismo.
Precisamos todos, o povo e a própria Igreja, redescobrir Jesus Cristo para entender o que Ele quer.
Podemos dizer que nascemos sob a égide de Jesus Cristo. Mas como Filipe ainda indignamos Jesus ao ponto Dele, certamente nos chamar a atenção dizendo: “'Ha tanto tempo estou convosco e não me conheces?
Quem permanece em Cristo realiza as obras do Pai.
É o que nós diáconos e todo o Povo de Deus queremos.
 Louvado sena N. S.Jesus Cristo.
Diác. Narelvi

sábado, 21 de maio de 2011

O BRASIL EM QUEDA LIVRE PARA A DESORDEM SOCIAL


Talvez nem todos possam se encontrar imunes a alguma crítica. Mas certamente que todos são capazes de analisar comportamentos que ferem a cultura de um povo e opinar sobre o que entende por certo ou errado.  É o exercício da democracia e da cidadania. 
Sempre aprendemos religiosamente, que devemos odiar o pecado, mas amar o pecador.

Contudo:

            Hoje querem  impor a idéia de que não devemos apontar o pecado para não ofender o pecador, mas  promover o pecado e a imoralidade.
 

        Aborto, separação, trapaças, vícios, famílias  desregradas são algumas idéias centrais de exibições atiradas contra a população como se fossem modelos de vida.

Evitam-se CPIs para proteger infratores políticos.
  
Não se pode chamar a atenção nem impor limites aos filhos para não causar-lhes traumas.

            Não se pode chamar atenção de alunos para não constrange-los sob pena de punição ao professor.

Religiões são ridicularizadas.

Querem impedir que as igrejas falem sobre comportamentos  sociais e morais.

Até o símbolo dos cristãos já quiseram retirar dos locais públicos.

Não se pode queixar das imoralidades de novelas porque não se tem a quem,  e quem deveria fiscalizar, omite-se.

Sexo explicito nas Tvs principalmente, contrastam com a boa educação e influenciam negativamente  nas crianças, adolescentes e jovens.

Cartilhas ou kits para crianças e adolescentes que estimulam o uso de drogas e o homossexualismo ensinando como se droga e pratica o sexo homossexual são preparadas para as escolas.

Quartos de muitas casas são oferecidos pelos pais aos filhos para servirem de motéis.

Não se pode preservar os bons costumes das famílias porque influencias de fora interferem na formação.

Estudar parece que já não vale mais a pena.

Homenagens perderam a graça quando a  Universidade de Coimbra concede desmerecido titulo de “Doutor Honoris Causa”,  e a Academia Brasileira de Letras entrega para Ronaldinho gaúcho (Dr. Ronaldinho diz na placa da mesa),   a  medalha Machado de Assis, a máxima honraria da ABL (embora a culpa não seja dos contemplados). Câmaras Municipais  também pecam ao conceder honrarias com nomes de ruas e títulos honoríficos a pessoas que não preenchem os requisitos meritórios.

Pobres não são preparados para progredirem nem lhes são abertos campos de trabalho, para continuarem submissos pela contrapartida das bolsas de todo o jeito.

Bilhões são investidos em estádios para a Copa, enquanto que seres humanos são despejados em hospitais sem a mínima condição de atendimento e tratamento de saúde chegando a morrer por falta de assistência médica e hospitalar, e escolas públicas deterioradas, sem estrutura física,  sem merenda escolar, com professores mal remunerados, não cumprem o seu mister.

Sob o pretexto das inegáveis cruéis e horríveis torturas,  aparecem manifestações não menos piores contando sobre “apropriações de patrimonio alheio”, sequestros, atentados,  treinamentos de guerrilhas, ações terroristas como se fossem atos heróicos.

Procura-se impedir o direito constitucional e natural de manifestação do pensamento, da liberdade de consciência e de crença, com medidas coercitivas corporativistas.

Subornos e corrupções são estrategicamente organizados sob a proteção da impunidade.

Precedentes estão levando à passeata pela liberação da maconha.

A delinqüência já atinge classes media e alta,  e nas escolas, espaços para a educação e cultura, já se transformam em praças de lutas, preconceitos, bullying e atentados onde até moças perdendo o encanto da feminilidade descem ao nível da barbárie.

Projetos políticos relevantes cedem a acordos políticos partidários e até de interesses de classes.

Big brotheiros são chamados de heróis.

Segundo a Organização Transparência Brasil (e noticiários recentes), cada parlamentar, por minuto trabalhado, custa R$ 11.545,00 por contribuinte. Por ano: 1 senador custa  mais de R$ 33,0 milhões. 1 deputado R$ 6,6 milhões. Comparando o Congresso  com outros paises, cada parlamentar: No Brasil R$ 10,2 milhões; na Itália R$ 3,9 milhões; Na França R$ 2.8 milhões; Na Argentina R$ 1.3 milhões; Na Espanha R$ 850 mil.  Na A.L. de Brasília, cada deputado custa por ano R$ 10 milhões. Cada vereador dório e São Paulo, custa por ano R$ 5, milhões. E assim vai por este Brasil afora.  

E o civismo? Onde está? O que ensinam aos alunos? Como estão sendo comemoradas as datas cívicas? O Hino Nacional não é cantado nas escolas públicas e até em escolas particulares. O hino do município estará sendo cantado nas respecrtivas localidades? Por falta de patriotismo nas crianças, adolescentes e jovens, também não se ve nos adultos. Toca-se o hino nacional nos jogos oficiais, e o que fazem muitos atletas e torcedores? Mínicas com os lábios que não traduzem nada, porque não sabem cantar ou mastigam chiclete. 

Estes são alguns apontamentos para refletirmos, pois que as situações são muito mais extensas.

 São tantas as coisas erradas que Rui Barbosa repetiria: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto, ou como diria o doutor honoris causa: "nunca antes na história deste País" ...

domingo, 15 de maio de 2011

EU SOU A PORTA DAS OVELHAS


 4º Domingo da Páscoa  15.05.2010
(At 2,14a.36-41; 1Pd 2,20b-25 ; Jo 10,1-10)
Reflexão dominical

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Estamos nos aproximando do Dia de Pentecostes, e nas leituras começamos a nos organizar para essa solenidade.
Iniciamos sentindo as palavras de Pedro proclamando que Jesus foi constituído pelo Pai como Senhor e Cristo. Mais uma vez Jesus é revelado como homem e Deus.
Pedro ensina que a primeira transformação do homem pecador se dá pelo batismo em nome de Jesus Cristo. Mas antes, ressalva a necessidade da conversão.
Entendamos que naquele inicio do cristianismo os homens (e mulheres) já dotados do uso da razão foram os primeiros destinatários, sendo lógico e compreensível que o anuncio não teria como iniciar com as crianças. Contudo, convertidos os pais as suas crianças também foram contempladas com o batismo.
O Apostolo chama a atenção para a responsabilidade do ato batismal. Ninguém deve aproximar-se deste Sacramento sem que dele tenha plena consciência, seja por si mesmo ou pelos padrinhos (testemunhas) quando se tratar de criança.
No caso citado no capitulo e versículo ora tratado, houve primeiramente uma forma de catequese:   Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo”. Logo, quem não aceitou, não foi batizado. O mesmo versículo aponta que três mil pessoas aceitaram e foram batizados e uniram-se aos cristãos.
Ainda hoje a Igreja preocupa-se em dotar os seus fieis de uma consciência seria e responsável para o Batismo. Seja por breves cursinhos, palestras, ou outras formas de preparação para que o Sacramento de iniciação cristã não fique equiparado a uma mera formalidade ou motivos  compadrescos.
A Igreja de ontem e de sempre quer que o batismo realmente seja uma porta que se abra para uma vida verdadeiramente cristã.
 
São Paulo na sua carta, faz também sentir o compromisso assumido no batismo quando previne que o cristão está sujeito a passar por momentos difíceis em sua vida. E convoca-os à paciência lembrando o quanto paciente foi Jesus no seu calvário, tudo para que fossemos libertos do pecado, sem dispensar o batismo.  
A conversão nos leva de volta para Cristo como ovelhas desgarradas que reencontram o seu pastor.

O Evangelho nos mostra de uma forma bastante realista, o significado de ovelhas e do pastor.
Mostra-nos que pastor é o que acolhe, abre a porta do redil para as ovelhas. Que conversa, orienta e mostra o melhor caminho não como “gerente”, mas como líder que não ofende, não grita, não impõe, não reprime, não exclui. 
Jesus é este pastor que o Evangelho cita.  Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem”, disse Jesus.
Hoje, somos os seguidores continuadores de Jesus e queremos continuar ouvindo a sua voz e seguir os seus caminhos.
Somos levados a uma pergunta que serve para as religiões cristãs: Será que todos os bispos, padres e pastores estão conseguindo conduzir as ovelhas para o seu rebanho? Será que as suas vozes estão sendo reconhecidas? E será que estão abrindo as portas para todos?
 Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Esta é a dedicação de Jesus. Façamos a nossa parte.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi

sexta-feira, 13 de maio de 2011

UNIÃO DE HOMOSSEXUAIS - STF

Pergunta: COMO ADVOGADO QUE VOCÊ TAMBÉM É, GOSTARIA DE SABER A SUA OPINIÃO SOBRE A UNIÃO DE HOMOSSEXUAIS SEGUNDO RECENTE DECISÃO DO TRIBUNAL, E A POSIÇÃO DA IGREJA. Grato. Diac. Lando Kroetz.

Resposta: Caro irmão Diác. Lando.
O tema é bastante polêmico e mesmo entre juristas as opiniões divergem. Já para a Igreja (Católica), o seu ponto de vista sempre foi conhecido com relação a qualquer tentativa de convivência entre homossexuais que possam transparecer uma sociedade conjugal.
Primeiro, a decisão do STF não abriu espaço para casamento. Apenas reconheceu a união estável entre homossexuais (relação homoafetiva).
Equivale dizer que assim como homem e mulher não casados entre si, tendo uma união duradoura são considerados como “entidade familiar” na forma do artigo 226 § 3º da Constituição Federal, os homossexuais com união estável, também.
Passaram, então, os “conviventes” homossexuais a terem direito a pensão alimentícia um do outro e a sucessão hereditária (Lei nº. 8.971/94). Também lhes assiste: I - respeito e consideração mútuos; II - assistência moral e material recíproca; III - guarda, sustento e educação dos filhos comuns, e propriedade dos bens adquiridos por um ou por outro na constância da união estável e a título oneroso como fruto do trabalho e colaboração comum salvo estipulação contrária em contrato escrito,etc. (Lei 9.278/96).
         A decisão que provocou celeuma recebeu o seguinte voto do Exmo.Ministro Relator:

“...No mérito, julgo procedentes as duas ações em causa. Pelo que dou ao art. 1.723 do Código Civil interpretação conforme à Constituição para dele excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, entendida esta como sinônimo perfeito de “família”. Reconhecimento que é de ser feito segundo as mesmas regras e com as mesmas conseqüências da união estável heteroafetiva” (grifei).

O artigo 1.723 do Código Civil diz que É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família” (grifei).
No meu modesto conhecimento como advogado, tudo esbarra nas expressões contidas nas legislações como, v.g, “entre  homem e mulher”, “filhos comuns”, ”prole”, “companheiro de mulher solteira”, “companheira de homem solteiro”, facilitação para a “conversão da união estável em casamento, que se encontram nas legislações e, data vênia, não trazem dúvida dos seus destinatários homem e mulher.
O próprio artigo 1.723 é taxativo: “entre homem e a mulher”.
Veja, a decisão, depois de teóricos conceitos, mandou excluir qualquer outra interpretação que “impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, entendida esta como sinônimo perfeito de “família” (grifei).
Ora, como aplicar aos homossexuais a idéia de “filhos em comum”, prole, transformação de união em casamento? E nas expressões  “companheiro de mulher solteira”, “companheira de homem solteiro”, não pressupõem “homem com mulher solteira” e “mulher com homem solteiro”? Naturalmente que os aspectos legais são mais abrangentes dependendo de cada caso concreto. Mas não podem modificar radicalmente o seu significado primeiro.
Portanto, o que antes se entendia ipsis litteris  como entre o homem (masculino) e a mulher (feminino), não é mais só assim, estendendo-se a interpretação para também como entre homem e o homem, e mulher e a mulher.  Foi aberta uma exceção à regra.
Veja: a lei não foi alterada. O STF apenas deu uma nova interpretação (?).
Não entro no mérito dos argumentos da fundamentação apresentados pelo ilustre Ministro Relator. Contudo, respeitosamente, discordo da conclusão. Mas como dura lex, sed lex, juridicamente, consummatum est, em que pese entender, assim como muitos colegas, de que competia ao Congresso Nacional através de lei fazer as alterações.   
De momento, então, juridicamente, nada se pode fazer em sentido contrário. Enquanto isso, o acórdão tem força de lei.  
Ressalvo que o meu entendimento não se trata de preconceito quanto ao homossexual. Mas uma opinião sobre a razoabilidade ou não de formar entre eles entidade familiar (ou até de família) à luz do direito e da religião.
Religiosamente falando, e como cristão, entendo que não apenas a Bíblia, mas o Magistério da Igreja ensina que a união que constitui uma família é  entre homem e mulher e suas extensões nas ordens ascendentes, colaterais e descendentes. A essa regra não fogem  outras denominações cristãs e possivelmente algumas não cristãs também.
Repito: A polemica decisão não estabeleceu possibilidade de casamento entre homossexuais (embora indiretamente tenha despertada a idéia), mas alguns direitos e deveres entre os ”conviventes” como uma “sociedade de fato”, “estável”,  agora reconhecida legalmente.
A Igreja continua independente com sua doutrina cristã, competindo-lhe doutrinar seus fiéis a respeito do assunto com liberdade de consciência religiosa e direito democrático, e levantar o debate a todo o povo como gesto da sua missão evangelizadora. E aos que são católicos, resta-lhes procurar cumprir os preceitos.
O risco, digamos assim, dos caminhos abertos pelo v. acórdão, nos chama a refletir sobre os lógicos argumentos atribuídos ao advogado da CNBB manifestado antes da decisão, de que poderia beneficiar pessoas que praticam a poligamia e o incesto”. Já, em sentido contrario, destaco o perigo que tem o argumento esposado pelo advogado do governo do Rio, em plenário, de que Qualquer maneira de amar vale a pena. Ninguém deve ser diminuído nesta vida por seus afetos, pois não é bem assim e  faz justificar e tornaria aceitável, por exemplo, os desvios da fidelidade  como romances extraconjugais, com menores, etc. etc.
Concluo, irmão, como você sabe, que as decisões da Igreja Católica obrigam tão somente os católicos. Contudo, dela não se retira o direito de proclamar a todos os seus entendimentos sobre qualquer tema seguindo os princípios evangélicos:  “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

domingo, 8 de maio de 2011

M Ã E


         Homenagear as mães numa data especial, é sem dúvida uma iniciativa que sublima mais ainda o que já é sublime por natureza.
         Ser mãe!
         Quem ensinou você, mulher, a ser mãe?
         Quem te fez feminina e dócil para gerar em seu ventre um fruto de si mesma?
         Hoje, o dia é só de você, mãe. Mãe viva ou falecida, pobre ou rica, culta ou analfabeta, mãe biológica ou de criação, saudável ou enferma;  Mãe  que tavez voce, filho, não tenha chegado a conhecer. Mães que apesar de diferenciarem-se nas suas individualidades trazem em comum o elo mais importante: o amor maternal.
         Quem dá à luz sempre é a mulher. A mãe, sempre será a mulher.
         A ciência tem procurado alternativas. As circunstancias as vezes tira a maternidade da gestante para atribuí-la à mãe substituta, a que cria.
  Mas o dia das Mães que encanta, inegavelmente, alcança em primeiro lugar a mãe gestante, chamada de mãe biológica, que por primeiro deu vida e alimentou seu filho, doou seu sangue, deu-lhe seus traços genéticos, e o criou. A mãe substituta, que carinhosamente é chamada de Mãe de criação ou simplesmente de mãe, também merece a homenagem do dia tanto quanto a mãe biológica, na medida em que por situações excepcionais tenha assumido por adoção ou pela simples guarda, a criação de um filho alheio, sem, contudo, negar-lhe o direito de saber quem é sua verdadeira mãe biologica nem  passar-lhe a impressão de que a mesma ficou descartada da sua vida.
Dia das mães felizes.
Mas existirão mães infelizes? Os filhos que respondam observando-se a si mesmos: drogas, delinquencias, rebeldias, violências, abandonos, crimes, uniões e sexualidade irresponsáveis, internamentos dos pais em casas para idosos ...  não as tornam infelizes?
E a pobreza extrema que machuca e mata por dentro a mãe pela privação de poder alimentar, educar e criar seus filhos...?
Da resposta, uma certeza: A Mãe sempre ama em qualquer circunstancia.
Que neste dia, possamos retribuir às nossas mães toda a herança amorosa, as lições de vida que nos passaram, os primeiros passos da nossa religiosidade, da educação e da moral.
Lembremos, também, das mães que sofrem. Não somente com as nossas preces, mas também com ações concretas.
Como vale a pena neste dia e sempre, manter a unidade familiar; olhar para o lugarzinho da mesa especialmente destinado a ela, beija-la carinhosamente, agradecer e pedir: “bença mãe”.
Mas se aquele lugarzinho estiver desocupado, mantenha vivo os mesmos carinhos porque certamente ela esta acomodada num lugar muito mais especial junto com tantas outras mães, no Céu, cuidando de você.

“Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro” (Eclo 3,5).

“Quem maltrata seu pai, quem expulsa sua mãe é um filho infame do qual todos se envergonham” (Pv 19,26).

         Saudando todas as mães, eu começo e você conclui: Ave Maria ...

UM FELIZ DIA DAS MÃES

Diác. Narelvi e família

RECONHECER JESUS!

Discipulos de Emaus

Reflexão Dominical
3º Domingo da Páscoa - Ano A - 08.05.2011
(At 2,14.22-33;1Pd 1,17-21; Lc 24,13-35)


Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Uma história:
Meu saudoso tio Juca (Jose Cherobin), quando dentista em Morretes, viajou por durante mais de 30 anos de trem entre Curitiba e Morretes, ida e volta todas as semanas.
Conhecia cada estação, cada túnel. Conhecia todos os  maquinistas e ajudantes. Conhecia todas as pontes e as lindas paisagens. Sabia de cor todo o trajeto a percorrer com suas retas e curvas. Enfim, sabia tudo o que dizia respeito a estrada de ferro.
Num belo dia, um turista sentou-se ao seu lado e desde Curitiba até Morretes, maravilhado, vinha falando sobre a viagem, comentando sobre tudo o que via para o tio Juca como que a ensina-lo. E ele pacientemente ouvia.
Chegando a Morretes, o turista todo empolgado, perguntou: “O senhor já conhecia este percurso?” “É sua primeira viagem de trem?”  Tio Juca respondeu: faço isto todas semanas há mais de trinta anos. Não sabia o turista que ao seu lado se encontrava um especialista no assunto.

O Evangelho:

Pois é, meus irmãos.

Dois homens estavam caminhando em direção a Emaus e conversavam.
De repente um homem aproxima-se deles e continuam a caminhada.
O homem perguntou sobre o que conversavam.
Responderam em forma de pergunta e admirados: “Tu não sabes o que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo?”.
E os discípulos, então, tristes pelo acontecido, passaram a contar tudo àquele homem fazendo um resumo sobre  Jesus, o Nazareno, da sua morte e ressurreição.
Mesmo no anonimato, diferente da historinha do tio Juca aquele homem respondia ao dialogo ensinando.
Como vocês demoram para entender, disse o homem. E em tom afirmativo pergunta: Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?. E deu uma lição desde o tempo de Moisés e dos profetas, e citou  a Sagrada Escritura, convergindo tudo para a vida de Jesus.
Enquanto aquele homem narrava, os discípulos aprendiam e foi justamente na ceia, quando viram  que o homem  tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía que foram  tomados por uma forte emoção e reconheceram Jesus.
Lembra a passagem bíblica onde Jesus diz para Filipe: "Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste?" Jo 14,9.
         Imagine, meu irmão, quantas vezes Jesus pode ter estado bem perto de você, falando, ensinando, mostrando, e você não o reconheceu? Talvez lhe tenha faltado quem o despertasse para a Luz de Cristo.
         Foi na distribuição do pão que os discípulos de Emaus reconheceram Jesus. É na Eucaristia que nós reconhecemos Jesus cada vez que comungamos.
         Por isso temos que é na Eucaristia que Jesus é reconhecido e o recebemos de forma real, vivo, verdadeiro. E na Palavra, entramos em comunhão com Jesus mediante os seus ensinamentos.
         É na Missa, com a Eucaristia e leituras bíblicas com homilia que acontece, portanto, a maior oportunidade de se reconhecer Jesus.
         E uma vez reconhecido, façamos sempre o convite: Fica conosco, Senhor!"
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

BIN LADEN

Diác. Narelvi.
          A morte de Bin Laden provocou opiniões diversas. Um dos e mail que circulou à vontade, trouxe o título "Não há razão para comemorar um assassinato". Concorda? (a pedido, omito o nome de quem perguntou)

Respondo:
           Recebi o email.
Certamente que a violência nunca é motivo para comemoração. Posso até entender o que a historiadora quis dizer.
Mas achar que a caça ao Bin Laden foi uma violência talvez só porque praticada pelos americanos é exagero.
Entre tantas coisas que a autora da matéria diz, está: "Eles simplesmente metralharam quem estava na frente". Como saber o certo como aconteceu?  E o que se esperava que fizessem? Batessem  à porta e dissessem: “Olá, Bin Laden, estamos aqui em nome da lei (ou de Alá). Da pra entrar? Mostre-nos a identidade e acompanhe-nos até os Estados Unidos”.
O que esse bruto fez com o mundo? Destruiu regiões, propriedades e tudo o que encontrava pela frente. Praticou atentados, torturas, matou homens, mulheres, idosos, crianças, inocentes, com métodos cruéis,  em nome de um fanatismo político e fundamentalismo religioso. 
A questão aqui não é julgar os americanos, mas julgar Bim Laden. Não simpatizar com americanos até aí tudo bem, mas ao ponto de quase simpatizar com  Osama ...
De repente alguns irão condoer-se e querer homenagear Bim Laden como o humanitário do século.
Infelizmente existem situações extremas que exigem decisões extremas. Este homem era diabólico, perverso, sanguinário, inimigo do mundo. Ninguém quis isso. Ele quis!
Há quantos anos Bim Laden é procurado? Alguém reclamou  contra isto? Alguém sugeriu que Bim Laden não fosse perturbado nem procurado por ninguém?   
Não da pra acreditar que Bim Laden estivesse em casa dormindo como numa santa família, desarmado, sem nenhuma guarda, amando a humanidade e sem nenhum propósito de atentados, e quem sabe, até com a mesa pronta para servir um cafezinho para visitas.
Sabe, até religiosamente justifica-se em casos extremos medidas drásticas contra quem prejudica a humanidade. É uma forma de legitima defesa da sociedade praticada pelo Estado.
Evidentemente que ninguém, nem mesmo militares ainda que no exercício das suas funções, tem o direito de ficar atirando por aí a torno e a direito, ferindo ou matando pessoas mesmo que sejam bandidos, a não ser em legitima defesa ou estado de necessidade e neste caso, não seria assassinato.
In casu, havia um estado de guerra, uma operação militar necessária que se esperava terminasse com prisão e julgamento, mas, ao que parece, as circunstancias fizeram culminar com a morte do procurado cujo fim ele mesmo sabia sem, contudo, recuar um só momento das suas intenções.  
Entretanto, se a morte do Bin Laden era desnecessária, então teria havido um assassinato.

domingo, 1 de maio de 2011

BEATO JOÃO PAULO II - O PREMIO DOS JUSTOS É A SANTIDADE.

O mundo cristão católico alegra-se com a beatificação, hoje,  do Papa João Paulo II.
Contudo, muitos ainda sentem dificuldades para entender sobre o que é ser santo, chegando até a usar de expressões equivocadas: “Como se faz um santo?”, “a Igreja Católica nomeou fulano como santo”, “A Igreja Católica criou um novo santo”, “tornar alguém santo”, e assim por diante.
Todos os homens, repito, todos os homens são chamados a Santidade (ver: Lv 11.44; 2Tm,1,9; 1Pd 1,15; ICor 1,2; Rm 2,13). 
Lembre-se, também, que Deus não faz distinção entre pessoas. Por Jesus Cristo, a justiça de Deus chega a todos.  Os que tem o mesmo Senhor são iguais perante Deus. (At 10,34; Rm 2,11.22; Rm 10,12).
         Somos chamados, convidados por Jesus para a santidade, mas não obrigados. O homem é livre até para dizer NÃO a Deus.
         Existe CÉU para os justos, e INFERNO para os injustos assim considerados aqueles que voluntariamente viram as costas para Deus, não aceitam a reconciliação, não concedem nem querem o perdão. Aliás, se o inferno não existisse, não haveria necessidade de proclamar quem está no céu, já que, fatalmente, todos iriam para lá.
         Pois bem!
         Imediatamente após a morte vem o julgamento particular e o seu destino estará selado:  O Céu, ou o Inferno.
         Então, que sentido terá a canonização? Apenas para reconhecimento, confirmação de que alguém já esta no Céu, JÁ É SANTO.
         Canonização é o ato de canonizar. Vem de Cânon. Significa conforme dicionários, “Inscrever no número dos santos honrados com culto público”, ou “a coleção de livros que, sob a direção de Deus. foi reunida como regra de vida e fé para o povo de Deus”, ou uma listagem.  O Código de Direito Canônico, por exemplo, não contém artigos, mas cânones.
Portanto, quando a Igreja Católica canoniza uma pessoa, não está inventando, nomeando, ou criando um santo, mas apenas incluindo aquela pessoa no rol dos Santos da Igreja, e com isto, autorizando a sua veneração universal por parte da Igreja Católica e apto a ser padroeiro e protetor, tudo isso, depois de passar pelo “processo de canonização”, criado exatamente para que se tenha certeza absoluta e se possa declarar que determinada pessoa está no Céu. 
         Significa, meu irmão, que segundo o merecimento dos teus entes queridos, você pode ter Santos da sua família no Céu, e venera-los particularmente e contar com as suas intercessões.
         Como curiosidade, a Igreja nunca proclamou nenhum nome de quem possa se encontrar no inferno.  Curiosidade, também, o Dia de Todos os Santos foi instituído justamente para homenagear os Santos não canonizados que estão no Céu.
         Quanto ao Beato João Paulo II, viveu a santidade já em vida e é Santo desde o momento exato da sua morte física contando com o reconhecimento unânime dos católicos da sua santidade. Por isto o grito: Santo Súbito (Santo já em italiano).
Mesmo assim, espera-se a conclusão do processo canônico. Por enquanto, somente Beato. Logo será Santo, para os altares.  
         De qualquer forma, podemos pedir: João Paulo II, rogai por nós.
Na paz de Cristo.
Diác. Narelvi.