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quarta-feira, 30 de julho de 2014

UM POUCO DE IRONIA FAZ BEM! COPA 1 x 7


UM POUCO DE IRONIA FAZ BEM!












Julho/2014
Dc  Narelvi.
Terminou a copa para o Brasil, mas ficaram para os brasileiros grandes momentos.
O momento dos estádios fabulosos que serão de grande utilidade para a nação, conseguidos a baixo custo, puxa a lista de tantos outros “investimentos” que a memória de vocês, irritada, lembrará.  
E o PATRIOTISMO.  Até antevejo todo esse povo alegre desta Copa, pintado, vestido de verde e amarelo, cantando o Hino Nacional com a mão no peito, no feriado de 7 DE SETEMBRO saindo de suas casas e reunindo-se nas praças públicas das suas cidades ou quem sabe nesses estádios para o feriado Nacional repetindo os gestos patrióticos da copa,  sem faltar, naturalmente, das bandeiras expostas nas casas, fitas e símbolos cívicos. E quem sabe também as escolas cantando com os alunos hinos patrióticos para que aprendam que cidadania e patriotismo valem muito mais do que futebol. Afinal, qual é o Brasil que o brasileiro ama?
E não se esquecer da despedida da copa: 1 x 7 para a Alemanha.
  

domingo, 27 de julho de 2014

O REINO DOS CÉUS.




REFLEXÃO DOMINICAL
17º DTC – Ano A – 27.07.2014
2ª leitura: Rm 8,28-30; Evangelho: Mt 13,44-52
O REINO DOS CÉUS
Irmãos e irmãs em Cristo.
        Somos um povo de Deus. Por ele fomos criados e a Ele pertencemos. Por isso o chamamos de Pai e somos seus filhos.
        O infinito amor de Deus por nós está revelado na própria criação quando fomos feitos à sua imagem e semelhança, e dotados de plena pureza. Tornamos-nos uma família. E como pai zeloso Deus não quis que perdêssemos a gloria celeste, a sua companhia, e conhecedor dos nossos pecados herdados dos nossos pais humanos Adão e Eva estabeleceu o projeto de salvação oferecido aos homens.
        Esse projeto se concretizou na pessoa de Jesus Cristo, Deus Salvador da mesma essência do Pai, fundado no amor.     Portanto, irmãos e irmãs, o primeiro Mandamento está a nos chamar para amar a Deus sobre todas as coisas e a recompensa está no que diz São Paulo no v. 28, “que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados para a salvação”. E todos fomos predestinados a sermos justos e  imagem de Jesus.
        Essa salvação significa o caminho para o Céu que no Evangelho,  Jesus, por Mateus, nos mostra como é o Reino dos Céus que compara: a) a um tesouro escondido no campo; b) a um comprador de pérolas preciosas; c) a rede lançada ao mar.
        Quem encontra um tesouro guarda-o cuidadosamente para vendê-lo e comprar as terras onde o tesouro foi achado. Assim aquele que sabendo onde encontrar uma perola valiosa, vende seus bens para adquiri-la. O pescador por sua vez, é aquele que recolhe sua rede, separa os peixes bons e despreza os que não prestam.
        Essas parábolas se encerram com Jesus advertindo que os homens que não agem como os personagens um dia terão que prestar suas contas pela negligência pecaminosa e a possibilidade do inferno vem retratada na comparação do v. 49ss: os homens maus serão separados dos justos e lançados na fornalha de fogo onde haverá choro e ranger de dentes figurando a condenação, enquanto que os justos gozarão do Reino dos Céus.
        Jesus falou isto à multidão e depois perguntou se haviam entendido, e eles responderam que sim.
        Queridos irmãos, Jesus continua apresentando estas parábolas à multidão de hoje, e principalmente aos cristãos e mais ainda, aos católicos que diariamente e nas missas dominicais está presente anunciando a salvação e fazendo memória da sua paixão e morte na cruz pelos nossos pecados no ritual da Santa Missa, quando ouvimos do sumo sacerdote Jesus Cristo na pessoa do celebrante a Palavra de Deus nas homilias inspiradas na Bíblia a nos ensinar que devemos ser discípulos de Cristo, e como um pai de família tirar as coisas velhas, o pecado, para transformar o passado em vida nova.
        E a cada Missa Jesus repete a pergunta: “Compreendestes tudo isso?”
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Dc Narelvi

O QUE VOCÊ PEDIRIA A DEUS?



REFLEXÃO DOMINICAL
17º DTC – Ano A – 27.07.2014
1ª leitura: 1Rs 3, 5.7-12 – O que você pediria a Deus?

Prezados amigos e irmãos em Cristo Jesus.
         Quem de nós não tem um sonho na vida, de ser bem sucedido, ter uma família unida, filhos, uma vida promissora, cheia de paz, de ver seus filhos igualmente felizes, de ser útil à sociedade, enfim, cada um de chegar aos seus ideais.
         O Primeiro Livro dos reis fala sobre Salomão, filho do rei David que morreu por volta de 972 Ac e foi seu sucessor.  Conta sobre Salomão que responsável pela direção do seu povo em sonho vê o Senhor Deus que se coloca à disposição: “Pede o que desejas e eu to darei”.
         Irmãos e irmãs,  fico a imaginar qual seria nosso pedido se acontecesse conosco o que aconteceu com Salomão na presença de Deus. E aqui começa a sua grande lição de sabedoria. Um jovem que se vê  com a missão de reinar em lugar de seu pai, sem nenhuma experiência, sentindo o peso de ter que cuidar de um numeroso povo e aproveitando da proposta de Deus não pede bens materiais, sucesso pessoal, mas orientação sobre como ser compreensivo com seu povo e sabedoria para discernir entre o bem e o mal.
         Salomão era líder de uma nação, de um povo irmão a quem devotava enorme estima, e revela dois importantes parâmetros ou pontos importantes para alcançar os objetivos do seu reinado: o primeiro, compreender as ansiedades, os desejos, as necessidades de seu povo, e outro, capacidade para fazer prevalecer a prática do bem em defesa dos impulsos do mal.
         Que bela e oportuna lição para as lideranças de hoje desde a familiar, empresarial, governamental, religiosa, e todos os demais segmentos da sociedade: humildade e sabedoria com o coração aberto e direcionado para a prática do bem.
         O episódio mostra de um lado, Salomão como político governante, e de outro, como um servo de Deus. Politicamente falando, todos sabem das deficiências morais e éticas de muitos governantes e representantes do povo que militam longe desses princípios, mas não podemos fechar os olhos para outra realidade que acontece em muitas lideranças religiosas das diversas seitas e religiões, e infelizmente da nossa católica também, que precisam ouvir, mesmo que em forma de sonho, a disponibilidade de Deus em nos escutar, a quem, pelos ministérios extraordinários dos leigos e dos sacramentalmente ordenados nos comprometemos a servi-Lo em beneficio de todo o Povo de Deus.
         Que essa compreensão de Salomão alcance os corações de todos, lideres e liderados, para que, seguindo as orientações de Josué, 24,15, façamos opção pelo bem, pelo Deus único e verdadeiro a quem juramos fidelidade, e testemunhemos: “quanto a mim, eu e minha casa serviremos o Senhor” acima de tudo.
Louvado seja Deus.
Dc Narelvi

terça-feira, 22 de julho de 2014

DA IGNORANCIA AO FANATISMO RELIGIOSO - QUEBRADORES DE IMAGENS



DA IGNORÂNCIA  AO FANATISMO RELIGIOSO

QUEBRADORES DE IMAGENS[1] 
Dc Narelvi

Cada vez mais temos visto e ouvido falar em pessoas e grupos quebradores de imagens (iconoclastas) por motivos religiosos.

Quero iniciar com uma afirmação do Pe. Antonio Briogido de Lima, da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, em Montes Claros (MG) quando um rapaz de 18 anos, evangélico, membro do grupo de jovens da IURD quebrou sete imagens de santos: “Não acusemos de forma alguma evangélicos, pois nós conhecemos sérios irmãos evangélicos, sérios pastores que não pregam desrespeito e violência. Que seja investigado, que seja aplicada a lei e que esse irmão receba de nós, católicos, o perdão.”  Pois bem! Essa é a premissa.

Mas “vamos e venhamos” como dizia um tio meu, o assunto é sério e merece, ao menos, um comentário de repudio e até de advertência  contra a ignorância e fanatismo religioso, sempre respeitando as exceções.

A primeira determinação para quem entra numa religião evangélica é de se desfazer das imagens de santos sob o argumento de que se trata de idolatria, e também, porque, segundo um pastor afirmou num programa de TV “Vejam Só”, nelas se esconde o diabo, e um outro explicou que quando um católico se transforma em evangélico a sua recomendação é para que quebre suas imagens e rasgue as estampas, para evitar que venham a ser utilizadas por outras pessoas. Vejam só, que coisa! Depois vem a questão dos santos, de Nossa Senhora (a mãe de Jesus) e assim por diante.

Ocorre que como água mole em pedra dura tanto bate até que fura e mentira repetida vira verdade, realmente as imagens passam a ser vistas pelos  congregados como algo demoníaco. E conseguem convencer os adeptos de que os católicos adoram imagens.

Como caso interessante, cito novamente um amigo que participava assiduamente das Missas dominicais em Morretes, e com sacrifício, pois que vinha de longe de bicicleta, de repente desapareceu da Igreja. Passados alguns meses o encontrei e perguntei-lhe o porquê da sua ausência e a resposta foi “evangélica”, tirada da cartilha: “porque os católicos adoram imagem”. Não resisti e perguntei-lhe por quantos anos ele foi católico e  com voz firme e quase orgulhoso pela mudança de religião, respondeu: “mais de trinta anos!”. Rebati com outra pergunta sobre se ele, durante todos esses longos anos, alguma vez adorou ou lhe mandaram adorar imagem na Igreja Católica, e ele respondeu: “NUNCA!”. Pobre incoerente! Tenho certeza que os católicos que renegaram o catolicismo passaram pela mesma experiência.

Cria-se então, no “convertido”, um discreto sentimento de ódio ou medo a ponto de muitos nunca mais entrarem numa Igreja Católica devido as imagens que lá estão, e outro tanto (digo não todos), quando ocorre uma celebração especial preferem ficar do lado de fora, esquecendo que dentro da Igreja e só nela, dentre algumas inspiradoras imagens e no local mais importante e imponente que é o Sacrário,  lá se encontra vivo, real, presente na Eucaristia, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Essas orientações são dadas por desconhecimento da doutrina cristã católica, e aos poucos vão se aprofundando e arraigando-se no (sub)consciente dos membros a ponto de cegá-los sobre o verdadeiro significado de imagem,  transformando alguns em fanáticos praticantes desse absurdo, infiel, desleal, desonroso, profano, criminoso e porque não acrescentar, demoníaco ato de invadir igrejas e quebrar as imagens de santos em desrespeito ao próprio Cristo pois que até a sua figura ou imagem esculpida  e da mãe dele são dilaceradas pelos quebradores de imagens.

Sem dúvida, alguém destruiu o bom senso, a inteligência e a consciência desses que assim agem, pois que não se tratando de doentes mentais, não fariam isto se não lhes tivessem incutido na mente tamanho descalabro.



[1] Recomendo ler a respeito de imagens no meu blog nos links abaixo além de vasta publicações a respeito.


http://livrodiacononarelvi.blogspot.com.br/search/label/21%20-%20As%20Imagens




sexta-feira, 18 de julho de 2014

As novelas vêm incluindo no seu elenco pessoas fazendo o papel de homossexuais cujo comportamento já chegou ao beijo na boca e ao casamento. Não aprovar essas atitudes seria preconceito ou crime? E a religião, como fica?

(Do comentário na postagem HOMOAFETIVIDADE NAS NOVELAS):
 http://diacononarelvi.blogspot.com.br/2014/07/normal-0-21-false-false-false.html





 Pergunta de Henrique José (pseudônimo)
           Permita-me estender um pouco para a resposta.
De inicio, não vejo como preconceito nem como crime quando o que se rejeita é o ato e não as pessoas. Afinal, ninguém é obrigado a aplaudir o que não lhe agrada.
Os conceitos de homofobia mais comuns ditados pelos próprios homossexuais dizem que é “uma designação de preconceito, aversão irreprimível, repugnância, ódio, rejeição, manifestação de  ódio ou rejeição a homossexuais”. E o dicionário cita: “s.f. Repulsão aos homossexuais.
Ódio aos homossexuais, geralmente, demonstrado através de violência física e/ou verbal - (Etm. homo + fobia)”.
Pois bem!
Não podemos hoje, culpar alguém por ser homossexual sem conhecer o diagnostico da origem, mesmo porque a conduta que existe desde tempos remotos, tanto que a bíblia a eles se refere em Gn 19:5-7; Lv 18:22; 20:13; Jz 19:22-23; Rm 1:26-28; 1 Co 6:9-10, sendo que os livros mais antigos da bíblia aqui indicados foram escritos entre 1.400 a 1.350 aC  cujos versículos recriminam a prática do ato chamada de repugnante, contraria a natureza e ato indecente, não se interpretando necessariamente  como ataque à pessoa mas à conduta como pecaminosa.
Portanto, o preconceito está em quem discrimina, odeia, rejeita o homossexual como pessoa, assim como discriminam, odeiam, rejeitam os pobres, os deficientes físicos, os obesos, os feios, os adúlteros, etc. etc. e pelos motivos de religião, raça e cor mesmo que sejam heterossexuais. Isto é crime. Não é correto!
Contudo, isso não significa deixar de reconhecer que o ser humano é essencialmente homem e mulher, macho e fêmea, cabendo aos homossexuais procurar descobrir através da ciência, da família, da religião, e do que estiver ao seu alcance, o motivo ou motivos da sua sexualidade sem os exageros estimulantes que querem impor até aos próprios homossexuais discretos.     
        Agora, expor uma homoafetividade nas novelas não deixa de ser um artifício conveniente e oportunista na busca de ibope aproveitando de um momento de modismo e explosão da liberalidade sem responsabilidade, com ataques contra a espiritualidade, a religiosidade, a educação familiar, contra a tradicional formação cristã, contra os que pensam diferente, aliás, como já se vem fazendo com a pratica de sexo explicito entre heterossexuais e tantas outras provocações e deboches das coisas sérias e sagradas da vida que passaram a chamar pejorativamente de “tabus”.
        Portanto, não aprovar romances entre gays ou lésbicas nas novelas ou mesmo nos locais públicos conforme intenção, e tantos outros comportamentos inadequados mesmo que entre heterossexuais, ou ainda as sátiras, piadas, deboches contra pessoas, valores culturais, morais e religiosos,  também se encaixam nos direitos constitucionais da livre manifestação do pensamento, liberdade de consciência e de crença, da intimidade, da vida privada, da honra,  e de tantos outros direitos recíprocos não se constituindo, portanto, moralmente em preconceito nem crime.
         Em relação à religião, creio que todas não aceitam a prática de sexo entre homossexuais. A Igreja Católica não rejeita a pessoa do homossexual e a aceita na comunidade como irmão. Porém, não aprova que haja relacionamento sexual entre eles.
        Particularmente, quanto aos homossexuais, o Catecismo da Igreja Católica reconhece a tendência homossexual entre algumas pessoas e é bem claro nos parágrafos 2357-2359 na reprovação do ato sexual ao mesmo tempo em que desaconselha a discriminação. Diz: “Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”. E apresenta como solução uma vida em castidade chamando-os a unir as suas dificuldades ao sacrifício da cruz do Senhor.
        Essa tolerância, contudo, não está aberta para a exibição de intimidades amorosas nem para o casamento entre homossexuais, nem aceita que simulem a união homoafetiva a um matrimônio religioso imitando-o nos congraçamentos. 
        Lembre irmão, que regras existem também para os heterossexuais. Saibamos, assim, separar o joio do trigo. "Deus ama os pecadores, mas odeia o pecado".
        A Igreja, sucessora dos apóstolos e depositária da fé tem o dever e a obrigação de orientar os fiéis segundo seus princípios, mas não algema ninguém embora o católico, por questão de coerência, tenha por obrigação ouvi-la já que a ela está ligado pelo vinculo da religião.  
                                                                                                                             Dc. Narelvi

domingo, 13 de julho de 2014

O SEMEADOR



  REFLEXÃO DOMINICAL

15º DTC – Ano A – 13.07.2014

Evangelho Mt 13,1-23

O SEMEADOR

             Naturalmente que toda mensagem de Deus que Jesus e a Igreja nos transmitem é de esperança de vida ao lado do Senhor.  Uma vida em santidade já aqui na terra e que se completa no Céu.

         Mas então o inferno não existe, diriam alguns, já que o caminho que desde o inicio é indicado dirige-se ao Céu.

         É verdade quando se fala desse caminho que é Jesus. Contudo, não esqueçam, irmãos, que Deus  deu o livre arbítrio à pessoas. Portanto, somos livres para seguir as pegadas de Jesus ou negá-lo. Ninguém é obrigado a preferir o  céu ou o inferno; ninguém é obrigado nem mesmo a obedecer ao que Deus manda e Jesus ensinou.  O homem é livre até para negar Deus.  Entretanto, esse não é o seu desejo, pois Ele quer que todos sejam salvos e estejam com Ele no Céu.

         O primeiro a negá-lo foi o demônio e  com ele o inferno passou a existir não como um lugar determinado, um ponto certo do universo, mas como um estado de alma. Com o demônio e o inferno o MAU passou a existir contrastando com o BEM.

         Portanto o homem tem plena consciência das qualidades do BEM e do MAU e pode optar por um ou por outro. Entretanto, responderá pela escolha. Existe, por exemplo, entre nós, uma lei penal. O homem é livre para roubar, mas se roubar, responderá pela lei penal.  Assim acontece com o homem no sentido de relação com Deus.

         No Evangelho, Jesus cercado de grande multidão que queria ouvi-Lo, falou em parábolas facilitando compreender sobre como nos conduzir diante do que o mundo nos oferece. Usa a pessoa do SEMEADOR QUE SAIU PARA SEMEAR.

         1º exemplo: As sementes caíram na beira do caminho e os pássaros as comeram.  2º exemplo: Outras sementes caíram em terreno  pedregoso, e porque não tinha muita terra não brotaram visto que não tinham raízes e a força do sol as secaram.  3º exemplo: Outras sementes caíram no meio dos espinhos que cresceram mais do que elas e foram sufocadas. 4º e ultimo exemplo: Outras sementes caíram em terra boa e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente.

         Irmãos e irmãs, o bem e o mau se distinguem pela utilidade da vida escolhida dentro dos princípios do conhecimento, sabedoria, discernimento, do amor e respeito a Deus e ao próximo. Depende, portanto, de como você se coloca diante dos exemplos das parábolas.

         Você, como cristão católico, estará de bem com a vida, no caminho da santidade, se souber fazer de si mesmo uma terra boa permitindo que a Palavra de Deus germine em você e produza frutos.

         Quem tem ouvidos, ouça!.

Com Jesus e Maria
                                                                                                                       Dc. Narelvi.

NÃO PERMITA QUE A GRAÇA DE DEUS DESPRENDA-SE DE VOCÊ




REFLEXÃO DOMINICAL

15º DTC – Ano A – 13.07.2014

1ª Leitura: Is 55,10-11

Não permita que a Graça de Deus desprenda-se de você



Irmãos em Cristo:

          O Profeta Isaias faz uma confirmação e profecia sobre a vantagem da prática das boas obras.

         Segundo os exegetas, Isaias começou a profetizar provavelmente entre os vinte e trinta anos de idade e teria profetizado durante 50 anos[1] e sua narrativa data entre os anos 700-690 aC.   o que demonstra que o bem e o mau já eram conhecidos naquele tempo como consequencia do pecado de Adão e Eva.

         A intenção profética de Isaias era ensinar ao Povo de Deus que apesar das fraquezas humanas, o bem, a honestidade, a sinceridade, enfim, o amor fraternal é possível e tem sua receita na Palavra de Deus porque tudo o que vem do Alto inspirado pelo Senhor, supera qualquer dificuldade, qualquer maldade.

         E o importante é que as graças que Deus nos concede Ele não as retira, é dada gratuitamente com a intenção de que permaneça em nós para sempre.

         Sem a experiência da ciência que nos explica o ciclo da água, para os tempos antigos, principalmente quando Isaias escreveu,  a chuva e a neve eram vistas como algo que descia das alturas até o solo e não retornava mais. Um belo exemplo!

         Hoje podemos usar da ciência para dizer, como crentes de que Deus é o criador de todo o universo, portanto, assim também da terra como planeta que se separou dos demais, que a água ou a chuva chegaram à terra, irrigam o solo, fecundam a terra, evaporam mas sempre retornam e se mantém permanentemente no solo possibilitando a existência da nossa natureza com a exuberância das matas e dos alimentos que colhemos de nossas árvores e plantas frutíferas.

         É verdade, irmãos e irmãs. Se as águas das chuvas evaporassem e não retornassem mais e esvaziasse o solo a terra seria um deserto, matéria morta, imprestável, sem vida.

         Mas Isaias não pretendia falar sobre os efeitos das chuvas e neves cientificamente, mas como paradigma para a nossa vida humana e espiritual.

         Somos pecadores inúteis enquanto assim permanecemos.  Como um terreno infértil, estéril. Mas Deus nos reconciliou por Jesus Cristo, tornando-nos fecundos, produtivos, vivos, inteligentes...

         E Deus se fez ouvir primeiramente pelos profetas até Jesus Cristo, e depois pelo próprio Cristo, e depois, ainda, pelos seus escolhidos para representá-lo aqui neste mundo.  Por isto somos cristãos!

         A nossa geração já nasceu sob a égide de Cristo e da Igreja por ele fundada como religião a nos religar a Deus. Desde o inicio a sua Palavra vem dos Céus e a ouvimos por Jesus nas Sagradas Escrituras e nas pregações nas Santas Missas, anunciada pelos legítimos sucessores, os apostólicos.

         Assim como afirmava Isaias de que as palavras saídas da sua boca não voltariam a ele vazias, e tudo o que aprendemos e vivemos como crentes católicos vêm de Deus pela boca dos bispos, padres e diáconos e de todos aqueles que obedecendo a mesma fonte doutrinal e Magistério da Igreja, somos todos mensageiros da boa noticia que uma  vez acolhida pelos fiéis deles não saem mais vazias, sem conteúdo, a não ser que, pela fraqueza  abdiquem espontaneamente  dos ensinamentos de Cristo.

Cada um poderá se tornar colaborador na obra de irrigação dos corações dos homens.

Louvado seja N. S. Jesus Cristo

Dc. Narelvi


[1] Bíblia Ave Maria, traduzida da vulgata e anotada pelo Pe. Matos Soares, Edições Paulinas, 7ª edição, pg. 813.

sábado, 12 de julho de 2014

VOCÊ JÁ FOI REVELADO COMO FILHO DE DEUS?





REFLEXÃO DOMINICAL
15º DTC – Ano A – 13.07.2014
2ª Leitura: Rm 8,18-23
Você já foi revelado como Filho de Deus?
 Amigos e irmãos
 Na reflexão sobre a primeira leitura contemplamos a mensagem de Isaias estimulando os pecadores a entregarem seus corações a Deus ouvindo sua Palavra.
Agora, São Paulo ao se dirigir aos romanos não procura alcançar um individuo, mas uma igreja, uma comunidade de fé.
Damos um passo da abertura à Palavra de Deus para a prática religiosa que leva a esperança do premio final reservada aos eleitos do Senhor.
São Paulo lembra o tempo presente dele que muito bem se estende ao nosso. Sofrimentos e angustias ainda fazem parte do reflexo do pecado original que apesar do perdão pelo batismo, e também pelo arrependimento que leva ao perdão dos pecados originados, ainda estamos presos aos grilhões da vaidade, do orgulho, e de tantas outras fraquezas que nos escravizam ao pecado.
Contudo, a certeza da reconciliação, de que uma vez plantada em nossos corações a Palavra de Deus, somos fortalecidos para nos levantar sempre a cada tombo que levamos.  E se o sangue de Cristo tem poder, nós que somos alimentados não apenas com o sangue, mas corpo e sangue no sentido eucarístico e bíblico, cantamos nossa  coragem, e confiança num presente e futuro cheio de graças.
Diz Paulo que toda a criação está esperando o momento de se relevar como filhos de Deus. E nós o somos não apenas pelo Batismo, mas pelo Crisma, pela Eucaristia, afinal, por todos os Sacramentos e por isso queremos e devemos nos revelar como FILHOS DE DEUS.
Essa revelação que Paulo fala seria uma revelação final, para os últimos tempos que embora talvez distante e como um encontro dos vitoriosos diante de Cristo, podemos considerar como momento importante para que essa revelação se concretize logo, na atualidade de nossas vidas, preparando-nos para quando nosso corpo chegar ao fim da vida terrena tenhamos já nos revelado como Filhos de Deus, crentes em Jesus Cristo colocando nossa alma à disposição do Pai Celeste.
Celeste? Como será esse Céu?
São Paulo nos adianta que este tempo presente que nos atinge com pecados, uma vez aberto nosso coração para Deus, seremos levados para um “lugar” tão maravilhoso que jamais esses sofrimentos, por maiores e insuportáveis que tenham sido nesta vida se compararão com a glória que será revelada em nós na vida eterna. Lá, portanto, no Céu, é que encontraremos a plenitude da felicidade, a libertação do nosso passado  doloroso durante a vida corporal, porque será apagado para dar lugar à alegria plena de nossa alma na imortalidade ao lado de Deus na Trindade com todos os justos salvos.
Esse momento, portanto, é esperado por todos, desde  os que receberam os primeiros frutos do Espírito, como os mensageiros da Palavra pelo ministério ordenado, até o último dos convertidos participando da liberdade e glória dos filhos de Deus.
Amém
                                                                                                                             Dc. Narelvi

terça-feira, 8 de julho de 2014

UM POUCO DE IRONIA FAZ BEM! - COPA



Dc. Narelvi

Terminou hoje a copa para o Brasil com a vitória da Alemanha, mas ficaram para os brasileiros grandes momentos.

O momento dos estádios fabulosos que serão de grande proveito para a nação e conseguidos a baixo custo e puxam a lista de tantos outros investimentos e situações que a lembrança de vocês, irritada, lembrará.  

E o PATRIOTISMO.  Até antevejo todo esse povo alegre desta Copa, pintado, vestido de verde e amarelo, cantando o Hino Nacional com a mão no peito, no feriado de 7 DE SETEMBRO saindo de suas casas e reunindo-se nas praças públicas das suas cidades ou quem sabe nesses estádios para o feriado Nacional repetindo os gestos patrióticos da copa,  sem faltar, naturalmente, as bandeiras expostas nas casas, fitas e símbolos cívicos. E quem sabe também as escolas cantando com os alunos hinos patrióticos para que aprendam que cidadania e patriotismo valem muito mais do que futebol. Afinal, qual é o Brasil que o brasileiro ama?

E não se esquecer da despedida da copa: 1 x 7.

domingo, 6 de julho de 2014

MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO - EVANGELHO



REFLEXÃO DOMINICAL
14º DTC – Ano A – 06/07/2014
Evangelho – Mt 11,25-30
DEDICO A REFLEXÃO DE HOJE À QUERIDA DONA LEILE SCHIMURE DE RAMOS QUE VIVENDO A SANTIDADE JÁ AQUI NA TERRA TEVE O PRIVILÉGIO DE FALECER NA IGREJA, DURANTE A MISSA
+ 04.07.14
Amigos e irmãos em Cristo.    

As leituras nos levam hoje a refletir sobre a mansidão e humildade do coração.

        Quantas e quantas vezes sentimos vontade de deixar de ser adulto e voltar a ser criança pela ingenuidade e virtudes que são dotadas. E se cada um de nós fizermos uma comparação sobre o que fomos em criança e somos agora como adulto, entenderemos!

        Essa simplicidade de criança nos faz entender melhor o que Jesus quis dizer “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e a revelastes aos pequeninos”1.

        E faz uma ligação entre Pai e Filho, Filho e Pai. E não precisamos nos divinizar para entender. Se nós conseguíssemos fazer com que em nossas famílias, pai e filhos se entendessem reciprocamente, como a vida seria melhor.

        E Jesus se coloca como aquele pai que assume o peso da família, não que a família seja um peso, mas como um pai que por mais que seja pesado o fardo ele se torna leve pela utilidade do esforço.

        E aqui uma mensagem aos filhos, netos e bisnetos.... Aprendam a respeitar seus pais, pois se algo estiver difícil para vocês, um bom exame de consciência ajudará a se reestruturar sem precisar magoar quem mais ama vocês. 

        Se devemos aprender de Jesus porque é humilde de coração, é para que aprendamos que em Jesus encontraremos descanso, da mesma forma que vocês, filhos, encontrarão descanso em seus pais, mas isso não vos dispensa que se esforcem fazendo suas partes.

Na paz de Cristo

Dc Narelvi
1.  Pequenino não precisa ser necessariamente entendido apenas criancinhas,mas qualquer pessoa pobre, humilde, simples, que sofre a dor da desigualdade.

NÃO DEIXE QUE SEU CORPO OFUSQUE O DESEJO DE SUA ALMA - 2ª leitura



REFLEXÃO DOMINICAL
14º DTC – Ano A – 06/07/2014
2ª Leitura – Rm 8,9.11-13
DEDICO A REFLEXÃO DE HOJE À QUERIDA DONA LEILE SCHIMURE DE RAMOS QUE VIVENDO A SANTIDADE JÁ AQUI NA TERRA TEVE O PRIVILÉGIO DE FALECER NA IGREJA, DURANTE A MISSA
+ 04.07.14
Amigos e irmãos:
        Na reflexão passada falamos no corpo e alma-espírito.
        A alma é o elemento espiritual que impulsiona e nos dá a vida através do corpo que age segundo os desejos do sopro da vida que está no espírito.
        Por isso amados irmãos, São Paulo ensina que não devemos viver segundo a carne, mas segundo o espírito.
        Certamente que a carne ou corpo é o que nos torna visível, nos faz caminhar, falar, manifestar pensamentos e palavras, mostrar nossas habilidades intelectuais, físicas, nossos sucessos ou insucessos. E o risco de que São Paulo fala é quando passamos, então, a viver como se fossemos somente corpo e segundo o corpo. Aliás, é o que acontece muito hoje, a exibição do corpo em todos os sentidos. Seja na rua, na televisão, em casa, nos locais de trabalho ou de estudos, e até na igreja, o corpo é mais exibido e adornado. A beleza do corpo, a ostentação de riquezas e de certas habilidades é destacada, servindo de avaliação para a valorização da conduta humana. E na maioria das vezes a aparência do corpo esconde a rudeza da alma. Os exemplos são tantos. Mas um deles acho apropriado: Quando uma Missa é celebrada, aparece a pessoa física do ministro ordenado presidindo, mas o verdadeiro sacerdote celebrante é Jesus. A Missa se torna profunda e toca nossos corações quando o corpo externa exatamente a vontade de Jesus. Mas quando a pessoa do padre transmite um visual pessoal prepotente, orgulhoso, sem caridade, deixando que o corpo supere o espírito, ofusca a vontade de Jesus e torna a celebração um fracasso sem alcance de seus objetivos espirituais. E daí por quaisquer outros caminhos que comparemos, sempre que o corpo exaltar esquecendo o que a alma-espírito quer, o desastre acontece.
        E São Paulo adverte que, seja quem for, se não tiver dentro de si o espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Quem vive segundo a carne (corpo) morrerá, mas se permitirmos  que a vontade da alma supere a carne, então viveremos para sempre.
Amém.
Dc Narelvi