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domingo, 22 de abril de 2018

DIACONATO PERMANENTE


HOJE, DOMINGO 22/04/2018:
55º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
LEMBREM DO DIÁCONO PERMANENTE

Diaconato permanente (casados ou não) é um chamado de Jesus tal qual o chamado para presbítero. É o mesmo Sacramento da Ordem que marca essa vocação.
Apesar disso, apesar de ter sido instituído pelos Apóstolos assim como ocorreu com os presbíteros, apesar de restaurado pelo Concilio Vaticano Segundo há  mais de 50 anos, apesar da aceitação pelos leigos e sua importância na Igreja, encontram-se barreiras em muitas dioceses e paroquias do Brasil.
Oremos!


domingo, 8 de abril de 2018

SAGRADA MISSA USADA COM CUNHO POLÍTICO

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SAGRADA MISSA USADA COM CUNHO POLITICO.

Inicio tranquilizando os bons católicos de que a Igreja Católica como instituição religiosa na qual confiamos e amamos, não é culpada por deslizes ministeriais improvisados de alguns dos seus clérigos quando agem ao arrepio das orientações eclesiásticas conforme ocorreu no caso aqui exposto.

Vamos ao tema.
Missa é Missa. Não importa quem seja o celebrante e todos eles, bispos e presbíteros foram ungidos e estão revestidos do Sacramento da Ordem e contam com a presunção de plena idoneidade cristã. O alcance da Missa é infinito chegando a todos os recantos do universo.

Entretanto, essa magnitude exige respeito, tem o seu local próprio, e por ser uma celebração cristã católica dirigida a DEUS PAI e celebrada por JESUS CRISTO nas pessoas do bispo e presbítero, não pode ser emprestada para endeusar pessoas em eventos não afinadas com as virtudes da religiosidade. Missa é Ação de Graças. É Eucaristia.

Não se celebra Missa em homenagem a pessoas, pois o homenageado por excelência sempre e somente é Deus.

Pode a Missa ser celebrada em ação de graças, pedidos de intenções a Deus em auxilio a pessoas vivas ou falecidas, ou por necessidades humanas e até cívicas. Mas a isso não se chama de “homenagem”. Para pessoa falecida, reza-se pela alma porque pode estar no purgatório (não sabemos) necessitando das nossas orações, porquanto que aquelas que estão no Céu não precisam de orações e para as que estão no inferno não adianta nenhuma Missa ou oração.

MAS JAMAIS PARA HOMENAGEAR UMA PESSOA conforme erradamente se divulgou no episodio prisão de Lula: “EM HOMENAGEM A FALECIDA MARISA, MULHER DE LULA” justamente naquele local e momento contaminado pelas agitações politicas envolvendo o condenado Lula.

Não quero entrar nas intimidades religiosas de Lula/Marisa, mas não me parecem suficientemente católicas que pudessem justificar essa Missa tal qual aconteceu.

Na verdade, no caso a Missa foi desvirtuada da sua profunda essência, chegando até as vias do sacrilégio, visto que transformada em momento político de despedida de um cidadão condenado pela justiça e na iminência da prisão.

Lamenta-se que o celebrante - um bispo emérito (inativo) Dom Angélico, amigo intimo e partidário de Lula, tenha se prestado a esse “espetáculo” que desgosta o bom católico e a todos em geral pelo inconveniente momento. As palavras do bispo foram apaixonadas pelo esquerdismo petista e por seu amigo Lula. Aliás, nada o proibia de manifestar-se, mas o fizesse como cidadão comum despojado das vestes liturgias e sem Missa.

Se a intenção era sinceramente orar pela alma de dona Marisa ou alguma ação de graças, nenhum impedimento ou estranheza causaria se fosse dentro de uma Igreja e em outro momento sem nenhuma conotação política conforme ocorreu lá escancaradamente para vitimizar e promover Lula explorando a memória da sua mulher.

O que se deu foi um tom de resistência política com Lula ladeado por seus correligionários que demonstraram não estarem nem um pouquinho interessado na Missa.

Concluo ressalvando que a Igreja não rejeita pedidos de orações, de intenções nas Missas, nem discrimina pessoas. Contudo, é preciso um mínimo de coerência e respeito à Santa Missa. Quem não é católico, quem não acredita na vida eterna, na Eucaristia, que Jesus é Deus, e pensa que Missa é uma apresentação teatral não deve pedir Missa, e ao bispo ou padre com maior razão ainda, por consciência ministerial e obediência à Igreja não deve ceder a esses pedidos essencialmente materiais e políticos.

        Perdoem-me, mas o momento era improprio para uma celebração Eucarística uma vez que o centro das atenções não foi Jesus, mas Lula.

        Não culpo a Igreja como instituição porque sou diácono e nela confio, mas ao bispo aposentado que com certeza deixou falar mais alto a sua simpatia pelo Lula.
Dc Narelvi.