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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

VIADUTO DOM MOACYR JOSE VITTI

VIADUTO DOM MOACYR JOSE VITTI
Texto parcial apresentado no facebook  enobrecendo o sr. JOÃO DUARTE, excluido  pela titular da página (linha do tempo)
25.09.14
            Houve, à certa altura de um comentário, alusão ao nome de  Dom Moacyr Jose Vitti, Arcebispo de  Curitiba falecido recentemente, com emprego do pronome indefinido UM que dependendo da co dução do assunto pode significar elogio ou menosprezo. No caso houve menosprezo.
            Usarei somente as iniciais dos inquisitores porque o que interessa são os conteúdos dos meus comentários, pois não quero deixar que retirem o reconhecimento que expressei dos valores do sr. João Duarte, também falecido
            Meus comentários foram excluídos sem razão de ser, pois que não eram ofensivos. Pela , indelicadeza, reproduzo na minha linha de tempo e no meu blog para que não paire dúvidas aos que tiveram oportunidade de ler, o meu apreço pelo sr. João Duarte e a defesa  da dignidade de Dom Moacyr (falecido).
Assim estava escrito:
L.T. “ ... que “um”  DOM MOACYR JOSÉ VITTI, que nunca fez parte da nossa História (dos morretenses) seja mais merecedor dessa homenagem...Isso é pra acabar!!!! Indignação TOTAL!!!!!!!”.
Diac Narelvi Carlos Malucelli Reconhecidamente João Duarte foi um homem exemplar e querido por todos nós. Um amigo meu. Entretanto, dar um nome para um viaduto numa rodovia federal, no porte como este, tem destaque no Brasil todo. Sem questionar os méritos que a família reclama, estudos foram feitos pelos merecimentos para tamanha homenagem e obra, e a conclusão chegou ao nome de Dom Moacyr Jose Vitti, arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, já falecido recentemente.
O que estranhei é uma FAMILIA CATOLICA tratar dom Moacyr como “UM DOM MOACYR JOSE VITTI, (como se fosse qualquer um) QUE NUNCA FEZ PARTE DA NOSSA HISTÓRIA (DOS MORRETENSES) SEJA MERECEDOR DESSA HOMENAGEM...”
Dom Moacy foi personagem ilustre no Brasil e no mundo como excelente religioso (arcebispo) e preocupado com a Igreja e com as situações sociais que os estudiosos conhecem bem. Não achei justo o destrato a tão ilustre arcebispo partindo de católicos que praticam a religião. João Duarte como tantos outros morretenses merecem dignas homenagens, mas não cheguemos a tal ponto de menosprezar uma das mais ilustres pessoas e religiosos que dirigem nossa Igreja, por algo que ele não pediu e agora falecido está com Deus e continua sendo uma das maiores referências na Igreja, no mundo e na sociedade.
A SEQUENCIA:
Marcos A.C.Silva:  “A estimulação para esse assunto não é o Arcebispo... e sim a memoria de um cidadão Morretense que merece a homenagem ! Infeliz colocação Prof, Narelvi!”
I.M. – “ Eu sou catolico e adimirador do trabalho prestato pelo arcebispo mas eu gostaria que esse viaduto se chamasse viaduto Joao Duarte morretense nato e homem do Bem”.
L.T. – “Diac Narelvi Carlos Malucelli, sou católica criada na igreja e quem sempre cuidou da minha vida religiosa foram meus avós...todas as quartas indo até o Pitinga a pé para as novenas de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro (a noite), todo sábado desde os 12 anos indo a mesma igreja para dar catequese e aos domingos pela manhã novamente indo a igreja do Pitinga para os Cultos (como chamávamos)...meus avós sempre estiveram presentes na minha e em muitas vidas dando exemplo e trabalhando para uma comunidade melhor. Se o senhor conversasse com meus avós enquanto eram vivos seria conhecedor de relatos maravilhosos referentes a nossa cidade e comunidade...fora que mesmo os dois não tendo graduações, ou mesmo títulos...foram as pessoas que conheço que mais leram a bíblia e rezaram o terço em seus dias de vida, pois eles não se descobriram cristãos, eles nasceram cristãos e dentro de uma igreja....”
L.T¨. “O que postei....Oras, esses não foram motivos suficientes para sabe Deus quem aceitar uma solicitação de uma cidade para o nome do viaduto, e assim, esse mesmo SABE DEUS QUEM determina que um DOM MOARCYR JOSÉ VITTI, que nunca fez parte da nossa História (dos morretenses) seja mais merecedor dessa homenagem...Isso é pra acabar!!!! Indignação TOTAL!!!!!!!....Foi pq realmente se fizermos uma pesquisa perguntarmos aos moradores quem foi Dom Moacyr José Vitti...ninguém o conhece...e na ordem do dia não há maior nem melhor título entre meu vô e ele...ambos eram seres humanos, ambos lutaram pelos seus ideais e suas causas, ambos são filhos do mesmo Deus que determina todos como seres iguais...”
W.S.K. D. “Então agora vc tem que ter um cargo de alguma coisa pra ser homenageado, ñ estamos menos prezando Dom Moarcyr José Vitti só achamos que uma pessoa comum, mas com uma grande história como meu avô tinha todo o direito de ser homenageado ,  criou seus filhos e morreu em Morretes . E a maioria dos moradores nem sabe quem é Dom Moacyr”

MEUS COMENTÁRIOS  QUE FORAM EXCLUIDOS:
Para L.T.
1º. Em nenhum momento duvidei dos méritos do sr. João Duarte. Apenas achei que foi desrespeitosa a maneira de se dirigir ao Revmo. Dom Moacyr (falecido recentemente para quem não sabe), nosso líder católico, como se ele fosse “qualquer um”.
2º lamento saber que dos entrevistados (certamente católicos) “ninguém conhece” Dom Moacyr, Arcebispo de Curitiba. Que feio para os católicos!
3º. Ambos como bons filhos de Deus devem estar abraçados agora no Céu.
4º Conversei muito sim com seus avós e eramos muito amigos (como sempre fui de seus filhos) e sempre nos demos bem, embora não tenha precisado dele para conhecer relatos da minha cidade e das comunidades. Você deve saber porque.
Para I., parabéns pela sua colocação.
Para M.A.C.S.:  Minha colocação não foi infeliz porque não censurei o amigo João Duarte apenas entendi que havia uma maneira mais correta de se dirigir ao Dom Moacyr. Isso não retira o direito de apoiarem o nome do sr. João Duarte.
Fui bem claro, honesto e educado nas minhas colocações. Não entendeu quem não quis.
Para I.M: Irineu, parabéns pela sua colocação.
Para W.:  compreendo que você preferiria o nome do avô. Mostra que você o amava e respeitava.
Concluindo, só não entendi o porque da teimosia.

Um abraço a todos. Dc Narelvi.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

LUIZ CARLOS NUNES



Amigo Luiz Carlos Nunes
+ 16.09.2014
A vantagem das cidades pequenas, e de boa vizinhança, é você deixar o tempo passar e acompanhar a vida das pessoas que estão ao seu lado. E o privilegio é maior ainda quando somos contemplados com a sorte de nascermos quase que ao mesmo tempo e crescendo juntos, alguns com maiores facilidades outros já com certas dificuldades ...  Mas de um jeito ou de outro formamos ramos das mesmas árvores.

Quantos amigos acabaram se dispersando, tomando rumos diferentes na vida. Mas quantos de nós nos mantivemos aqui nos encontrando pelas ruas e calçadas, nos trabalhos, nos clubes, nas escolas, na Igreja, nos campos esportivos, nos desfiles cívicos, nos encontros políticos, cada qual se comportando segundo sua formação cultural, profissional, sua constituição física e desenvolvimento mental,  seu intelecto, suas manias, seus sonhos e ilusões. Afinal, acabamos sendo parecidos na diversidade.

Quantas e quantas pessoas durante todos esses anos conhecemos e chamaram a atenção pelo seu jeito de ser. Um deles perdemos ontem, o Luiz que carinhosamente recebeu um apelido inadequado na infância: “Luiz Bobo”, porque bobo nunca foi, ao contrário, mesmo sem nunca ter conseguido aprender ler nem escrever,  era esperto, prestativo, viajante, gostava de estar em atividades, desde adolescente  seu prazer era cantarolar musicas do Teixeirinha fazendo gestos de quem estava a tocar acordeom. Abria e puxava desfiles escolares com disciplina e marcha firme, incorporava-se à banda Euterpina com seu bumbo. Quando resolvia, cuidava do trânsito com seu uniforme e apito incorporando com seriedade a função.  Gostava de se vestir bem e orgulhosamente exibia suas roupas que ganhava. Viajava com famosos políticos, esteve em boa parte do Brasil, Brasília e outras capitais, e quando se via frustrado por falta de convite para determinadas viagens,  não se entregava e por conta própria chegava ao destino antes dos outros – e de avião. E como se sentia realizado fazendo o que mais gostava, agindo como segurança dos prefeitos.  Quantas nomeações e promoções para professores conseguiu agilizar com seus conhecimentos e amizades politicas com governantes do Estado. Era capaz de localizar e visitar amigos comuns  ou parentes nossos onde estivessem.  

Meu Deus, quantas coisas fez Luiz desde criança assustando seus pais com improvisadas viagens sem aviso, como carona.  Foi crescendo com suas aventuras sempre amigo e prestativo, nunca desrespeitou ninguém, era querido por todos, educado e respeitador, e eficiente nas tarefas a que se propunha fazer.

E como gostava de discursar! Em  qualquer lugar, em qualquer evento, era só deixar uma brecha e lá estava ele de prontidão.  Discursou até para Nossa Senhora em novenas sem jamais esquecer de pedir a ela suas bênçãos e que cobrissem a todos com seu manto sagrado.

O tempo foi passando, sua enfermidade chegou e foi reduzindo suas atividades e envelhecendo fisicamente, mas que com humildade e fé soube superar. Não reclamava pelos anos de cadeira e de cama. Das poucas vezes que o visitei sempre se lembrava de perguntar das pessoas da minha família, “tias” conforme costumava chamar, assim como também de outras pessoas por ele memorizadas. Quietinho em seu quarto ou sala,  ouvia no radinho musicas evangélicas como que deixando-se purificar mais ainda sua alma já santa.

E assim foi passando o tempo até que ontem, Luiz Carlos Nunes nos deixou. Mas tenham certeza, não nos abandonou porque lá do Céu sua alma vive e ele continua melhor do que quando aqui estava, a olhar para cada um dos seus amigos e familiares, e com toda a certeza, encontrando-se com os que o antecederam e também com  aquela Mulher a quem tanta devoção tinha abrigando-se no seu manto sagrado que ele sempre citava quando “roubava” uma oportunidade para sua “homilia” à Nossa Senhora, e com certeza, sendo segurado nas mãos por Jesus.

Luiz Carlos, de físico franzino e pouco desajeitado, mas de um coração e alma tão grandes que o embelezava por dentro e por fora, encantando a todos.

E com seu jeito de ser, mesmo no silêncio dos seus últimos dias, Deus o ouvia e o entendia.

A vida do Luiz dá uma história e exemplo de vida muito maior. Mas é o que me basta para resumir o que  posso oferecer-lhe como homenagem em sua lembrança aos que  ainda estão aqui, e a ele como carinho e  forma de  troca de orações entre nós. Um abração Luiz.

                                                                                                            Dc Narelvi

domingo, 14 de setembro de 2014

PELA CRUZ JESUS NOS SALVOU

REFLEXÃO DOMINICAL
Exaltação à Santa Cruz
Evangelho: Jo 3,13-17
14.07.14 – Ano A
PELA CRUZ JESUS NOS SALVOU.

Continuando sobre a exaltação da Santa Cruz, o Evangelho de hoje fala sobre a necessidade de Jesus ter sido levantado na cruz.
É compreensível para nos pensarmos sobre o porquê Jesus ter sido morto na cruz. Ele, como Deus, podia muito bem ter evitado esse sacrifício. Contudo, Jesus também era ao mesmo tempo homem encarnado, e obediente ao Pai.  E naquela época Jesus não foi o único a ser crucificado, outros também o foram, e culpados e inocentes.
Entretanto, Jesus tem um contexto diferente, especial.
Não podemos alcançar todos os pensamentos e desígnios de Deus, mas cremos Nele por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo.
Um fato é verdadeiro: Deus não nos criou pecadores, mas fomos nós que nos tornamos pecadores, e pelo pecado veio a morte.
Portanto, Deus já sabia do que os homens seriam capazes de fazer, não por destinação, mas porque Deus vê o passado, presente e futuro como um momento único.
Portanto já no Genesis se fala em morte e todos os homens descendentes de Adão e Eva passaram e passarão por essa experiência.
Desde o inicio sacrifícios eram feitos oferendas usando de animais, até que por um único homem aconteceu a ultima oferenda: o Cordeiro de Deus, Jesus.
Por isso dissemos que Jesus teve um contexto diferente e especial.
O pecado tomou conta da humanidade. Os sacrifícios e a morte passaram a fazer parte deste mundo.
Deus, pela sua infinita bondade e misericórdia, resolveu que a salvação, o fim da morte, deveria acontecer com a participação do próprio homem. Escolheu Maria para através dela se encarnar na pessoa de Jesus, e através Dele outros homens foram preparados para a Missão, a iniciar pelos Apóstolos. E todos morreram e apesar da martirização deles, dos discípulos e seguidores, nenhum deles conseguiu salvar a humanidade. Serviram de instrumentos de Deus, sim,  mas não Salvadores, atributo somente de Jesus.  
Mas Jesus foi revelado como o Filho de Deus, o Messias prometido, o Salvador, e assim anunciado desde o inicio e reconhecido por muitos durante a história da salvação.
A perseguição a sua pessoa foi um gesto de rejeição dos homens contra o Filho de Deus, o próprio Deus, daí as profecias e anúncios sobre a necessidade da morte e da morte do próprio Jesus.
Certamente que Jesus tinha poder para mudar o  caminho do calvário. Porém, o seu convívio como homem era deste mundo. Em tudo igual a nós, menos no pecado.
Portanto, o fim da vida humana de Jesus teria que acontecer como a de todos, com a única diferença de que Ele era Deus e sua morte e morte na cruz tinha um efeito predestinado que era trocar a sua vida pela vida dos homens. Não naquele momento como vida natural, mas uma nova vida espiritual, liberta do pecado.
Jesus então precisou deixar-se morrer para redimir os pecados do mundo, e também assegurar, agora sim, uma vida corporal eternizada pela ressurreição. Jesus morre como homem, e no terceiro dia ressuscita porque é Deus. E Deus não morre.
Na primeira leitura Moises relata o aparecimento das serpentes venenosas e Deus manda fazer uma serpente de bronze e coloca-la na ponta de uma haste e levanta-la.
Quem olhasse para ela, era curado do veneno e se salvava. Era já uma visão de Jesus, levantado numa cruz. Assim, todos os homens feridos pelo pecado e angustiados pelo perdão, sabedores de que em toda a humanidade, desde o inicio, somente Jesus tinha  o antidoto para a cura do pecado – o perdão -, passaram a olhar para a Cruz de Cristo.
A cruz, instrumento de tortura e morte dos sentenciados por seus crimes, transformou-se, pela crucificação de um inocente, Jesus, num dos maiores, senão o maior, símbolo da cristandade. Não é a cruz que salva, mas é pela cruz que lembramos Jesus. Assim como não é Maria quem salva, mas por Maria chegamos a Jesus.  
“Reparemos neste fato notável: Deus não enviou o seu Filho único ao encontro de homens perfeitos e santos; mas enviou o seu Filho único ao encontro de homens pecadores, egoístas, auto-suficientes, a fim de lhes apresentar uma nova proposta de vida... E foi o amor de Jesus - bem como o Espírito que Jesus deixou - que transformou esses homens egoístas, orgulhosos, auto-suficientes e os inseriu numa dinâmica de vida nova e plena. Em resumo: porque amava a humanidade, Deus enviou o seu Filho único ao mundo com uma proposta de salvação. Essa oferta nunca foi retirada; continua aberta e à espera de resposta. Diante da oferta de Deus, o homem pode escolher a vida eterna, ou pode excluir-se da salvação”[i].
“De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele" (Jo 3,17). JESUS FOI OBEDIENTE AO PAI ACEITANDO SUA MORTE NA CRUZ, ATÉ MESMO PORQUE SABIA QUE AQUELE SERIA O PRIMEIRO PASSO PARA A ETERNIDADE CELESTE.
Amemos a Santa Cruz.
Dc Narelvi



[i] http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=804

EXALTAÇÃO À SANTA CRUZ

REFLEXÃO DOMINICAL[i],[ii]
Domingo, 14.09.14 – Ano A
Exaltação à Santa Cruz
1ª Leitura - Nm 21,4b-9
2ª Leitura: Fl 2,6-11

Caros amigos e irmãos em Jesus Cristo.
O livro dos Números faz parte do Pentateuco, escrito por Moisés e na tradução grega dos Setenta  (septuaginta), escrito entre 1440 e 1400 aC e um dos motivos do nome foram recenseamentos do povo hebraico e outros.
Mostra que os homens passam por uma caminhada de sofrimentos para gradativamente chegarem a uma  vida feliz na medida em que ouvem e seguem os ensinamentos de Deus.
A passagem bíblica conta  sobre a viagem sofrida dos filhos de Israel em direção ao monte Hor para chegarem ao mar Vermelho e contornarem até Edom. As dificuldades impacientaram o povo que começou a reclamar contra Deus culpando-O por tê-lo feito sair do Egito. “Foi para que morrêssemos no deserto”,  iradamente perguntaram, pois faltava pão e água e não aguentavam mais alimentarem-se do mesmo alimento menosprezado como “miserável” (maná).
Deus também reage aos desaforos e mandou serpentes venenosas e muitos foram picados e morreram.
Sentindo que haviam ofendido a Deus, recorrem a Moisés reconhecendo que pecaram contra o Senhor e contra Moisés e pediram que as serpentes fossem afastadas.
Moisés intercede e o Senhor mandou fazer uma serpente de bronze e coloca-la como sinal sobre uma haste e disse, “aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. E assim aconteceu e muitos foram salvos pelo simples olhar para a serpente.

Irmãos e irmãs. Também passamos por esses momentos. Deus traça um caminho para seguirmos e aceitamos entusiasmados, mas, com o decorrer do tempo, nossas vidas vão se complicando  com doenças, falta de dinheiro, de alimentos, desarmonia familiar, impaciências, rivalidades religiosas e tantas outras necessidades pessoais que  somos levados ao desanimo e até a uma certa revolta contra Deus e O desafiamos.   Aí Deus se revela não com castigos, mas com atitudes das realidades humanas que tem por objetivo chamar a atenção para Si.
As serpentes venenosas são exemplos de que outros sofrimentos bem mais complicados e graves existem e que quando nos atingem despertamos para o arrependimento e retornamos aos nossos amigos e ao Senhor humildemente reconhecendo nossos pecados e fraquezas.
A serpente de bronze no poste tem duplo significado: um deles é servir de sinal, de acolhida para aqueles que feridos de morte pelo pecado, ao olhar para aquele símbolo de metal são curados. Outro é a antecipação do que viria a ocorrer, com Jesus crucificado e levantado numa cruz.
A exaltação da Santa Cruz nos leva, assim, a esse momento de reconhecimento de quanto Deus preocupa-se conosco enviando seu próprio Filho que, de uma cruz transformou o mundo.
Este momento é tão próprio para chamar a atenção daqueles que usam uma cruz como adorno, sem nenhum sentido de espiritualidade, até mesmo sem ser cristão.
A Cruz para os cristãos, e de um modo especial para os católicos, tem um sentido de identificação com Cristo, de amor ao Salvador, por isso que em todas as Igrejas Católicas além do Sacrário, tem uma cruz central em destaque, em tamanho maior para lembrar que a Igreja é também um local de calvário e que a Cruz, esvaziada pela ressurreição ali esta para  lembrar de que Jesus Ressuscitou e continua vivo na Eucaristia, servindo de alimento espiritual e encorajamento material para todos os que O procuram. 
"Toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai".

Bendita seja a Santa Cruz.
Dc Narelvi

sábado, 13 de setembro de 2014

CUIDADO PARA QUE DO SELFIE NÃO VENHA O HELP

Cuidado para que do SELFIE não venha o HELP
Antes, fui conhecer a origem da palavra. “Selfie é uma palavra em inglês, um neologismo com origem no termo self-portrait, que significa autorretrato”.

Que coisa legal e prática. Não precisamos mais de um fotografo e num piscar de olhos estaremos fotografados e a internet exibindo ao mundo toda a nossa imagem. Nada, nada contra e até acho legal, descontraído e divertido ver o seu retrato publicado no facebook, embora somente para alguns mais próximos interesse. 

Entretanto, quanta burrice acontece quando, deixando de lado o prazer de trocar fotos por novas poses belas e formosas, oferecem com plena consciência de risco, fotos intimas e na intimidade, e na sua quase totalidade por mocinhas sensuais e eróticas. E esquecem que as redes sociais são públicas, como o facebook por exemplo, aonde são postadas as fotos como que com a ressalva: “mostro mas não quero que olhem”. E o pombo-correio da fonte ao público, na maioria das vezes são os “namorados” ou “amiguinhos íntimos”.   

Não se brinca com a nudez nem se deve fazer dela instrumento de desejos e estímulos à lascividade que podem provocar até crimes sexuais.
Não vejo a nudez em si algo pecaminoso, mas os conceitos morais e religiosos e a experiência de vida ensinam sabiamente, que quando a exibição se propõe a ir além do normal, até a própria lei humana fala em pudor. Então, os semáforos devem conter os ímpetos com os sinais verde, amarelo e vermelho.

E em que está resultando a leviandade das “inocentes criaturas jovens” descontroladas nas suas exibições sexuais?

Frequentes noticias de mocinhas peladas e com suas partes intimas bem expostas, e até praticando sexo explicito como se fosse algo probo, têm suas selfies espalhadas como penas ao vento, rapidamente farejadas pelos machos ou do mesmo sexo  nas redes sociais, e então sentem-se feridas em sua honra. Depois do pavio aceso a explosão é inevitável. E depois se entrega a  uma dor moral e quer encontrar um culpado pela divulgação da foto que na  verdade é ela mesma apesar dos procurados: talvez o namorado, talvez o mordomo, ou como aconteceu na busca do culpado pelo pecado: Foi o diabo! Não, foi Adão! Não, foi Eva.

Choram, desesperam, alguns pais envergonham-se e calam, enquanto que outros indignados partem em defesa das recatadas filhinhas e já querem processar quem publicou as fotos . . .  É assim, fazem as besteiras e depois “POLICIA, POLICIA!!!”

Na verdade até poderíamos admitir ingenuidade. Mas nos dias de hoje? E o que tem acontecido é que muitas se arrependem, outras chegam ao suicídio, outras ficam de quarentena até passar a vergonha, outras atraídas e assassinadas por oportunistas tarados,  outras imaginam ter alcançado a glória e uma larga agenda de encontros... Mas na verdade sempre acabam dando-se mal, de um jeito ou de outro.

E a gente acaba percebendo que se Eva não desobedecesse a Deus não teríamos o pecado, e se as mocinhas não usassem o selfie para coisas erradas,  não  teríam suas fotos provocantes expostas ao público.

A pena espalhou-se no ar, o pecado de Eva contaminou a humanidade, os autorretratos  nus ou quase, colocados nas redes sociais circulam como figurinhas aguçando o desejo de muitos. Agora, pelo que passou, tarde piaste!

Façam do selfie momentos de belas recordações e não síndrome de desgostos.

Dc Narelvi