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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CRITICAS AO PAPA


Resultado de imagem para SIMBOLO DO PAPA

Para quem critica veemente e desrespeitosamente o Papa, primeiro temos que ver se é católico. Sim por que o Papa sendo a maior autoridade eclesiástica cristã de acordo com a Bíblia, Tradição e Magistério da Igreja, embora dirija-se ao mundo é aos católicos que ele se dirige e orienta em primeiro lugar. Logo, quem não é católico não tem o direito de se preocupar com a religiosidade ou atitude do Papa. 

Aliás, quando digo católico refiro-me aos que seguem fielmente a doutrina cristã católica. Portanto, quem se diz católico mas não participa das missas dominicais, não segue propositadamente os mandamentos, não vive os Sacramentos, não respeita os ministros ordenados, nem mesmo oram, e fazem da sua crença uma miscelânea de religiões como se todas fossem iguais ascendendo uma vela para Deus e outra para o Diabo, não é católico de verdade mas de rótulo, e por isso não tem o direito de fazer um juízo negativo de valor sobre o Papa.
 
Reconheço que o Papa possa não ser claro em algum momento mas como o maior líder cristão aqui na terra não pode sofrer prejulgamento por quem não tenha o mínimo conhecimento de causa. Na verdade quem for “meio” católico se não puder ajudar, ao menos que não atrapalhe. É bom lembrar que o Papa somente é infalível nas questões de fé e de moral quando fala ex cathedra. Fora disso, não.
Na paz de Cristo. Dc Narelvi

domingo, 10 de novembro de 2019

O RESULTADO DO STF - Soltura de condenados.






Matéria de fevereiro de 2016 estampa: “Virada na jurisprudência - STF muda entendimento e passa a permitir prisão depois de decisão de segundo grau. O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (17/2) mudar sua jurisprudência e passar a permitir que, depois de decisões de segundo grau que confirmem condenações criminais, a pena de prisão já seja executada[1]". Foi uma satisfação nacional, uma vitória contra a impunidade.


De repente, homens “poderosos”, desonestos, corruptos, fraudulentos, safados, ladrões, bilionários às custas de roubos, “homens de colarinho branco”, começaram a ser presos principalmente pela tarefa “Lava Jato”. O povo começa a sentir a justiça imperar.  Parecia respirar um momento novo no Brasil de confiança na Justiça.


Aí, começaram as prisões de empresários e políticos condenados como Cabral, Cunha, Dirceu, Youssef, Marcelo Odebrecht etc. etc. e LULA. Uma verdadeira purificação na sociedade.


Dentre os presos um líder da turma: LULA DO PT chefe e dono de muitas consciências brasileiras de todos os escalões desde os humildes que batem palmas sem saber porque até “grandões” de todos os Poderes, parlamentos e eleitores fanáticos.


Prenderam o “papai” deles. De forma sorrateira (não tanto) mas ardilmente, minando aqui e ali, estratégias foram montadas. E descobriram que aquela jurisprudência de 2016 estava atrapalhando.  


A Constituição continuou sendo a mesma. Mas o mesmo STF com alguns ministros mudando de posição, desvirou a jurisprudência para interpretar de modo diferente. Agora não pode mais determinar a prisão de condenado em segunda instância. Precisa esperar os recursos até a última instância e aguardar o transito em julgado. Caminho rápido a ser percorrido, dez, vinte ou mais anos até a prescrição, ou quem sabe a falência física ou mental dos condenados ou mesmo a inesperada morte. E pronto! Ninguém paga pelo crime praticado. De volta a impunidade. 


A questão tratada agora pelo STF não é de apenas interpretação de questão jurídica.  Àqueles que pensam assim, pergunto: e de 2016 até hoje não valeu a decisão? Não foi um avanço em favor da moralidade? Por que o STF em seus julgamentos até recentemente fizeram valer aquela jurisprudência? A questão é também e principalmente fazer valer uma justiça verdadeira, de moralidade. 


O placar mostra que a interpretação da Constituição pelos Ministros nesse sentido é dúbia. Cinco diz que sim e cinco diz que não.  Então não há certeza! Pode ser que sim e pode ser que não.


Existe um brocardo jurídico  In dubio pro societate. Na dúvida, julga-se em favor da sociedade.


A grande maioria da sociedade brasileira e muitos renomados juristas repudiam a decisão do STJ porque entendem que condenado em segunda instância já pode e deve ser recolhido à prisão. Com razão porque para eles a culpa já está provada.


Portanto, na incerteza da interpretação do texto constitucional do artigo 5º, LVII, o STF devia ter respeitado a jurisprudência anterior e os anseios da sociedade pela luta contra a impunidade.


Mas acima da Constituição estava o abominável “LULA DO PT” sem dúvida um líder da esquerda, da contramão de direção, defensor de regimes políticos de países vizinhos de opressão e poder primeiro pelo engodo dos fracos e depois pela força. 


E veio o desempate: O ministro TOFOLLI vence no tapetão da presidência do STF mudando seu entendimento anterior desempatando o placar. E o resultado veio rápido: o primeiro a ser solto foi LULA e outros bandidos irrecuperáveis já estão na fila para retornarem aos seus velhos costumes.

Gostemos ou não, a decisão judicial deve ser cumprida. Mas de tudo isso, uma certeza que os partidários e pupilos não sabem ou não querem saber: todos os que forem beneficiados pelo presente do Supremo continuam condenados.  Por isso não cantem “Lula livre”, mas “Lula solto” pois continua nele a consequência da condenação. Por enquanto é apenas um condenado que em liberdade aguarda a decisão final e que em algum momento retornará à prisão de acordo com a lei.


[1] https://www.conjur.com.br/2016-fev-17/supremo-passa-permitir-prisao-depois-decisao-segundo-grau