Irmãos
e irmãs.
São
Paulo relatando sua vida pregressa e conversão descobriu que tudo o que fizera não representava nada em comparação às maravilhas que conseguiu
durante sua nova vida cristã tendo Jesus como o seu Senhor.
Deixou
tudo o que tinha de bens materiais. Bem disse ele que aquilo que julgava ser
justiça por força da lei humana de nada lhe serviu, mas que foi pela justiça
que descobriu por meio da fé que chegou à conversão e teve o seu encontro com
Cristo.
Não se
assustem quem pensa com isso que para encontrar Jesus deva despojar-se de todos
os seus bens. É uma opção verdadeiramente nobre sublime à escolha de cada um e
àqueles que fazem opção pela vocação presbiteral com seus votos de pobreza. Aos
leigos, ao povo de Deus, essa condição não é rigorosa podendo manter seus bens,
porém, sem colocar neles a prioridade para as suas vidas reservando no seu cotidiano
tempo para seus compromissos cristãos como as Missas, Sacramentos, e todos os
meios litúrgicos e devocionais que a Igreja oferece.
E com
que sabedoria e experiência deixou com legado o que é conhecer Jesus. Não é
simplesmente como dizem os que conhecem apenas o Jesus humano, mas como dizem e
vivenciam a comunhão com Cristo como HOMEM e DEUS. Jesus na sua paixão e morte
na cruz e todos os sofrimentos pelos quais passou deve representar para os
cristãos de verdade algo que penetra em seus corações num sentimento de apego e
tristeza ao mesmo tempo em que se transforma em força e coragem para reconhecer
Jesus como Deus e Salvador e assumir-se como os que pela fé perseveram em
comunhão com Cristo e sua Igreja e firmemente, com forças renovadas, passo a
passo crescem na santidade com a certeza de que, os sofrimentos de Jesus foram substituídos
pela certeza e alegria da ressurreição.
Dc
Narelvi.