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domingo, 17 de janeiro de 2016

FAZEI O QUE ELE VOS DISSER. 17.01.16



REFLEXÃO DOMINICAL
2º DTC – Ano C – 17.06.2015
Is 62,1-5; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11

Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
        Deus nos ama profundamente e quer sempre demonstrar este seu amor. Quanto a nós, como mensurar esse amor?
        Isaias no seu dom profético faz uma relação entre o amor entre marido e mulher, entre pais e filhos para demonstrar que assim e muito mais é a dimensão de Deus por nós.
        Esse amor é dado ao conhecimento de Isaias que deseja a paz e a justiça entre os homens e por esse ideal não se calará nem descansará enquanto todas as nações não encontrarem a tão desejada paz. A sua esperança estava na vinda, um dia, de alguém que como luz iluminasse todos os homens de toda a terra e que quando chegasse ninguém mais ficaria abandonado e a terra não seria deserta por falta de amor.
        Hoje então podemos entender um pouquinho mais o amor de Deus pelas suas criaturas. E não somente isto, mas com Isaias aprendemos que também nós não podemos nos calar diante de tantas adversidades.
        Esse futuro de Isaias já se concretizou na pessoa de Jesus Cristo. É Ele a luz anunciada que como Deus encarnado veio trazer à humanidade a graça do perdão e a capacidade de santificação de todos os crentes.
        Já vivemos, portanto, o tempo de Cristo e fomos alcançados pelo perdão de nossos pecados. Entretanto, a fraqueza de Adão e Eva está impregnada em nós e continuamente caímos em tentação e retornamos ao pecado. Além disso, muitos irmãos do mundo inteiro ainda não foram alcançados pelos ensinamentos de Jesus, e até não o conhecem. E a cada dia, até mesmo entre crentes cristãos a honra, a moral, os bons costumes, a honestidade, o desrespeito à vida estão alastradas em toda a sociedade deteriorando tudo aquilo que a doutrina cristã ensina.
Portanto, compete a nós que cremos e nos convertemos diariamente e assumimos um papel dentro da Igreja, a juntar as vozes com os bispos, presbíteros, diáconos e todas as forças vivas da Igreja, sob a liderança de Jesus e ensinamentos do Papa, a  não se calar diante das injustiças e dos pecados. Para isso, que cada um descubra o seu dom. 
       
São Paulo ao escrever aos coríntios fala sobre os diversos dons explicando que todo ele provém de um mesmo Espírito, de um mesmo Senhor, de um mesmo Deus.
Portanto todos são dotados dos dons concedidos por Deus de acordo com suas limitações e para o bem comum. Todo o dom, portanto, não existe para si mesmo, mas para servir aos outros em qualquer segmento da vida, seja no lar, na sociedade, no trabalho, e principalmente na Igreja aonde o povo de Deus se reúne para as suas ações celebrativas.
        Quantas vezes ouvimos de pessoas convidadas responderem que se sentem incapazes para alguma atividade esquecendo que não devem ter medo de oferecer seus préstimos porque sempre haverá algo que se possa desenvolver, principalmente na Igreja onde todos são chamados a servir e a ser missionário.

São João no Evangelho de hoje relata sobre o primeiro milagre de Jesus mostrando nessa passagem que Maria sentindo a aflição dos donos da festa de casamento e por amor intercede junto a Jesus sobre a falta de vinho. E Jesus movido pelo mesmo sentimento de amor atende sua mãe e opera seu primeiro milagre.
A força da intercessão fica demonstrada porque Jesus primeiramente parece querer recusar justificando que sua hora ainda não havia chegado. Mas Maria insiste e com tanta confiança que não se dirigiu mais a Jesus, mas diretamente aos servidores: “FAZEI O QUE ELE VOS DISSER”. Então Jesus atende e transforma em vinho a água que se encontrava nas talhas. E foi o melhor vinho da festa!
A bondade de Jesus e de Maria pressentiu a necessidade dos promoventes da festa de casamento.
A lição que tiramos do Evangelho é que a intercessão é possível pelas nossas próprias necessidades e de nossos irmãos, não somente por intermédio de Maria, mas também dos santos devendo a intercessão ser feita com fé e até insistentemente.
        Alegremo-nos irmãos pelos dons que recebemos de Deus e façamos bom uso daquele que particularmente Deus sinalizou para cada um.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Dc Narelvi

domingo, 10 de janeiro de 2016

BATISMO DO SENHOR - 10.01.16



REFLEXÃO DOMINICAL
Is 42,1-4.6-7; At 10,34-38; Lc 3,15-16.21-22
BATISMO DO SENHOR
Ano C – 10.01.2016
 Queridos irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo.

        A leitura que fazemos hoje do livro de Isaias, como sempre, nos leva ao ponto central da bíblia mesmo o AT, que é JESUS.

        Isaias escreveu pelos anos 701-681 aC., e seu anuncio sempre está na preparação para que o povo um dia recebesse Jesus.

        Certamente que o profeta não tinha plena visão de quem seria o “Servo” mencionado no v.1, e até hoje estudiosos da bíblia não chegaram ao conhecimento concreto dessa pessoa. Entretanto, desde o inicio do cristianismo a conclusão e aceitação é de que essa pessoa é Jesus. 

        O nome de Isaias significa “O Senhor salva”. Muito apropriado para uma pessoa que de fato recebeu de Deus o dom da profecia.

        Segundo Isaias essa pessoa que Deus chama de meu servo “2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra”.

        Jesus durante sua missão foi justamente assim. Um homem que nunca precisou levantar sua voz ou de se fazer ouvir pelas ruas com a intenção de sobrepor-se ou humilhar os outros como se quisesse exibir-se ou se revelar como alguém superior, mas apenas ensinar a verdade, a justiça, o amor, e pregar a salvação.

Ao mesmo tempo, esse Servo do Senhor segundo o profeta, jamais desistiria de fazer de tudo para que os homens não fossem abandonados ou condenados pelas suas ações erradas, mas insistiria em recupera-los em todos os sentidos da vida seja na material ou espiritual. É a figura da cana rachada e do pavio que ainda fumega que o Servo não quebra logo ou deixa o pavio apagar. 

        Para nós, insensíveis, rachando-se a cana ela seria jogada fora e destruída como algo imprestável, irrecuperável; se um pavio estivesse apagando, desistiríamos permitindo que se extinguisse.

Para Jesus nada pode ser eliminado, expurgado, principalmente quando se trada de vida humana que para Ele jamais será abandonada. Não importa o estagio em que se encontre a religiosidade, por mais que o homem aparente se encontrar no fundo do poço, corroído pelo pecado, Deus não o desampara, mas tenta por todos os meios recuperá-lo, transforma-lo em nova vida, novo homem.  Para Deus nós não somos descartáveis. 



Aprendemos lições maravilhosas com Isaias a respeito do Servo do Senhor de um tempo longínquo, antes do nascimento de Jesus mostrando que esse servo amava profundamente o povo de Deus.

E agora ouvimos de Pedro no Ato dos Apóstolos que
Deus ama a todos indistintamente. Esse amor infinito do Pai foi que nos trouxe Jesus para anunciar a toda a humanidade a boa nova da justiça, da paz e da salvação que tomou força após o batismo de João com o Messias andando por toda a parte fazendo o bem e curando porque Deus estava com ele no sentido de que Ele era Deus.



No Evangelho narrado por Lucas sentimos a presença do povo já a procura do Messias mesmo ainda sem conhecê-Lo. E João era confundido com Ele.

Mas João que era precursor de Jesus não se aproveitou da situação e como humilde e sincero servidor ressalvou sua pequenez diante do Nazareno.

João enaltece a pessoa de Jesus ressalvando que o seu batismo era com água enquanto que Jesus batizaria no Espírito Santo e no fogo.

Irmãos e irmãs. O batismo de João não perdoava os pecados, mas simbolizava o banho da pureza para os arrependidos enquanto que o Batismo instituído por Jesus acolhia o crente e perdoava os pecados.

O respeito e reconhecimento da grandiosidade de Jesus levou João a confessar sua pequenez diante dele a tal ponto de não se considerar digno de desamarrar a correia de suas sandálias.

 Nesta passagem do Evangelho vemos a declaração do Pai chamando Jesus de seu Filho Amado em quem pôs todo o seu bem querer confirmando pela revelação que Jesus é o Deus vivo.

Concluímos a reflexão lembrando que o batismo de Jesus foi mais simbólico, como exemplo que deveria ser seguido, pois Jesus sendo Deus não tinha pecado nem necessidade de ser batizado.

Portanto, façamos do batismo um momento solene, sacramental, de profundo respeito, recolhimento e alegria pela presença de Deus no batizando que o acolhe como cristão, Filho de Deus e herdeiro do céu.

Cristo Jesus, Vós sois a minha ajuda e meu Redentor.

Dc Narelvi

domingo, 3 de janeiro de 2016

EPIFANIA DO SENHOR - 03.01.16



REFLEXÃO DOMINICAL
EPIFANIA DO SENHOR
Is 60, 1-6 ; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12
03.01.2016 – Ano C

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.



Epifania, palavra que vem do grego e significa manifestação divina,
apresentação de Jesus ao mundo, manifestação de Deus no Verbo encarnado.



Isaias profetiza a vinda do Salvador. Manda que despertem para receber a Luz do Céu numa referencia a Jesus. Uma esperança no sentido de ver as trevas e as nuvens darem lugar a manifestação do Senhor.



Na profecia Isaias sente o futuro, e como se lá estivesse manda que dirijam os olhares ao redor para testemunharem quantos se aproximam para admirarem o Senhor que vem. São viajantes a pé, a camelos, e dromedários de Madiã famosa líder de caravanas e Efa seu filho, e da cidade de Sabá. Tudo isso para receber o Messias, o Salvador do mundo.



Tantos séculos e milênios irmãos, que o homem aguardou a presença na terra de alguém que pudesse fazer esse mundo nosso mudar. Mudar para melhor. E todo esse tempo passou até que há dois mil anos nasceu o profetizado menino, o Menino Jesus.



E foi lá em Belém de Judá que nas pessoas dos reis magos que Jesus foi dado a conhecer ao mundo. Aconteceu a sua Epifania!



Um novo tempo se iniciou com a Luz de Cristo e hoje tudo continua com Jesus representado pela Igreja esposa. Sem dúvida irmãos, é na Igreja que vemos brilhar a Luz de Cristo como representante e continuadora do Messias ensinando, doutrinando, convertendo as pessoas para que se reencontrem com Deus e cheguem a Salvação eterna por Jesus.  



Antes, três magos e possivelmente outros moradores da região, agora, em todo o mundo está presente a Igreja de Cristo congregando crentes de todas as raças e nações assistida pelos sucessores de Cristo os bispos com o auxilio dos presbíteros e diáconos.



Esse salvador não veio para retirar do homem tudo aquilo que dá prazer e alegria, mas para abandonar o que conduz à ruina, ao fracasso, ao pecado.



São Paulo destaca aos escrever aos Efésios, a graça que recebeu para pregar a Palavra em nome do Senhor Jesus. Esse mistério da Salvação por Cristo não era conhecido dos povos antigos mas nós do tempo do Novo Testamento tivemos a grande graça de conhecê-lo como Deus já encarnado em Jesus Cristo, e o contemplamos na Eucaristia.



E que maravilha sabermos que a presença de Jesus não é para dividir, mas para reunir todos os povos, todas as gentes, ao citar São Paulo que até os pagãos são herdeiros, membros do mesmo corpo com direito à mesma promessa em Jesus por meio do Evangelho.



E Mateus narra os acontecimentos de Belém, na Judéia com o nascimento de Jesus.



Os magos em viagem pediam informações sobre onde nasceria o menino. Herodes soube da presença dos magos e irado convoca os sumos sacerdotes e mestres da Lei para especular sobre o comentado nascimento. E eles passam a informação: “Em Belém, na Judéia”. Herodes se aproveitou dos magos pretendendo envolve-los como informantes do local onde deveria nascer o Messias.  



Entretanto, os magos seguindo a estrela encontraram a família de José e Maria e o menino já nascido, num singelo abrigo. Ajoelharam-se e ofereceram como presentes ouro, incenso e mirra. Mas ao retornar, mudaram a trajetória do caminho desviando-se de Herodes.


Irmãos e imãs.



Também devemos ser como os magos, agora não mais para encontrar o menino Jesus na manjedoura em Belém, pois que esse menino já nasceu, cresceu, deu sua vida por nós, ressuscitou e encontra-se o tempo todo a nos aguardar numa outra manjedoura, o SACRÁRIO onde está presente na EUCARISTIA.

Somos convidados a visita-lo sempre, mas em especial nas Santas Missas aos domingos.



Cada um de nós contou com uma estrela anunciadora que indicou o caminho para Cristo: nossos pais, nossos catequistas, nossos padrinhos, todos seguros pelos ensinamentos da Igreja Católica conduzida em nome de Cristo por seus servidores ordenados e leigos engajados que nos levaram a conhecer Jesus na Eucaristia e em todas as celebrações litúrgicas, orações e devoções religiosas.



Também nós hoje queremos oferecer a Jesus alguns presentes. E Ele não espera mais ouro, incenso ou mirra. Jesus quer que demonstremos nosso amor por meio de nossos gestos e ações concretas no amor ao próximo, lealdade e fidelidade à doutrina cristã e ensinamentos doutrinários da Igreja. Quer de presente que respeitemos e nos alimentemos dos Sacramentos que são sinais da presença de Jesus.



Irmãos, somos alertados a estarmos atentos contra os Herodes de hoje que pervertem as famílias, a juventude, os costumes cristãos, criam seitas com rótulo de cristãs mas que na verdade visam o combate ao catolicismo e mais ainda, o enriquecimento pessoal enganando tantos incautos seguidores.



A Igreja de Cristo continua querendo que a paz seja a bandeira de todos os homens e quer recuperar também porque é assim se se forma uma grande nação, a família. Mas não uma família à moda da lei material, mas família segundo o exemplo da Sagrada Família e das tradicionais famílias cristãs.



Façamos irmãos, das nossas casas uma Igreja doméstica e das nossas paróquias Igrejas comunitárias que a exemplo dos magos, acolham todos aqueles que querem se encontrar com Jesus e com Ele manter uma intensa comunhão com todos os irmãos sob a proteção e intercessão da sua mãe e nossa, Maria.



Jesus, Maria e José, eu vos amo;

não permitais que eu vos ofenda.

Dc Narelvi