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terça-feira, 22 de novembro de 2016

PRESERVAÇÃO DA BIBLIA PELA IGREJA CATÓLICA

Boa noite Diac Narelvi Carlos Malucelli. Qual sua opinião sobre o vídeo seguinte:

youtu.be
 
Leonardo, Salve Maria.

Já participamos de um idêntico comentário em meu blog que foi publicado no link http://diacononarelvi.blogspot.com.br/2014/12/foi-igreja-catolica-que-agrupou-e.html

O comentarista Leandro Quadros fala na condição de adventista rebatendo argumentos do católico Vagner, tentando convencer de que a Igreja Católica Romana não preservou a bíblia.

Porém, esbarra implicitamente ao reconhecer que é verdade, sim, que a bíblia encontra-se à disposição de todos e todas as religiões graças a Igreja Católica que a preservou.

Reconhece de inicio, que a bíblia foi copiada por monges católicos, que estavam muito distantes territorialmente falando, da Igreja Católica e do Vaticano (clausura no deserto do Egito), monges “que se afastaram da Igreja, se afastaram do mundo e viviam para rezar, para orar, para meditar. Eles queriam ser totalmente excluídos da sociedade”. Compreensível porque é uma vocação e dom especial de Deus viver a clausura e não os exclui da Igreja Católica. Ainda hoje existem religiosos vivendo em clausura.

Acusa a Igreja Católica de no período medieval ter tentado destruir a bíblia e proibir sua leitura (sic). Portanto, a bíblica já existia. E fantasia citando imaginação da sua cabeça de que o Vaticano teria “pensado”: “Até porque o Vaticano pensava o seguinte: “bom eles (os monges) estão copiando, nada vai sair ali de dentro ninguém entra ali dentro, então isso não era motivo de preocupação”. Absurdo!

                No período medieval a Igreja Católica já contava com mais de 500 anos de existência com bíblia e tudo, e o protestantismo ainda não havia surgido (surgiu em 1517, e o adventismo bem recentemente, em 1863). Na época a Igreja Católica tomou alguns cuidados, sim, com a leitura da bíblia, mas não da maneira acusada.

                 Quero ressalvar que a tradição não é "uma autoridade", mas uma das formas pelas quais Deus fala com sua Igreja. Bíblia e Tradição são fontes que com o Magistério asseguram a estabilidade da Igreja e garantia da segurança da doutrina.

O comentarista em questão não deixa de reconhecer o vínculo profundo da Igreja Católica com a bíblia elogiando inclusive a tradução ecumênica do Novo Testamento, a Bíblia de Jerusalém e Bíblia Ave Maria (católicas) como as mais seguras, confiáveis e espetaculares.    

                De qualquer forma, a história prova e o comentarista sabe que a bíblia foi preservada pela Igreja Católica, com a intervenção dos monges e de outros integrantes e fiéis da Igreja de Cristo.
               Quanto a Hb 4,9, não destoa da verdade e do respeito ao sábado do antigo testamento. Porém, o Domingo substituiu o dia do sábado no Novo Testamento com Jesus e os Apóstolos. Mas é outro assunto.  

                Não vou me estender porque já escrevi a respeito do tema em meu blog sob o título “Foi a Igreja Católica que agrupou e preservou os escritos da bíblia?”. Convido os leitores interessados a encontrar no link  http://diacononarelvi.blogspot.com.br/2014/12/foi-igreja-catolica-que-agrupou-e.html um estudo mais completo junto com outros temas provocados por adventista.

                Concluo perguntando: DE ONDE OS PROTESTANTES CONSEGUIRAM SUA BÍBLIA? E SE LUTERO FOI QUEM RETIROU LIVROS DA BÍBLIA NA REFORMA PROTESTANTE, ENTÃO A BÍBLIA JÁ EXISTIA OU NÃO? SABIA QUE LUTERO ERA PADRE CATÓLICO? PENSEM NISSO!!!

Um abraço. Na paz de Cristo.

Dc Narelvi.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

CATOLICOS QUE DEIXAM A RELIGIÃO



LEONARDO FELIPE: 17.11.16.

Boa tarde Diac Narelvi CarlosMalucelli! Venho através do Facebook para saber seu posicionamento em relação aos ditos "Católicos" que venham a deixar a fé e entregar-se a outros seguimentos religiosos. Deus abençoe!
Resposta:
Olá. Boa noite.

Primeiro, uma pena! Mas respeitamos as decisões e pedimos a Deus que encontrem o que buscam e que sejamos sempre irmãos e amigos.

Porém, existe um compromisso com a verdade e respeito ao sacrifício de Jesus que passou pelo martírio da cruz e Ressurreição e assegurou a Salvação aos homens. E mais, confiou aos apóstolos e sucessores, e à Igreja como depositária da fé e pregadora do Evangelho, a continuação da Sua missão. Então me parece injusto com Jesus depois de tudo o que fez por nós, nos omitirmos na nossa convicção católica e assistir às divisões do cristianismo sem nada fazer, calar-se para ser simpático com aqueles que nos deixaram. 
    

O homem é livre para escolher sua religião e até para negar Deus. É o livre-arbítrio que se deduz da Bíblia (não está literalmente textualizado) muitas vezes interpretado segundo as conveniências do intérprete. Essa liberdade não é irrestrita, pois existem limitações impostas pelo próprio Deus.  "Tudo é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo é permitido", mas nem tudo edifica” (1 Cor 10,23). Quem escolher mal, portanto, responderá perante o Criador.

        Realmente o momento é de euforia para os protestantes que acolhem nas suas diversas denominações, católicos (entre aspas) que sem saberem explicar coerentemente porque, abandonaram a fé cristã católica nascida de Jesus e dos Apóstolos, renegando de um dia para outro o batismo e demais Sacramentos e toda a catequese e a fé que receberam durante toda a vida católica, desconsiderando até mesmo tudo o que aprenderam de seus pais. 
    

Os motivos são tantos, desde decepção com alguns dirigentes católicos até frustrações pessoais, morais, despreparo religioso, busca de prosperidade, fuga pela desarmonia familiar, incoerência de conduta doutrinária, oportunismo e outras razões. 

Aqui ressalvo que não vai nenhum desrespeito aos que mudam de religião por motivos racionais de convencimentos teológicos ou bíblicos que os levam à nova experiência religiosa, e principalmente aos que herdaram de seus pais a crença chamada de Evangélica. De qualquer forma, nada justifica ao crente católico abandonar sua religião e quando assim procede, peca. A única exclusão do pecado por não se manter católico está para aqueles que já nasceram em famílias de berço protestante, logo, sem culpa.

Vejo no crescimento protestante um crescimento de efeito elástico que vai esticando, esticando, até um dia arrebentar ou retrair para o ponto de partida mesmo que demore séculos, afinal, Jesus disse, “haverá um só rebanho e um só pastor” e prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Levem todos em conta, que religião é de natureza espiritual porque vem de Deus, não se podendo aceitar que seja relativizada e dividida ao bel prazer dos homens saltando de uma para outra conforme o ambiente ou outras situações lhes parecerem mais agradáveis. 

Leonardo, o assunto é polêmico, mas precisa ser no mínimo enfrentado respeitosamente porque tudo converge para um ÚNICO DEUS NA TRINDADE. Se a verdade é uma só e o caminho é somente JESUS, não podem existir setas apontando para todas as direções.

A mudança de religião dentro do próprio cristianismo não deixa de ser uma traição às origens cristãs, triste e lamentável. Mais grave ainda é quando se desvia para outras religiões não cristãs de princípios reencarnacionistas. 

Outro ponto a ser considerado é que a Igreja Católica não é culpada nem responsável pelos erros pessoais daqueles que sem necessidade a renegam.

Espera-se que os que abandonaram a fé católica reflitam e retornem porque serão sempre bem-vindos à Casa do Pai. E aos bons católicos, que perseverem. 

Sobre interpretações equivocadas do protestantismo, sugiro ler em meu livro “Conhecer para não ceder aos atrativos protestantes”, totalmente reproduzido em meu blog


Agradeço o interesse. Na paz de Cristo. Dc Narelvi.