Ser mãe!
Quem ensinou você, mulher, a ser mãe?
Quem te fez feminina e dócil para gerar em seu ventre um fruto de si mesma?
Hoje, o dia é só de você, mãe. Mãe viva ou falecida, pobre ou rica, culta ou
analfabeta, mãe biológica ou de criação, saudável ou enferma. Mãe
que talvez você, filho, não tenha chegado a conhecer. Mães que apesar de
diferenciarem-se nas suas individualidades trazem em comum o elo mais
importante: o amor maternal.
Quem dá à luz sempre é a mulher. A mãe, sempre será a mulher e as circunstancias
às vezes tira a maternidade da gestante para atribuí-la à mãe substituta, a que
cria.
A ciência tem
procurado alternativas para descartar o papel da mulher; a infame ideologia de
gênero quer fazer do homem e da mulher uma brincadeirinha de um faz de conta de
que ele é ela e ela é ele.
Mas o dia das Mães que encanta e inegavelmente alcança em primeiro lugar é a
mãe gestante, biológica que por primeiro gerou, deu vida e alimentou seu filho,
doou seu sangue, deu-lhe seus traços genéticos, e o criou. A mãe substituta,
que carinhosamente é chamada de Mãe de criação ou simplesmente de mãe, também
merece a homenagem do dia tanto quanto a mãe biológica, na medida em que por
situações excepcionais tenha assumido por adoção ou pela simples guarda a
criação de um filho alheio, sem, contudo, negar-lhe o direito de saber quem é
sua verdadeira mãe biológica nem passar-lhe a impressão de que a mesma foi
descartada da sua vida.
Dia das mães
felizes.
Mas existirão mães
infelizes? Os filhos que respondam observando-se a si mesmos: drogas, delinquências,
rebeldias, violências, abandonos, crimes, uniões e sexualidades irresponsáveis,
internamentos dos pais em casas para idosos... não as tornam infelizes?
E a pobreza extrema
que machuca e mata por dentro a mãe pela privação de poder alimentar, educar e
criar seus filhos?
Da resposta, uma
certeza: A Mãe sempre ama em qualquer circunstancia.
Que neste dia,
possamos retribuir às nossas mães toda a herança amorosa, as lições de vida que
nos deram, os primeiros passos da nossa religiosidade, da educação e da
moralidade.
Lembremos então das
mães que sofrem. Não somente com as nossas preces, mas também com ações
concretas.
Como vale a pena
neste dia e sempre, manter a unidade familiar; olhar para o lugarzinho da mesa
especialmente destinado a ela, beija-la carinhosamente, agradecer e pedir: “bença
mãe”.
Mas se aquele
lugarzinho estiver desocupado, mantenha-o vivo com os mesmos carinhos porque
certamente ela esta acomodada num lugar muito mais especial junto com tantas
outras mães, no Céu, cuidando de você.
“Quem honra sua mãe é semelhante àquele que
acumula um tesouro” (Eclo 3,5).
“Quem maltrata seu pai, quem expulsa sua
mãe é um filho infame do qual todos se envergonham” (Pv 19,26).
Saudando todas as mães, eu começo e você conclui: Ave Maria...
UM FELIZ DIA DAS MÃES
Dc Narelvi