Irmãos
e irmãs.
Deus
faz parte das nossas vidas. Sem Ele nada tem sentido. Mas não podemos reservar
nosso Pai somente como socorro nos momentos difíceis, mas mantê-Lo em todos os
momentos em nossos corações como rumo sem desvio. Este Deus que por nos amar
profundamente, através de Maria se fez homem para habitar entre nós. Jesus é o
Deus encarnado que com seu sacrifício na Cruz nos redimiu dos pecados e abriu a
porta do Céu.
Daí
que nossa vida não pode se resumir em oportunismos religiosos,
descomprometidos, mas com firmeza de fé seguindo sempre Jesus na sua caminhada
como aconteceu com os discípulos de Emaús.
Muitas
vezes estivemos ao lado de Jesus e não o reconhecemos. Falamos sobre Ele e não
O sentimos ao nosso lado.
Os
discípulos de Emaús nos desperta para um fato que acontece conosco quando nas
Missas nos aproximamos da Eucaristia. Que momento forte. Que momento milagroso
quando na Consagração o sacerdote eleva o pão e o vinho: “Isto é o meu corpo,
isto é o meu sangue” obedecendo à incumbência dada por Jesus: “Fazei isto em memória
de mim”. Acontece a transubstanciação e Jesus se faz presente em nossos
altares. E então O reconhecemos e nos ajoelhamos diante do Senhor e entramos em
comunhão com nosso Salvador.
Tinha
razão Jesus quando chamou aqueles discípulos de lentos e sem inteligência,
adjetivos que ainda soam em nossos meios, quando superficializamos nossa
religião e religiosidade, e quando vemos irmãos nossos renegando o sacrifício de
Jesus, sua ressurreição e presença na Santa Missa, buscando outro padrão de
Jesus.
Termina
o evangelho de hoje no v. 35: “Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham
reconhecido Jesus ao partir o pão”. E perseveraram na fé até o fim.