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quinta-feira, 9 de abril de 2020

ESTAMOS NA SEMANA SANTA - TRÍDUO PASCAL





A Semana Santa iniciou no domingo com a celebração de Domingo de Ramos da Paixão do Senhor. 

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém com os discípulos e o povo seguindo com ele demonstra o quanto era esperado, alguns o seguiam tendo-o como o Messias, o Salvador e gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” e o reconheciam como 'o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.”
 
Porém outros, se achavam esperançosos de que fosse um governante, chefe da nação cheio de poder político, um rei que com força e espada resolveria seus anseios materiais. 

E revestiram o caminho com ramos e vestes para Jesus passar.

Para muitos incrédulos a decepção veio quando viram um Jesus humilde, sem soldados e sem batalha, sem nenhuma pretensão de poder político que ao invés de pregar conquistas vingativas e sangrentas falava em amor e perdão. Foi o que bastou para que esses se revoltassem e logo em seguida, diante Pilatos gritassem: “CRUCIFICA-O”.

Na 5ª feira quando se celebrava naquele tempo a Páscoa Judaica Jesus lava os pés dos apóstolos em sinal de humildade e de serviço de uns para com os outros. Também reúne-os para a Ceia que foi a instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial.

Essa Ceia/Eucaristia foi a primeira Missa de Jesus que com sua paixão, morte e ressurreição eternizou-se. Em cada Missa celebrada neste mundo nos harmonizamos com o mesmo momento, com o mesmo calvário de Cristo. 

Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomem e comam; isto é o meu corpo”. Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: “Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados". E completou segundo Paulo:fazei isto em memória de mim”. 

Hoje, 6ª feira Santa, conhecida como “Sexta-feira Maior” celebramos a Paixão e Morte de Jesus. Aos gritos do “CRUCIFICA-O” Jesus é amarrado, humilhado, ironizado como Rei dos Judeus, trocado por Barrabás, coberto com um manto vermelho, coroa de espinhos em sua cabeça, perversamente chicoteado, carrega sobre seus ombros o seu próprio martírio, e pregado na cruz, Jesus morre.

Com muito sentimento de tristeza e amargura no coração, num gesto de amor e respeito fazemos a adoração da Santa Cruz.

Sabemos que Jesus como homem morreu e ressuscitou por que Ele é Deus e Homem. 

Nos lembramos da Paixão e Morte de Jesus por que foi um fato verdadeiro que não podemos nos esquecer, afinal, desse sofrimento no terceiro dia veio a vitória de Cristo sobre a morte, e graças a essa entrega de Jesus ao Pai foi que nós, homens pecadores recebemos o dom e a graça da Salvação. 

Resta-nos então, meditarmos muito nesta data. Pensemos se apesar de todo o sofrimento de Jesus, nós com nossas atuais faltas e pecados, alguns até renegando sua fé crista católica que recebeu do próprio Cristo, não estaremos traindo Jesus como fez Judas?

Os braços abertos de Jesus na Cruz estão a nos acolher e a abraçar. Sempre é tempo de conversão. Sempre é tempo de reconciliação. Sempre é tempo para voltar a Jesus e sua Igreja.

Infelizmente fomos tomados inoportunamente pelo mal da enfermidade do Coronavirus que vem ceifando a vida de muitos dos nossos irmãos e colocando em sofrimentos tantos outros, privando-nos dos momentos de profundas celebrações da Semana Santa dentro das nossas Igrejas, embora elas estejam acontecendo diariamente com o mesmo profundo e piedoso sentimento de amor e adoração a Jesus Cristo, em atos celebrativos liturgicamente corretos adaptados para o momento pelos nossos ministros ordenados, e limitado número de fiéis em decorrência da necessidade do recomendado isolamento social, com participação domiciliar ao vivo pela internet.
Deus seja sempre louvado.

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