Como entender que comediantes, setores
artísticos e carnavalescos, no momento decaídos, se aproveitem para faturar em
cima de comédias e filmes usando Jesus (Deus para os cristãos), José, Maria, santos,
a fé dos cristãos, ridicularizando a religião e religiosidade de um povo?
O que esperar dessas víboras
diabólicas, quando vemos que os próprios cristãos iniciaram o mau exemplo provocando
revolta e divisão dentro da única Igreja instituída por Cristo?
Não foram os cristãos que há
poucos séculos (1517) mutilaram o cristianismo até então consolidado em uma só Igreja,
causando ruptura com a Missa, com os Santos, com a Eucaristia, com Maria, com
os Sacramentos, com o Ministério Ordenado, com as Intercessões, com a Sucessão Apostólica,
com as Orações devocionais, com as Celebrações Litúrgicas, com o Papa, com a
unidade da Igreja, com as inofensivas e veneráveis imagens, e adulteraram a
Bíblia (AT)? E crescentemente os mais fanáticos mantém vivo o protesto de
Lutero contra o catolicismo de maneira mais acirrada e contrária do que o
próprio Lutero esperava, lançando suas ideias doutrinárias segundo o sabor de
cada um mediante interpretações particulares de acordo com sua “aptidão”.
Por favor, não interpretem como intolerância ou acusação de
nossa parte, mas um chamado de atenção aos que com suas divergências, divisões
e multiplicidade de denominações estão colaborando talvez até inocentemente
para a insegurança cristã. Quanto mais se divide em nome do mesmo Jesus mas se
descredibiliza o cristianismo.
Reconhecemos muitas virtudes em nossos irmãos protestantes,
lealdade e tantas outras qualidades. Reconhecemos também que muitos se
aborrecem e bradam contra o desrespeito ao Sagrado e levantam a voz contra os
que debocham de Jesus e Maria.
O que aconteceu recentemente e tende a continuar como a exposição
do queermuseu e agora pela Netflix ao exibir o “Especial de Natal Porta dos
Fundos: a Primeira Tentação de Cristo” colocando Jesus como gay e ofendendo
Maria, é uma infâmia cometida por hereges e desonrados que merecem
todo o nosso repúdio.
Contudo, e é o motivo deste artigo, refletir bem se nós,
cristãos em geral, não estamos dando azo pela nossa desinformação e incoerência
religiosa, para que os incrédulos ou falsos cristãos sintam-se à vontade para
brincarem com o Sagrado e se aproveitem da vergonhosa falsa ideia da liberdade
de expressão? E pior do que o ladrão é o receptador; pior do que esses hereges
são os cristãos de pouca fé que pagam para assistir e prestigiar esses tão vergonhosos
eventos.