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domingo, 24 de junho de 2018

SÃO JOÃO BATISTA. UMA MEMORÁVEL FESTA JUNINA NADA PAGÃ.





 SÃO JOÃO BATISTA. 
UMA MEMORÁVEL FESTA JUNINA NADA PAGÃ.

No dia 24 de junho é lembrado o nascimento de São João Batista, filho de Zacarias e Isabel que eram idosos e não podiam ter filhos. O anjo Gabriel disse a Zacarias: “Não temas, Zacarias porque Deus ouviu sua oração. Tua mulher te dará um filho a quem darás o nome de João”. João Batista é primo de Jesus. Lc 1,13.


        Jesus disse que entre os nascidos de mulher não há maior profeta que João Batista (Mt. 11,7-11 e 14-15.


João Batista foi o precursor de Jesus e escolhido para preparar o seu caminho. Batizou Jesus (Jesus não precisava de batismo) (Mt 3:13-15).


João Batista indicou Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”. "(São João 1, 29)" "(São João 1, 36)" 


João Batista testemunhou a revelação de Jesus por Deus: “Este é meu Filho muito amado, em quem pus minha complacência” Mt 3, 16-17.

        A história de São João Batista se estende muito mais, mas faço este apontamento para dizer que merecidamente São João é festejado neste dia 24 de junho. Um santo porque está no Céu e deixa para nós um testemunho e exemplo maravilhoso de cristão a ser seguido.


        Refiro-me também a este momento para divergir dos protestantes que cismados com os balões, fogueiras, fogos de artificio, dança da quadrilha, comidas típicas etc. ligados às comemorações juninas que lembram também São Pedro e Santo Antônio, e apegados à ideia de que isso tudo são coisas demoníacas e originadas em costumes pagãos, procuram desacreditar esta maneira de lembrar os grandes santos de junho e julho.


        Naturalmente que todo o excesso é reprovável e pecado, mas o objetivo festivo não é pecar, mas viver a alegria de poder contar com os Santos de Deus.


        Ademais, sem entrar no mérito da origem pagã, é bom que se lembrem de que o cristianismo surgiu quando o paganismo já existia e a conversão dos pagãos e de todos os pecadores não pagãos foi a Missão de Jesus que continua ainda hoje. Portanto, cristianizar alguns eventos pagãos não significa aderir ao paganismo, mas aproveitar ou introduzir alguns eventos, costumes ou datas o que não é pecado, mas foi, digamos, uma excelente estratégia doutrinaria para que os pagãos convertidos, aos poucos, deixassem os velhos e pecaminosos costumes. 


        E só para clarear um pouco mais, todos os cristãos, até os protestantes, comemoram o dia 25 de dezembro como o NATAL DE JESUS. Sabiam que 25 de dezembro é uma data pagã?  No dia 25 de dezembro se comemorava a festa pagã die natalis Solis invicti, (nascimento do Sol invicto), algo a ver com homenagem ao deus persa Mitra. A Igreja católica, pelo ano 274, depois de estudos, considerações, cálculos, e considerando que Cristo é a Luz do Mundo, adotou 25 de dezembro como o dia do nascimento de Jesus. E agora, vamos deixar de comemorar o Natal por isso?


        Pena que em nossa cidade esse costume parece estar desaparecendo. 

        Por isto, viva São João, viva São Pedro e viva Santo Antônio com todas as alegrias cristãs.

domingo, 17 de junho de 2018

A SEMENTE DE DEUS





Amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Repetidas vezes encontramos na Bíblia que DEUS É FIEL.  Agora no Livro de Ezequiel vemos que Deus falando pela boca do profeta, declara a sua firmeza com relação a tudo o que diz e se propõe a fazer: “EU, O SENHOR, DIGO E FAÇO”.


Sendo Deus capaz de plantar um pé de cedro através de um broto e fazer dessa árvore uma planta majestosa com seus ramos tão significativos a ponto de servir de abrigo para os pássaros  encontrarem sombra e ter os seus ninhos, assim também fará com o homem.


Ninguém deve sentir-se arruinado na sua estrutura física e especialmente na sua espiritualidade. Deus demonstra que é capaz de fazer de cada um uma nova pessoa. 


O Senhor Deus é capaz porque Ele é o Criador, de olhar para cada um e sentir as nossas necessidades, e tornar-nos pessoas extraordinariamente melhores, e que como o novo cedro plantado, preparados para produzirmos bons frutos, acolhermos os irmãos, proteger-nos das tempestades do mal, aptos para as atividades humanas com afinco, e iluminados para continuarmos caminhando à Luz do Evangelho rumo a uma sociedade mais fraterna e justa,  seguros de que como prêmio receberemos gloriosamente o Reino dos Céus.


                São Paulo enriquece a vontade de Deus quando ensina que enquanto estivermos presos somente ao corpo não seremos capazes de nos aproximar do Senhor, por isso que a vida de igreja, a vida religiosa segundo o Mestre Jesus,  nos conduzem para mais próximos de Deus na medida em que nos empenhamos a viver não somente conforme nossa vida material, mas acima de tudo com o desejo e confiança de que quanto mais próximos estivermos do Senhor, mais clara será nossa visão pela fé preferindo um dia deixar esse nosso corpo humano para habitar junto de Deus.


                Portanto irmãos, Deus nos abre o seu Reino, mas o viver junto de Deus é uma escolha nossa. Por isso Paulo previne que todos comparecerão ao tribunal de Cristo e dependendo do que tivermos feito da nossa semente  aqui na terra, a nossa eternidade será o prêmio ou o castigo.


                Nada melhor do que o Evangelho que traz duas parábolas da semente para nos orientar. 


                Deus compara o seu Reino como a semente da mostarda lançada na terra. Os agricultores sabem como se planta e como se colhe. Mas enquanto dormem ou descansam a terra faz a sua parte sem nenhuma intervenção do semeador. É a ação milagrosa do Senhor na natureza fazendo germinar e crescer o minúsculo grão de mostarda até se transforma em árvore.


                O Reino de Deus se alcança pelo desejo de Deus e aceitação do homem, e não importa a dimensão que tenhamos física ou espiritualmente. Somos sementes do amor de Deus que por Jesus desenvolvem-se naturalmente como naturalmente crescemos e pensamos. 


                Cabe-nos, então, cumprir nossa parte no Plano de Deus procurando entender, confiar, participar segundo os ensinamentos que se encontram à nossa disposição nas Sagradas Escrituras, na tradição oral e magistério da Igreja, nos Sacramentos, principalmente encontrados nas Santas Missas onde Jesus está sacramentalmente presente.

domingo, 10 de junho de 2018

A CERTEZA DAS MINHAS PALAVRAS VEM DO SENHOR.


A CERTEZA DAS MINHAS PALAVRAS VEM DO SENHOR.
2Cor 4,13-18- 5,1
São Paulo diante dos crentes fieis quer que eles sintam confiança na sua pessoa como evangelizador e faz sua autoafirmação: “Eu creio, por isso eu falei” e inclui nessa segurança também seus irmãos no ministério: “nós também cremos e, por isso, falamos.”.

Isso é bom para que os católicos tenham certeza de que as mensagens evangélicas proferidas pelos ministros ordenados da Igreja nas homilias e outros momentos celebrativos são seguras porque provêm da boca de quem recebeu de Jesus pela Igreja o Sacramento da Ordem que os instituiu bispos, presbíteros e diáconos, pois que contam com a Luz segura e firme do Espírito Santo no Magistério da Igreja.

Daí então, e não se dispensa que a chave dessa certeza esteja na sinceridade, fidelidade, conhecimento, na crença inabalável no Senhor Jesus e sua Igreja por aqueles que fizeram opção vocacional pelo serviço do Reino de Deus, impulsionados sempre pela FÉ.

Ninguém é capaz de ensinar ou viver com lealdade aquilo que não conhece, ou sabendo por dinâmica de leitura procede como um robô transmitindo ideias ou conteúdos sem pensar ou crer no que diz. Por isso, afirma São Paulo: Não desanimamos!

Aliás, o apóstolo Paulo justifica-se usando o visível e invisível para demonstrar em que nível de melhor certeza encontra convicção para seus misteres. O que é visível é passageiro diz ele, enquanto que o invisível é eterno. Por isso irmãos que somos chamados a dar preferencia pelas coisas do alto, Reino Espiritual, olhando para Deus. 

As obras terrenas são humanas e transitórias, e as obras de Deus eternas, e é exatamente lá no Céu que teremos nossa morada para sempre, reservada para os justos por nosso Pai Criador.

O PECADO ENCABULA


O PECADO ENCABULA
Gn 3,9-15

Jardim do Édem. Deus completa a criação com a humanidade nas pessoas de Adão e Eva. Deu-lhes tudo, mas proibiu Adão de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Tentados pelo demônio e desejosos de se tornarem deuses Eva come o fruto e o partilha com Adão.  Surgiu ali o primeiro pecado da humanidade: a desobediência. 


Antes que isso acontecesse, o homem e a mulher viviam em perfeita unidade com o Criador e entre si, numa harmonia plena, sem malícia, sem maldade, sem pecado.


 Aqui constatamos que o pecado é algo que uma vez cometido livremente causa no pecador um sentimento de culpa e de vergonha. Deus volta a procurar Adão que se esconde por estar nu estado que não o envergonhava anteriormente. 


Quando Deus o interroga inicia o jogo do empurra-empurra. Disse Adão: a culpa foi de Eva que me ofereceu o fruto, já Eva diz que a culta foi da serpente (demônio) que a enganou.



Irmãos, triste sina da humanidade que até hoje vem desobecendo a Deus e com isso perdendo seus valores morais, cristãos, familiares, sociais, enfim, suas         qualidades celestiais quase sempre culpando os outros pelos fracassos e sentindo vergonha de se apresentar diante de Deus.



Porém, quando Deus de forma profetizada fala de uma mulher (Maria) de quem viria uma semente (Jesus), afirma que por Jesus o mal seria aniquilado.



Portanto, irmãos, a Palavra de Deus relata realidades da nossa vida que nos afligem, mas ao mesmo tempo nos conduz para o arrependimento, a conversão e a esperança da Salvação. A questão está também em cada um aceitar qual o lado que quer escolher.