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domingo, 29 de dezembro de 2013

SAGRADA FAMILIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

REFLEXÃO DOMINICAL
Ano A – 29.12.2013
Eclo 3,3-7.14-17a; Cl 3,12-21; Mt 2,13-15.19-23

  
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
        Iniciamos a reflexão com os conselhos ditados no Eclesiástico quando celebramos a Sagrada Família de Jesus, Maria e José.
A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus, como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares.
         Honrar o Pai, respeitar a mãe é juntar tesouro para o céu. Alegria e vida longa são riquezas da família que se ama.  E coloca de modo especial não somente o perdão dos pecados, mas nos fortalece a tal ponto que seremos capazes de evitá-los.
         E com que sabedoria lembra aos filhos que devem amparar seus pais na velhice e de todas as maneiras evitar de causar-lhes desgosto. Até mesmo a possibilidade dos pais virem a perder sua lucidez, e podemos acrescentar deficiências físicas, existem, e o conselho permanece: seja compreensivo, não humilhe seus pais.
        Aos filhos que assim respeitam seus pais estarão preparando suas próprias edificações para uma vida terrena cheia de alegrias e a certeza de que as portas do Céu lhes estarão abertas.
        Esse recíproco respeito que deve existir naturalmente exige antes, acerto nas atitudes de lado a lado, pois que não se obriga a um ou ao outro obedecer a exemplos ou orientações erradas ou preconceituosas que firam o caráter e a personalidade de cada um, sem nunca dispensar os princípios éticos e cristãos.  E jamais se esqueça que os filhos de hoje serão os pais de amanhã sujeitos às mesmas lições.
        Os versículos bíblicos de hoje, então, fornecem orientações práticas para construir famílias felizes.
2ª PARTE
        Paulo nos faz lembrar de que somos amados por Deus e que somos seus eleitos. E manda que nos revistamos do “Homem Novo” que significa cultivar um conjunto de virtudes que resultam na união do cristão com Cristo: misericórdia, bondade, humildade, mansidão, paciência, e um lugar especial para o perdão.
Recomenda amor recíproco entre marido e mulher suportando e perdoando um ao outro assim como fazendo valer o respeito e amor, também recíproco entre pais e filhos, mas de um modo especial recomenda aos filhos obediência aos pais.
3ª PARTE
O Evangelho narra sobre o zelo de José e Maria pelo menino Jesus. Alertado por um anjo pegam Jesus e fogem com ele para o Egito a fim de protegê-lo contra Herodes.
Morto Herodes providenciam seus retornos para Israel e temerosos da brutalidade de Arquelau, filho de Herodes, protegendo-se se retiraram para a Galiléia a uma cidade chamada Nazaré.

Irmãos e irmãs. A lição maior está no exemplo de José e Maria com relação ao cuidado com o filho Jesus.   Jesus era um menino muito especial, pois era o Messias, o que exigiu de José e Maria uma responsabilidade maior ainda pelo seu cuidado.
A família de Jesus, Maria e José era bem estruturada daí porque a chamamos de Sagrada Família. Mesmo assim sofria perseguições e o casal tinha uma missão importantíssima: zelar pela vida do menino Jesus, alvo da maldade de Herodes.  Para eles, cuidar do filho era prioridade mesmo que isso lhes causasse sofrimentos e angustias e até a própria vida. 

Hoje os pais também  querem defender seus filhos, não pelos mesmos motivos de Jesus, mas por outros próprios de nossos tempos para que, pais e filhos possam ser semelhantes a Cristo e todos juntos formemos também uma sagrada família. 
Se, de um lado, temos felizmente famílias bem estruturadas, seguras, de outro nos deparamos com famílias em conflitos.
Encontramos ainda muitos Herodes, inimigos rondando nossos lares e nossos filhos sujeitos à maldade humana com homens e mulheres abutres nos empurrando goela abaixo um liberalismo irresponsável e destruidor contra a cultura familiar cristã.
A liturgia de hoje nos convida a trabalharmos para que homens e mulheres formem famílias verdadeiramente cristãs. Os desencontros são conhecidos. A família é a entidade mais importante para a formação de cidadãos conscientes e precisa ser defendida.
Os ensinamentos tradicionais, bíblicos e cristãos nos apontam como prejudiciais à consistência da unidade familiar as uniões sem o Sacramento do Matrimônio, as brigas entre marido e mulher, separações imotivadas, desarmonia entre pais e filhos, o respeito familiar desaparecendo ante a influência maléfica das bebidas, dos vícios, das drogas, das traições; influências das más companhias, o relativismo religioso tomando conta da juventude e de muitos casais, enfim, são tantos os problemas que obstaculizam a formação de uma família cristã estando a exigir da sociedade, das Igrejas, das lideranças conscientes, uma retomada de posição contra as tendências pecaminosas que estão por aí. Ação e oração, é o que Jesus e a Igreja espera de vocês.

A reação do homem novo está indicada no ensinamento de São Paulo, v. 16: “Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria”.  É só seguir!

 

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NATAL - 2013

NATAL. 25 DE DEZEMBRO?
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
            Irmãos e irmãs.
            Natal é festa cristã e para quem reconhece Jesus como Deus Salvador.
             Entretanto, mesmo irmãos de outras crenças não cristãs reconhecem em Jesus o homem extraordinário que é e o respeitam e festejam o Natal.
             Natal é Natal! Passam os anos e as festas e celebrações religiosas se repetem.
         Mas sentimos que lamentavelmente muitos ainda se deixam levar somente pelas festividades materiais sem viver a espiritualidade que o Natal convida, e até nos esquecemos de quantos irmãos choram pelas tristezas e misérias que os afligem.
            Mesmo assim, quero neste Natal abraçar a todos, cristãos e não cristãos como meus amigos e irmãos, e aos que sofrem, com minhas orações.
            Mas não posso deixar de sentir orgulho e expressar minha alegria por ser cristão e pertencer a Igreja Católica, berço de Jesus, e recordar nas histórias do Natal e do Papai Noel, o Menino Jesus, Maria sua Mãe, que o dia festivo do Natal foi fixado pelo Papa Julio I lá pelo ano 350 dC; que o Papai Noel foi inspirado num santo bispo católico, São Nicolau, enfim, relíquias de uma religião vitoriosa em Cristo com quem continuamos nossa peregrinação cristã honrando e dignificando o festejado Menino Jesus nos seus 2.013 anos de idade como Deus feito Homem.
            Queridos, mais um Natal!
             Mas, afinal, qual a data de nascimento de Jesus? Ninguém sabe ao certo.
         Por isso aproveito para apresentar abaixo, resumo da história do Natal e do Papai Noel esperando que seja útil para ajudar a viver o Natal.
FELIZ NATAL! Sejam todos abençoados.
Diác. Narelvi e familia.
          Até o século IV a Igreja Católica não comemorava o Natal. Quem começou a festejar o Natal foi o Papa Julio I fixando a data de 25 de dezembro.
O que levou a Igreja Católica através do Papa Julio I a escolher o dia 25 de dezembro, prende-se ao fato desta data coincidir com festividades pagãs da Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício do Inverno – celebração do retorno do sol- no dia 21 de dezembro  como o mais curto dia do ano sendo que no dia 25 era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar que a luz do sol estava retornando. Die natalis Solis invicti, o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época traçaram um paralelo entre a luz do Solstício com a luz citada na Bíblia, (sol de justiça Ml 3,20; Luz do Mundo, Jo 1,4ss). CRISTO É A LUZ DO MUNDO.
Tratava-se de uma festa pagã e a Igreja, ao invés de combater a festa pagã, preferiu aproveitá-la cristianizando-a deixando em segundo plano a conotação pagã. O festival pagão foi substituído por um dia santo Cristão, portanto, método mais fácil de tirar um festival mundano, tradicional, transformando-o numa festa cristã sem arriscar produzir descontentamento na população pagã e cristã.
Algumas regiões festejavam o acontecimento no dia 6 de janeiro, contudo, gradualmente, esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos, e não ao nascimento de Jesus.   
A Igreja Católica, única Igreja Cristã na época, se sentiu livre para escolher essa data que passou a ser oficialmente o dia de Natal, com uma Missa[1],[2],[3].
O PAPAI NOEL[4].
A figura do Papei Noel foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Nicolau é também conhecido por São Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma, é o santo mais popular da Igreja. Ele é padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo.
A tradição diz que os pais de Nicolau eram nobres, muito ricos e extremamente religiosos. Que era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual, pois nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno, ou seja, já praticava jejum voluntário. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo freqüentar a igreja. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças. Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus.
Mais tarde, quando já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e poder bem casá-las, havia decidido mandá-las à prostituição. Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro, o dote de cada uma das jovens, para salvar-lhes a pureza. Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas. Existem muitas tradições e também lendas populares que se criaram em torno deste santo, tão singelo e singular.
A sua figura bondosa e caridosa, símbolo da fraternidade cristã, mantém-se viva e impressa na memória de toda a cristandade. Agora, também na da humanidade toda, porque perpetuada através dos comerciantes nas vestes de Papai Noel nos países latinos, de Nikolaus na Alemanha e de Santa Claus nos países anglo-saxões. Mesmo sob falsas vestes, são Nicolau nos exemplifica e recorda o seu grande amor às crianças e aos pobres e a alegria em poder servi-los em nome de Deus.



[1] http://www.bibliacatolica.com.br/blog/outros/por-que-comemora-se-o-nascimento-de-jesus-no-dia-25-de-dezembro/#.UrmmBfuhqho


[2] http://www.dm.com.br/texto/157897
[3] http://www.jacinto-mendes.eti.br/estudosbiblicos/evangelhos/aulas/nascimento.htm
[4] http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=680

domingo, 22 de dezembro de 2013

4º DOMINGO DO ADVENTO - MARIA, A VIRGEM MÃE DE JESUS



REFLEXÃO DOMINICAL

4º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A – 22.12.2013

Is 7,10-14; Rm 1,1-7; Mt 1,18-24

 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

        Hoje, o último domingo do advento deste ano litúrgico. Estamos encerrando as portas  das quatro semanas para um inventário espiritual.

        Pra você, meu irmão, este Advento produziu frutos? Que frutos?

        O profeta Isaias, fala de um tempo remoto, 700-690 aC, em Jerusalém, sendo rei Acaz que se encontrava na iminência de ser abatido com sua família pelos inimigos. Mesmo com a promessa de Deus de que seu reino jamais seria tirado, prefere acreditar na nação Assíria a quem pede ajuda, mais do que no próprio Deus.

Isaias conhecia os perigos que a Assíria traria mais tarde e tentou convencer Acaz de que deveria acreditar somente nas promessas de Deus que tudo daria certo, e que poderia até pedir um sinal.  Porém, Acaz preferiu confiar na Assíria. 

Acaz recusa-se a pedir o sinal e é advertido por Isaias como que a dizer: “já não basta incomodar os homens ainda quer incomodar a Deus?"

O próprio Isaias, então, assume a apresentação do sinal: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel” que quer dizer “Deus conosco”, um grande rei sucessor de Acaz e nele continuará a realizar-se a promessa feita por Deus a Davi. A virgem se referia a mulher de Acaz.

        Realmente, deu tudo errado para Acaz ao confiar na Assíria.

        Mas o principal da profecia está no ultimo versículo que fez Mateus interpretar como sendo o nascimento de Jesus da Virgem Maria como a plena realização dessa promessa.  É o que nos diz o Evangelho de hoje nos vv. 21-25 .

        Contudo, deu certo o nascimento do filho de Acaz  com sua mulher de onde brotou um grande rei conforme a promessa reafirmada por Isaias.

        Mas o que coroa essa profecia é realmente a presença de Maria na história sagrada como virgem mãe de Jesus, o Emanuel, Deus conosco.

        Este Jesus profetizado em Maria já nasceu e reina, mas neste Advento mais uma vez liturgicamente nos preparamos para recebê-lo no Natal.

        A grande luz das nações. O Homem Deus que nasceu para assegurar a Salvação a todos os homens crentes em Jesus reconhecendo-O como o Messias prometido.

        Por isso estamos abrindo nossos corações. Precisamos esvaziar nosso corpo e nossa alma de todos os pecados para permitir que o espaço da nossa alma, da nossa espiritualidade, seja ocupado por Jesus, o Salvador.   

        Daí, irmãos, a pergunta sobre os frutos. Jesus é o fruto que você deve encontrar e ajudar a oferecer ao mundo.

        Na oração da Ave Maria recitamos junto com  Isabel (Lc 1,42) “E bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre JESUS”. 

        São Paulo ao escrever aos Romanos, faz questão de dizer que sua vocação não foi por imposição, mas por livre escolha depois de ter conhecido a Cristo, e para a pregação do Evangelho. Reconhece Jesus como descendente de Davi,  filho de Deus.

        O apóstolo nos faz lembrar – aos bispos, presbíteros e diáconos – de que recebemos de Cristo nossas vocações confirmadas pela  imposição das mãos dos bispos da Igreja Católica, com a finalidade de servi-Lo fielmente segundo as Escrituras o que nos obriga a obediência da fé. 

        Não podemos deixar de lado a participação santa de José, pai adotivo de Jesus que soube acompanhar e cuidar de Maria durante sua gravidez, convicto da obra do Espírito Santo, e também auxiliou na educação do menino Jesus formando juntos, a Sagrada Família de Jesus-Maria-José.

        Irmão, não faça vossa escolha errada como Acaz. Não procure fora da sua casa o que você já possui desde que nasceu pelo batismo. Confie mais na Santíssima Trindade e na  comunidade cristã que brotou com o menino Jesus há mais de dois mil anos e espera que todos façamos parte do seu Corpo.    

Louvado seja N.S. Jesus Cristo

Diac. Narelvi

domingo, 15 de dezembro de 2013

3º. DOMINGO DO ADVENTO – CRIAI ÂNIMO, NÃO TENHAIS MEDO!





REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo do Advento – ano A – 15.12.2013
Is 35, 1-6a.10; Tg 5, 7-10; Mt 11,2-11

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
                Que tipo de religiosidade estamos praticando? Uma religiosidade que busca a plena felicidade do homem que se completa com a salvação pela Igreja Católica e principalmente por Cristo, ou uma  religiosidade temporária, que se mede pela fé vazia e se satisfaz com a riqueza, com a prosperidade material,  pelo encanto dos “milagreiros” em seus templos-hospitais; com um Jesus sem Eucaristia, sem divindade, sem Maria, sem os Sacramentos, sem os santos; pela inimizade, perseguição, egoísmo, maus exemplos;  sem interesse na formação de uma família cristã alicerçada no casamento religioso, sem o compromisso das Missas; pela crença conflitante entre ressurreição e reencarnação, enfim, por um relativismo religioso-cristão que macula todo o projeto de Deus, sem preocupação com a Salvação como se ela estivesse assegurada a todos independentemente da conduta pecaminosa de cada um e sem necessidade de arrependimento, perdão e conversão, nem levar-se em conta a unidade com Cristo Jesus e sua Igreja.
                Naturalmente que falamos aqui da doutrina católica e para os católicos, que apesar de ainda maioria no Brasil e contar com um numero enorme de bons e dedicados fiéis,  passa por um momento de dispersão que precisa ser levado a sério pelos bispos e padres para a busca de uma Igreja mais apostólica cujas metas o Papa Francisco bem delineou,   
                 Contudo, o advento nos traz a esperança de um novo tempo que se renova a cada inicio de período litúrgico.
                Isaias em sua profecia aponta exatamente para um reiniciar, com mensagens comparadas à alegria pela transformação de uma terra deserta e intransitável numa terra que passa a florescer como um lírio, e realça as grandezas das montanhas do Líbano e do Carmelo e terras do Saron a mostrar a seus habitantes a grandiosidade de Deus.  Assim deve acontecer conosco!
                É o momento, irmãos, de fortalecer nossa fé, nossos conhecimentos bíblicos, nossa confiança na Igreja Católica, fortalecendo nossas “mãos enfraquecidas e joelhos debilitados”. É o momento de dizer aos nossos irmãos descrentes, fracos e desanimados que esta é a hora de CRIAR ANIMO, DE NÃO TER MEDO, pois coisas novas acontecerão e que a recompensa vem de Deus,  que é a SALVAÇÃO.
2ª PARTE
                Jesus, o Messias, já está presente. Mas o advento nos coloca como se estivéssemos num tempo de espera no sentido de que devemos fazer deste momento esperança de uma nova conduta religiosa que transforme nossos corações.
                O exemplo do agricultor aplica-se muito bem para dizer que preparemos nossa terra interior com preciosas sementes espirituais, fortalecendo nossos corações, para que dessa obra nos tornemos membros do Corpo de Cristo e nossa vida se transforme em excelente  e constante núcleos de bons frutos.
3ª. PARTE
                Vejam, irmãos, o gesto de São João. Estava na prisão, portanto, sem liberdade, e mesmo assim guardava sua fé e amor a Jesus. 
                Ao ouvir sobre as obras de Cristo quis uma confirmação se era ele que haveria de vir ou um outro. Mandou seus discípulos que perguntassem tendo Jesus respondido que deviam contar a João sobre o que tinham visto: curas, mortos trazidos à vida, evangelização dos pobres.  Assim eles fizeram, pois confirmado estava que Jesus era o Messias.
                O interessante é que Jesus naquele momento passou a falar sobre João. E estrategicamente questiona aqueles que foram ver João no deserto: “Um caniço agitado pelo vento? Um homem vestido com roupas finas? Ou um Profeta?”
                O próprio Jesus responde: UM PROFETA, aliás, alguém que é mais do que um profeta. E Jesus lembra das Sagradas Escrituras apontando João como o mensageiro que o anunciou.
                 Jesus termina o texto evangélico de hoje citando que mesmo João sendo precursor do Messias aqui na terra não o torna superior aos que entram no reino do Céu através do seguimento de Jesus.
                Precisamos irmãos e irmãos, inclusive bispos, padres e diáconos e todos os religiosos, compreendermos que devemos também testemunhar e evangelizar segundo o exemplo de João, mas isso não nos tornará maiores ou melhores do que os outros já que seremos todos iguais no reino de Deus.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mensagem de Marcos para Narelvi - Aniversário

Mensagem de Marcos para Narelvi - 11.12.13
Hoje é seu aniversario pai, não poderia deixar de te dizer o quanto te amo e o quanto lhe desejo que este dia seja promissor de muita saúde, de felicidades e de sucessos na sua vida.

A sua bondade permanece passando de pai para filho para aquele que segue seus exemplos e obedecem seus ensinamentos, e assim é comigo pai tenho em você o meu exemplo de vida.

Que você possa conquistar todos os seus sonhos e objetivos, sei que já foram muitos conquistados mais precisamos sempre deles para ter mais motivações e emoções no nosso viver.

Que um dia pai querido eu possa retribuir pelo menos a metade de tudo que você fez e tem feito por mim.

Agradeço a você toda a educação e caráter que tem, todas as suas preocupações, dedicações e lições só me fizeram crescer.

Desejo a você muitas felicidades e que continue merecedor de tantas qualidades.

Parabéns pelo seu aniversário.

Parabéns meu pai querido!
 
Marcos.

domingo, 8 de dezembro de 2013

2ª Domingo do Advento. SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA



 REFLEXÃO DOMINICAL

2º Domingo do Advento – Ano A – 08.12.2013

Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Gn 3,9-15.20; Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38



Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE

            Este 2º Domingo do Advento coincide com a Solenidade da Imaculada Conceição motivo pelo qual a liturgia da Palavra vai buscar a segunda leitura deste domingo de Advento, sendo a primeira e o Evangelho da Solenidade da Imaculada Conceição conforme o Diretório Litúrgico.

            Daí, então, o destaque para Nossa Senhora, a Imaculada Conceição de Maria que o Papa Pio IX declarou como dogma de fé no dia 08 de dezembro de 1854.

            “Há 150 anos em Lourdes, na França, Nossa Senhora apareceu para a menina Bernadette. Era o ano de 1858. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela: “Eu sou a Imaculada Conceição”[1].

            Abrimos a reflexão com o texto do Gn 3,9-15.20 exatamente no momento em que nossos primeiros pais deram causa ao primeiro pecado pela desobediência e orgulho. O pecado original.

             Adão e Eva representam a humanidade. Quando Deus os criou concluiu sua obra com o que Ele tinha em mente como a sublime realização sua: o homem e a mulher presenteados que foram com todas as regalias do paraíso. Porém, Deus quis estabelecer limite determinando que dentre toda a natureza criada, somente uma árvore deveria permanecer imune de corte de seus frutos. A essa árvore chamou de “árvore da ciência do bem e do mal”, e se comessem, seriam mortos. 

            Certamente Deus quis medir o grau de  liberdade do casal. E logo, mesmo tendo toda a natureza à sua disposição com todos os frutos de todas as árvores à exceção da marcada, vem a tentação demoníaca provocando-os a desafiar a Deus justamente sobre a única proibição imposta.  Eva cede à tentação, experimenta do fruto, oferece para Adão que aceita e são descobertos por Deus.

            Deus, o Senhor da Criação, primeiro chama Adão que se esconde justificando-se que assim procedeu porque estava nu.

            Ora, o v. 25 do capitulo 2 do Gênesis diz que “O homem e a mulher estavam nus, e não se envergonhavam”. Deus, com sabedoria, então apresentou sua dedução lógica: se a nudez passou a lhes causar vergonha, foi porque pecaram ao comerem do fruto proibido.  Adão e Eva perderam suas virtudes um culpando o outro e ambos ao demônio figurado na serpente.

            A serpente representa o mal que precisava ser abatido para restaurar o que Adão e Eva perderam pela decretação da morte e do pecado.

            Adão e Eva representam a humanidade e a serpente como o mal personificado foi amaldiçoada por Deus. Aqui já aparece Maria:  “A interpretação judaica e cristã viu nestas palavras uma profecia messiânica: Deus anuncia que um “filho da mulher” (o Messias) acabará com as consequências do pecado e inserirá a humanidade numa dinâmica de graça”[2].

            Irmãos e irmãs. Essa situação não se repete ainda hoje? Também nós não deixamos todos os bens e graças concedidos por Deus para aceitarmos o que é imoral, proibido, pecaminoso? Como descendentes dos primeiros pais não continuamos gerando novos pecados pelo egoísmo e autossuficiência?

2ª PARTE

            Como sempre, São Paulo com seu brilhantismo apostólico manda o seu recado como verdadeiro homem de Deus e apaixonado por Cristo.

            Faz ele em sua carta o que nós deveríamos fazer todos os dias: começar sempre bendizendo a Deus.

            Paulo ensina que tudo vem de Deus que está em união com Jesus. Por Cristo fomos escolhidos por Deus de quem somos seus filhos adotivos e devemos dar louvor a sua glória e agradecermos pela graça que nos foi cumulada por Cristo Jesus.

            Como crentes em Cristo devemos colocar  Nele nossas esperanças, pois, segundo ensina Paulo, apesar das nossas culpas e pecados originados de Adão e Eva  podemos contar com a recompensa de Deus que é a Salvação graças a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo derramado na cruz.

3ª PARTE

            É impossível viver a doutrina cristã sem lembrar de Maria. E isto afirmamos  porque Maria fez parte do Plano de Deus e foi profetizada e hoje  o Evangelho fala sobre como aconteceu a participação dela no nascimento de Jesus.

            Podemos comparar a liberdade dada pelo Criador a Adão e Eva e a liberdade dada por Deus a Maria. Adão e Eva sintetizando a humanidade não foram fiéis quando disseram NÃO a única restrição imposta pelo Senhor. Ao contrário, Maria disse SIM e foi fiel.

            Mesmo tendo Deus predestinado Maria, mandou o anjo Gabriel procura-la em Nazaré para falar-lhe sobre sua escolha para ser a mãe de Jesus. O anjo inicia a entrevista saudando-a reconhecendo-a como mulher cheia de graça com a mensagem “O Senhor está contigo!

            A reação de Maria foi natural diante da surpreendente visita sendo tranqulizada pelo anjo. Qual não foi mais uma vez a surpresa quando ouviu a noticia de que conceberia e daria à luz um filho que já tinha nome escolhido: Jesus. E continuou questionando os argumentos repassados pelo anjo, mas acaba cedendo: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”

            MARIA, com o seu SIM, entregou-se nas mãos de Deus para abrir caminho servindo de sacrário do próprio Deus para que o Pai, pelo Espírito Santo,  pudesse se encarnar na pessoa de Jesus e tornar visível e possível a salvação de toda a humanidade.

            Por isso que Maria não é mãe de Deus Pai, mas mãe do mesmo Deus na pessoa de Cristo. Entende-se que MARIA foi especial para Deus que não poderia nascer de uma mulher que tivesse sido manchada pelo pecado. MARIA era imaculada, por vontade de Deus nasceu sem pecado e foi concebida por obra do Espírito Santo.

            Daí, irmãos e irmãs, a Igreja reconhecer e afirmar pelo dogma a conceição imaculada de Maria. E nesse mesmo Evangelho hoje proclamado, vemos registrada a primeira frase da oração Ave-Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” que gramaticalmente se traduz em “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco...”.

            E termina o Evangelho dizendo que o anjo retirou-se.

            Nesse inicio do advento coloquemos Maria como dirigente de nossos passos porque ninguém mais do que ela conhece os passos de Jesus. Sabemos que Maria não é Deus nem pode mais do que Ele. Entanto, Maria é a bendita entre todas as mulheres, a melhor e mais digna, e por ela chegamos a Jesus.

            O cristão verdadeiro não pode renegar Maria sob pena de estar renegando seu filho, o próprio Cristo.

            De Adão e Eva até hoje, continuamos caminhando pelas estradas de Jesus. Maria é a estrela que brilha para indicar que apesar de todas as dificuldades e percalços da vida, devemos sempre esperar e confiar na presença de Jesus no meio de nós, nos corações de todos os homens, aquele que abriu os céus para os convertidos que como MARIA souberem responder sempre a DEUS: SIM!

            O anjo retirou-se porque aquela sua missão deu certo. Que dê certo também a nossa missão.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi



[1] Prof. Felipe Aquino, http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11246
[2] http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=469

domingo, 1 de dezembro de 2013

1º DOMINGO DO ADVENTO - SOMOS CHAMADOS À VIGILÂNCIA





REFLEXÃO DOMINICAL

1º Domingo do Advento – Ano A – 01.13.2013

Is 2, 1-5; Rm 13,11-14ª; Mt 24,37-44   

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE

Iniciamos hoje mais um ciclo do ano litúrgico, o ano A.

       Somos chamados mais uma vez à vigilância.

    Somos tentados à rotina até mesmo na vida religiosa e este é o momento para retomarmos nossas forças e sairmos do comodismo, da passividade cristã que nos afasta da luta pelo ideal cristão.

     Isaias fala sobre o ponto mais alto da montanha, “o monte do Senhor” como  morada de Jahwéh. É uma referência que deve nos levar a Deus no sentido de que todos devemos concentrar nossos ideais, nossas esperanças, naquele que está acima de tudo. O topo da montanha nos lembra o Céu de onde Deus se estende de cima para baixo como que uma sombra real que alcança e cobre toda a natureza tendo o homem em primeiro plano.

     Esse alcance divino então nos atrai para que ninguém sinta-se excluído. A montanha é alta, mas Deus é o Senhor e nenhuma distância nos separa Dele. A sombra viva de Deus não se dirige apenas a uma determinada pessoa, mas a todos porque todos somos seus filhos.

        Na visão profética de Isaias mostra-nos a unidade dos homens em torno do único Deus. Temos nossa própria vida humanamente falando, nossa personalidade, nossa maneira de ser, porém, formamos um só Corpo criado por Deus para servi-lo, adora-lo, e sob sua proteção caminharmos juntos para uma nova e feliz vida de mãos dadas, unidos fraternalmente com o propósito de retomar mais uma vez, neste reinicio do ano litúrgico, os passos do Advento que irão aos poucos nos  afastando da passividade que fracassa, para nos conduzir a uma vida plena e vitoriosa para a qual fomos convidados como participes do Plano de Deus. Daí o convite: Vinde, todos da casa de Jacó, e deixemo-nos guiar pela luz do Senhor”.

2ª PARTE

        O Apóstolo Paulo dirige-se aos romanos lá do inicio do catolicismo cristão recomendando-os a despertarem para a fé aspirando a salvação, aconselhando-os a abandonar as imoralidades que levam ao pecado. 

        Como criaturas de Deus, também tivemos um nascimento, um encontro com Cristo no batismo como cristãos recém-nascidos, com um longo caminho a ser seguido. Basta cada um relembrar dos momentos de alegrias e dificuldades pelos quais passaram. O nascimento batismal foi primordial, mas os passos seguintes dependem de nós.

        Hoje a mensagem de Paulo não é diferente. Como crentes católicos devemos despertar para um mundo de luz abandonando o mundo das trevas do pecado que contaminam a moral e os bons costumes e denigrem nossa imagem de cristãos. Egoísmo, injustiça, mentiras, hipocrisias, infidelidades, relativismo religioso, bebedeiras, orgias sexuais, rivalidades, são algumas das maldades humanas que prejudicam nossa fé.

        Quando Paulo fala que a noite já vai adiantada e o dia vem chegando, claramente aponta que o passado escuro deve ser substituído por um novo dia de luz para reencontro com Jesus na busca da Salvação.

      O que se espera do católico como crente nato, é que toda a sua atitude, toda a sua vida, esteja revestida do amor de Cristo.

PARTE

            O Evangelho narrado por Mateus compara nossa vida como no tempo de Noé quando os homens viviam distraidamente, rotineiramente, faziam o que bem entendiam sem preocuparem-se com as consequencias até que veio o dilúvio e os pegou de surpresa com a enorme destruição à exceção de Noé e sua família que se protegeram na arca.

        Irmãos e irmãs. Não estaremos hoje igualmente levando nossa vida descomprometidamente? Não estaremos deixando moldar nossas condutas pelos maus exemplos dos incrédulos, dos corruptos, das imorais novelas que levam ao desamor à vida, dos exemplos dos pervertidos que, como criminosos, se orgulham de suas prisões ou de indivíduos que ocupando os meios de comunicações, orgulhosamente exibem suas misérias morais? E até mesmo religiões cristãs multiplicam-se para, lendo a mesma bíblia, falarem linguagens diferentes?

      Somos convidados à conversão a todo o momento. Nós, crentes católicos, precisamos enaltecer a Igreja de Cristo que está sendo vilipendiada em seus valores apostólicos pelos opositores.

        É missão do fiel leigo junto com os ministros ordenados e religiosos, aproveitar o chamado do advento para fortalecer o que está correto e mudar o que está errado. E não podemos permanecer como se um “novo dilúvio” não pudesse acontecer pegando muita gente de surpresa. 

      Leiam, irmãos, os versículos 40-44 sobre o que poderá ocorrer. A proposta de Cristo é: Portanto, ficai atentos! porque não sabeis em que dia virá o Senhor”. De nada adianta fechar a porta da casa com o ladrão dentro.

      Irmãos e irmãs. A oportunidade é agora! Renovem seu amor por Cristo, reassumam seu lugar nas Santas Missas, vivam os Sacramentos, sejam fiéis à Igreja Católica; bispos e padres renovem seus votos e permitam aos diáconos permanentes que ocupem seus lugares na Igreja para que o tripé ministerial se complete, e que todos ouçam Cristo e o Papa Francisco para que toda a Igreja continue cada vez mais próxima do Povo de Deus à luz do Santo Evangelho.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi