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domingo, 29 de novembro de 2015

ABRIR O CORAÇÃO PARA RECEBER JESUS

REFLEXÃO DOMINICAL
1º Domingo do Advento – 29.11.15 – Ano C
Jr 33,14-16; 1Ts 3,12-4,2; Lc 21, 25-28.34-36
ABRIR  O  CORAÇÃO  PARA  RECEBER  JESUS
Irmãos e irmãs.
        O Advento é tempo justamente para que dediquemos esse período como próprio para meditação e espera de uma vida futura com Deus.
        Na situação narrada por Jeremias, vimos que os israelitas ao retornarem para sua terra, a encontrou em alvoroço e desanimaram. Porém, graças ao profeta, retomaram suas forças e reiniciaram a recuperação das casas, criações, plantações, e a alegria voltou a todos.
        Essa força na verdade vem do Senhor que manda a nós crentes, deixar de lado o medo, a incredulidade, e entregar-se inteiramente às providencias divinas. Um rebento sairá da casa de Davi. Refere-se o profeta a Jesus que vem ao encontro dos homens para dar-lhes uma nova chance. Jesus é esse futuro que irá alcançar não somente um povo como de Israel, mas a todos. Logo, não somente a minha, ou tua casa, mas de todos, da comunidade, regiões, e nações, isto é, todo o universo terrestre.
        Um tempo então de preparação para receber Jesus, o Salvador que mais uma vez estará batendo à nossa casa dizendo, estou retornando, não desisto de você!
        Hoje, sabemos historicamente que Jesus já cumpriu pessoalmente essa primeira parte da proposta de salvação completando sua missão aqui na terra. Mas não nos abandonou. Escolheu seus apóstolos, instituiu dentre eles um chefe, fez deles uma Igreja que ordenando presbíteros e diáconos estabeleceu um ponto de nascimento guiado pela Trindade Divina e pelo Santo Papa que juntos com todos dirigiram Sua Igreja até hoje numa sucessão apostólica que avaliza a credibilidade da Igreja Católica. E com ela também todo o povo de Deus chamado a contribuir na evangelização como sacerdotes comprometidos pelo batismo.
Portanto, Jesus continua nos falando e ensinando pela boca de tantos ministros ordenados e leigos engajados, profetas da atualidade.
Neste Advento pensamos então na vinda de Jesus como nascimento do Messias. Tão esperado no Antigo Testamento, tão esperado hoje porque precisamos de fato de constantes conversões.
Estamos preparando nossos corações para um Natal Santo. Queremos meditar muito sobre o passado para que, confiantes em Jesus façamos do nosso futuro uma expectativa de possível realização. Queremos que Jesus mais uma vez nasça renovando nossas esperanças.
O evangelho também nos estimula a meditar sobre outra vinda de Cristo, no Juízo final. Porém, seguramente, se soubermos aproveitar dessa primeira vinda natalícia seremos transformados, rejeitaremos todo tipo de pecado e então poderemos nos colocar de pé diante de Cristo durante nossa vida aqui e começando a descobrir a beleza do céu sem temor dos figurativos tenebrosos sinais na certeza de que ouviremos Jesus na segunda vinda nos chamar para a ressurreição: Vinde benditos de meu pai.
Vinde, Senhor Jesus.

Dc Narelvi.

sábado, 28 de novembro de 2015

AO PROF. NAZIR

+ 27.11.2015

A morte é o fechamento da vida aqui na terra. Todos sabem disso. Contudo, não sabemos o dia nem a hora quando acontecerá. Uma incógnita embora eu acredite que pouco antes, de alguma forma ela possa ser pressentida. E espero que sim porque permitirá uma ultima reflexão espiritual e certamente uma reconciliação com Deus.
Faleceu ontem em nossa querida cidade um dos homens cujo nome se encontrava no quadro de honra dos morretenses. Refiro-me ao Sr. José Daher, ou seu Nazir, ou mais conhecido Prof. Nazir.
Batalhador desde jovem sempre procurando crescer como cidadão buscando um lugar que pudesse permitir-lhe praticar o bem na sociedade e espiritualmente.
Conseguiu preparar-se profissionalmente e intelectualmente, formando-se técnico em contabilidade e professor, e exerceu ambas as profissões. Mas foi na educação, como mestre, que se revelou como um dos melhores professores lecionando português e com simpatia e camaradagem soube manter laços de amizade e confiança com seus alunos e colegas.
Constituiu sua família de onde nasceram dois filhos que ele muito amava, Mauricio que faleceu antes, e Marisa, que deram netos para alegria do prof. Nazir.
Homem prestativo, culto, que desconsiderando idade e habilidade dedicava-se a pratica esportiva amadora, obviamente.  Seus passeios pelo rio Nhundiaquara com seu caiaque e futebol (pelada) no campo do Retiro se tornaram por bom tempo suas diversões prediletas. Porém, sem jamais deixar de lado seus exercícios pedagógicos.
Morretes que foi berço de tantas personalidades culturais e prestadoras de serviços à comunidade contava com o Prof. Nazir como um dos remanescentes.
O Prof. Nazir foi meu professor na então Escola de Comércio, depois nos tornamos colegas no magistério, e por ultimo meu grande amigo que gostava de me visitar no escritório para um bom bate-papo.  E foi também meu patrão quando ainda bem jovem trabalhei no seu escritório contábil.
Nos seus últimos anos partilhou sua vida também com dona Zelinda fazendo da convivência momentos de alegria e felicidade.
Ele espírita e eu católico sempre nos respeitamos doutrinariamente porque apesar de nossas diferenças de crença, sei que com a morte o homem encerra a pratica religiosa terrena para um encontro pessoal com Deus que  julgará.
Na sua atividade espírita, inegavelmente foi um grande praticante, administrador e orientador do Centro Espírita de Morretes e demonstrava convicção naquilo em que acreditava.
Não escondo que desde os nossos primeiros contatos sempre tive grande admiração pelo prof. Nazir.  Essa admiração consolidou-se quando fui visita-lo recém-falecido no quarto do hospital de Morretes, e uma das enfermeiras contou que já bastante debilitado, o prof. Nazir olhou para os presentes, levantou suavemente sua mão e pronunciou: “Deus abençoe vocês. Fiquem em paz”, e expirou. Com certeza ele lembrou nesse momento de todos os que fizeram parte da sua vida, principalmente da sua família. Suas ultimas palavras foram de confiança em Deus e de paz.
Muito mais poderia ser dito. Mas resumo aqui e assim a minha mensagem de homenagem ao amigo prof. Nazir usando das suas mesmas palavras: Deus te abençoe prof. Nazir.  
Dc Narelvi

domingo, 22 de novembro de 2015

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO - 22.11.2015

REFLEXÃO DOMINICAL
Dn 7,13-14; Ap 1,5-8; Jo 18,33b-37
34º DTC – 22. 11.2015

Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Introdução.
            O Ano Litúrgico é o "calendário religioso" que começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina na última semana do Tempo Comum, onde se celebra a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Cristo Rei).  
Por ele, o povo cristão revive anualmente todo o Mistério da Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o Messias. O Ano Litúrgico contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Essas datas mais importantes são o Tempo do Advento, Tempo do Natal, Tempo da Quaresma e Tempo Pascoal. As outras datas encontram-se no Tempo Comum.
O Ano litúrgico divide-se em Ano A, Ano B e Ano C, com reflexões bíblicas que a Igreja divide nos três anos, podendo se dizer que passados esses tempos toda a Bíblia foi lida e meditada nas celebrações.
            Hoje, portanto, terminamos de reviver a História da Salvação elencada no Ano B que termina com a proclamação do Cristo Rei, Jesus vitorioso, com sua missão salvífica contextualizada.
Sem duvida é um momento de reflexão sobre que proveito trouxe as leituras bíblicas do Ano B. Somente você meu irmão e irmã poderão concluir e responder se de prepararam-se para proclamar o CRISTO REI.
Não apenas hoje, mas principalmente no Juízo Final quando o nosso tempo realmente terminará na terra e compareceremos os vivos e mortos, os salvos e os condenados para ultima revelação pública do premio que cada um recebeu para a vida eterna.  
Daniel
O Profeta Daniel em sua visão enxergou um homem vindo entre as nuvens e apresentado aos anciões. A Esse homem foi dado todo o poder, glória e realiza sobre todos os povos. E poder eterno que jamais lhe será tirado.
A alusão é a Jesus Cristo.
Apocalipse
São João dá o merecido destaque a Jesus que nos ama, quando o reconhece como o primeiro a ressuscitar, o soberano de todos os reis e governantes da terra.
Como Daniel, Jesus é o homem que surge das nuvens e todo o verão, até mesmo os pecadores.
Nenhuma nação deixará de conhecer Jesus e alegrar-se de te-Lo como rei, pois Jesus sendo Deus é o principio e o fim, “aquele que é, que era e que vem”, num declaração de plena divindade.
Evangelho
Hoje, quando celebramos o Cristo Rei, o tomamos por Rei do Universo, aquele que não veio para ser rei da terra. Respondendo a Pilatos Jesus afirmou que o seu reino não é deste mundo.
Realmente, Jesus jamais usou do seu lado divino para fugir à sua missão. Jamais usou de força e impedir que o prendesse e fosse crucificado. Bem que poderia!
A missão de Jesus é missão de paz.
Hoje então celebramos a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da paz sobre a guerra.
Não posso deixar de observar como o islamismo seria diferente se Jesus fosse o rei deles ao invés do fanatismo e fundamentalismo religioso que na ação dos rebeldes inescrupulosos envergonham o próprio muçulmanismo por praticam os maiores atos de barbárie contra seus próprios irmãos.
E lamento acrescentar, mas ter Jesus como Rei do Universo é muito mais do que praticar um cristianismo de fachada, superficial, apenas de rótulo. Também temos entre “cristãos” quem pratique atos de terrorismos nos conhecidos redutos dos traficantes, assaltantes, malfeitores que ceifam vidas inocentes em todo o Brasil.
Irmãos e irmãs.
Estamos completando o tempo do ano B. Não é o fim, mas um ponto de partida para o ano C, e assim sucessivamente enquanto nossa vida durar. Devemos ter consciência de que nossa vida que deve ser moldada nos ensinamento de Cristo e da sua Igreja.
Jesus calou a boca de Pilatos ao responder: “Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz". 
Tenho convicção de fé que os crentes perseverantes e fiéis a Jesus e sua Igreja, e os que estarão lendo esta reflexão, serão merecedores da vitória de Cristo e conscientemente podem proclamar que JESUS É O NOSSO REI.
Viva Cristo.


Dc Narelvi.

domingo, 15 de novembro de 2015

DEUS ESTA FAZENDO A PARTE DELE - 15.11.15

REFLEXÃO DOMINICAL
Dn 12,1-3; Hb 10,11-14.18; Mc 13,24-32
15.11.2015 – Ano B

Amigos e irmãos em Jesus Cristo.

        
Estamos a cada dia sendo desafiados em nossa fé.
         Aprendemos a amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo.  Mas coisas terríveis chegam aos nossos conhecimentos ainda hoje que nos levam a questionar Deus como os fenômenos de causa e efeito naturais ou como causas provocadas pelos homens que praticamente exterminam comunidades inteiras. 

Outras situações igualmente nos desesperam e nos fazem até mesmo odiar tantos malfeitores carrascos que chacinam pessoas por puro fanatismo religioso, por ideias politicas, ou pela simples vontade de matar que sobrecarregam nossos sentimentos a ponto de reprimir nossa capacidade de amar e de perdoar. É o caso de grupos islâmicos que se autodenominaram de Estado Islâmico, que diferentemente dos verdadeiros seguidores muçulmanos eles são terroristas e agem conforme ocorreu nesta semana em Paris, na França. Matança, atrocidades! E clamamos meu Deus!

Sim clamamos a Deus porque muita violência se pratica na humanidade mostrando que nem todos ainda conseguem viver a prática do bem. Isso nos aflige porque não suportamos a injustiça e como os homens não estão sabendo resolver queremos a intervenção divina direta contra essas pessoas.

 Parece que nos sentimos perdidos. Mas debruçando na Palavra de Deus, na convivência com Jesus na Eucaristia, somos reanimados pelo maior dos Mandamentos que ensina a amar incondicionalmente ao Pai Criador que nos seus atributos da onisciência, onipresença e onipotência acaba nos convencendo de que na verdade Deus é bom e justo e já mostrou por Jesus Cristo os caminhos que levam à paz.  

Tanto a primeira leitura como o evangelho de hoje falam justamente sobre o destino dos homens bons e maus.

Ensina-nos a Sagrada Escritura que os homens passam por um tempo de angustia, mas que os justos serão salvos.

Portanto, existirá um julgamento, ou melhor, todos os homens prestarão contas diante de Deus. Esse julgamento, chamado de julgamento particular ocorre imediatamente após a morte.

Quando o profeta fala em “inscritos no Livro” e “dormem no pó da terra” não pode ser interpretados literalmente, pois que são expressões metafóricas que na verdade significam respectivamente todos os merecedores do Céu sem anotação gráfica dos nomes, e o corpo sepultado. No Juízo Final ocorrerá a revelação publica digamos assim, dos salvos e dos condenados.

E diz que os sábios é que brilharão no firmamento, isto é, aqueles que em vida souberam viver, corresponder e evangelizar de alguma forma colaborando para a Salvação própria e dos homens.

No evangelho, esse final dos tempos cujo dia ninguém sabe quando poderá acontecer, os sinais do sol, da lua e das estrelas nada mais são do que simbologias do que os povos da antiguidade tinham como deuses.  Tudo isso desaparecerão, isto é, deixarão de existir para dar lugar a adoração de um único Deus, valorizando-se a presença de Jesus na sua glória, vitorioso. Com a vinda de Jesus e crença num único Deus isso já aconteceu.

Mas o principal da mensagem não é impor ao crente medo e pavor desse final dos tempos ou do mundo. Não é da índole de Deus criar pânico nas suas criaturas.

Sendo Deus todo amor, o que prevalece para nós não é o fim do mundo, mas a preocupação com o dia de hoje, a busca do bom caminho, de uma vida cheia de paz. É buscar todos os dias a conversão deixando para trás as tristezas do pecado e olhar para o alto e para frente guiado pela luz de Cristo para que chegado o momento tenhamos a alegria da coroa celeste e sejamos, aí sim, na segunda volta de Cristo, apresentados como membros da família celeste.

Portanto irmãos e irmãs, que nenhum dos sofrimentos deste mundo, por mais que aos nossos olhos pareçam injustos destruam nossa fé e nos afastem de Deus. Deus tudo sabe e nossos pensamentos não são como o pensamento de Deus. A felicidade terrena é possível e o Senhor quer, mas o que se deve plantar para colher é a felicidade e a graça da Salvação.

Já não vivemos mais a angustia do passado nem dependemos dos sacrifícios de animais cujos cultos são incapazes de apagar os pecados. Hoje vivemos o tempo e Cristo que como sumo sacerdote ofereceu-se em sacrifício por todos nós uma única e definitiva vez. Por Ele somos salvos. Por Ele a humanidade como ovelhas aprendeu que deve unir-se ao único pastor Jesus Cristo que leva a única oferenda ao Pai e como diz Paulo, resta-nos aguardar até que os inimigos sejam postos debaixo de seus pés.
Os que deliberadamente praticam o mal como os terroristas do “Estado Islâmico” e todos os demais endemoniados estão usando do seu livre arbítrio e se não converterem-se pagarão pelo seu ato no inferno.
Façamos irmãos e irmãs a nossa parte, pois Deus está fazendo a dele.
Coração sacratíssimo e misericordioso
 de Jesus, dai-nos a paz!

Dc Narelvi

domingo, 8 de novembro de 2015

HUMILDADE, FRATERNIDADE E FIDELIDADE A JESUS SUMO SACERDOTE

REFLEXÃO DOMINICAL
1Rs 17,10-16; Hb 9,24-28; Mc 12,38-44
08.11.2015 – Ano B
1 Livro dos Reis.
A narrativa é de um tempo em que os habitantes de Canaã adoravam Baal, deus da chuva e da fertilidade.
Os Israelitas não adoravam Baal, mas viam nele uma atração. Por que então não prestar culto a Baal?
No tempo de Elias quase todo o povo foi vítima das seduções deste deus. A apostasia foi geral
Qual foi o resultado? Em vez de chuva veio uma seca prolongada e em lugar da abundância de alimentos, a carestia.  
Os ídolos são assim prometem muito e acabam desiludindo.
O rei Acab pediu ajuda aos adivinhos para descobrir quem teria causado o mal, e logo apontaram para Elias pelas suas profecias.
Elias então foge para não ser preso e morto. Aqui a introdução para a reflexão da primeira leitura de hoje.
Elias chega a Serepta na casa de uma viúva que tinha consigo apenas só um punhado de farinha e um pouco de azeite para alimentação sua e de seu filho.
Elias pede-lhe só um pouco de água e em seguida pede também um pedaço de pão.  E a viúva caridosamente oferece seu único alimento que tinha e Deus a recompensa e abençoa pela generosidade e proporciona-lhe alimento para ela e para o filho durante todo o período da seca.
Irmãos e irmãs. A compaixão de Deus pelos pobres e pelos que sabem viver a fraternidade é sempre uma realidade.
Os bens materiais são importantes, mas nem sempre a riqueza pode ser atribuída a vontade de Deus em razão da origem muitas vezes criminosa, resultado de injustiças e exploração. Por isso Deus tinha preferencia pelos necessitados da época nas pessoas dos pobres, das viúvas, dos fracos e dos órfãos, cuja preferencia sem dúvida ainda tem pelos pobres e necessitados de hoje. DEUS abençoa aqueles que são caridosos para com seus irmãos.
A Palavra de Deus não proíbe a riqueza propriamente dita, mas reprova quando se acumula riquezas ilícitas, por puro egoísmo e oprimindo os fracos.
A generosidade da viúva é destacada porque tinha pouco para atender suas próprias necessidades e de seu filho, mas oferece ao visitante Elias e por isso é recompensada com abundância para o futuro.
Carta aos hebreus.
Quando falamos em sacerdote logo pensamos naquele que em nossas comunidades preside a celebração da Eucaristia e ouve a confissão, ou seja, o bispo e o padre. Contudo, antes deles este titulo se refere a Cristo como o único verdadeiro sacerdote.
Conforme a leitura de hoje, os sacerdotes antigos ofereciam seus sacrifícios num templo material construído de pedras. Cristo, ao contrário cumpre seu sacerdócio não num santuário feito pelas mãos do homem, mas no Céu.
O sacerdote que ouvimos falar no AT ofereciam sacrifícios derramando sangue de animais para purificar o povo de seus pecados para cuja celebração uma vez por ano entrava no Templo para essa celebração. Isso fazia todos os anos porque não tinha o poder de obter a remissão do pecado. O mal não era curado pela raiz e os homens continuavam sendo maus e necessitando do rito de expiação.
Com Jesus mudou! O seu sacrifício foi único, sem derramamento de sangue de animais, doando seu próprio sangue, e com seu gesto de amor produzindo uma eficácia total e universal que retroagiu aos primeiros homens da criação destruindo definitivamente o pecado.
Jesus como homem morreu uma só vez. Por isso o homem morre uma só vez e depois virá o julgamento.
     Quando se fala em Jesus voltar pela segunda vez, fala-se do Juízo Final, não para um novo sacrifício porque o único sacrifício seu já aconteceu na cruz, nem para perdoar pecados, mas virá para proclamar sua vitória, como glorificado, revelando publicamente os salvos e os condenados. Nesse dia, os que ainda estiveram vivos não passarão pela experiência da morte e todos ressuscitarão.
Evangelho
O Evangelho divide em duas partes: A primeira fala sobre as pessoas que se destacavam na sociedade judaica e do seu tempo, os escribas. A segunda apresenta o gesto generoso de uma viúva.
Os escribas eram especialistas no conhecimento dos preceitos de Deus e das prescrições para o povo de Israel. Interpretavam a lei de Deus e puniam aqueles que não a cumpriam.  
A esses é que Jesus se dirige com a censura do luxo das vestes, suas vaidades, da ocupação sempre das melhores cadeiras e lugares nas sinagogas, exibicionistas, pessoas que se posicionavam como superiores sempre oprimindo as pessoas mais simples.
Jesus condenava essas condutas de superioridade e observava no Templo que muitos ricos depositavam grandes quantias não pelo prazer de contribuir, mas para demonstrar seu poderio econômico. Observou também que uma pobre viúva deu duas pequenas moedas que praticamente nada valiam. E então dita a sua conclusão: Aquela viúva doou mais do que os outros ricos, pois que os ricos doavam o que lhes sobravam enquanto que a viúva, na sua pobreza, ofertava tudo o que possuía.
Irmãos e irmãs.  
Os Baal de hoje ainda são procurados em detrimento ao Deus único e verdadeiro.
Não basta dizer que há um só Deus, ou que Jesus é o mesmo em qualquer religião. Existem princípios, doutrinas, valores, que devem ser respeitados e preservados. Jesus ensina que não basta dizer “Senhor, Senhor”.
A Palavra de Deus ensina a caridade, a humildade, o amor ao próximo e a partilha e uma vida em nome do Senhor Jesus.
Se hoje somos salvos, é pelo sangue de Cristo derramado na cruz, e porque contamos com a sucessão apostólica e com o magistério da Igreja através da qual a salvação continua sendo proclamada e faz transbordar a toda a humanidade graças e bênçãos para que todos possam desde o julgamento particular e depois no Juízo Final receber os aplausos pela vitória com Cristo.
Jesus, salvador da humanidade.
Dc Narelvi 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FINADOS E TODOS OS SANTOS - 02.11.15

Finados e Todos os Santos - 2015
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Cristo venceu a morte. Morreu como homem, mas não como Deus porque Deus não morre. E porque é Deus,  disse:  EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA (Jo 11,25) assegurando a todos aqueles crentes em Jesus que também um dia ressuscitarão.  

A morte é o destino humano em decorrência do pecado. Mesmo assim ainda hoje esse é um dos momentos mais difíceis da nossa vida. Jesus podia ter evitado sua morte humana, como também as dos apóstolos e de todos os viventes antes e depois do seu sacrifício, mas não evitou. Eu você chegaremos a essa experiência.

É compreensível, então, que quando perdemos um ente querido, um amigo, sejamos tomados pela tristeza e até mesmo, algumas vezes, de certa revolta. Mas Deus é consolador e esses momentos com o tempo são transformados em conformismo sem, contudo, deixar de lado as saudades e as lembranças.

E aqui, irmãos e irmãs, entra a realidade da crença na vida eterna. Fico a imaginar como será para aqueles que não creem, enfrentar a sua morte ou de alguém como se a vida não tivesse valido nada, fosse uma inutilidade. Morreu, sepultou, e pronto, assim como se enterra um qualquer animal.

Não existem, portanto, caminhos diferentes para o pós-morte. Ou todos passaremos para o nada ou simplesmente não passaremos, ou todos passaremos para a eternidade primeiramente a alma e um dia também o corpo glorificado na ressurreição. Para a primeira hipótese tudo desapareceria sem que jamais o ser humano pudesse saber dessa inaceitável probabilidade, enquanto que para os que acreditam na vida depois da morte, essa experiência apenas viria confirmar o que já se sabia em vida. E as provas de uma vida continuada depois da morte as encontramos nas Sagradas Escrituras, na própria pessoa de Jesus Cristo que foi visto vivo antes e depois da sua morte, nas aparições de Nossa Senhora, e em tantas outras evidências que nossa fé e religiosidade somadas às crenças que se perdem no tempo desde antes de Cristo, convencem.

Justamente porque temos convicção da vida eterna é que a Igreja Católica instituiu duas datas significativas para a humanidade: Todos os Santos e dia dos finados ou falecidos.

Todos os Santos porque nos permite lembrar não somente dos santos canonizados, mas de todos os outros que também santos apenas não foram expostos para veneração nos altares, mas estão lá, juntos de Deus porque buscaram a santificação e por isso merecem as nossas lembranças e até mesmo nossas orações de suplicas, agradecimentos e intercessões porque como almas glorificadas nos ouvem e rezam por nós.

Daí, então, que Finados é um dia que nos atrai ao Campo Santo, visitamos os túmulos de nossos parentes e conhecidos, e até de quem nunca vimos ou convivemos com ele, porque sentimos suas faltas pela ausência temporária e renovamos naquele pequeno tempo de visitação todas as nossas lembranças de quando em nossas casas, ou em qualquer lugar das nossas convivências, ou éramos cuidados por eles ou deles cuidávamos, brincávamos e nos divertíamos, talvez até sofrêssemos juntos, enfim, todos os laços de união entre as criaturas humanas são lembradas. E cada qual, de acordo com sua fé e religião, reserva aquele momento para oportunidade de reflexão, meditação, e conversão, e os católicos em especial entregando sua sensibilidade fraterna e amorosa pelas almas do céu em ação de graças, e do purgatório com pedido ao Senhor Deus que os acolham do Reino dos Céus o quanto antes, motivo pelo qual indispensáveis são a Santa Missa e as orações.

Então aprendemos irmãos em Cristo, que vale à pena viver a procura do Reino e da santidade, e a morte que o finados lembra deixa então de parecer tormento ou desânimo para se transformar em alegria ante a oportunidade de encontro pessoal com Deus na Trindade e todos os santos onde juntos esperamos que se encontrem todos os que nos antecederam, e a paz que sentimos quando visitamos o cemitério ouvindo o silêncio, nos coloca no plano da eternidade. É morrendo que se vida para a vida eterna!

Que as santas almas nos protejam.

Dc Narelvi

domingo, 1 de novembro de 2015

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS - 01.11.2015

REFLEXÃO DOMINICAL
Ap 7,2-4.9-14; 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a
01/11/2015 – Ano B
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
          No Apocalipse João faz uma citação sobre os marcados, em numero de cento e quarenta e quatro mil. Aos que pregam que somente 144.000 irão para o céu quando Jesus voltar e que os demais salvos permanecerão na terra governados pelos que estarão no céu conforme pregam os Testemunhas de Jeová, estão equivocados.
         Primeiro, já em seguida à morte a alma passa pelo julgamento particular alcançando imediatamente o céu ou o inferno.  Mesmo que passe pelo purgatório, o céu será a morada eterna. E não existe a possibilidade da ideia de dividir os salvos, alguns para o céu e outros para permanecerem na terra. E menos ainda, com um número determinado. O céu é oferecido a todos.
         Portanto, a Igreja lembra hoje não apenas os santos canonizados, mas todos os santos do Céu.   
         Conforme a Carta de São João, todos somos chamados Filhos de Deus e um dia na eternidade conheceremos a beleza que Deus reserva àqueles que merecerem o justo premio da salvação.
         Daí a recompensa que teremos por optar pela fé e salvação como crentes amados por Deus. Seria injusto e contrário a tudo o que o Senhor ensinou, limitar o Reino dos Céus a apenas 144.000, cá entre nós, um número insignificante dentre a numerosa população dos Filhos de Deus que viveu, vive e viverá neste mundo desde o inicio da criação.  
A lição das bem-aventuranças narradas no Evangelho ecoa até hoje e faz bem aos nossos ouvidos como diretrizes para uma vida santa, perseverante, resistente e fortalecida.
Jesus faz lembrar dos pobres em espírito, dos aflitos, dos mansos, dos que tem fome e sede de justiça, dos misericordiosos, dos puros de coração, dos que promovem a paz, dos que são perseguidos, dos injuriados, quando todas essas situações são efeitos do amor a Cristo.
Ninguém passará por qualquer das provações sem que elas se transformem em força contra o mal e segurança para a vida eterna com o Pai.
O céu é imensurável e com certeza Deus na Trindade já tem em sua companhia vivendo a alegria dos salvos um número inimaginável de almas santas aguardando tão somente a ressurreição.
Deus seja louvado!

Dc Narelvi