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domingo, 31 de março de 2013

PASCOA DA RESSURREIÇÃO

 
Reflexão dominical
DOMINGO DA PÁSCOA
31.03.2013 - Ano C

 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Terminadas as celebrações da Quaresma, a Igreja chega à Semana Santa e ao Tríduo Pascal que se encerra com a Celebração da Ressurreição de Jesus Cristo, no domingo de hoje.

Para os Cristãos a comemoração mais importante do calendário litúrgico é, sem dúvida, a RESSURREIÇÃO. Mais do que o próprio Natal porquanto que nessa festividade natalina é lembrada o nascimento de Jesus como o Messias prometido mas que apesar de todas as profecias e da própria fé, o seu nascimento guardava ainda para muitos uma forte expectativa divina ainda não revelada de forma clara. Mas foi com a Sua ressurreição que Jesus demonstrou que verdadeiramente é Deus.

Depois de um tempo fortemente levado à penitência e reconciliação, lembrando do sofrimento e morte humana de Jesus para a Salvação dos homens, a Ressurreição confirma a vitória de Jesus sobre a morte, a Páscoa, que significa passagem para uma vida nova.

A morte humana de Jesus (Deus não morre) foi um oferecimento da sua natureza humana por todos nós (I Cor 15,3; I Tm 1,15; etc).

A lembrança da morte de Jesus nos faz sentir a sua paixão e os momentos da cruz, e a compreender o seu infinito amor por nós. Mostra-nos que a morte foi necessária, pois que foi para morrer por nós que Ele veio (Jo. 12,27). Cristo morreu por nós diz São Paulo (Rm 5,8), e ainda João 10,18 confirma que Jesus deu sua vida livremente, por amor.

Entretanto, o tempo forte e pesado da quaresma e da Semana Santa não termina com Jesus morto, não! Ao contrário, marca o reinício de uma vida nova que a RESSURREIÇÃO nos traz. “Eu sou o pão da vida” (Jo 6,48); “Eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10,10); “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). “Mas Deus o ressuscitou ao terceiro dia” (At 10,40; I Cor 15,4)

É por isso que a Ressurreição de Jesus é a maior data cristã, alegremente comemorada não apenas pelos católicos, mas por todos os cristãos, e não somente no último dia da Semana Santa, mas a cada momento da vida e principalmente nas Missas onde se celebra a morte e ressurreição de Jesus. É a nossa fé, pois “Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé” (I Cor 15,14).

Portanto, Páscoa da Ressurreição é Jesus vivo que permanece também na Eucaristia em Corpo, Alma e Divindade, e nos dá a certeza de que todos nós também ressuscitaremos.

É preciso que os cristãos repudiem a mercancia e os meios de comunicações usurpadoras dos motivos religiosos em proveito comercial substituindo a Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo por chocolates e coelhinhos, induzindo as crianças a pensar que Páscoa significa ganhar ovos de chocolate. Ajudariam muito ilustrando os seus cartões alusivos à data com figuras de Jesus e textos de espiritualidade, e nos cumprimentos pessoais saudando: “Feliz Páscoa com Jesus”.

No Tríduo Pascal, momentos de profunda espiritualidade acontecem com celebrações que favorecem a condução de todos ao verdadeiro sentido da Páscoa.

Na Quinta feira Jesus se revela como servo lavando os pés dos discípulos dando-nos o testemunho de serviço e humildade. Lembra a Ceia de despedida com os discípulos onde Ele se dá como “Pão da Vida e Vinho da Salvação” ao instituir a Eucaristia e o sacerdócio ministerial para perpetuar o seu Corpo e Sangue. Foi a primeira Missa.

Na Sexta feira, lembra-se da morte de Jesus. Em algumas paróquias costumam-se fazer a procissão do Senhor Morto e a Via Sacra. A celebração mais importante do dia é a Celebração da Paixão às 15:00 horas, horário da sua morte segundo Mc 15,25 com leituras bíblicas e Adoração da Cruz.

No Sábado, Jesus está morto e sepultado. Celebra-se a Vigília Pascal com Bênção do fogo acendendo-se o Círio Pascal que representa a Luz de Cristo, e Bênção da Água Batismal.

Hoje, domingo, é a grande festa da Ressurreição. Cristo ressuscitou. Verdadeiramente ressuscitou ao terceiro dia.

Feliz Páscoa com Jesus.
Diac. Narelvi

sábado, 30 de março de 2013

A SEMANA SANTA -5-



A SEMANA SANTA – IV

 Pinceladas sobre a Semana Santa extraídas do livro VIVENDO A SEMANA SANTA, dos autores Pe. Antonio Carlos de Oliveira Souza,  Pe. Jose Luiz Majella Delgado, Pe. Luiz Carlos de Oliveira e Pe. Jose Ulysses da Silva, todos C.Ss.R, in Vivendo a Semana Santa, Editora Santuário, Aparecida SP[1].

Sábado Santo:

·        A celebração da noite do Sábado Santo abrange diversas partes: 1. A celebração da luz; 2. A celebração do círio; 3. A liturgia da Palavra; 4, A liturgia Batismal; 5. A liturgia eucarística.
·        A celebração da luz é o inicio da comemoração da Ressurreição do Senhor.  Esse fato é a nossa vitória, garantia de nossa fé. As cerimônias são um convite à alegria, à esperança;
·        A benção do fogo é símbolo da luz, da fé que procede do Cristo, pedra fundamental da Igreja;
·        O círio Pascal provém do costume romano de iluminar a noite com muitas lâmpadas. Passou a ser símbolo do Senhor Ressuscitado.
·        Colocam-se, ainda, no círio, cinco grãos de incenso, numa espécie de cravo de cera vermelha, rezando: Por suas santas chagas, suas chagas gloriosas, Cristo Senhor nos proteja e nos guarde. Amém.
·        O círio é aceso com a chama do fogo.
·        O diácono conduz o círio e por três vezes canta: “Eis a luz de Cristo”. E todos respondem: “Demos graças a Deus”.
·        Todos ascendem suas velas a partir da chama do círio e entram na Igreja escura para depois ascenderem-se as luzes.
·        A liturgia da Palavra abrange as leituras bíblicas;
·        A liturgia Batismal inicia com a bênção da água e costuma-se fazer o batismo. Faz-se também a renovação das promessas do batismo.
·        A Liturgia Eucarística, com a apresentação das oferendas e a prece, atinge o clímax da celebração pascal.


[1] Pesquisa pelo Diac. Narelvi

sexta-feira, 29 de março de 2013

A SEMANA SANTA -4-



A SEMANA SANTA – IV


                        Pinceladas sobre a Semana Santa extraídas do livro VIVENDO A SEMANA SANTA, dos autores Pe. Antonio Carlos de Oliveira Souza,  Pe. Jose Luiz Majella Delgado, Pe. Luiz Carlos de Oliveira e Pe. Jose Ulysses da Silva, todos C.Ss.R, in Vivendo a Semana Santa, Editora Santuário, Aparecida SP[1] e outras fontes


Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor:


·        Às 15:00 horas deve iniciar a celebração em comemoração da morte do Senhor Jesus.

·        O altar deve estar sem toalhas, flores ou  velas. Será preparado somente na hora da comunhão;  terminada a comunhão, ele é novamente desnudado. O ambiente, neste dia, deve ser de total silêncio.  No início, todos ficam de joelhos, em profundo silêncio, contemplando o mistério da Paixão do Senhor. Depois do momento de silêncio, todos se levantam para iniciar a celebração.

·        Não há celebração da eucaristia-missa, mas apenas leituras bíblicas e orações em comemoração da paixão  e morte do Senhor,  e rito da comunhão.

·        É feita procissão com a cruz conduzida pelo diácono que a ergue por três vezes cantando: “Eis o lenho da cruz do qual pendeu a salvação do mundo” e o povo responde: Vinde, adoremos!”.

·        A cruz é apresentada e todos fazem a adoração  beijando-a;

·        Terminada a celebração, em seguida prossegue com a exposição e adoração pública à cruz, em silêncio e oração.



[1] Pesquisa pelo Diac. Narelvi

O QUE TRANCA O DIACONATO PERMANENTE - 4 -

Pretendo fazer um rápido comentário de conscientização sobre o diaconato permanente, com ajuda de subsídios de fácil alcance, inclusive com destaque a matéria do cardeal dom Aloísio Lorscheider, de saudosa  memória. É uma forma de lamento contra algumas dificuldades que encontramos para o exercício do nosso ministério.
Para não tornar exaustivo, fracionarei a matéria.
         Vamos começar pelo começo, como se diz no popular. 
 Diac. Narelvi

CONTINUAÇÃO:

Testemunho favorável ao diaconato permanente:
         Lição apostólica do bispo dom Aloísio Cardeal Lorscheider que com autoridade  e forte vinculo com o Sagrado e normas da Igreja enobrece o diaconato, a exemplo de tantos outros bispos. 

2ª PARTE:
O que significa isso de fato?
“Paulo VI, no Motu Próprio "Ad pascendum" (para apascentar e fazer crescer cada vez mais o povo de Deus, o Cristo Senhor instituiu na Igreja diversos ministérios, destinados ao bem de todo o seu corpo), oferece-nos uma pista muito rica. Diz o Papa: "o Concílio Vaticano II anuiu aos pedidos e desejos de que o diaconato permanente, onde isso viesse a contribuir para o bem das almas, fosse restaurado como Ordem intermediária entre os graus superiores da hierarquia eclesiástica e os demais membros do povo de Deus. Dessa forma, os diáconos seriam como que intérpretes das necessidades e aspirações das comunidades cristãs, animadores do serviço ou da diaconia da Igreja junto às comunidades cristãs locais, bem como sinal ou sacramento do próprio Cristo Senhor, que 'não veio para ser servido, mas para servir”.

Temos neste texto o seguinte:

-o diaconato permanente uma Ordem intermediária entre os graus superiores da hierarquia eclesiástica e os demais membros do povo de Deus;
-o diácono como intérprete das necessidades e aspirações das comunidades cristãs;
-o diácono animar do serviço ou da diaconia da Igreja junto às comunidades cristãs locais;
-o diácono sinal ou sacramento do próprio Cristo Senhor Servo.
Observamos: o diaconato é sacramento, o 1º grau do sacramento da Ordem e como tal um sinal sacramental de Cristo na comunidade.
É necessário que o diácono tenha esta convicção de fé: eu sou um sinal sacramental de Jesus Cristo, sou um sacramento de Jesus na comunidade. Ora, o específico do sacramento é ser uma presença eficaz da realidade da qual é expressão visível. E o diácono é sinal de que realidade? É sinal do Cristo Servo e da diaconia (= do ser serva) da Igreja. Daí segue o seu ser intérprete das necessidades e aspirações das comunidades cristãs e o seu ser animador do serviço da Igreja nas comunidades cristãs locais. Não se trata aqui unicamente de uma atividade humana assistencial, que também faz parte da diaconia do diácono, mas de uma participação, difundida na Igreja por graça do Espírito Santo, da atitude de Cristo, o Servo de Jahvé, o servo humilde e paciente que tomou sobre si o nosso pecado e a nossa miséria humana (Is. 53,3-5), que se inclinou amorosamente sobre cada necessidade concreta (Lc. 10,33-34: o bom Samaritano!), que se imolou dando a sua vida (Mt. 20,18), que testemunhou o seu amor até o fim, até o extremo (Jo. 13,1).
Esta participação no ser servo de Cristo, possui uma eficácia salvífica e de cura. Cristo se fez Servo (se fez diácono, se fez servidor!) para salvar a partir de dentro da situação em que o pecado colocara a humanidade. São Paulo em Filip. 2, 7, diz que Jesus se esvaziou a si mesmo, e assumiu a condição de servo, fazendo-se, como diz São Paulo na 2Cor. 5,21, pecado por causa de nós, Ele que não conhecera pecado, e isso tudo, a fim de que nós nos tornássemos justiça de Deus (= para que nós fôssemos salvos). O ser servo de Jesus, servo por amor (Filip. 2,7) liberta a nós seres humanos servos do pecado, servos por coação.
Deste ser servo de Jesus, faz parte o lava-pés e a instituição da Eucaristia. Lava-pés e eucaristia ligam-se intimamente. Ligam-se intimamente sobretudo na vida do diácono. A Eucaristia é a prova do amor maior: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos" (Jo. 15,13). Além de ser prova do amor, Ela é incremento de amor. Ora, a graça sacramental do diácono consiste em promover o serviço, a diaconia, exercício de amor. O lava-pés, por sua vez, foi um gesto concreto do ser servo de Jesus e do que Ele quer dos seus seguidores: "Se eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais" (Jo. 13,14-15). Aqui insere-se muito bem a passagem de Lc. 22,24-27, onde Jesus lembra aos Apóstolos, na última Ceia, que o maior é aquele que serve. E Jesus esteve no meio deles como aquele que serve.
Há toda uma mística para o diácono no lavapés - serviço e na Eucaristia-doação.”
CONTINUA

quarta-feira, 27 de março de 2013

O QUE TRANCA O DIACONATO PERMANENTE -3-


Pretendo fazer um rápido comentário de conscientização sobre o diaconato permanente, com ajuda de subsídios de fácil alcance, inclusive com destaque a matéria do cardeal dom Aloísio Lorscheider, de saudosa  memória. É uma forma de lamento contra algumas dificuldades que encontramos para o exercício do nosso ministério.
Para não tornar exaustivo, fracionarei a matéria.
         Vamos começar pelo começo, como se diz no popular. 
CONTINUAÇÃO:
Diac. Narelvi

Testemunho favorável ao diaconato permanente:

         Lição apostólica do bispo dom Aloísio Cardeal Lorscheider que com autoridade  e forte vinculo com o Sagrado e normas da Igreja enobrece o diaconato, a exemplo de tantos outros bispos. 

Desafios e perspectivas do diaconato numa Igreja toda Ministerial.

1ª PARTE:

“Objetivo deste estudo
1. Aprofundar o diaconato a partir dos ministérios eclesiais é o caminho mais acertado para valorizar, hoje, o carisma diaconal. Embora o Vaticano II, na "Lumen Gentium", 29, tenha permitido que se restabeleça o diaconato como grau próprio e permanente da jerarquia, deixando aos Bispos, com a aprovação do Sumo Pontífice, decidir se e onde é oportuno instituir o diaconato permanente para o bem das almas, e embora tenha havido dois motu próprio do papa Paulo VI "Sacrum diaconatus ordinem", aos 18/06/67 e "Ad pascendum" aos 15/08/1972, nos quais se fixam normas canônicas e se oferece regulamentação jurídica sobre o diaconato, não parece que existia suficiente clareza e entusiasmo sobre a função e o lugar do diácono na Igreja e no Mundo.
Para atingir este objetivo, apresentamos este pequeno estudo e estas considerações que seguem.
Imposição das mãos para o ministério
2. Como ponto de partida e marca registrada do diaconato é bom ter presente o que diz LG, 29: "aos diáconos se impõem as mãos não para o sacerdócio, mas para o ministério". O diácono é ordenado para o ministério. O diácono, pelo sacramento da Ordem, entra a fazer parte da jerarquia com a função de ministro.”
CONTINUA

terça-feira, 26 de março de 2013

A SEMANA SANTA -3-


A SEMANA SANTA – III
                   Pinceladas sobre a Semana Santa extraídas do livro VIVENDO A SEMANA SANTA, dos autores Pe. Antonio Carlos de Oliveira Souza,  Pe. Jose Luiz Majella Delgado, Pe. Luiz Carlos de Oliveira e Pe. Jose Ulysses da Silva, todos C.Ss.R, in Vivendo a Semana Santa, Editora Santuário, Aparecida SP[1].

Segunda, Terça e Quarta-feira Santas

·        A celebração da segunda-feira e terça-feira da Semana Santa não remonta aos primeiros tempos da liturgia da Igreja. A quarta-feira, porém, tinha uma celebração em que se fazia ao menos uma liturgia especial da Palavra. Temos assim duas celebrações: pela manhã, uma reunião comunitária simples com a liturgia da Palavra. Ao anoitecer, uma celebração eucarística (missa).
·        Podem-se diversificar as celebrações e atividades nesses dias como, na segunda-feira, Celebração Penitencial para Adultos, na terça-feira Procissão do Encontro de Maria com Jesus (Verônica),  na quarta-feira Celebração Penitencial para jovens, via-sacra[2] 

Quinta-feira Santa

·        Hoje, celebra-se a quinta-feira Santa conforme orientação do Vaticano II;
·        Pela manhã, a bênção dos santos óleos e a consagração do crisma são ocasião para reunir o clero em torno do bispo. Torna-se, assim, um dia sacerdotal com a renovação das promessas próprias dos sacerdotes, durante a missa crismal. E a concelebração é um sinal da unidade do sacerdócio.
·        A Missa é celebrada na catedral da diocese.
·        Celebra-se também a instituição da Eucaristia, ceia em que Jesus despediu-se do sacerdócio ministerial para a perpetuação de seu Corpo e Sangue no meio de nós como Presença de Compromisso, Partilha e Missão.

Missa do lava-pés

·        Na missa vespertina recorda-se o exemplo de Jesus que quis lavar os pés dos discípulos, dando-nos o testemunho de serviço e humildade.
·        Após a comunhão e a oração pós-comunhão, inicia a transladação do Santíssimo tomando-se a reserva eucarística, ladeada de velas acesas, até o lugar da reposição do Santíssimo e os fiéis passam, então, a fazer a guarda (vigília) de Jesus até o dia seguinte, momento de sua morte.



[1] Pesquisa pelo Diac. Narelvi
[2] Celebrações para a Semana Santa, de Luiz Miguel Duarte, Antonio Lucio da Silva Lima e Sebastião Celio Pereira, Edições Paulinas

segunda-feira, 25 de março de 2013

O QUE TRANCA O DIACONATO PERMANENTE -2-


Pretendo fazer um rápido comentário de conscientização sobre o diaconato permanente, com ajuda de subsídios de fácil alcance, inclusive com destaque a matéria do cardeal dom Aloísio Lorscheider, de saudosa  memória. É uma forma de lamento contra algumas dificuldades que encontramos para o exercício do nosso ministério.
Para não tornar exaustivo, fracionarei a matéria.
         Vamos começar pelo começo, como se diz no popular.
Diac. Narelvi
2ª PARTE- continuação



Três perguntas:


“O Diácono pode exercer seu ministério em qualquer paróquia?
Teoricamente pode exercer seu ministério em qualquer lugar do mundo, afinal de contas ele recebeu um sacramento válido e a Igreja é Una, Santa e Católica, ou seja, é UNIVERSAL, no entanto, o diácono está intimamente ligado ao Bispo Diocesano a quem deve plena obediência. O Bispo pode colocá-lo como auxiliar de um pároco, contudo, ele tem a faculdade de auxiliar em outra paróquia, desde que disponha de tempo e tenha a autorização do titular competente.

O Diaconato é coisa nova na Igreja?
Não. O diaconato foi instituído pelos apóstolos. Podemos ver em Atos 6,1-6. Podemos, ainda, ver outras referencias como Fl 1,1 e 1Tm 3,8-ss. Permaneceu florescente na Igreja do Ocidente até o século V, depois por várias razoes desapareceu.

Quando foi restabelecido?
Foi restabelecido pelo Concílio Vaticano II. Inicialmente foi regulamentado pelo Papa Paulo VI, em 1967 no Motu Próprio Sacrum Diaconatus Ordinem."

Destaque: O exercício do ministério diaconal fora da sua diocese de incardinação  pode ser exercido em qualquer parte do mundo de forma colaborativa. Até mesmo nas paróquias em cuja diocese o diaconato não foi instituído. Depende exclusivamente do convite do padre, assim como depende da aceitação do pároco que um outro de outra paróquia celebre na sua paróquia. Afinal, o diácono permanente faz parte do clero e recebeu o mesmo Sacramento a Ordem.
continua
Diac. Narelvi  

A SEMANA SANTA -2-




A SEMANA SANTA – II


                   Pinceladas sobre a Semana Santa extraídas do livro VIVENDO A SEMANA SANTA, dos autores Pe. Antonio Carlos de Oliveira Souza,  Pe. Jose Luiz Majella Delgado, Pe. Luiz Carlos de Oliveira e Pe. Jose Ulysses da Silva, todos C.Ss.R, in Vivendo a Semana Santa, Editora Santuário, Aparecida SP[1] e outras fontes.
 
Domingo de Ramos

·        Data do século IV notícias sobre a celebração de Ramos – entrada de Jesus de Nazaré na cidade.
·        Alguns costumes provocaram formas celebrativas diferentes sem desvirtuar a essência, como no Oriente,na Espanha, na Gália e Roma.
·        O Vaticano II recolocou em vigor o quinto domingo da Quaresma antes da Páscoa: chama-se agora Domenica in Palmis de Passione Domine que vigora até hoje.
·        A reforma do Vaticano II prevê três tipos de celebração da entrada de Jesus em Jerusalém:
a)A primeira forma consiste numa procissão que vem de fora e tem como ponto de partida um lugar de reunião dos fiéis, fora da igreja. A celebração inicia-se com um cântico, por exemplo, Hosana ao filho de Davi.
b) A Segunda forma tem como cenário a própria igreja. Há uma entrada solene, os fiéis estão reunidos diante da porta da igreja, levando nas mãos ramos de oliveira ou de palmeira. Benzem-se os ramos, proclama-se o evangelho. Tudo se faz num local apropriado no corpo da igreja e, depois, o celebrante dirige-se à cadeira, onde reza a coleta da missa.
c)A terceira forma é mais simples e consiste num canto de entrada que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém. Onde não se puder realizar nem a procissão nem a entrada solene na Igreja, pede-se que se faça uma celebração da palavra que recorde o episódio da vida de Jesus que se quer comemorar.




[1] Pesquisa pelo Diac. Narelvi