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domingo, 29 de março de 2015

DOMINGO DE RAMOS - PAIXÃO DO SENHOR.

REFLEXÃO DOMINICAL
DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR
Ano B – 28.03.2015
Evangelho - Procissão - Mc 11,1-10
1ª Leitura - Is 50,4-7
2ª Leitura - Fl 2,6-11
Evangelho - Mc 14,1-15,47

Estimados irmãos em Jesus Cristo.

Evangelho da Procissão - Mc 11,1-10

Jesus estava em Jerusalém, na altura de Betfagé e de Betânia junto ao monte das Oliveiras. E como queria passar a páscoa com seus discípulos mandou dois deles para buscar emprestado um jumentinho especial que nunca foi montado. E ficou esperando.

Logo que trouxeram, Jesus montou no jumentinho e seguiram para Jerusalém e na caminhada, como em procissão, as pessoas iam se reunindo acompanhando Jesus, e alguns estendiam seus mantos pelo caminho, outros espalhavam ramos como que a formar um grande tapete de honra.

Puxando a procissão gritavam: “HOSANA! BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! BENDITO SEJA O REINO QUE VEM, O REINO DE NOSSO PAI DAVI! HOSANA NO MAIS ALTO DOS CÉUS!”

Irmãos e irmãs.
O Domingo de Ramos que a Igreja celebra hoje tem o propósito de lembrar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado por muita gente, e também a reação de alguns deles que se somaram a outros logo em seguida provocando a sua paixão. Quanta incoerência meus irmãos, tomou conta dos homens em relação à Jesus. Com que facilidade muitos dos que o aclamaram como Rei poucos dias depois diante de Pilatos juntaram-se a outros e gritaram CRUCIFICA-O!

Evangelho da Missa Mc 14,1-15,47

Iniciava, então, a paixão de Jesus Cristo.
Jesus perturbava com a sua missão os sumo sacerdotes e mestres da lei dados aos seus costumes e poderios, e por isso programaram mata-lo.

E em Betânia, na casa de Simão o leproso, no meio da discussão devido a presença de uma mulher que derramou perfume caro na cabeça de Jesus irando alguns dos presentes apegados ao dinheiro, Jesus interrompe para elogiar a boa ação da mulher e lembrar que pobres sempre existirão a espera de ajuda dos que podem mais. E alertou que quanto a ele, Jesus, não o teria por muito tempo.

Jesus então é traído por Iscariotes.
Jesus sente-se esgotado, clama ao pai que afastasse dele o cálice, mas que se isto não fosse possível, aceitaria o sacrifício.
A oração era seu suporte. E manda aos discípulos que vigiassem e depois descansassem.

Quando chegou a hora deixou que tudo acontecesse. Preso, falsos testemunhos foram dados contra Jesus vindo a ser sentenciado à morte e vítima de cuspidas e bofetadas.

Jesus diante de Pilatos tem confirmada a condenação e ainda na tentativa da sua libertação o povo preferiu soltar o criminoso Barrabás e com certeza com profunda tristeza ouve os gritos de CRUCIFICA-O.

Jesus foi crucificado e ao seu lado dois ladrões. Um deles arrepende-se e tem sua salvação assegurada.

O sofrimento de Jesus era tão enorme que disse ao Pai “MEU DEUS, MEU DEUS, PORQUE ME ABANDONASTE?”.

À véspera de sábado Jesus morre e seu corpo é sepultado num tumulo oferecido por José de Arimatéia, envolto num lençol.

Irmãos e irmãs.
Esse é um resumo da Paixão de Cristo segundo Marcos.

O profeta Isaias:
Mas a primeira leitura do Livro do Profeta Isaias mostra uma pessoa desconhecida que propõe uma vida de profeta, aquele que ouve para aprender e usa sua língua para falar palavras de conforto sobre Cristo e que não volta atrás. Um estímulo aos crentes cristãos que não devem se limitar a “assistir” Missas e outros atos devocionais, mas assumir a sua responsabilidade como católico.

São Paulo aos Filipenses.

São Paulo ensina a grandeza de Jesus que renunciou a tudo o que podia realizar para si mesmo a fim de servir como escravo em favor dos irmãos sofredores.

Não existe ninguém igual a Jesus, diz São Paulo, e que toda a humanidade dobre seus joelhos e reconheça e proclame: “JESUS CRISTO É O SENHOR”.

Hoje saímos da quaresma e iniciamos a semana santa. Passamos momentos de reflexão e penitência e ainda teremos o tríduo pascal que será coroado com a ressurreição de Jesus.

Nosso desejo é de que a paixão de Cristo não fique apenas na memorização anual e se esvazie depois, mas que seja um marco decisivo para a conversão e retomada de uma nova vida de entrega de si mesmo e pelos irmãos guiados pelo Espírito Santo, com Jesus e por Jesus.  

Coração de Jesus Crucificado, fonte de amor e de perdão!

Dc Narelvi

domingo, 22 de março de 2015

É MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA ETERNA! - Evangelho


REFLEXÃO DOMINICAL
5º Domingo da Quaresma
22.03.2015 – Ano B
Evangelho:  Jo 12,20-33
É MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA ETERNA

Prezados irmãos em Cristo.
João testemunha um momento na vida de Jesus em que dois homens procuram Filipe dizendo que queriam falar com Jesus. Filipe e André apresentam os homens a Jesus e esses visitantes ouvem do Mestre sobre a necessidade de morrer para renascer.

“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”, disse Jesus para que soubessem da necessidade da conversão como propósito de mudança de vida.

Jesus certamente se referia a sua própria morte como necessidade para ressuscitar  e levar a todos com ele para uma nova vida.

Lembremos agora da nossa própria morte física. Somos religiosos e cremos na vida eterna. E queremos ir para o Céu. Para isto precisamos antes morrer. Logo, a morte não pode ser considerada pelos crentes como algo ruim no sentido espiritual.

Mas essa morte que se transforma em vida nova não deve ficar só na ideia da morte física, mas a todos os atos negativos da vida. Devemos sepultar todos os nossos pecados para dar lugar a uma nova vida cheia de graças e bênçãos.

O cristão é preparado para a conversão do mal para o bem, para servir a Deus, para uma vida santa.

Jesus é bem firme ao declarar que aqueles que preferirem gozar a vida como se não precisassem de ninguém, nem mesmo de Deus, com certeza perderão a sua própria vida porque não terão se preparado para a vida depois da morte.

Essa preparação durante a vida deve estar assegurada por orientações mais do que as humanas, espirituais para as quais Jesus veio e ensinou.

Para as dificuldades Jesus apresenta-se como a luz, pois quem o segue terá a sua companhia e o Pai se alegrará.

Para demonstrar que o homem precisa aceitar sua missão, Jesus coloca-se numa situação de angustia e ao mesmo tempo se justifica conformado: Como pedir ao Pai que o livre da sua hora, se foi para isso que ele veio?

Também temos nossos compromissos cristãos e não podemos procurar subterfúgios para justificar nossos receios.
Precisamos, sim, abandonar os comodismos da vida para assumirmos o papel de cristãos católicos seguidores e anunciadores da Palavra de Deus.
  
A multidão que estava com Jesus ouviu a voz de Deus glorificando-O. Deus Pai quer que nós, como servos, sigamos Cristo que tendo partido deste mundo e retornado ao Céu, de lá continua a atrair para si todos os homens da terra.
Cristo, ontem, hoje e sempre.

Dc Narelvi

CONFIANÇA E OBEDIÊNCIA A DEUS - 2ª leitura

REFLEXÃO DOMINICAL

5º Domingo da Quaresma
22.03.2015 – Ano B
2ª Leitura - Hb 5,7-9
CONFIANÇA E OBEDIENCIA A DEUS
Queridos amigos e irmãos em Cristo.
São Paulo aos hebreus.
        A Carta de Paulo aos hebreus, como toda a Sagrada Escritura, tem um destinatário imediato e um conteúdo eterno.
        O bom crente, apesar de ter aqui na terra uma experiência do que será o Céu, mantém sua humanidade terrestre. Ao contrário de Jesus, ao mesmo tempo Homem e Deus que apesar das duas naturezas humana e divina, jamais se aproveitou da divindade para alcançar suas metas ou evitar as dificuldades.
        Como Homem, portanto, viveu plenamente como tal, porém sem passar pelo pecado. E assim sabia do que tinha de passar e também se sentiu algumas vezes fragilizado a ponto de pedir ajuda ao Pai em oração.
        Sabia que o Pai podia realizar tudo o que quisesse até mesmo livrá-lo da morte na cruz. Suas preces foram atendidas não no sentido de fugir aos seus compromissos messiânicos, mas para fortalecer seu espírito a fim de concluir sua missão sem fraquejar diante das dificuldades que viriam. E assim foi atendido e fortalecido para cumprir a vontade do Pai.  
        Estamos na quaresma refletindo justamente sobre o sofrimento de Cristo, sua paixão e morte que aceitou porque sabia que o seu sofrimento seria transformado em glória e o Povo de Deus seriam os beneficiários do sacrifício.
        Jesus confiou e obedeceu.
        Todos têm uma missão comum pelo sacerdócio que recebido no batismo. Mas sofrem o medo! Medo de enfrentar as adversidades, de enfrentar os demônios das corrupções camufladas nos negócios ilícitos, na politicagem, nos pervertidos meios de comunicações, até nos relacionamentos pessoais e dentro de famílias e religiões. Assusta-nos a degeneração da sociedade!
        Deus colocou Jesus à nossa frente para dirigir e sabemos disso. Mas o SIM depende de cada um. Se não houver de parte das pessoas uma intenção de praticar o bem e de seguir o Mestre, cada qual responderá pela desobediência.
        Jesus contava com o Pai. Nós contamos com Jesus, com o Pai, o Espírito Santo e com a Igreja Católica como porta voz de Cristo para nos orientar.
        Portanto, sejamos crentes corajosos e obedientes à Palavra de Deus, e quando nos sentirmos fracos não tenhamos receio de invocar ao Pai por Jesus Cristo para que ampare e ilumine nossos caminhos à luz do Evangelho.               
        Assim seja!
Dc Narelvi

AMAMOS PELA FORÇA DO AMOR INTERIOR - 1ª leitura

REFLEXÃO DOMINICAL
5º Domingo da Quaresma
22.03.2015 – Ano B
1ª leitura Jr 31,31-34
AMAMOS PELA FORÇA DO AMOR INTERIOR

Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
O profeta Jeremias exerce sua missão profética entre os anos  627/626 aC. e fala sobre uma nova aliança, portanto, diferente da anterior.
O Senhor lembra a aliança anterior quando tirou o povo das terras do Egito e imprimiu os dez mandamentos em pedra ao que ele chama de aliança externa, isto é, suas leis foram ditadas e impressas em pedra assim como hoje temos nossas legislações impressas em papeis.
Sabemos que as legislações escritas servem para orientações, normas e penalizações. As pessoas leem e devem colocá-las em prática. São regras externas que norteiam o comportamento humano. Alguns homens as compreendem e obedecem enquanto que outros não se importam com elas. Assim aconteceu aos israelitas com os Mandamentos depois que foram tirados do Egito. Muitos seguiram os mandamentos de Deus enquanto que outros violaram.
Essa nova aliança consistia em fazer com que os homens aprendessem a seguir os Mandamentos e desejos de Deus, não por se encontrarem impressos como regra externa, mas para que os conhecendo interiormente pusessem em prática através das suas atitudes e relacionamentos humanos comandados por seus próprios sentimentos.
Ninguém ama porque a lei manda amar; ninguém é feliz porque alguma norma conceitua a felicidade; ninguém pode amar a Deus, a si mesmo ou os irmãos porque o mandamento assim estabelece.
Os sentimentos de um modo geral são frutos do nosso interior. As lições que aprendemos em casa, na escola, na Igreja, todos os preceitos que regem a vida dos homens, podem vir preparados em compêndios didáticos ou legislativos. O homem pode decorar tudo, até a bíblia, porém, o resultado eficaz não pode estar nas letras impressas, mas naquilo que ficou gravado no seu íntimo, no seu coração, e o satisfaça interiormente.
Por isso o Senhor fala através de Jeremias: “Imprimirei minha lei em suas entranhas e em seus corações”; “Serei seu Deus e vocês meu povo”.
Realmente, quando aprendemos as boas lições morais, cristãs, e as depositamos em nossos corações, as regras escritas ficam em segundo plano.
Um simples convite transmitido em palavras: “Conhece o Senhor” bastará para que O conheçam, e conhecendo interiormente Deus, a fé será muito mais forte e tornará os fiéis mais confiantes no perdão misericordioso do Senhor.
O trecho do livro de Jeremias de hoje termina com a afirmação mais importante para os que dobram seus joelhos diante do Senhor. Deus depois que perdoa nossos pecados esquece-se deles.
Uma razão bem forte para aqueles que tendo seus pecados perdoados, sentem-se abrigados por Deus para uma nova vida, uma nova aliança interior sem receio nem vergonha do seu passado porque libertados dos pecados estes não contam mais nem devem ser lembrados porque deixaram de existir.
Que hoje, todas as leis e preceitos, principalmente os religiosos que vem de Cristo e da Igreja, não fiquem nos folhetos e paginas dos livros, mas que permaneçam gravados nos corações para serem colocados em prática por ato de amor e não porque regras escritas assim estabelecem.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo. 
Dc Narelvi.

quinta-feira, 19 de março de 2015

FIM DO MUNDO! ECLIPSE SOLAR

FIM DO MUNDO! ECLIPSE SOLAR[1].
Dc Narelvi
Pois é!
Agora vem aí mais um sinal do fim do mundo: o eclipse solar apelidado de “Luas de sangue”, previsto para o próximo dia 20. Pode sinalizar o fim do mundo segundo um pastor de nome “Mark Blitz” que já ligou com “dia do juízo”. Mais um dos “dominadores” da Palavra de Deus querendo impor sua interpretação bíblica somando-se a outros obcecados pelo FIM DO MUNDO, que citam o Livro Sagrado.
O Adventismo fundado por Guilherme Miller no ano 1818 e já marcou o fim do mundo para o ano de 1843. Não deu certo! Então marcou para o ano de 1844 e outra vez não deu certo. Outras datas foram marcadas, e nada! Ellen G. White era seguidora do Adventismo.
Os Testemunhas de Jeová (Torre de Vigia) é uma seita fundada por Charles Taze Russel depois de uma viagem pelos presbiterianos, congregacionais, membro do adventismo,  até se definir na seita que fundou. Odiava as comunidades cristãs.
Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034.
Os fundamentalistas ou amadores da interpretação bíblica socorrem-se em algumas citações:
Ap. 6,12-13: “12. Depois vi o Cordeiro abrir o sexto selo; e sobreveio então um grande terremoto. O sol se escureceu como um tecido de crina, a lua tornou-se toda vermelha como sangue; 13 e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania”; Lc 21, 25-26Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas”; Mt 24,36: “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai”; II Pd 3,10.Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém”; Lc 21,36: “Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”; Mc 13,32.A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai”; I Ts 5,1-5: A respeito da época e do momento, não há necessidade, irmãos, de que vos escrevamos. 2.Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. 3. Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão. 4. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas”.  

Essas citações bíblicas não precisam ser interpretadas todas necessariamente como fim do mundo terrestre ou universal embora o fim do mundo esteja anunciado na bíblia e cientificamente previsível. Portanto, um dia acontecerá!

O que não se deve fazer é ficar “chutando” e confundindo as cabeças dos fracos psicologicamente falando e dos crentes desestruturados religiosamente amedrontando-os ou ameaçando-os com o FIM DO MUNDO.

A própria bíblia ressalva que ninguém sabe quando acontecerá esse dia, nem os anjos nem Jesus, mas somente Deus; que nesse dia o Senhor virá como ladrão, isto é, sem que ninguém espere.

De certeza próxima temos um fim do mundo para os que morrem. Para esses o mundo material chegou ao fim.
Certamente que o fim do mundo admitido pelas religiões tem dois momentos: a morte natural do homem e o dia em que não somente o mundo terrestre, mas talvez o universo todo chegue ao fim.
Logo, o crente deve estar preparado para esse momento. Por isso a que a Palavra de Deus manda vigiar e orar para que quando chegar o momento o homem não seja pego de surpresa e esteja preparado, isto é, sem pecado, reconciliado com Deus para que possa entrar no Reino dos Céus uma vez que essa graça somente se consegue em vida e não depois da morte.

Ademais, esses sinais de que fala a bíblia serão sinais universal e não locais.
Segundo noticiários o eclipse durará 78 minutos e será visto somente na América do Norte e no oeste da América do Sul.
Pergunto: se o eclipse esperado é um aviso ou prenuncio do fim do mundo, não é ilógico que Deus esteja indicando esse acontecimento somente para estes povos? E o resto do mundo ficaria sem saber ou não teriam para eles o fim do mundo?
Ademais, fenômenos naturais sempre aconteceram desde que o mundo é mundo. E de certa forma o nosso mundo já sofreu alguns fins do mundo. O dilúvio... A era glacial há 60 milhões de anos quando os homens ainda não existiam...  etc. etc. E continuarão existindo como o cometa de Haley que retorna às regiões interiores do Sistema Solar a cada 75-76 anos, já tendo sido registrado no ano 240 aC, nos anos 374, 607, 837 e 1066 e previsto novamente para julho de 2061.
Existem outros fenômenos raros que se fossem vistos rotineiramente colocariam o homem a correr: “Rochas deslizantes; Basalto colunar; Buracos azuis; Marés vermelhas; Círculos de gelo, Nuvens mammatus, Dolinas, Penitentes, Nuvens lenticulares, Pilares de luz, Lua laranja, Parélios, Tornados de fogo, etc. etc. etc.
Bem, o que estou tentando dizer é que ninguém pode ficar por aí, inventando datas para o fim do mundo. E se existem esses aficionados, o crente de verdade não pode submeter-se a essas previsões.
Vamos a uma logica: Jesus, o Salvador, veio a este mundo para SALVAR A HUMANIDADE e sua meta é EVANGELIZAR TODAS AS NAÇÕES, ISTO É, O MUNDO TODO.
Agora vem cá! O mundo todo já está evangelizado? Você consegue imaginar quantos países existem que ainda não conhecem nada sobre Jesus Cristo? Que ainda estão com Buda, Maomé...? E países que já ouviram falar em Jesus, mas não O aceitam de jeito nenhum como Coréia do Norte, Arábia Saudita, Irã, China, etc. etc. etc.
Eu não posso acreditar que sendo o Cristianismo a presença de Deus na terra com a missão de salvar a humanidade, e aqui presente há apenas 2.015 anos, e que Jesus virá julgar os vivos e os mortos no juízo final (ou fim do mundo), já esteja prestes acontecer em tão pouco tempo com apenas 1/3 da população mundial  cristianizada.
Acredito, sim, que o mundo possa acabar antes do tempo, mas só se for pela intervenção do homem, não de Deus.
Contudo, admitir o fim do mundo “logo” por desejo de Deus seria, no mínimo, admitir que o cristianismo falhou que Jesus perdeu seu tempo, pois pegaria a maior parte da humanidade despojada de Cristo e da proposta de Salvação.
Acredito também que Deus pode se valer de fenômenos naturais para suas revelações e manifestações como aconteceu em Fátima na aparição de Nossa Senhora aos três pastorzinhos com o milagre do sol[2].
Amigos e irmãos. Não duvidemos do fim do mundo. Mas não sejamos tão inocentes para acreditar nesses profetas do FIM DO MUNDO PRÓXIMO.  
Então que se aproveite desses fenômenos para refletir sobre esse universo extraordinário que Deus criou como sinal não de destruição material ou espiritual, mas de chamado para o encontro com Jesus e de avivamento da fé.  




[1] Fontes estatísticas, históricas e cientificas obtida na internet.
[2] https://www.youtube.com/watch?v=70JXpW79HfA

domingo, 15 de março de 2015

SOMOS SALVOS POR JESUS - 2ª leitura e Evangelho


REFLEXÃO DOMINICAL
4º Domingo da Quaresma – Ano B – 15.03.2015
2ª Leitura - Ef 2,4-10
Evangelho: Jo 3,14-21
SOMOS SALVOS POR JESUS
 Queridos amigos e irmãos em Cristo.

São Paulo aos Efésios.

Do livro de Crônicas da primeira leitura refletimos sobre os erros copiados de outros grupos populacionais e a compaixão de Deus que acolhe os crentes convertidos.
São Paulo ao falar aos efésios destaca exatamente a misericórdia divina movida pelo amor incondicional que tem por nós.
Sabemos que o pecado leva à morte e por isso já estivemos mortos, mas Jesus ao dar sua vida nos libertou de nossas faltas e nos reconciliou com Deus. Essa reconciliação é a graça que nos salva e por Cristo chegaremos à ressurreição.
Portanto, diferente de outras crenças principalmente as reencarnacionistas, a nossa salvação não vem de nós mesmos, mas de Jesus e São Paulo destaca a importância da fé para a salvação, mas do que as obras embora as boas obras sejam sinais da nossa fé. Aliás, foi para a prática das boas obras que fomos criados em Jesus Cristo conforme v. 10 que recomenda a prática de obras. Lembramos, aqui, Tiago 2,14-26 no sentido de que a fé sem obras é morta.
Irmãos e irmãs, FÉ é crer incondicionalmente em Deus e OBRA é testemunhar, viver, realizar, colocar em prática o que a fé nos inspira transformando-a em atitude de evangelização, em gesto concreto de realizações sociais e de cidadania na busca da felicidade do homem aqui na terra em rumo ao Reino de Deus.

Evangelho:

No Evangelho Jesus segundo João, falando a Nicodemos, compara-se àquela haste suspendendo uma serpente de metal através da qual o Senhor curava os que eram picados por alguma serpente ao olharem para ela (Nm 21, 8-9), anunciando que assim aconteceria com Jesus que deveria ser suspenso numa cruz para salvação dos homens que cressem nele.  Portanto, a busca da vida eterna está condicionada àqueles que, conhecendo Jesus, acreditem na sua pessoa como Deus e Salvador.
A humanidade sofre até hoje a pena do pecado original que enfraqueceu a resistência ao pecado passando a praticar os pecados derivados.
Não fosse então o amor de Deus pelas suas criaturas humanas encarnando-se na pessoa do Filho Jesus Cristo, todos teriam perdido a filiação divina e sofreriam a condenação ao inferno. Aqui encontramos o maior gesto de amor quando o Pai entrega seu Filho Jesus ao sacrifício na cruz pela remissão dos pecados abrindo as portas do paraíso.
Portanto, Jesus não é apenas um homem iluminado segundo os espíritas, nem somente homem segundo os Testemunhas de Jeová. Jesus também não é um simples adorno em correntes nem um crucifixo abandonado na parede, MAS DEUS, Deus que cura e salva, que está vivo, presente na Eucaristia e que em cada ritual da Missa nos permite vê-lo no calvário passando pela sua morte e ressurreição.
Jesus, amados irmãos, não veio para amedrontar os homens com ameaças de condenação, mas com a missão de trazer a todos a oportunidade de se reconciliar com Deus, reencontrar a paz e rejeitar as trevas para preferir à luz dos céus.
Jesus não pode continuar sendo deboche de caricaturistas nem de programas humorísticos, assim como não pode ter sua doutrina vilipendiada por ideias malucas e desrespeitosas em teatros, novelas, filmes ou conversas que abrem as portas do céu para todo mundo até mesmo para aqueles que tiveram uma vida imoral e descomprometida com a fé como se Deus não conhecesse os pecados de cada um.
Por Jesus a salvação chegou a todos, mas não sem antes passar pela conversão, pela religiosidade, e por uma opção de vida inspirada na verdade Evangélica sob os ensinamentos do Magistério da Igreja e luz do Espírito Santo.
Confie em Jesus e ele te salvará.
Dc Narelvi

SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSOS ATOS PECAMINOSOS - 1ª LEITURA

REFLEXÃO DOMINICAL
4º Domingo da Quaresma – Ano B – 15.03.2015
1ª Leitura - 2Cr 36,14-16.19-23
SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSOS ATOS PECAMINOSOS
Amigos e irmãos na fé.
            A primeira leitura nos oferece uma passagem histórica de Israel que o autor anônimo narrou entre os anos 515-250 a.C.
             Na passagem o cronista cita dois fatos históricos: a) a queda de Jerusalém nas mãos de Nabucodonosor e b) Regresso dos exilados a Jerusalém autorizado pelo rei persa Ciro apos a queda da Babilônia.
            Mas o sentido principal da narrativa não é o conteúdo histórico ou político, mas de um crente preocupado em conhecer a história à luz da fé e tirar suas conclusões.
            O desvio do caminho certo é culpa dos homens quando deixam seus princípios para trilhar os caminhos do egoísmo e de autossuficiência. A consequência é um futuro de dor e sofrimentos. Mas assegura o Livro que Deus não abandona seu povo e possibilita o recomeço de esperança e vida nova.
            Os versículos 14-20 atestam a infidelidade que tomou conta dos chefes dos sacerdotes com consequências na infidelidade do povo com práticas pecaminosas copiadas de outras nações a ponto de profanarem o templo santificado pelo Senhor em Jerusalém.
Não faltavam as palavras dos mensageiros pregadores que educavam e chamavam a atenção contra os vícios de comportamentos.
Mesmo assim, esses pregadores eram desprezados e abusados provocando a ira de Deus e como consequência veio a destruição do templo e muros de Jerusalém. Enfraquecidos, muitos foram mortos e os que sobreviveram foram levados cativos para Babilônia e escravizados até que conseguiram a libertação por Ciro, rei da Pérsia.
Irmãos e irmãs.
A quem cabe culpa pelos erros? A Deus? À Igreja? Não! Cada homem é responsável por seus atos e na medida em que se deixa levar por outras orientações e costumes, outras crenças e fontes, passa a imitar os erros e o que é pior, a achar que esses erros não são erros, mas ideias corretas.
A crônica acusa os chefes dos sacerdotes e o próprio povo por descuidarem da sua crença e adotarem os maus exemplos que vêm de fora.  Existe aqui uma cumplicidade pela ausência de comprometimento com o juramento seja como clérigo, seja como leigo. Importa dizer, então, que dirigentes e dirigidos devem centrar suas ações à luz das verdades doutrinárias segundo os princípios que lhes foram ensinados e que por dever ministerial ou batismal devem repassar aos outros sem jamais se deixar levar pelos maus exemplos de hoje que pervertem a sociedade, a politica a família e tantos outros segmentos comunitários num propósito evidente de sufocar a doutrina cristã.
Deus é compassivo e o mundo ainda conta com pessoas dotadas de nobres sentimentos e virtudes evangélicas capazes de transformar pessoas.
A força da misericórdia de Deus trouxe os exilados de volta à sua terra e em liberdade. Logo, nenhum fracasso ou derrota pode significar para o cristão o fim, mas inspirar confiança e aproveitar das graças abundantes do Senhor para conversão e sair do exilio do relativismo religioso e das falsas ideologias e crenças reabilitando o patrimônio da fé do qual somos herdeiros.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Dc Narelvi