No ano de 1997 tornei-me paroquiano de Nossa Senhora da Salette, e no dia 28 de novembro de 1999 fui ordenado diácono (permanente) e provisionado na mesma paróquia. Foram quase dez anos numa gostosa convivência com o querido Pe. Anacleto. Pouco fiz, mas muito aprendi com este homem que sabe ser padre. Um padre que ensina, que ama a todos, que respeita, que acolhe com carinho paternal as crianças; um padre escritor que conhece, vive e ensina sobre a Bíblia; um padre que sempre respeitou a mim e à minha família dedicando um carinho especial a Belisa, minha esposa; um padre que aconselha e consola; um padre que sempre confiou em mim transmitindo-me segurança e confiança quando eu celebrava ou pregava a Palavra ou quando o auxiliava no Altar, sempre reservando-me as funções litúrgicas próprias do diácono. Jamais me apresentou qualquer reclamação, ao contrário, sempre me apoiou e tinha as suas preocupações com as minhas viagens, deixando-me a vontade dizendo: “Se você quiser vir, será ótimo, mas se não quiser, fique aí descansando”.
Mas eu nasci e moro em Morretes cuja paróquia pertence a diocese de Paranaguá sendo que sempre aguardei uma oportunidade para exercer o meu diaconato na minha terra natal. Paranaguá agora conta com um novo bispo e uma nova expectativa surgiu para mim. Assim resolvi pedir a minha incardinação na diocese de Paranaguá em mesmo sem definição optei ao mesmo tempo por pedir a minha dispensa da Arquidiocese de Curitiba e da Paróquia de Nossa Senhora da Salette permanecendo, enquanto isso,incardinado na Arquidiocese e provisionado na Salette por questões canônicas.
Não sei o que será do meu diaconato no futuro. Sei apenas que tenho as minhas aspirações e alternativas e que não pretendo deixar, nem devo, de Evangelizar e de exercer o meu ministério ordenado. O Espírito Santo saberá me orientar e para onde me soprar.
Já me despedi dos paroquianos. Agora quero agradecer e demonstrar publicamente o meu carinho e afeto pelo Pe. Anacleto de quem espero conservar o seu exemplo e testemunho de bom padre e amigo que respeita o Sacramento da Ordem diaconal e sabe zelar pelo seu rebanho. Ao Revmo. Pe. Anacleto, muitíssimo obrigado. E que este agradecimento se estenda a todos os padres saletinos, especialmente ao Pe. Adilson B. Schio, Pe. Bolívar Hauck e Pe. Carlos Baldine, com quem também convivi e mantive ótimo relacionamento, sem deixar do agradecimento soberano ao bondoso Deus.
Un forte abbraccio
Diac. Narelvi Carlos Malucelli
Publicado no jornal Voz do Leigo/Curitiba,edição de junho/2008
Que saudades do pe Anacleto, a 18 anos atras, ele celebrou meu casamento, foi divertido, uma cerimonia sem marasmo, e ele abençoou com muito amor meu casamento, pois continuo casada, e muito feliz!!!
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