Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

terça-feira, 29 de junho de 2010

Exemplo que vem de fora

O Cristianismo para os cristãos representa o verdadeiro segmento da fé, na pessoa de Jesus Cristo como Revelação do Pai e Salvador, e seu início foi maravilhosamente estruturado nas pessoas dos Apóstolos. Bastaram doze homens com um chefe, onde todos (a exceção de Judas Iscariotes que foi substituído) assumiram os seus papeis seguindo os ensinamentos do Mestre humano e divino Jesus.

Sem nenhum meio de comunicação a não ser a falada e a escrita, na base da tradição oral aqueles santos heróis, marcando a transição do Antigo para o Novo Testamento, conseguiram fazer com que a Boa Nova de Jesus fosse espalhada por grande parte do mundo até chegar até nós. Sob o nome de Católica e Apostólica (circunstancialmente Romana) continua, e historicamente legou à humanidade grandiosas obras e realizações materiais e espirituais.
Mesmo assim, a hegemonia da Igreja foi quebrada por alguns descontentamentos como, por exemplo, o cisma de 1.054 que fez surgir a Igreja Apostólica Ortodoxa em Constantinopla; a criação em 1.945 no Brasil, da Igreja Católica Apostólica Brasileira – ICAB, embora mantenham os laços primitivos da sucessão apostólica e os Sacramentos.

Com a Reforma Protestante ocorrida no século XVI resultou na divisão do cristianismo. E a partir daí multiplicaram-se as religiões cristãs derivadas do protestantismo com diferentes denominações e conhecidas como “Evangélicos”, que também se espalhou por diversos países. No Brasil os Protestantes chegaram em 1.824 e timidamente foram conquistando espaços.
Nessas últimas décadas, seja por falta de melhor formação catequética, ou insatisfações dos fiéis ou por outros motivos, adeptos católicos foram adotando as Igrejas Evangélicas.

A Igreja Católica no Brasil vê seus membros diminuírem quantitativamente, e ressente-se pela falta de presbíteros com a maioria deles não conseguindo atender de perto a espiritualidade e anseios das suas ovelhas, o que exige dos senhores bispos e padres, uma revisão das estratégias pastorais e missionárias, - embora já se perceba esforços bem sucedidos nesse sentido, - ressaltando-se que a Igreja já pode contar com o inegável reforço dos Diáconos (Permanentes, para homens casados ou solteiros), um Ministério Ordenado (Sacramento da Ordem), realidade que retornou por vontade do Papa, contando com a aclamação do Povo de Deus e com experiências já comprovadas nas dioceses e paróquias onde atuam, sem deixar de lado os valorosos leigos engajados.

Retornando ao tema, sem entrar na questão teológica nem histórica das religiões cristãs e refletindo sobre as atitudes, pode-se entender o crescimento dos evangélicos pela maneira de ensinar, o congraçamento entre os irmãos, a consideração que têm para com os dirigentes a quem orgulhosamente chamam de Pastor, a espontaneidade e transparência da fé, o apego à Bíblia, o jeito peculiar de louvar e de evangelizar que projetam e popularizam os seus trabalhos, e a unidade idealista permitindo a instalação das suas igrejas em todos os lugares. E com que facilidade chega onde a Igreja Católica não consegue. E para cada lugarzinho desses sempre se encontra um pastor disponível normalmente saindo do meio da própria comunidade.
Os Evangélicos já não veem mais o catolicismo como uma instituição inatingível. Se antigamente o fato de ser “crente” ou “evangélico” era motivo de estranheza, hoje não é mais assim porque de um modo geral já se tornaram comuns, iguais, e as vezes até melhores.

Mesmo que nem tudo seja perfeito tanto na liderança católica como na evangélica com condutas e pontos controvertidos, calçando as sandálias da humildade devemos reconhecer que os evangélicos trabalham de igual para igual, dão exemplos e testemunhos de evangelização.

Daí, então, que na medida em que a religiosidade mantiver lealdade, coerência, equilíbrio emocional e a serenidade de Jesus Cristo, seja de dentro ou de fora e sem perder a sua identidade, dignificantes exemplos podem ser compartilhados.
Diac. Narelvi
Publicado no jornal JMN edição de junho/2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário