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sábado, 23 de outubro de 2010

Reflexão dominical: A Oração por igual, humildade e o dever cumprido.

 30º DTC - ano C - 24/10/2010
(Eclo 35,15b-17.20-22a (gr. 12-14.16-18); 2Tm 4,6-8.16-18; 
Lucas 18,9-14)

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

     Quem ora ou reza melhor? Ou Deus acolhe melhor a oração quando apresentada por um intercessor?
     Todos os batizados fazem parte do Povo de Deus. Não de um Deus aleatório, simbólico, cujo nome muitas vezes é pronunciado por pessoas descomprometidas e de curiosa religiosidade. Mas de Deus único e verdadeiro de quem somos suas criaturas e Dele dependemos, e que nós O chamamos de PAI. Podemos então nos sentir Filhos de Deus, membros da Família Espiritual de Deus. E como em toda a família, o diálogo torna a comunicação muito mais fácil e fraterna.
     A reza ou oração são diálogos que nos levam a comunicação com Deus.
     É inegável que podemos contar com as preces dos nossos ministros ordenados, pedir a intercessão  dos santos vivos e mortos. Mas nada retira de cada um de nós o direito de se apresentar diante de Deus rezando e orando, sem nenhum receio de sentir-se menor ou de parecer melhor do que os outros.
     O Eclesiástico nos ensina que Deus nos vê com os mesmos olhos, com o mesmo carinho, não discriminando ninguém, e que sempre está pronto para ouvir e atender as nossas súplicas e/ou agradecimentos. Basta que se peça com humildade e se confie na bondade Divina, sendo que não existe nenhuma barreira nem distância que impeça Deus de nos ouvir, pois a força da oração “atravessa as nuvens até chegar a Deus” e Deus      “não descansará até que a nossa prece seja atendida”.
    Mas não se rejeita as preces feitas através dos nossos intercessores. E aqui contamos com os nossos bispos, presbíteros e diáconos, com os nossos irmãos, e com todos os santos. E se aproveita melhor ainda quando fazemos as nossas orações pela Santa Missa e  demais Sacramentos e outros atos de piedade.
    
 São Paulo nos mostra através da carta a Timóteo, o quanto é importante ao Ministro de Deus, empenhar-se durante a sua vida no serviço da Igreja e dos irmãos.  Igualmente, o fiel leigo em geral, também exerce o seu sacerdócio pelo batismo e juntos formam uma bela comunidade orante.
     Não importa se as  vezes nos cansamos, se somos injustiçados ou perseguidos por motivo da nossa fé; se ninguém veio em nossa defesa. A lição de São Paulo nos ensina a perseverar dizendo que vale a pena ter uma vida de oração dedicada a Deus, sendo certo que também encontramos muitos momentos de alegria e entusiasmo que nos compensam muito mais.
     E como são fortes e estimulantes as palavras de São Paulo, e nos dá vontade de um dia poder repeti-las: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa".
     

 O Evangelho, então, nos ensina que a boa oração se faz sem comparação com nada, sem pretensão de parecer melhor do que os outros ou apontar os seus erros, sem necessitar gritar alto como se Deus fosse surdo, nem procurar o lugar mais elevado para ser visto rezando. Basta fazer como o cobrador de impostos, que se sentindo pecador, torna-se pequeno, humilde, prostra-se diante de Deus, bate no peito e diz: “Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!”.
Louvado Seja N. S. Jesus Cristo.

Um comentário:

  1. Estou sempre lendo suas Reflexões... São bem profundas e gosto de usá-las para minhas orações ou outros momentos fortes de oração...
    Vá em frente, meu Irmão... O Céu é nosso de qualquer forma....

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