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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Reflexão dominical: Lutar contra as injustiças, honrar os ministérios e agir como Servo do Senhor.


27º DTC – ano C – 03/10/2010
(Hab 1,2-3; 2,2-4; 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10)
 
 Prezados amigos e irmãos em Cristo.

      Na semana passada foi o profeta Amós e agora é a vez do seu quase contemporâneo profeta Habacuc.
     Sofrendo e enfrentando o poder político da sua época, do rei Joaquim, que vivia de luxos e festas, mas péssimo administrador, Habacuc sabia das coisas e nele seus compatriotas confiavam porque era um homem de Deus.
     E foi justamente para atender o clamor do seu povo que o profeta dirige-se a Deus e pergunta: “Até quando?”
. Até quando deveria a sua comunidade sofrer pelos desmandos políticos do rei Joaquim sem que Deus interviesse.
     Parecia-lhes que Deus os havia abandonado e por isso eram obrigados a submeterem-se aos roubos, corrupções, bandalheiras. . . . E agüentar sabe-se lá até quando!
     Habacuc era um profeta corajoso. Mesmo diante de Deus sua voz era forte e exigente:
“Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes?”
     Paciente, Habacuc confiou e esperou até que Deus o responde mandando documentar.
     Deus quis que o profeta anotasse para não se perder da memória de que mesmo demorando um pouco,  o povo seria atendido e viria a libertação. E advertiu que os não corretos, morreriam, e os justos viveriam pela fé.
     Sim, Deus é assim. Não importa o tempo que se  tenha que esperar, pois no momento certo a sua resposta virá.
     O que Deus quer e Habacuc transmite é que não devemos nunca desistir dos nossos ideais e do propósito de servir e combater o mal pregando o bem.
    Não há mal que sempre dure. Continue acreditando. Deus jamais abandona a quem nele confia. É a nossa fé.

    
E nesse panorama em que a impressão que nos dá é de que tudo está perdido, São Paulo mais uma vez se dirige ao bispo Timóteo estimulando-o a ser firme no anúncio do Evangelho. Anunciar o Evangelho abrange também os questionamentos sociais, familiares, políticos, éticos, inclusive atingindo diretamente o alvo contra politicos  e todos os que publicamente declaram seus propósitos infames contra a liberdade religiosa e contra a vida aprovando o aborto e outros atentados aos verdadeiros direitos humanos. 
     Embora a sua carta tenha sido dirigida a Timóteo, podemos sentir que até hoje a força da fé de São Paulo ecoa em nossas igrejas e serve para todos aqueles que exercem o ministério ordenado, principalmente.
     Bispos, padres e diáconos receberam o chamado de Jesus e com o Sacramento da Ordem, o dom de Deus. Estamos revestidos, portanto, de força e coragem para testemunhar Nosso Senhor sem sentir vergonha. 
     Quem destes ministérios destoar das palavras de Jesus e dos exemplos dos apóstolos, fugindo da responsabilidade, da amizade, da fraternidade, do respeito, estará comprometendo o apostolado a que se propôs e prejudicando com o seu contra-testemunho a Igreja de Jesus Cristo.
     E é justamente com  confiança em Cristo e na sua Igreja que estaremos colaborando para um mundo bem melhor já aqui na terra transformando os corações para a prática do bem.

   O que leva os homens a reencontrarem o caminho do Senhor, educando-os à luz do Evangelho, é a Fé   


São Mateus nos leva a perguntar:  Qual será o tamanho da nossa Fé?     Terá ela o tamanho de um grão de mostarda?
    Será que o nosso comportamento, seja como ministros ordenados, seja como fiéis envolvidos nos diversos movimentos e pastorais da igreja, ou  como cidadãos, estará sendo sal da terra e luz do mundo?
     Estaremos dedicando a nossa vida com muita fé por aquilo a que fomos chamados, ou  apenas representando sem fé e ainda esperando que nos agradeçam?
     Tiremos o que é negativo e que ofusca e demos lugar à luz de Cristo que ilumina e alegra o cristão.   
     A oração é o nosso apoio e fortalecimento. Quando operamos em nome do Senhor Jesus cheios de fé e com o coração contrito e aberto para o amor estaremos ajudando a estabelecer o Reino de Deus já nesta vida. E pelo que fizermos, saibamos responder: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.”

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

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