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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Reflexão dominical: A dimensão do amor de Deus e o Zaqueu que está em nós

  31 DTC - Ano C - 31/10/2010
(Sb 11,22 - 12,2; 2Ts 1,11 - 2,2; Lc 19,1-10)
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
     O amor é um sentimento abstrato como o ar. Não é possível ver, mas é possível sentir.
     Assim como não conseguimos viver sem o ar não viveremos sem o amor. A existência de Deus acaba por fazer com que todos nós transformemos o amor abstrato em sentimento concreto.
     Basta entender a sabedoria com que o livro Sabedoria nos ensina sobre o imenso amor de Deus. Tão forte, tão imensurável, que somente colocando-se dentro do contexto da Criação será possível compreender.
     Se nós pudéssemos pegar todas criaturas humanas que existem e já existiram desde que surgiu o primeiro homem e junta-los, “seriamos todos como um grão de areia ou uma gota de orvalho diante de Deus”.
     Mas, mesmo assim, apesar da nossa pequenez, Deus consegue enxergar um por um, e a todos amar sem fazer qualquer distinção, sem esquecer de ninguém. No olhar de Deus a maldade não existe. O mal está em nós, mas fecha os olhos para os que se arrependem. Não se vinga, mas sabe corrigir, porque ele nos criou e se existimos é porque ele quer, e por isso está sempre pronto para nos perdoar.
     Tão forte é Deus, que mesmo sendo um, podemos vê-lo e senti-lo em tudo o que existe na face da terra.
     E na diversidade, está Deus sobre quem podemos repetir: “A todos, porém, tu tratas com bondade, porque tudo é teu, Senhor, amigo da vida".


    Jamais conseguiremos amar com a intensidade de Deus. Mas o virtuoso São Paulo, pregador da Verdade, ensina aos tessalonisenses que a oração intercessora é um caminho que ajuda a manter viva a fé e faz de cada um de nós, servidores e transformadores dos corações humanos.
     E na medida em que nos aperfeiçoamos como cristãos, mais encontraremos Graça em Deus e seremos glorificados por Jesus Cristo. Encontraremos resistência para nos mantermos fieis à Igreja de Jesus unidos num único sentimento de amor, fraternidade e coerência, sinais da presença do Povo de Deus.

    No livro Sabedoria vimos como Deus nos vê e ama. Lucas, narra  sobre Zaqueu, lá de Jericó, homem rico e pecador, mas que sentia dentro de si uma vontade imensa de ser transformado.
     Não era preciso porque Deus tudo vê, mas Zaqueu preferiu subir numa árvore para poder enxergar melhor Jesus.
     Irmãos, Jesus nos conhece e nos vê. Mas assim como Zaqueu devemos fazer a nossa parte, ao menos nos apresentando.
     “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”.  Pronto. Operou-se o grande milagre da conversão mesmo que sob  protestos de incrédulos e invejosos, porque Deus é assim, quer a todos, até mesmo aqueles que o criticaram naquele momento.
      Todos temos um pouco do Zaqueu. Zaqueu procurou a Salvação e a encontrou. Façamos como este homem pequeno, rico e pecador; procuremos a Salvação em Jesus Cristo e teremos a certeza de que também ouviremos a afirmação: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão.Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

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