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quinta-feira, 31 de maio de 2012

DOM ALFREDO ERNEST NOVACK C.Ss.R

Dom Alfredo Ernest Novack C.Ss.R
Bispo emérito de Paranaguá-PR

         No início deste mes de maio, a serviço no fórum de Campina Grande do Sul, lembrei do Revmo. Dom Alfredo que reside e resolvi fazer o quemuito tempo me propunha: Visitá-lo.
Afinal, tivemos longos anos de convivência e de colaboração recíproca como amigos e como meu bispo quando eu ainda era leigo e paroquiano da Diocese de Paranaguá.
Foi com ele que tive a primeira conversa sobre a minha vocação para o diaconato.
Preparando para a visita, por telefone fiz contado com uma funcionária sua (a Cristina não se encontrava) que intermediou dizendo ao Dom Alfredo sobre a visita que pretendia fazer naquele momento, e a resposta foi “Diácono, o sr. Pode vir. Ele acaba de fazer a barba e está a sua espera. Ele ficou muito contente quando ouviu o seu nome
Foi ótimo ver novamente Dom Alfredo, mas ao mesmo tempo me encheu de tristeza ao olhar para ele que me aguardava na sala, e vê-lo debilitado fisicamente,  sentadinho, emagrecido,  com seu rosto um tanto diferente daquele que conhecemos no vigor do seu episcopado na Diocese de Paranaguá. Não precisou de apresentação pois ele me reconheceu de imediato  e logo que o cumprimentei percebi  dificuldade na sua fala em razão da enfermidade conhecida porMal de Parkinson”, mesmo assim entendi quando ele disse Que bom. Como você me encontrou aqui?
Foi difícil de dialogar  - pois estávamos somente nos dois na sala -  e nos limitamos a trocar rapidamente algumas lembranças com destaque aos bons tempos em que trabalhamos juntos. Ele mais ouvia do que falava pois sua dicção esta quase indecifrável e poucas palavras entendi. Muitas coisas eu gostaria de contar-lhe sobre a minha vida, principalmente a diaconal que foi ele o primeiro responsável depois de Jesus pelo meu ingresso na Escola Diaconal e pela minha ordenação que recebeu dele consentimento para ser ordenado em outra diocese frisando que não era contra o diaconato por questão de coerência com o seu episcopado. Entretanto, por respeito a sua idade e ao seu estado de saúde resolvi falar pouco e não toquei no assunto. Trocamos apenas algumas palavras e demonstrações de carinho e afeto quando me senti pequeno diante dele, ora segurando sua mão, ora o acariciando.
Mas uma coisa eu senti, que  mesmo sob os efeitos da doença, está consciente e guarda por todos enorme carinho e respeito repassados a mim naquele momento quando anunciei que precisava ir embora. Essas palavras entendi e me fizeram muito bem: vai? É cedo! Que você seja feliz na tua família, na tua profissão e no seu diaconato”. Entristecido e feliz ao mesmo tempo pelo amigo Dom Alfredo, encorajei-me e me despedi, não sem antes beijar-lhe sua mão e pedir-lhe sua benção. Até breve!
Diac. Narelvi

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