13º DOMINGO Tempo Comum - Ano A- 26.06.2011
(2Rs 4,8-11.14-16ªa ; Rm 6,3-4.8-11 ; Mt 10,37-42)
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Elizeu era um profeta. Sunam era uma cidade construída nas encostas de uma bonita montanha chamada de Monte Carmelo, na cidade de Samaria do antigo reino de Israel.
O segundo livro dos Reis narra essa bela história de respeito e amor por quem se dedica ao anuncio do Reino de Deus.
Uma mulher rica que morava sozinha com seu marido, ambos idosos e sem filhos, observada que seguidamente Eliseu passava pela sua casa. Sabia ela, portanto, quem era este homem e o que ele fazia: era um profeta.
Eliseu, então, passou a ser reconhecido pela mulher que resolveu reservar-lhe, na sua casa, uma dependência para que ele ali se hospedasse sempre que por lá passasse.
A lição que deixa a leitura é muito importante para que uma comunidade de fé saiba reconhecer e acolher aqueles que fazem uma opção na sua vida dedicando-se exclusivamente à proclamação do Reino como, na Igreja Católica hoje, os bispos, presbíteros e diáconos ou os que dividem a sua vida familiar e profissional com a vida religiosa como os diáconos (permanentes).
No caso da mulher rica de Sunam, ela demonstrou sensibilidade, carinho e muita fraternidade para com o profeta Eliseu, reconhecendo-o como um homem muito especial, um servo de Deus. Ao mesmo tempo, Eliseu sente-se profundamente feliz e recompensado, e, com certeza, estimulado a continuar com a sua missão.
De sua parte, o que tinha Eliseu a oferecer? Nada material! Contudo, como porta-voz de Deus e conhecedor de que o maior valor está no amor e no propósito de ajudar, consegue de Deus para aquela mulher, o que mais ela desejava: um filho.
Saibamos, pois, católicos principalmente, a reconhecer nas pessoas que se dedicam ao trabalho pastoral e ministerial - cujo pressuposto intrínseco é ser também portador de uma boa índole, coração aberto para o amor, para o perdão, para a amizade -, alguém que merece consideração, se não oferecendo seus cômodos e refeições aos que peregrinam, ao menos os amando e considerando-os como Homens de Deus e motivo de orgulho aos seguidores da mesma fé.
São Paulo, já do nosso tempo da Nova Aliança, prega que a morte de Jesus Cristo levou a todos ao batismo para uma nova vida. Com Cristo os pecados morreram e a sua Ressurreição proporcionou a todos uma vida nova com Ele.
Todo o Antigo Testamento se direciona a Jesus Cristo. Logo, as pregações de Eliseu, também. E na lição de São Paulo somos impulsionados a vivermos para Deus em Jesus Cristo.
Fácil? Nem sempre!
Na nossa vida, seja como ministros ordenados, seja como fiéis leigos, somos chamados a uma opção responsável: Somos ou não de Cristo!
O amor a Jesus Cristo é incondicional: Ou amamos, ou não o amamos. Ninguém deve ser morno. Ou somos quentes, ou somos frios. É o mandamento do amar a Deus sobre todas as coisas.
Diz Jesus: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.”
As nossas cruzes são tantas, mas não tão pesadas quanto a de Jesus.
Jesus espera de todos nós um compromisso: lealdade com o cristianismo.
No versículo 40 do Evangelho de hoje, Jesus valoriza os que anunciam o Evangelho: “Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. Uma afirmação que leva a lembrar do Eliseu e a mulher rica de Sunam, e destina-se mais especialmente aos bispos, presbíteros e diáconos: quem acolher e respeitar a qualquer um destes, estará acolhendo e respeitando Jesus e, via de conseqüência, acolhendo e respeitando a Deus Pai.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diác. Narelvi
Ao Diac.Narelvi e família tbém, boa semana.
ResponderExcluirAgradecido, Humberto e família.