5ª feira - 23.06.2011
(Dt 8,2-3.14b-16a ; 1Cor 10,16-17 ; Jo 6,51-58)
(Dt 8,2-3.14b-16a ; 1Cor 10,16-17 ; Jo 6,51-58)
Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
Solenidade de Corpus Christi.
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Corpo de Deus. A Igreja Católica é mesmo inspirada e dirigida pelo Espírito Santo.
Desde o nascimento com Jesus e os Apóstolos, temos na Eucaristia o centro de toda a nossa fé porque nela está Jesus.
Ah, se todos entendessem o que é a Eucaristia! A Igreja cristã não estaria dividida. Os católicos seriam muito mais fiéis e ativos. Infelizmente nem mesmo alguns católicos entendem.
Na Eucaristia nós temos Jesus vivo, presente no meio de nós. É um milagre que acontece nas Missas, e somente nas Missas.
Jesus, sabendo o que iria lhe acontecer, isto é, a morte na cruz, antecipou o sacrifício instituindo a Eucaristia na Ceia que teve com os apóstolos.
Com o pão, ele disse: “Eis aqui o meu corpo”. Com o vinho, disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos”. E ele mesmo o deu aos seus discípulos[1].
Referia-se Jesus ao seu Sacrifício na cruz. O seu corpo e o seu sangue que seriam oferecidos e derramado na cruz. Por isso que sempre que acontece a Consagração na missa, vivenciamos o mesmo Sacrifício. Quem participa da Missa, naquele momento entra em sintonia digamos assim, com aquele exato momento do Calvário como partícipe daquele Sacrifício diante de Jesus na Cruz.
Portanto, o dia de Corpus Christi é de uma grandeza infinita porque, de um modo muito especial, com toda a Igreja, solenemente adoramos e proclamamos o nosso Jesus Eucarístico.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi.
Um pouco da história:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=234011
“Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.”
“No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional.”
[1] Entende-se, aqui, o porque na Comunhão o comungante não deve apanhar a hóstia consagrada, mas aguardar que o bispo, presbítero ou o diácono lhe entregue.
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