O mundo cristão católico alegra-se com a beatificação, hoje, do Papa João Paulo II.
Contudo, muitos ainda sentem dificuldades para entender sobre o que é ser santo, chegando até a usar de expressões equivocadas: “Como se faz um santo?”, “a Igreja Católica nomeou fulano como santo”, “A Igreja Católica criou um novo santo”, “tornar alguém santo”, e assim por diante.
Todos os homens, repito, todos os homens são chamados a Santidade (ver: Lv 11.44; 2Tm,1,9; 1Pd 1,15; ICor 1,2; Rm 2,13).
Lembre-se, também, que Deus não faz distinção entre pessoas. Por Jesus Cristo, a justiça de Deus chega a todos. Os que tem o mesmo Senhor são iguais perante Deus. (At 10,34; Rm 2,11.22; Rm 10,12).
Somos chamados, convidados por Jesus para a santidade, mas não obrigados. O homem é livre até para dizer NÃO a Deus.
Existe CÉU para os justos, e INFERNO para os injustos assim considerados aqueles que voluntariamente viram as costas para Deus, não aceitam a reconciliação, não concedem nem querem o perdão. Aliás, se o inferno não existisse, não haveria necessidade de proclamar quem está no céu, já que, fatalmente, todos iriam para lá.
Pois bem!
Imediatamente após a morte vem o julgamento particular e o seu destino estará selado: O Céu, ou o Inferno.
Então, que sentido terá a canonização? Apenas para reconhecimento, confirmação de que alguém já esta no Céu, JÁ É SANTO.
Canonização é o ato de canonizar. Vem de Cânon. Significa conforme dicionários, “Inscrever no número dos santos honrados com culto público”, ou “a coleção de livros que, sob a direção de Deus. foi reunida como regra de vida e fé para o povo de Deus”, ou uma listagem. O Código de Direito Canônico, por exemplo, não contém artigos, mas cânones.
Portanto, quando a Igreja Católica canoniza uma pessoa, não está inventando, nomeando, ou criando um santo, mas apenas incluindo aquela pessoa no rol dos Santos da Igreja, e com isto, autorizando a sua veneração universal por parte da Igreja Católica e apto a ser padroeiro e protetor, tudo isso, depois de passar pelo “processo de canonização”, criado exatamente para que se tenha certeza absoluta e se possa declarar que determinada pessoa está no Céu.
Significa, meu irmão, que segundo o merecimento dos teus entes queridos, você pode ter Santos da sua família no Céu, e venera-los particularmente e contar com as suas intercessões.
Como curiosidade, a Igreja nunca proclamou nenhum nome de quem possa se encontrar no inferno. Curiosidade, também, o Dia de Todos os Santos foi instituído justamente para homenagear os Santos não canonizados que estão no Céu.
Quanto ao Beato João Paulo II, viveu a santidade já em vida e é Santo desde o momento exato da sua morte física contando com o reconhecimento unânime dos católicos da sua santidade. Por isto o grito: Santo Súbito (Santo já em italiano).
Mesmo assim, espera-se a conclusão do processo canônico. Por enquanto, somente Beato. Logo será Santo, para os altares.
De qualquer forma, podemos pedir: João Paulo II, rogai por nós.
Na paz de Cristo.
Diác. Narelvi.
Paz e Bem ao querido Diácono e a todos os seus seguidores. Parabéns pela linda matéria sobre o nosso queridíssimo Beato João Paulo II. Com toda certeza, ele em vida já era um santo em nosso meio. Fica para nós o seu exemplo de santidade e de bondade de coração. Amava à todos sem distinção
ResponderExcluire procurava acolher à todos como o próprio Jesus. Parabéns, continue assim, neste ministério tão abençoado.