Domingo de Ramos - Ano A - 17.04.2011
(Is 50,4-7; Fl 2,6-11; Mt 21,1-11)
(Is 50,4-7; Fl 2,6-11; Mt 21,1-11)
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
A passagem bíblica do Domingo de Ramos nos mostra mais uma vez a grandeza de Jesus.
Homem e Deus. Sim, assim é Jesus e a marca do cristianismo que Isaias profetiza como aquele que mesmo sendo Deus jamais se aproveitou da sua divindade para superar os sofrimentos e angustias pelas quais passaria. Afinal, Jesus veio como homem justamente para igualar-se a todos, e assim comportou-se sempre que precisou sentir e viver as emoções humanas.
Fazendo alusão a Jesus que viria a nascer, Isaias previu os seus sofrimentos: “Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba;não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.”
São Paulo, igualmente, já contemporâneo a Jesus, escreve narrando que Jesus, na sua condição divina assumiu a sua posição humana descendo à condição de escravo para melhor poder servir, e, sempre obediente ao PAI, sujeitou-se a morrer na cruz para, com sua morte física, fazer nascer nos homens uma vida nova, sem pecado.
A marca principal deste domingo, é entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Uma multidão o aguardava e quando Jesus aparece montado num jumento, vestes e ramos de árvores foram espalhadas pelo chão formando um grande tapete para dignificar aquele homem simples mas que trazia em seu coração todos os sinais do amor que fascinava aos que o ouviam. E com alegria contagiante, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”, “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.”.
Meus irmãos:
Jesus nunca negou que era Deus. Apenas igualou-se a todos nós para melhor cumprir a sua missão sem renegar a sua divindade.
Também nós devemos nos despojar sem precisar renunciar, dos nossos status sociais, dos nossos poderios financeiros, dos nossos títulos honoríficos ou acadêmicos, dos nossos prestígios, das nossas autoridades, para que possamos participar da condução das nossas vidas e dos nossos irmãos com humildade e semelhança.
Estejamos também atentos à vulnerabilidade dos homens.
Ao entrar em Jerusalém, Jesus foi aplaudido e acolhido como Rei. “Hosana”, gritavam. “Este é o profeta Jesus”, diziam. Entretanto, poucos dias depois, grande número deles gritariam “CRUCIFICA-O” .
São duas faces da história.
Não me parece que tenha mudado muita coisa. Ainda hoje encontramos irmãos que conheceram Jesus, com Ele conviveram nas Missas e na Eucaristia, fizeram parte do seu grupo de seguidores, e depois, de alguma forma o renegaram ou modificaram a sua doutrina.
Até em nossas próprias vidas isso acontece. Reflita, irmão, se por acaso você não passou de forma parecida, pelas duas fases do “Viva!”, e depois “Fora!” ?
Mas o que importa, como aconteceu com Jesus, é que o bem sempre vence o mal. Jesus foi vitorioso com a sua Ressurreição. E você, com Jesus, também vencerá pela coerência cristã reconhecendo que “ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda lingua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai”.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diác. Narelvi
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