Já escrevi sobre “pedofilia”, mas como o assunto é sério, atual e precisa estar em permanente discussão, mesmo repetindo algumas idéias, divulgo o presente tema que escrevi em novembro de 2004.
Lamentável, vergonhoso, ultrajante e outras classificações que você queira acrescentar.
Uma questão social? Familiar? Ou também uma questão afeta aos meios de comunicações como formadores de opinião quando manipulam negativamente os costumes, como a televisão, por exemplo.
O abuso sexual de crianças é um desvio de conduta que tem a ver com a educação, religiosidade e cultura de um povo e por isso envolve tudo e todos.
Naturalmente que o berço de tudo isto é a própria família a quem compete estruturar-se de uma maneira tal que de seus membros ninguém se torne ativa ou passivamente, cumplices da imoralidade.
Não se afasta das autoridades a obrigação de traçar normas e fazer cumprir as leis e dos educadores, formadores de opinião e lideranças religiosas contribuir para que os homens sejam orientados sobre a sua cidadania, direitos e deveres.
As influencias perniciosas que vem de fora das famílias concorrem muitas vezes na formação das pessoas.
Chama-nos a atenção que de forma crescente a televisão vem tratando o sexo como se fosse a única e melhor atividade ou função do ser humano interferindo, assim, no racional dos adultos, da juventude e das crianças.
Naturalmente que o berço de tudo isto é a própria família a quem compete estruturar-se de uma maneira tal que de seus membros ninguém se torne ativa ou passivamente, cumplices da imoralidade.
Não se afasta das autoridades a obrigação de traçar normas e fazer cumprir as leis e dos educadores, formadores de opinião e lideranças religiosas contribuir para que os homens sejam orientados sobre a sua cidadania, direitos e deveres.
As influencias perniciosas que vem de fora das famílias concorrem muitas vezes na formação das pessoas.
Chama-nos a atenção que de forma crescente a televisão vem tratando o sexo como se fosse a única e melhor atividade ou função do ser humano interferindo, assim, no racional dos adultos, da juventude e das crianças.
Não se nega que o sexo é uma prática prazerosa, faz parte da vida, força motora do amor e da procriação, e abençoado por Deus nos limites doutrinários.
Entretanto, na corrida pelo Ibope, adotaram o sexo como o grande tema para as suas histórias que já se arrastam e se repetem há muito tempo. Romances sexuais cada vez mais ousados com cenas explicitas. E o mau exemplo de uma emissora é copiado por outra fazendo sempre mesmice dos programas e novelas, a exceção, logicamente, de algumas emissoras principalmente as religiosas.
Prega-se a renuncia aos princípios religiosos, éticos e morais e que tudo vale pelo simples prazer. Perdeu-se a criatividade cultural-moral preferindo-se a receita barata e fácil para criar programas; é só mudar os personagens pois que o conteúdo continua o mesmo. Fecham os olhos para o zelo e proteção da família que as religiões ensinam e Constituição Federal assegura. Programas de baixa categoria são mantidos em qualquer horário e muitas vezes até dedicados às crianças.
E nas exibições sexuais diminuem cada vez mais a idade dos parceiros e hoje os romances homossexuais estão sendo acrescentados. O que antes acontecia entre adultos, passou para os jovens e agora até crianças já estão sendo apresentadas nas telas de TVs fazendo seus ensaios sexuais, namorando de mãos dadas e beijando; em novelas já fizeram constar do script jovem comemorando aniversário da perda da virgindade na sua adolescência com um amiguinho ocasional.
Até no relacionamento entre pais e filhos o beijo carinhoso está sendo substituído pelo beijo nos lábios, ponto que todos sabemos, é estimulante do desejo sexual. E quem beija na boca uma criança pode muito bem . . .
Ensinam que quanto mais jovem for o parceiro maior será o prazer. E de tudo isso não se pode esperar outra coisa a não ser a vulgarização do sexo sem limites e sem limite de idade.
No site de uma emissora de TV, divulgava uma festa entre adolescentes: “Quem vai ficar com quem (22.8.04). Em uma colônia de férias, mais ou menos 150 adolescentes estão em campo, preparados para uma luta árdua e intensa disputa: quem vai ficar com quem? As cartas estão na mesa, façam suas apostas!” dizia o texto.
Ídolos dos meios artísticos, desportivos e outras figuras populares são consagrados pelos seus diversos romances e “casamentos”, algumas vezes dando seus próprios testemunhos como se a sua vulgaridade fosse uma gloria.
Adolescente ”é o que está na adolescência; que está no começo, no inicio; que ainda não atingiu todo o vigor; de pouco tempo; novo”, diz o dicionário Aurélio –Seculo XXI.
Então, adolescente é uma criança um pouco mais crescida. E quando conta com pouca idade, é uma criança que mesmo não entendendo muito bem corre o risco de ver despertado dentro de si impulsos para uma experiência perigosa com seu corpo, podendo daí transformar-se em vítima dos casos de pedofilia e abuso sexual.
Portanto, o abuso sexual de crianças é um desrespeito físico e psicologico que não fica secretamente no âmbito das próprias famílias ou de estranhos, mas também ocorre pela influencia publica e acintosa em televisões e outros meios de comunicações merecendo de toda a sociedade veemente repulsa.
E hipocritamente, depois de banalizar o sexo influenciando e prejudicando as crianças, quando um crime nesse sentido vem à tona, a mesma sociedade e a televisão exploram o noticiário como se estivessem escandalizados com o episódio.
Faz lembrar uma pessoa que diariamente convidava um amigo para ingerirem bebidas alcoólicas até que o amigo veio a viciar e caiu na desgraça e na sarjeta. Aí, quando passa por ele diz: “Que porco sem vergonha. Ai, caído de bêbado!”.
Diác. Narelvi
Publicado no jornal A Voz do Leigo, de novembro/2004
Publicado no jornal A Voz do Leigo, de novembro/2004
Narelvi:
ResponderExcluirBelo trabalho o que você vem fazendo agora usando essa tribuna maravilhosa que é a Internet.Consiste não apenas na pregação religiosa na qual você se revela um denodado trabalhador como também nos temas de natureza social que a todos nos envolvem.Lembro a campanha contra o aborto que de um modo geral as religiões estão nela empenhadas e que você, como representante da Igreja Católica se desempenhou com nuita competência.Nesta semana houve me Curitiba uma Conferência Estadual Espírita realizada na Expotrade em Pinhais. Encontrei lá um companheiro que é médico e faz uma campanha permanente contra o aborto. Brinquei com ele dizendo que quando ele passasse para o lado de lá iria encontrar uma fila de espíritos aquardando a vez de agradecê-lo porque graças a ele puderam nascer no mundo. Ele riu muito e disse na sua modéstia que mais provável seria estar ele no umbral(uma zona purgatorial que consta nos ensinamentos espíritas).
Agora você retorna lembrando mensagens tuas contra o seríssimo problema de pedofilia. É isso aí. Vá em frente, companheiro.
Abraço do Nazir.
Obrigado prof. Nazir.
ResponderExcluirUm abração.
Diac.Narelvi