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domingo, 12 de dezembro de 2010

Reflexão dominical: Anunciando Jesus

  3 Domingo do Advento – Ano A- 12/12/2010
(Is 35, 1-6a.10; Tg 5, 7-10; MT 11, 2-11)
O Advento é um tempo em que somos convidados a despertar para uma vida nova. Sair de um mundo de sonho para entrar na realidade.
     No tempo de que Isaias fala,  o povo de Israel passava por um péssimo período. Muitos sofrimentos. O templo de Jerusalém havia sido destruído O desanimo, como parceiro dos momentos difíceis, tomava conta daquele povo.
     Mas Isaias é otimista. Manda deixar para trás todos os motivos de sofrimentos, tudo aquilo que parecia ser intransponível e olhar para um mundo melhor.
      A confiança principal está em Deus.
      Na expressão bíblica, Isaias manda fortalecer as mãos enfraquecidas e firmar os joelhos debilitados. Recuperar-se dos desgastes físicos para reiniciar e a conquista de um mundo melhor. 
      E aos desanimados, diz:  Criai ânimo, não tenhais medo!.
      É vosso Deus que os encoraja.
     Na figura dos cegos, dos surdos, dos coxos, dos mudos, Isaias ensina que Deus é  onipotente, ama e quer transformar a todos. Quer que os sofrimentos desapareçam para dar lugar à alegria e que todos estampem em seus rostos o esplendor da gloria.
     A lição, meus irmãos, é de que não devemos nos deixar ceder aos sinais de fracassos, perseguições, dificuldades de consciência, ou crises de fé. Não devemos permanecer a vida toda  apresentando queixas e lamentações.
     Você é filho de Deus. Você é amado por Deus.
Reaja, pois, lute por seus ideais, tome uma atitude,  supere as dificuldades que lhe são impostas por inimigos, e as vezes até por amigos e religiosos. Afinal, Deus te ampara e o entusiasma a criar animo e a não ter medo do que é justo.

Tiago, na sua carta, fala em fortalecimento do coração e anuncia que Jesus está próximo a chegar. Aconselha a confiar nas coisas de Deus, dando exemplo do agricultor que planta e aguarda firme os frutos e espera a chuva certamente para rechear a terra com os nutrientes para um novo plantio.
     Ao sugerir que não se queixem uns dos outros, segue a linha de Isaias mandando confiar no Senhor.
     Evidente que a mensagem não pede que sejamos calados diante das  injustiças. Ao contrário, entenda-se que criticar e reclamar contra as atitudes injustas é dever de cada um. 
     O que não se deve é reclamar manhosamente, desmotivadamente e sem agir como se fossemos submissos às pressões do mal.
     Tiago ainda alerta que as nossas ações e reações devem se espelhar no bem, sem deixar de levar em conta que um dia prestaremos contas a Deus. 

No Evangelho aprendemos a lição de como conhecer Jesus.
Ouvimos muito falar em Jesus Cristo. Até dizemos que já pertencemos ao seu grupo. Outros até se dizem salvos.  Mas, o conhecemos, realmente?
    Até João Batista que estava preso e aguardava a apresentação de Jesus, ouviu falar sobre ele e mandou seus discípulos averiguarem e obedientes, timidamente o encontraram e perguntaram a Jesus se era ele o esperado ou seria um outro.
     E Jesus respondeu da forma simples e convincente: Conte para João sobre tudo o que vocês me viram fazer.
     E para a multidão Jesus fala sobre João com perguntas seguidas das respostas. Talvez insinuando-lhe mais curiosidade do que fé para dizer que João era verdadeiramente um profeta. Que procurar João Batista não era como simplesmente observar “Um  caniço agitado pelo vento”, ou como encontrar alguém vestido com roupas finas, mas procurar alguém que se identificasse como Homem de Deus, Mensageiro da boa nova, anunciador do Messias,  que se tornava conhecido pelas suas atitudes firmes que não balançavam ao bel-prazer do vento,  nem ostentava roupas luxuosas.
    João Batista é apresentado por Jesus como o maior dos profetas ao mesmo tempo em que ressalvava que João, mesmo grande na obra de Deus, era de tamanha simplicidade e humildade que  “o menor do Reino dos Céus” era maior do que ele.
     Em Jo 14,9 Jesus queixou-se a Filipe: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste!”
     Há quanto tempo você é católico?
     Lembra-te do seu batismo, da catequese, do coroinha, da Primeira Comunhão, do grupo de jovens, das frequentes Missas, do seu casamento religioso ... E agora como está?
     Quantos renunciaram ao catolicismo para procurar um Cristo diferente, ou talvez o mesmo Jesus, porém em outra casa!
      Esses, conheciam realmente Jesus? Teriam percebido os seus sinais milagrosos no dia a dia e que se repetem em todas as Missas?
     Sejamos, pois, ao menos um pouco parecidos com João Batista. E se estivermos revestidos da estola ministerial, aprendamos que não é com soberania ou com orgulho que neste advento anunciaremos Jesus,mas conhecendo as suas obras, com muita humildade, firmeza na fé, compartilhando, e, sobretudo com coragem e  confiança em Deus é que conseguiremos fazer dos corações dos homens berço natalino de Jesus.

Louvado seja N.S.Jesus Cristo
Diac. Narelvi.

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