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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FINADOS E TODOS OS SANTOS - 02.11.15

Finados e Todos os Santos - 2015
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Cristo venceu a morte. Morreu como homem, mas não como Deus porque Deus não morre. E porque é Deus,  disse:  EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA (Jo 11,25) assegurando a todos aqueles crentes em Jesus que também um dia ressuscitarão.  

A morte é o destino humano em decorrência do pecado. Mesmo assim ainda hoje esse é um dos momentos mais difíceis da nossa vida. Jesus podia ter evitado sua morte humana, como também as dos apóstolos e de todos os viventes antes e depois do seu sacrifício, mas não evitou. Eu você chegaremos a essa experiência.

É compreensível, então, que quando perdemos um ente querido, um amigo, sejamos tomados pela tristeza e até mesmo, algumas vezes, de certa revolta. Mas Deus é consolador e esses momentos com o tempo são transformados em conformismo sem, contudo, deixar de lado as saudades e as lembranças.

E aqui, irmãos e irmãs, entra a realidade da crença na vida eterna. Fico a imaginar como será para aqueles que não creem, enfrentar a sua morte ou de alguém como se a vida não tivesse valido nada, fosse uma inutilidade. Morreu, sepultou, e pronto, assim como se enterra um qualquer animal.

Não existem, portanto, caminhos diferentes para o pós-morte. Ou todos passaremos para o nada ou simplesmente não passaremos, ou todos passaremos para a eternidade primeiramente a alma e um dia também o corpo glorificado na ressurreição. Para a primeira hipótese tudo desapareceria sem que jamais o ser humano pudesse saber dessa inaceitável probabilidade, enquanto que para os que acreditam na vida depois da morte, essa experiência apenas viria confirmar o que já se sabia em vida. E as provas de uma vida continuada depois da morte as encontramos nas Sagradas Escrituras, na própria pessoa de Jesus Cristo que foi visto vivo antes e depois da sua morte, nas aparições de Nossa Senhora, e em tantas outras evidências que nossa fé e religiosidade somadas às crenças que se perdem no tempo desde antes de Cristo, convencem.

Justamente porque temos convicção da vida eterna é que a Igreja Católica instituiu duas datas significativas para a humanidade: Todos os Santos e dia dos finados ou falecidos.

Todos os Santos porque nos permite lembrar não somente dos santos canonizados, mas de todos os outros que também santos apenas não foram expostos para veneração nos altares, mas estão lá, juntos de Deus porque buscaram a santificação e por isso merecem as nossas lembranças e até mesmo nossas orações de suplicas, agradecimentos e intercessões porque como almas glorificadas nos ouvem e rezam por nós.

Daí, então, que Finados é um dia que nos atrai ao Campo Santo, visitamos os túmulos de nossos parentes e conhecidos, e até de quem nunca vimos ou convivemos com ele, porque sentimos suas faltas pela ausência temporária e renovamos naquele pequeno tempo de visitação todas as nossas lembranças de quando em nossas casas, ou em qualquer lugar das nossas convivências, ou éramos cuidados por eles ou deles cuidávamos, brincávamos e nos divertíamos, talvez até sofrêssemos juntos, enfim, todos os laços de união entre as criaturas humanas são lembradas. E cada qual, de acordo com sua fé e religião, reserva aquele momento para oportunidade de reflexão, meditação, e conversão, e os católicos em especial entregando sua sensibilidade fraterna e amorosa pelas almas do céu em ação de graças, e do purgatório com pedido ao Senhor Deus que os acolham do Reino dos Céus o quanto antes, motivo pelo qual indispensáveis são a Santa Missa e as orações.

Então aprendemos irmãos em Cristo, que vale à pena viver a procura do Reino e da santidade, e a morte que o finados lembra deixa então de parecer tormento ou desânimo para se transformar em alegria ante a oportunidade de encontro pessoal com Deus na Trindade e todos os santos onde juntos esperamos que se encontrem todos os que nos antecederam, e a paz que sentimos quando visitamos o cemitério ouvindo o silêncio, nos coloca no plano da eternidade. É morrendo que se vida para a vida eterna!

Que as santas almas nos protejam.

Dc Narelvi

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