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domingo, 5 de maio de 2013

A UNIDADE DA IGREJA - DEIXO-VOS A PAZ



 Reflexão dominical

6º Domingo da Páscoa – Ano C – 05.05.2013

At 15,1-2.22-29; Ap 21,10-14.22-23; Jo 14,23-29
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE

            Vocês já refletiram sobre o porquê da Igreja Católica Apostólica resistir como instituição religiosa desde Jesus Cristo, portanto, há 2.013 anos, contando com a certeza da sua existência até o final dos tempos?
            Sem dúvida, o Espírito Santo é quem dirige a Igreja de Cristo que aqui na terra está representada por homens (Apóstolos) escolhidos por Jesus e seus sucessores (bispos) auxiliados pelos presbíteros e diáconos. 
            O Espírito Santo acabou de apontar para a direção da Igreja, o Papa Francisco, 266º a partir de São Pedro.
            O bom católico sabe que a Igreja Católica sempre se apresentou como Santa e Pecadora. Santa porque é uma instituição divina, e pecadora porque é dirigida por homens, sujeitos ao pecado. Também sabe que é chamada de UNA.
            Significa amados irmãos, que muito embora seus ministros e até mesmo os fiéis possam debater, questionar, e até discordar, pois livre é o pensamento de todos, essa diversidade deve ter por objetivo não a divisão ou separação, mas de buscar a compreensão da verdade e até de sugestões na busca do fortalecimento da fé, submetendo-se sempre à interpretação e orientação maior da Igreja como instituição divina em razão da unicidade em nome de Jesus Cristo e que tem como fontes a Bíblia, a Tradição e o Magistério.
                  É oportuno lembrar o que diz São Marcos, 3,24-25: "Se um reino se divide em grupos que lutam entre si, esse reino acabará por se destruir; se uma família se divide em grupos que brigam entre si, essa família não poderá durar". 
            Temos um forte exemplo nos desencontros de nossos estimados irmãos separados pelo protestantismo que se permitem cada um interpretar as  Sagradas Escrituras segundo o livre convencimento, o que desde o inicio da Reforma Protestante provocou separações entre eles justamente por lhes faltar unicidade.
            Nós católicos, portanto, buscamos conciliar os estudos e aprendizados centrados na Igreja de Cristo que por intermédio dos escolhidos mantém seus teólogos, doutores da Igreja, os departamentos da Cúria Romana sob a orientação do Papa e das Luzes do Espírito Santo que diuturnamente aprofundam os conhecimentos da Palavra de Deus para pô-la em prática dentro da maior perfeição possível através dos documentos da Igreja como os que escreveram e disseram os grandes Santos da Igreja desde o primeiro século, das Encíclicas, Concílios,  Decretos, etc.  à disposição de todos.
            O Livro dos Atos dos Apóstolos que hoje refletimos, traz exatamente a primeira dúvida entre os primeiros cristãos  sobre o que tornaria possível a salvação: a circuncisão ou o batismo, gerada pela crença dos cristãos convertidos do judaísmo e do paganismo.
            Saíram então Paulo, Barnabé, Judas Bársabas, Silas e alguns outros da comunidade ao encontro da Igreja Mater de Jerusalém onde residia Pedro. Pedro exercendo a sua autoridade decretou que “bastava o Batismo e a Fé em Jesus para a eterna salvação”, ficando afastada a circuncisão.
            Aconteceu nesse dia citado no Ato dos Apóstolos, o primeiro Concilio da Igreja, conhecido por CONCILIO DE JERUSALÉM, nos anos 49/50, mantendo a unidade doutrinária da Igreja.

2ª PARTE

            No apocalipse, desenha-se uma cidade maravilhosa com detalhes,  toda cercada mas contendo portas, simbolizando que o povo de Deus não está fechado, mas aberto para o mundo e também para acolher a todos.
            É a consolação para os cristãos que durante suas vidas ministerial ou comunitária encontraram dificuldades nas suas atuações religiosas e civis (sociais), mas que, mesmo assim, superaram e venceram para viverem a santidade já aqui na terra como convertidos. Para esses, o final do tempo será como estar nessa maravilhosa cidade onde não existirão mais maldade, sofrimento e trevas. É o Céu, casa dos justos na companhia de Deus.

3ª PARTE

No Evangelho contemplamos o premio para aqueles que abrem os corações para Deus, zelando e perseverando na espiritualidade com fidelidade ao que ensinou o Mestre
, colaborando para que não sejamos divididos nem façamos da Igreja, uma “igrejinha particular” aonde cada um, descomprometidamente,  faz o que bem entende.
Existe aqui uma condicionante: Guardar a Palavra de Jesus. Ou amamos inteiramente Jesus e via de conseqüência também o Pai, ou estaremos fora do contexto doutrinário cristão e católico.
Temos uma propensão para dificultar as coisas, acobertar nossas fraquezas. Mas o próprio Jesus nos assegura um Defensor, o Espírito Santo que não apenas nos ensinará a discernir, mas fortalecerá nossa fé, mantendo-nos na perseverança cristã e religiosa, e abrirá nossos sentidos para compreender e guardar os ensinamentos de Cristo.
Jesus é da paz. Ele nos transmite a paz. “27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: 'Vou, mas voltarei a vós”.
Prezados irmãos católicos ou não que tiveram paciência de acompanhar a reflexão de hoje, fica aqui o propósito da união em Cristo na busca da plenitude da paz. 
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com Jesus e Maria.
Diac. Narelvi.

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