24º DTC – ano C – 12/09/2010
(Ex 32, 7-11.13-14; 1Tm 1,12-17; Lc 15,1-10)
Prezados amigos e irmãos em Cristo.(Ex 32, 7-11.13-14; 1Tm 1,12-17; Lc 15,1-10)
Realmente, Deus é infinitamente bondoso.
No passado, Abraão foi escolhido por Deus e incluído no seu plano de Salvação com a determinação de que saísse da sua terra, da sua pátria e da casa de seus pais (gn 12,1). Assim partiu para terra desconhecida levado unicamente pela fé em Deus. Da sua descendência, doze filhos de Jacó (12 tribos) migraram de Canaã para o Egito onde foram escravizados. Séculos depois, liderados por Moisés, fogem do Egito com destino de volta à terra prometida, Canaã.
No retorno, revoltam-se contra Deus e constroem um bezerro de ouro ao qual passaram a adorar.
Deus queixa-se a Moisés e lança critica contra aquele povo corrompido e manifesta a sua intenção de exterminá-lo.
Aqui se revela mais uma vez a misericórdia de Deus que cede à intercessão de Moisés lembrando sobre o episódio acima: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel,com os quais te comprometeste, por juramento, dizendo: “Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre'”.
Não precisamos lembrar a Deus o que Ele fez porque é onisciente.
A intercessão de Moisés, fez com que Deus desistisse de impor castigo àqueles caminhantes.
Deus é assim! Não importa quanto tempo tenha se passado em nossas vidas, não esquece das suas promessas e da sua essência divina que é o amor e o perdão. Façamos uma contagem e avaliação das nossas vidas desde o batismo. Não nos assemelhamos àquele povo? Quantas vezes louvamos e demos Graças a Deus por tudo de bom que recebemos e, de repente, por qualquer motivo, nos revoltamos contra Ele?
Com São Paulo aconteceu que reconhecendo os seus pecados posiciona-se como o pior dos pecadores. E se compara aos outros para entusiasmá-los dizendo que se Cristo transformou e perdoou a si, a todos também transformará e perdoará, pois que “Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores”.
Ninguém, portanto, está excluído da misericórdia de Deus.
E na mesma linha da reconciliação e do perdão, Jesus confirma que a salvação é para todos, motivo pelo qual, os que não se encontrarem reconciliados deverão ser convidados ao arrependimento e a retornarem à unidade dos justos.
Por isto Jesus acolhe os pecadores e faz refeição com eles. Não os discrimina. Daí a critica dos fariseus, o que O levou a, em parábolas, ensinar que o Céu se alegra sempre que um pecador se arrepende, valendo a pena que se busque a ovelha ou a moeda perdida e que, quando encontrada, faz o Salvador transbordar de alegria.
Essa é a grande missão da Igreja, abrir as suas portas e pregar o amor ao próximo tratando a todos sem preconceito, mostrando que Jesus é o Salvador e quer ver o Povo de Deus reconciliado para poder falar: “Alegrai-vos comigo!”
Louvado Seja N.S. Jesus Cristo.
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