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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A carta de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e a voz do Pr . Paschoal Piragine

Repercutiu bastante a carta de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini onde  propõe que não se vote em candidatos do PT. Não me consta que tenha a participação da CNBB. Entretanto, inegavelmente partiu de um conceituado bispo que em razão do seu episcopado tem o dever de defender os valores cristãos em qualquer lugar e em qualquer circunstância.
     Certamente que a Igreja Católica não toma posição partidária nem faz indicação de candidatos. Entretanto, sempre fez parte da sua ação orientar e alertar os seus fiéis para que fizessem uma escolha consciente levando em consideração a idoneidade dos candidatos, os seus ideais políticos, filosóficos, morais e cristãos.
     Entretanto, a cautela de sempre não significa que deva ser omissa em relação a temas que interferem na formação e na religiosidade de um povo. No momento em que partidos políticos ou candidatos com suas metas ferirem pontos básicos da doutrina cristã, da família, da liberdade de expressão e da prática religiosa, e principalmente no que toca a defesa da vida desde a concepção, a Igreja deve sim, se não oficialmente, ao menos pelos seus representantes eclesiásticos, alertar sobre os perigos evidentes.
    Com relação a oportuna carta de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, vai direto ao assunto como sinal de alerta. E a sua eficácia é tão forte que, felizmente, encontrou eco em muitos brasileiros, católicos ou não, e o que é mais interessante ainda, em muitas Igrejas Evangélicas com a iniciativa do Pr. Presidente da Primeira Igreja Batista de Curitiba, Paschoal Piragine.


     Para os católicos principalmente, a família se constitui sacramentalmente entre homem e mulher, e todos os cristãos abominam o aborto porque é pecado, é crime bárbaro e covarde. A liberdade religiosa deve ser assegurada a todos.
     Esses e outros princípios estão em jogo. E verdadeiramente o PT posicionou-se de forma bem exposta favoravelmente a essas mudanças e chegou  a punir dois deputados petistas Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por se posicionarem contra as orientações do partido quanto ao  projeto que libera o aborto e o descriminaliza, e enfoca outras medidas também reprováveis.
     Os brados de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e do Pr.  Paschoal Piragine podem até ser que não resolvam politicamente. Mas não importa! O que importa é que ambos e outros mais estão expressando o que sentem como religiosos inspirados até, quem sabe, na Segunda Carta de São Paulo a Timóteo, 3,16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça”. Desta vez foi contra o PT e seus candidatos comprometidos. Se outros também tiverem idênticos envolvimentos, a eles o mesmo tratamento.
     A carta do bispo e o apoio do pastor não retiram a liberdade de ninguém. Mas chama a consciência de todos, e muito especialmente, dos seguidores das religiões que representam, às quais estão comprometidos os destinatários com os seus princípios doutrinários. 

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