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domingo, 15 de julho de 2012

ANUNCIAR JESUS SEM TEMOR

Amós

Reflexão dominical – 15.07.2012 – An o B
Am 7,12-15; Ef 1,3-14; Mc 6,7-13

 Queridos amigos e irmãos em Cristo.

PARTE 1

         Hoje em dia estamos sendo induzidos a limitar a área de evangelização sob o pretexto de que “devemos respeitar a religião ou ideologia dos outros”. E assim ficamos anunciando Jesus continuamente a quem já o conhece e está, digamos assim, do nosso lado.
         É uma nova maneira  hipócrita de respeitar ao próximo, pois confunde pessoas com suas opções.  Será que se o amigo é viciado em drogas não devemos corrigi-lo porque é amigo? Se alguém do nosso convívio for  homossexual não podemos contra-argumentar mostrando o nosso ponto de vista, experiências, orientações, somente porque ele já fez a sua escolha?  E na religião, não podemos sustentar a nossa fé diante de quem tem outras crenças, ou status social “melhor” do que nós, para não ofende-los?
         Na leitura do Profeta Amós deste domingo, vemos exatamente um sacerdote de Betel (Amasias), chamar a atenção de Amós sugerindo-lhe que procurasse algum lugar em Judá para “ganhar teu pão e exercer a profecia”. Mas condicionou que lá na região do Amasias, que era Betel, Amós não deveria profetizar porque ficava o santuário do poderoso e corrompido  rei e a corte do reino,  como que a dizer: por respeito ao rei, não profetize onde ele manda.
         Com humildade Amós diz que não é profeta, mas “pastor de gado e cultivo de sicômoros” e que o Senhor o chamou quando tangia o rebanho e lhe disse: “Vai profetizar para Israel, meu povo”.
         Logo, Amós era de fato um profeta e tinha consciência que em nome de Deus era seu dever profetizar em qualquer lugar, contra quem quer que fosse. Até contra o Rei de Betel.

PARTE 2
        
         Então devemos compreender que se você tem uma missão idealista ou uma convicção religiosa principalmente, e está investido de um  trabalho catequético, deve sim expressar o seu conhecimento e convicção em qualquer situação ou circunstância. Deve apontar os erros e manifestar o seu pensamento, e isso não significa desrespeito ao destinatário da  mensagem.  Quando você corrige ou repreende seu filho, deixa de amá-lo? Assim é Evangelizar.  Assim fez Jesus que nunca precisou desonrar, desrespeitar ou odiar aqueles que não o seguiam. Ao contrário, os amava. Mas sempre foi firme e ensinava com autoridade.
         O Cristão deve ser como Amós. Ele anunciava Deus de quem veio Jesus. E em Cristo fomos aceitos como filhos adotivos para louvá-lo e adora-lo, e para conhecer a verdade  para anuncia-la ao mundo inteiro, sem restrições uma vez que Deus quer a redenção de toda a humanidade. Para isso fomos escolhidos em cristo desde antes da criação do mundo, nos diz São Paulo.
         O trabalho ministerial foi instituído pelo próprio Jesus que transferiu a sua missão a todos, porém, de um modo particular autoridade aos seus escolhidos para dirigentes da sua Igreja já que também para a Palavra de Deus e preparação para o Reino havia necessidade de uma disciplina e comando orientador sob as luzes de Cristo e do Espírito Santo sob risco de dispersão conforme lamentavelmente vem acontecendo mesmo entre cristãos pelo rompimento com as origens.
         Doze foram os primeiros escolhidos e enviados inicialmente dois a dois de modo que pudessem alcançar um maior numero possível de pessoas.
         A missão desses apóstolos foi exigida com dedicação integral e incondicional: vocacionados e escolhidos, as suas preocupações deveriam se concentrar no anuncio de Jesus, sem levar consigo as preocupações materiais.
         E vejam que não havia  tempo a perder. De casa em casa todos eram visitados e recebiam o anúncio, e, quando rejeitados, as circunstâncias da época sugeriam que sem delongas, partissem para outros lugares sacudindo a poeira dos pés daquelas casas que rejeitavam como forma de censura pela recusa da Palavra de Deus.
         Foi assim que os doze iniciaram os serviços de evangelização como representantes de Jesus e da sua Igreja que veio a se chamar mais tarde de Católica e Apostólica.  

PARTE 3

         Irmãos e irmãs. Continuamos ainda hoje congregados na mesma Igreja há 2.012 anos. Continuamos nós, bispos, presbíteros e diáconos e todo o convertido Povo Santo de Deus, contando com o trabalho brilhante e necessário dos leigos a quem o Vaticano II abriu mais ainda as portas, a fazer parte desse rebanho de crentes, respeitando sim, as escolhas e preferências dos diferentes, mas sem jamais deixar de, educadamente e oportunamente, mostrar-lhes a verdade Cristã e o caminho para a Salvação.
         O crente católico deve anunciar e denunciar sem nenhum temor os ensinamentos de Jesus, e convocar os próximos, os distantes e os afastados para a unidade e santidade para louvor e glória do Senhor.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.

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