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domingo, 7 de setembro de 2014

QUEM AMA JÁ CUMPRE A LEI.

REFLEXÃO DOMINICAL
23º DTC – Ano A – 07.09.14
2ª  Leitura: Rm 13,8-10: QUEM AMA JÁ CUMPRE A LEI
Irmãos em Cristo Jesus.

Você já ouviu pessoas não muito chegadas à Igreja que para defenderem suas lisuras espirituais justificarem como méritos e virtudes em sua defesa a ausência da prática desses delitos: “Não roubei nem matei”. Pronto, essas pessoas já se julgam santas e dispensadas dos compromissos religiosos, como se existissem apenas esses dois pecados. A estes por que Missa? Por que Sacramentos? Por que orações? Por que Jesus morreu na Cruz? Bobagens, dizem, pois já se julgam seres superiores, santos. Então, nesses casos, o passaporte deles para o céu será a apresentação de uma “Folha Corrida” ou de “Antecedentes Criminais”, conseguidas num cartório,  e pronto, viraram anjinhos.

Desculpem ironizar, mas é verdade.

São Paulo ensina na Carta de hoje que existe uma lei não humana, provinda de Deus e quem a  cumpre perfeitamente, aí sim, estará vivendo o amor.
                Segundo nosso querido Santo, o amor é superior à própria lei e lembra de alguns mandamentos: “Não cometerás adultério”, “Não matarás”, “Não roubarás”, “Não cobiçarás”, não nos permitindo esquecer que ao todo são dez. Mas sabemos que qualquer ato de desamor a Deus e ao próximo é pecado, mesmo que não expressamente escrito na Tabua da Lei, lembrando dos pecados veniais, a corrupção, o “ficar”, o preconceito, o racismo, a intolerância. o casa e descasa, o abandono dos filhos ou dos pais, desrespeito ao meio ambiente e até aos animais irracionais, e uma lista incontável de situações assustadoras que relativizam o pecado e os preceitos da vida religiosa.

Mas se assusta a alguns, não amedronta aos que tem fé e são crentes leais em Jesus Cristo. E o Apóstolo resume numa só ação que coloca tudo o mais terra abaixo: O AMOR.

Na lei humana  criminal, por exemplo, somente incorre aqueles que não amam, que nutrem ódio, que não sabem respeitar seu semelhante e partem logo para a ofensa e briga, assim como na lei civil. A cidadania, a educação moral e cívica, fazem parte da educação para o amor propositadamente excluídos pelos governantes atuais dos bancos escolares.

Nós que estamos acostumados a acompanhar as lides forenses com litígios por pensão alimentícia, pela guarda dos filhos, pelos maus tratos à família, assassinatos, pelos furtos e roubos que nada se compara com o que fizeram os mensaleiros, parlamentares que mesmo presos sorriem e fazem pouco caso, e outros que estão por aí tendo suas falcatruas descobertas a cada enxadada,  crianças barbadas criminosas zoando dos outros e uma listagem maluca confirmam que de um modo geral o homem está se perdendo por falta de amor, de uma vida religiosa séria.

Tenho comigo pelas deduções processuais e comportamentais mesmo na vida comum e excepcional clerical como na familiar e em sociedade, que se pela boa voz da Igreja e de São Paulo, ouvíssemos a Jesus Cristo, bastaria uma simples atitude para a transformação do homem, para aposentar os códigos e até os mandamentos da Lei de Deus se déssemos atenção e seriedade ao primeiro mandamento que resume todos os outros: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”. Utopia? Não, não é porque para que isso aconteça a Igreja sobrevive apesar dos percalços com a promessa da proteção de Jesus. Quem ama já cumpre a lei. 

Chegaremos lá com a graça de Deus.
Por um mundo mais justo.
Dc Narelvi

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