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quinta-feira, 5 de abril de 2012

INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA E DO SACERDÓCIO – CEIA DO SENHOR.

REFLEXÃO – Ultimo dia da quaresma

5ª feria - 05.04.2012 - Ano B

Is 61,1-3a.6a.8b-9; Ap 1,5-8; Lc 4,16-21 (Missa do Crisma Páscoa)

Ex 12,1-8.11-14; 1º Cor 11,23-26; João 13,1-15 (Ceia do Senhor)


Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo

PARTEInstituição da Eucaristia

          O Senhor esteja convosco! Ele esta no meio de nós. É a saudação que na Missa interage o sacerdote com o povo.
         Nessa fala é a pessoa do padre que se destaca, que provoca um entrosamento participativo entre ele e a assembléia.
         Mas, o que é a Missa? Missa é ação de graças, é EUCARISTIA. Qual é a sua origem? De onde vem?  Vem de Jesus Cristo de quando celebrou a Ceia com seus apóstolos. Logo, a primeira Missa foi celebrada pelo próprio Jesus.
         Quando a Igreja celebra a Instituição da Eucaristia nesta 5ª feira santa, relembra um dos fatos mais marcante da cristandade superável apenas pela ressurreição: A morte de Cristo na cruz oferecendo seu corpo e seu sangue para a remissão do pecado do mundo.
         Jesus sabia que seria preso, crucificado e morto na cruz. E em que pese ter pedido ao PAI que afastasse dele esse Cálice, ao mesmo tempo entregou-se dizendo “faça-se a sua vontade (Mt 26,42).
         Agora vemos Jesus como Deus. A sua morte na cruz era inevitável para completar a sua obra salvífica. Sabia que tudo não podia terminar na cruz, e que aquele gesto de entrega devia perpetuar, assim como sabia que com a ressurreição deveria retornar para o Céu, onde sempre foi sua morada. A Ceia foi o procedimento apropriado.
         Consciente da morte na cruz, Jesus convida os seus apóstolos para a Ceia um dia antes do evento morte humana. Juntos, então, Jesus antecipa a sua crucificação e morte que São Paulo assim narrou: 
Irmãos: O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.
Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória. Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha”.
         Estranho aquele momento. O pão apresentado como corpo de Cristo, e o vinho como o seu sangue. E no dia seguinte, Jesus é crucificado!
                Agorapara entender!
        Na instituição da Eucaristia Jesus usou do pão e do vinho, alimentos comuns da sua época, para eternizar o seu sacrifício na cruz. Compreenderam os seus apóstolos que na Ceia, o pão que Jesus entregou dizendo Isto é o meu corpo que é dado por vós  e o vinho que mandou beber dizendo:  Este cálice é a nova aliança, em meu sangue”, era, na verdade, a antecipação da entrega de Jesus à Cruz onde o seu corpo e o seu sangue seriam dado e derramado para a libertação do pecado.         Ora, se a Ceia fosse somente aquele momento, tudo teria terminado ali. Entretanto, Jesus acrescentou: Fazei isto em minha memória”. 

PARTE – O sacerdócio

Está claro que a celebração da Ceia deveria ser repetida sempre e que os apóstolos foram os chamados e escolhidos a participar do sacerdócio ministerial. Portanto, naquele momento, não somente a Eucaristia foi instituída, mas também Jesus comunicou o seu sacerdócio aos apóstolos.
Em assim sendo, o ministério sacerdotal foi sucessivamente comunicado à Igreja através dos Bispos que depois escolheram os diáconos e presbíteros que agem in persona Christi, mantidos, porém, o ministério da Eucaristia (Consagração) somente aos bispos e presbíteros como sacerdotes.
Significa, meus irmãos, que na Santa Missa o celebrante é o próprio Jesus enquanto que o bispo ou o presbítero celebrante empresta a sua pessoa para a ação de Jesus.
“O Papa Bento XVI  na Audiência Geral de 14 de abril de 2010, enfatizou o significado do sacerdote em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo. Detendo-se na palavra "representação", que pode ter dúbio sentido, o Pontífice esclareceu que o sacerdote não O representa, mas "age na pessoa de Cristo Cabeça", aludindo à expressão latina ´in persona Christi Capitis´”, assim esclarecendo:

 Portanto, o sacerdote que age in persona Christi Capitis e em representação do Senhor, nunca age em nome de um ausente, mas na própria Pessoa de Cristo Ressuscitado, que se torna presente com a sua acção realmente eficaz. Age de facto e realiza o que o sacerdote não poderia fazer: a consagração do vinho e do pão para que sejam realmente presença do Senhor, a absolvição dos pecados. O Senhor torna presente a sua própria acção na pessoa que realiza tais gestos. Estas três tarefas do sacerdote que a Tradição identificou nas diversas palavras de missão do Senhor: ensinar, santificar e governar na sua distinção e profunda unidade são uma especificação desta representação eficaz. São na verdade as três acções do Cristo Ressuscitado, o mesmo que hoje na Igreja e no mundo ensina e assim cria , reúne o seu povo, cria presença da verdade e constrói realmente a comunhão da Igreja universal; e santifica e guia
        
A única possibilidade da presença de Jesus em nosso meio em Corpo, Sangue, Alma e Divindade é através do sacerdote católico e durante a Santa Missa, pois que sem padre, nãoEucaristia, e, sem Eucaristia, nãoIgreja”. Outras ceias praticadas em Igrejas não católicas são apenas gestos simbólicos onde Cristo está ausente sacramentalmente falando porque os seus celebrantes, pessoas leigas que não trazem o ministério sacerdotal ou seja, o Sacramento da Ordem, não podem Consagrar.  

Alegremo-nos irmãos católicos pelo privilegio de pertencermos à Igreja de Cristo por ele mesmo dirigida como o grande e principal sacerdote, legitimamente representada pelos seus ministros ordenados, e principalmente pela perpetuação do seu sacrifício na cruz e ressurreição que nos deixou na Eucaristia.

Obrigado Senhor, pela Eucaristia. Parabéns aos bispos e padres pelo seu sacerdócio a quem, copiando Dom João Bosco Oliver de Faria, Arcebispo de Diamantina, repito: “abram suas próprias mãos e olhem atentamente para elas. Contemplem as próprias mãos.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi




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