PAI, BIOLÓGICO OU ADOTIVO - MENSAGEM PELA SEMANA VOCACIONAL

Nesta segunda semana de agosto a Igreja Católica lembra os PAIS.

         Pai, como vocação?

         E porque não, te pergunto.

        Vocação é chamado. E Deus abriu um grande leque de dons e vocações. Ser PAI, certamente que é um desses dons.

         Portanto, estamos colocando o PAI num plano divino. Um PAI que se torna pai não apenas pela sua virilidade masculina, mas porque é chamado para a formação de uma família, para, em igualdade de condições com sua esposa, liderar um grupo familiar que depende de seus passos culturais, morais e principalmente religioso para constituir um lar procurando formá-lo à luz da Sagrada Família.

         PAI é qualquer pessoa que tenha filho. Entretanto, SER PAI RESPONSAVEL perante Deus, a Igreja e a sociedade, deve ser o homem que encara a procriação como resultado de uma união de amor, abençoada por Jesus no Sacramento do Matrimônio.

         PAI não é mero reprodutor, cujo machismo perde o sentido da razão cristã e social quando se envolve e resulta dos devaneios da depravação sexual.  Nem isto é vantagem porque os bichos também procriam.

         Ser PAI é sentir a responsabilidade pela educação e formação dos filhos, sem jamais abandoná-los. Ser PAI exige o ânimo de transmitir a imagem de liderança, de paizão, de alguém em que os filhos possam sentir confiança, orgulho e amizade.

         Ser PAI, meu amigo, é um dom de Deus desde aquele dia em criou o HOMEM A SUA IMAGEM E SEMELHANÇA e o presenteou com uma companheira MULHER que resultou na instituição do matrimônio abençoado.

O Eclesiástico, 3,9 dá um recado para os filhos: Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência.

Logo, você, PAI, deve zelar pelos teus atos, pelas tuas palavras, pela tua paciência, para que possa ser honrado pelo seu filho.

Na certeza de que você é um PAI DE VERDADE, seja biológico ou adotivo, quero como pai e diácono que sou, abençoá-lo e parabenizá-lo por esta semana vocacional especial pra você e encorajá-lo a enfrentar a paternidade numa época moralmente turbulenta, com muita firmeza e infinita dose de amor.

Parabéns.

Diác. Narelvi.