Reflexão dominical – 17º DTC – Ano A – 24.07.2011
1Rs 3, 5.-712; Rm 8,28-30; Mt 13,44-52
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Qual é o sentido da sua vida? Você nasce, cresce, estuda, trabalha, constitui uma família e de um momento para outro, tudo termina.
Você não acha que se de fato, tudo terminasse com a morte, a vida seria uma inutilidade?
Mas felizmente a nossa vida vai muito mais além da morte. Graças a Deus, nosso Criador, a nossa vida passa a ter sentido justamente quando depositamos a nossa confiança e esperança numa vida na eternidade e reconhecemos na morte o final de um estágio único nesta terra aonde usufruímos de todas as dádivas da Criação.
Viemos de Deus. Somos Filhos de Deus. Entretanto, o pecado original fez com que rompêssemos a nossa amizade com Deus que por ser Pai misericordioso, por Jesus Cristo aprendemos a encontrar o caminho da Salvação através do reencontro e reconciliação com o Pai. A receita esta nos ensinamentos de Deus Pai com o seu povo conforme nos ensina o Antigo Testamento, e depois por Jesus Cristo por intermédio do Novo Testamento e da sua Igreja.
Não é uma mágica, mas um esforço pessoal que nos leva a aceitar a proposta divina para uma vida nova.
Muitas vezes nos sentimos impotentes, incapazes de compreender as lições do Mestre Jesus Cristo. Contudo, a propósito, o primeiro livro dos Reis ensina a confiança que devemos ter de que Deus atende os nossos anseios e não está tão preocupado com a intelectualidade bastando que tenhamos um coração compreensivo. Foi assim que aconteceu com Salomão que se colocando diante de Deus como um adolescente inexperiente que queria saber discernir entre o bem e o mal, foi atendido na sua suplica.
São Paulo ensina que aos que amam a Deus tudo é facilitado pelo resultado dos laços de um amor maior que o Pai Eterno sempre sentiu por nós conduzindo-nos à Salvação.
Portanto, a nossa Salvação não depende da riqueza material (1Rs 3, 11) que algumas seitas cristãs estão estimulando como engodo do “evangelho da prosperidade”, mas de uma opção desinteressada materialmente falando por Jesus Cristo que nos levará ao Reino dos Céus.
As parábolas citadas mostram que vale a pena se desfazer de bens ou outros interesses quando o objetivo é adquirir algo melhor. Assim como o homem vende o que tem para adquirir um terreno que guarda um tesouro, ou para comprar uma pérola preciosa, devemos renunciar a muitas coisas para dar preferência às coisas do Reino dos Céus.
Entretanto, a terceira parábola do Evangelho de hoje nos leva também a uma outra realidade: a do risco de perdermos a Salvação. É o pescador que ao recolher a rede repleta de peixes, separa os peixes bons dos que não prestam. Os que não prestam são lançados na fornalha onde haverá choro e ranger de dentes.
É a realidade do inferno, a possibilidade real da condenação para aqueles que livremente fazem opção contra Deus.
Depois de Jesus falar as parábolas para a multidão, pergunta-lhe: “Compreendestes tudo isso?”. É a mesma pergunta que te faço, meu irmão.
Buscar a Deus, viver o Evangelho de Jesus Cristo, ser um bom católico, e até mesmo exercer o nosso ministério diaconal muitas vezes esbarra em obstáculos ora criados por nós mesmos, ora pelos nossos semelhantes. São desafios que devemos superar com aquele mesmo dom da sabedoria que Deus concedeu a Salomão.
Confiar em Deus, espelhar-se em Jesus Cristo e contar com a ação do Espírito Santo é tudo que precisamos para encontrar ou reencontrar o caminho do Reino dos Céus.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi.
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