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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reflexão dominical: Trabalhar pelo Reino


                    33º DTC - ano C - 14.11.2010
                        (Ml 3, 19-20; 2Ts 3,7-12; Lc 21, 5-19)
     Queridos amigos e imãos em Cristo.
    Malaquias viveu em tempos difíceis. O povo de Israel vivia na expectativa de dias melhores, mas continuavam as opressões, os roubos, as violências. Faltava o mínimo necessário para o sustento da família.
   
Tantos infortúnios levaram aquele povo a acreditar menos em Deus, como que a dizer “de que adianta acreditar em Deus, se continuamos sofrendo?”.
    A
té hoje, o que fazer com um povo angustiado? Recriminá-los ou confortá-los?
    
Malaquias optou por não entregar-se à   indignação preferindo continuar mostrando que em Deus se encontra o melhor refúgio.
    
A profecia fala em fogo queimando os injustos como se fossem palhas exterminando-os, ao mesmo tempo oferecendo o sol da justiça como luz  a proteger os justos premiando-os com uma vida melhor.
    
Advieram variadas interpretações, inclusive confundindo com o fim do mundo como expressão dos fanáticos.
    
O sentido da profecia não é a destruição do homem, mas do pecado, de tudo aquilo que o afasta do bem.
    
Portanto, não se trata de informação para impor medo encurralando a humanidade no receio de ver a terra e todos os seres dizimados, mas ao contrário, trazer uma esperança de ver a maldade e o pecado chegarem ao fim.
     D
eus não quer acabar com o homem, mas quer colocar um fim em tudo aquilo que aniquila o homem.
     N
ão te parece como nos dias de hoje?
    Coragem. Não desanime!
  Deus existe e continua no meio de nós, agora encarnado em Jesus Cristo que é a luz ou o sol da profecia e nos mostra que podemos mudar para melhor, e que na Palavra e no Evangelho o Espírito de Deus nos alimenta espiritualmente e de um modo muito especial na Santa Missa.
    S
ó nos resta trabalhar pelo Reino, não exercendo trabalho oneroso como se fossemos Ministros Ordenados para o salário, como funcionários da igreja, nem como fiéis em forma de robôs programados para ouvir e não praticar.    

     São Paulo esperava dos Tessalonicenses como espera de nós hoje uma ação mais concreta, objetiva, vigorosa,  sob a proteção do amor como sentimento norteador da nossa vida e o segredo que leva à conversão e fidelidade.
    V
ejam a comparação: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”. Logo, se quiser comer, trabalhe.
    N
a espiritualidade também é assim. Somos salvos por Jesus Cristo, mas devemos fazer a nossa parte.
    N
ão sejamos peso para ninguém. Não apenas peso econômico, mas também não tenhamos o peso do orgulho, da inveja, da arrogância, do chefão, do indiferente, do desamor, da intolerância que apenas prejudicam e depõem contra o cristianismo e o catolicismo.
    F
ala-nos São Paulo da preguiça laborativa, de quem não quer fazer nada preferindo a ociosidade esperando, quem sabe,  que os alimentem gratuitamente, daí porque o versículo 12:  “ordenamos e exortamos a estas pessoas que, trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão”. Leva-nos a interpretar que  se não trabalharmos pelo Reino, não teremos o “mundo novo” que todos almejamos.

    São Lucas, transmitindo as palavras de Jesus Cristo, nos adverte porque muitas vezes nos prendemos às aparências, ao supérfluo da religiosidade, aos espetáculos dos “milagres”, que mesmo com bela aparência como o Templo de Jerusalém do evangelho, não resiste à destruição.
     Nã
o se ignora as dificuldades. Contudo, ensina-nos que é olhando para o Céu que veremos os sinais de Deus dando-nos oportunidade para que, com antecedência, prepararemos os nossos caminhos e encontremos fortalecimento para a nossa fé premiando-nos Jesus Cristo, com a vida eterna.
     A
tenção para os sinais. “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo:
'Sou eu!' e ainda: 'O tempo está próximo.' Não sigais essa gente!” (v.7-8).
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diác. Narelvi

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