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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Reflexão dominical: Cristo Rei

 34º DTC- Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo - 21.11.2010
(Sm 5, 1-3; Cl 1, 12-20; Lc 23, 35-43)

Queridos amigos e irmãos em Cristo. 
     Começo, meio e fim. Assim também é e será o mundo.
     Nesse espaço de tempo acontece a criação do mundo e a expectativa da vinda do Messias que o Antigo Testamento nos narra. Depois a chegada de Jesus com o seu nascimento, a sua vida, a paixão, morte e ressurreição, tudo caminhando para o reconhecimento de que Jesus é Rei do Universo. É assim que cada ano litúrgico conta  a História Cristã.
     Hoje termina o ANO C para reiniciar no próximo domingo, o novo ANO A. Termina o Ano C com a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
     Irmãos, quanta alegria podermos festejar hoje a vitória de Jesus e o proclamarmos como Rei. É muito, muito mais do que comemorar um campeonato mundial de futebol ou de qualquer outro esporte, o resultado de uma eleição política partidária, ou de qualquer outro evento que, não obstante importantes, tornam-se insignificantes diante da magnitude de Jesus Cristo, nosso Rei. 
     Mas na dinâmica evangélica da vida de Jesus Cristo aqui na terra, temos um começo e um meio que conduzem a uma meta final que é a aceitação  de Jesus como Deus e Salvador. Por isso cantamos: “Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre, aleluia!”, reconhecendo também que no plano espiritual,  Jesus não teve inicio nem terá fim porque é Deus.
     Davi foi um dos participes da história. Um simples pastor que desde jovem demonstrou ser um grande líder, abençoado por Deus,  tendo sido escolhido primeiro, rei da tribo de Judá, e depois, de Israel todo, identificando-se e unindo-se  tanto aos seus seguidores que se sentiam como se fossem seus ossos e sua carne.
     Enquanto reinou, Davi conduziu o seu povo com firmeza, respeito e prosperidade. Entretanto, com a sua morte, substituído por seu filho Salomão, as tribos se separam voltando o povo de Israel a sofrer e a ser considerado insignificante.
     Muitas vezes, certas lideranças despreparadas provocam distorções em nossas vidas. Porém, assim como o povo de Israel não desistiu e pediu ao Senhor o envio do Messias, devemos concentrar a nossa confiança em Deus que em Jesus Cristo une e fortalece a todos,  confiantes na formação de um povo santo.
                            
 E é exatamente o que São Paulo ensina aos Colossenses em sua carta. Jesus veio e venceu. Libertou os homens das trevas e os acolheu como Filhos amados, perdoando os pecados satisfazendo aquela expectativa ansiosa do povo de Israel depositada anteriormente em Daniel. Na mensagem de Paulo  encontramos uma narrativa que se compreende como uma profissão de fé.
   

   São Lucas, no Evangelho, mostra os momentos derradeiros de Jesus na cruz sob as zombarias dos perseguidores.
    Quantos desafios foram feitos a Jesus:  “Tu não és o Cristo?” “não és o rei dos judeus?”. Até os soldados gritavam: "salva-te a ti mesmo",   e um dos malfeitores repetia: ”salva-te a ti mesmo e a nós”.
    Sintam quão profundo é o amor de Jesus por nós, entregando-se à morte na cruz, sem nada reclamar.
    Portanto, se hoje comemoramos Jesus como o Rei do Universo, não podemos nos esquecer nem de considerar, que Jesus continua sendo desafiado e  desrespeitado.na sua pessoa e na sua doutrina. Falsos profetas, falsos cristãos, anticristos,  estão por aí relativizando a religião, os mandamentos de Deus,  a Bíblia, a Missa e os demais Sacramentos.
    Impõe-se, então, um “novo ardor missionário”, “navegar em águas mais profundas”. O trabalho do verdadeiro cristão é árduo, mas a nossa Igreja não pode mais caminhar a passos de tartaruga. Faz-se urgente evangelizar com mais afinco, cada um com o seu dom, integrando-se no mesmo ideal os bispos, presbíteros e os diáconos (estes tantas vezes desprezados), liderando como bons líderes o Povo de Deus, com apoio indispensável  dos fiéis leigos.
    Se reconhecemos a Jesus como Cristo Rei, devemos encerrar o ano litúrgico com o propósito de defender a nossa fé, a nossa Igreja, reagir contra os malfeitores com as armas da verdade, da fraternidade, da Palavra e do testemunho, assim como fez   Dimas na cruz chamando a atenção do outro: “não temes a Deus?”.  “Nós estamos na cruz porque praticamos a maldade, mas Ele é justo”. E humildemente completemos a nossa missão também como Dimas, pedindo: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”,  certos de que Jesus  também nos responderá: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.”

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi
Subsídios:
Bíblia
Lecionário Dominical
Celebrando a Palavra, de Fernando Armellini - Ed. Ave Maria



"Para viver o Senhorio de Jesus é preciso, antes de tudo, ter e deixar-se invadir pelo Espírito Santo, sendo conduzido por sua influência. Pois está escrito: Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo (I Cor. 12,3b) (Frater Henrique Maria, sjs).

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