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domingo, 12 de janeiro de 2014

BATISMO DE JESUS



 REFLEXÃO DOMINICAL
FESTA DO BATISMO DO SENHOR
Is 42, 1-4.6-7; At 10, 34-38; MT 3, 3-17


Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE

         Hoje a Igreja festeja o Batismo de Jesus. Fato que nos deixa curioso sobre as razões que O levaram a aceitar o batismo e também um dos motivos pelos quais os protestantes evangélicos não batizam crianças, apenas adultos e por imersão.

        Isaias anuncia um Servo do Senhor. Quem seria ele? Os primeiros cristãos reconheciam esse Servo como imagem de Jesus que o Senhor Deus O reconhece como o eleito e que Nele está o seu Espírito, e aponta seus predicados colocando-O na mesma divindade.

        Esse Servo traz em si as qualidades de quem quer realmente recuperar os pecadores.  Um homem que não levanta a voz, não quebra a cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega.

        Vemos nesse Servo que é Jesus um educador que ensina e adverte sem gritar, sem ofender, sem humilhar; que não desiste dos que dele precisam nos exemplos da cana rachada que não a quebra de vez mas a restaura; que enquanto um pavio fumega existe a possibilidade de inflamar.

        Irmãos, muitas vezes nos comportamos como a cana rachada e um pavio que fumega imaginando que não servimos mais pra nada, que estamos sentenciados à morte. Deus nos mostra o contrário.

        O Servo do Senhor é exatamente o mesmo Deus feito homem que se programou para estar visível no nosso meio encarnado na pessoa de Jesus para como “centro da aliança, luz das nações, para abrir os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão e livrar os que vivem nas trevas”, enfim, restaurar a humanidade.      

2ª PARTE

        O livro Ato dos Apóstolos, um verdadeiro diário de anotações da evangelização cristã narra São Pedro na casa de Cornélio, em Cesaréia debatendo uma questão conflitante entre os apóstolos: Os pagãos podiam ser admitidos ao Batismo? Até Pedro tinha suas dúvidas, mas, iluminado pelo Espírito Santo e até exercendo sua função de chefe da Igreja convence-se de que “Deus não faz distinção entre as pessoas, mas aceita quem o teme e pratica a justiça”.

        Sentimos aqui de certa forma um sentimento de “panelinha”: somente os nossos sem chance aos outros.

        Irmãos e irmãs, isso ainda não acontece hoje? E não apenas entre os leigos, mas também entre clérigos. “Aqui quem manda sou eu, ninguém mais entra!”

        Afinal, se Jesus não quebra a cana rachada nem apaga um pavio fumegante, a coerência cristã exige que ninguém se posicione como maior do que Cristo e do que os outros e que, vestindo as sandálias da humildade, abra o seu coração e sua igreja, ofereça um espaço do seu banco de assento a todos os que quiserem e precisarem se aproximar de Deus por Jesus Cristo e receber a unção do Espírito Santo. Quem assim não age contraria Jesus e a própria Igreja ferindo os princípios cristãos. 

3ª PARTE

        Jesus apresenta-se a João para ser batizado. João reage porque reconheceu o Mestre: Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”

Primeiro, não devemos confundir o batismo cristão com aquele pelo qual Jesus submeteu-se, o administrado por João.

        No batismo administrado por João, primeiro as pessoas eram convertidas e, arrependidas e perdoadas de seus pecados, num gesto simbólico eram mergulhadas na água, totalmente cobertas, e depois puxadas para fora. Tinha um significado: a imersão na água significava o desaparecimento de toda a vida passada que era levada pela correnteza, e a saída da água representava uma vida nova, um novo nascimento.

        Ora, Jesus como Deus não tinha pecado nem precisava submeter-se a nenhum ato de arrependimento. Não precisava ser batizado.

        Sabemos que Jesus veio a este mundo e colocou-se ao lado dos pecadores para convertê-los e perdoá-los. Se fez um deles, viveu com eles, sofreu com eles, caminhou com eles. É impossível imaginar um Jesus diferente.  

        Justamente por Jesus colocar-se no mesmo patamar dos homens, ainda que sem pecado quis trilhar o caminho dos penitentes e experimentar o gesto da purificação nas águas, como um exemplo a ser seguido.

        E a reação de João tinha sentido tanto que naquele momento Jesus foi revelado pelo Pai que na expressão de intimidade O considerou Deus.  O céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus em forma de pomba pousando sobre Ele: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado”.

        Não foi a nuvem que se abriu, mas o próprio céu numa indicação de onde é a morada de Jesus e onde estão preparadas também as nossas moradias.

        A imagem da pomba relembra o dilúvio de quando o céu se encontrava fechado pela inimizade entre Deus e os homens mas que o seu retorno era sinal  de que a terra firme fora encontrada e   o raminho de oliveira era um sinal de paz.

        Também a pomba no AT simbolizava a comunicação de Deus com reis, profetas, libertadores, e infundia coragem e poder para se levar ao caminho da salvação. Essa forma no batismo de Jesus traz a mesma conotação como o Messias que veio pra trazer a libertação com o perdão dos pecados.

        A voz de Deus é entendida como uma manifestação ou proclamação de que Jesus é o “Servo” predileto, amado.

        Irmãos e irmãs. O batismo que recebemos não é o mesmo de João, mas o pregado por Jesus. E não precisa, embora possa ser por aspersão ou imersão, assim como não é reservado somente para os adultos, mas às crianças também.

        Queridos, Jesus aceitou batizar-se conforme exposto, mas como condição a todos os penitentes sua missão continuou, assim como todos nós batizados pelo batismo cristão devemos fazer uso da missão sacerdotal que recebemos e colocar nossa vida na prática missionária e evangélica como crentes católicos na busca de nossa Salvação e participes do Plano de Deus amando a todos, sem nenhuma distinção.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi.

domingo, 5 de janeiro de 2014

EPIFANIA - MANIFESTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE JESUS




REFLEXÃO DOMINICAL

Epifania – Ano A – 05.01.2014

Is 60,1-6; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12



Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE

        Permitam-me apresentá-lo: irmãos, este é Jesus!

        Hoje a Igreja celebra a Epifania de Jesus, a sua apresentação ao mundo.

        Há pouco mais de uma semana, podemos dizer que o mundo todo se lembrou do nascimento de um menino chamado Jesus. Alguns povos não cristãos encararam a data como um dia de homenagem a um grande homem, nada mais do que isso.

        Mas, e os povos cristãos? E o povo brasileiro? E até me atrevo perguntar, e o povo católico? Quanta festa! Fogos, diversões, abraços, ceias, presentes ....

        Um menino nasceu. Seu nome todos sabem. Mas, quem é ele?

         O profeta Isaias inicia fazendo um convite: “Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a gloria do Senhor”. E fala sobre trevas, nuvens escuras que cobrem os povos para chamar a atenção dos homens sem fé para em seguida encorajá-los a encontrar a luz verdadeira que ilumina todos os caminhos que devem ser enxergados do alto para poder alcançar espaço maior, mais abrangente, muito além daquele que se costuma alcançar olhando apenas para o seu redor, limitando as suas ações a um curto espaço muitas vezes sem Deus.

         Isaias aponta um clarão que atrai as pessoas para o seu centro a fim de serem guiados e não caminhem no escuro, sem direção. E quer que essa luz traga para perto os distanciados, hoje não mais com camelos e dromedários mas como puderem com seus anseios espirituais assim como fizeram os jovens do mundo todo com a visita do Papa Francisco, a luz de Cristo presente nesta terra.

2ª PARTE

        São Paulo vivia na escuridão do pecado e da incredulidade, mas conheceu essa luz de que fala o profeta Isaias. Ele foi atingido pelo clarão de Cristo e confessa a graça que Deus o concedeu integrando-o como apóstolo a serviço do Plano Divino.

        E revela que pelo Espírito aprendeu muito mais do que seus antepassados e compreendeu que a Luz de Cristo é tão forte que pelo Evangelho  todos podem ser iluminados, até mesmo os pagãos, podemos dizer hoje, descrentes, ateus, cristãos separados, católicos afastados e tantos outros, pois que somos todos membros do mesmo corpo de Cristo.

PARTE

        Na passagem dos magos, protegidos contra a maldade de Herodes, vemos como chegaram ao menino Jesus guiados por uma estrela, uma luz.

        Eles queriam conhecer a criança tão esperada. E que grande percurso fizeram sem desanimar. Quando chegaram a Jerusalém perguntaram: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer?” E o local lhes foi indicado: Belém, na Judéia.

        Quando chegaram e encontraram a Sagrada Família, ajoelharam-se diante daquela criança adorando-a e lhes ofertaram os melhores presentes: ouro, incenso e mirra.

        A Igreja interpreta aquele momento como a apresentação de Jesus ao mundo – a epifania.

        Queridos amigos e irmãos em Cristo.

        Apesar das muitas barreiras humanas que encontramos no caminho, e isso faz parte dos efeitos das trevas e nuvens escuras que ainda atrapalham a religiosidade cristã, a Igreja Católica continua apresentando Jesus ao mundo.

        Por isso todos são convidados a conhecer melhor quem é Jesus.

Alegrar-se com o seu nascimento cuja data natalícia o Papa Julio I nos presenteou escolhendo o dia 25 de dezembro, justamente porque se festejava o die natalis Solis invidcti[1] (festa pagã), a vitoria da luz sobre a noite é ótimo. Porém Jesus cresceu. Cresceu e revelou-se ao mundo como Deus e Salvador, morreu como homem pregado à cruz e ressuscitou ao terceiro dia provando ser o próprio Deus. Por isso Jesus não é o fim mas o começo de uma nova vida e confiou sua doutrina à Igreja Católica formada pelos primeiros Apóstolos com Pedro na direção.

Irmãos, Jesus continua vivo, presente entre nós principalmente na Eucaristia na Santa Missa por Ele celebrada oferecendo-se ao Pai a cada celebração, e nos Sacramentos.

Jesus é “o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim, (diz o Senhor), que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1,8). É Deus presente, nosso Rei que deve ser amado e adorado.

Irmãos e amigos, Jesus está apresentado. Agora Ele te espera não mais no bercinho do presépio, mas nas Missas pronto para recebê-los esperando que vocês façam de seus corações Sacrários vivos de Jesus. Vocês sabem onde encontrá-Lo. Visite-O!

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
                                                                                                                                      Diac. Narelvi.


[1] dia do nascimento do Sol invicto.

domingo, 29 de dezembro de 2013

SAGRADA FAMILIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

REFLEXÃO DOMINICAL
Ano A – 29.12.2013
Eclo 3,3-7.14-17a; Cl 3,12-21; Mt 2,13-15.19-23

  
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
        Iniciamos a reflexão com os conselhos ditados no Eclesiástico quando celebramos a Sagrada Família de Jesus, Maria e José.
A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus, como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares.
         Honrar o Pai, respeitar a mãe é juntar tesouro para o céu. Alegria e vida longa são riquezas da família que se ama.  E coloca de modo especial não somente o perdão dos pecados, mas nos fortalece a tal ponto que seremos capazes de evitá-los.
         E com que sabedoria lembra aos filhos que devem amparar seus pais na velhice e de todas as maneiras evitar de causar-lhes desgosto. Até mesmo a possibilidade dos pais virem a perder sua lucidez, e podemos acrescentar deficiências físicas, existem, e o conselho permanece: seja compreensivo, não humilhe seus pais.
        Aos filhos que assim respeitam seus pais estarão preparando suas próprias edificações para uma vida terrena cheia de alegrias e a certeza de que as portas do Céu lhes estarão abertas.
        Esse recíproco respeito que deve existir naturalmente exige antes, acerto nas atitudes de lado a lado, pois que não se obriga a um ou ao outro obedecer a exemplos ou orientações erradas ou preconceituosas que firam o caráter e a personalidade de cada um, sem nunca dispensar os princípios éticos e cristãos.  E jamais se esqueça que os filhos de hoje serão os pais de amanhã sujeitos às mesmas lições.
        Os versículos bíblicos de hoje, então, fornecem orientações práticas para construir famílias felizes.
2ª PARTE
        Paulo nos faz lembrar de que somos amados por Deus e que somos seus eleitos. E manda que nos revistamos do “Homem Novo” que significa cultivar um conjunto de virtudes que resultam na união do cristão com Cristo: misericórdia, bondade, humildade, mansidão, paciência, e um lugar especial para o perdão.
Recomenda amor recíproco entre marido e mulher suportando e perdoando um ao outro assim como fazendo valer o respeito e amor, também recíproco entre pais e filhos, mas de um modo especial recomenda aos filhos obediência aos pais.
3ª PARTE
O Evangelho narra sobre o zelo de José e Maria pelo menino Jesus. Alertado por um anjo pegam Jesus e fogem com ele para o Egito a fim de protegê-lo contra Herodes.
Morto Herodes providenciam seus retornos para Israel e temerosos da brutalidade de Arquelau, filho de Herodes, protegendo-se se retiraram para a Galiléia a uma cidade chamada Nazaré.

Irmãos e irmãs. A lição maior está no exemplo de José e Maria com relação ao cuidado com o filho Jesus.   Jesus era um menino muito especial, pois era o Messias, o que exigiu de José e Maria uma responsabilidade maior ainda pelo seu cuidado.
A família de Jesus, Maria e José era bem estruturada daí porque a chamamos de Sagrada Família. Mesmo assim sofria perseguições e o casal tinha uma missão importantíssima: zelar pela vida do menino Jesus, alvo da maldade de Herodes.  Para eles, cuidar do filho era prioridade mesmo que isso lhes causasse sofrimentos e angustias e até a própria vida. 

Hoje os pais também  querem defender seus filhos, não pelos mesmos motivos de Jesus, mas por outros próprios de nossos tempos para que, pais e filhos possam ser semelhantes a Cristo e todos juntos formemos também uma sagrada família. 
Se, de um lado, temos felizmente famílias bem estruturadas, seguras, de outro nos deparamos com famílias em conflitos.
Encontramos ainda muitos Herodes, inimigos rondando nossos lares e nossos filhos sujeitos à maldade humana com homens e mulheres abutres nos empurrando goela abaixo um liberalismo irresponsável e destruidor contra a cultura familiar cristã.
A liturgia de hoje nos convida a trabalharmos para que homens e mulheres formem famílias verdadeiramente cristãs. Os desencontros são conhecidos. A família é a entidade mais importante para a formação de cidadãos conscientes e precisa ser defendida.
Os ensinamentos tradicionais, bíblicos e cristãos nos apontam como prejudiciais à consistência da unidade familiar as uniões sem o Sacramento do Matrimônio, as brigas entre marido e mulher, separações imotivadas, desarmonia entre pais e filhos, o respeito familiar desaparecendo ante a influência maléfica das bebidas, dos vícios, das drogas, das traições; influências das más companhias, o relativismo religioso tomando conta da juventude e de muitos casais, enfim, são tantos os problemas que obstaculizam a formação de uma família cristã estando a exigir da sociedade, das Igrejas, das lideranças conscientes, uma retomada de posição contra as tendências pecaminosas que estão por aí. Ação e oração, é o que Jesus e a Igreja espera de vocês.

A reação do homem novo está indicada no ensinamento de São Paulo, v. 16: “Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria”.  É só seguir!

 

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NATAL - 2013

NATAL. 25 DE DEZEMBRO?
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
            Irmãos e irmãs.
            Natal é festa cristã e para quem reconhece Jesus como Deus Salvador.
             Entretanto, mesmo irmãos de outras crenças não cristãs reconhecem em Jesus o homem extraordinário que é e o respeitam e festejam o Natal.
             Natal é Natal! Passam os anos e as festas e celebrações religiosas se repetem.
         Mas sentimos que lamentavelmente muitos ainda se deixam levar somente pelas festividades materiais sem viver a espiritualidade que o Natal convida, e até nos esquecemos de quantos irmãos choram pelas tristezas e misérias que os afligem.
            Mesmo assim, quero neste Natal abraçar a todos, cristãos e não cristãos como meus amigos e irmãos, e aos que sofrem, com minhas orações.
            Mas não posso deixar de sentir orgulho e expressar minha alegria por ser cristão e pertencer a Igreja Católica, berço de Jesus, e recordar nas histórias do Natal e do Papai Noel, o Menino Jesus, Maria sua Mãe, que o dia festivo do Natal foi fixado pelo Papa Julio I lá pelo ano 350 dC; que o Papai Noel foi inspirado num santo bispo católico, São Nicolau, enfim, relíquias de uma religião vitoriosa em Cristo com quem continuamos nossa peregrinação cristã honrando e dignificando o festejado Menino Jesus nos seus 2.013 anos de idade como Deus feito Homem.
            Queridos, mais um Natal!
             Mas, afinal, qual a data de nascimento de Jesus? Ninguém sabe ao certo.
         Por isso aproveito para apresentar abaixo, resumo da história do Natal e do Papai Noel esperando que seja útil para ajudar a viver o Natal.
FELIZ NATAL! Sejam todos abençoados.
Diác. Narelvi e familia.
          Até o século IV a Igreja Católica não comemorava o Natal. Quem começou a festejar o Natal foi o Papa Julio I fixando a data de 25 de dezembro.
O que levou a Igreja Católica através do Papa Julio I a escolher o dia 25 de dezembro, prende-se ao fato desta data coincidir com festividades pagãs da Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício do Inverno – celebração do retorno do sol- no dia 21 de dezembro  como o mais curto dia do ano sendo que no dia 25 era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar que a luz do sol estava retornando. Die natalis Solis invicti, o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época traçaram um paralelo entre a luz do Solstício com a luz citada na Bíblia, (sol de justiça Ml 3,20; Luz do Mundo, Jo 1,4ss). CRISTO É A LUZ DO MUNDO.
Tratava-se de uma festa pagã e a Igreja, ao invés de combater a festa pagã, preferiu aproveitá-la cristianizando-a deixando em segundo plano a conotação pagã. O festival pagão foi substituído por um dia santo Cristão, portanto, método mais fácil de tirar um festival mundano, tradicional, transformando-o numa festa cristã sem arriscar produzir descontentamento na população pagã e cristã.
Algumas regiões festejavam o acontecimento no dia 6 de janeiro, contudo, gradualmente, esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos, e não ao nascimento de Jesus.   
A Igreja Católica, única Igreja Cristã na época, se sentiu livre para escolher essa data que passou a ser oficialmente o dia de Natal, com uma Missa[1],[2],[3].
O PAPAI NOEL[4].
A figura do Papei Noel foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Nicolau é também conhecido por São Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma, é o santo mais popular da Igreja. Ele é padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo.
A tradição diz que os pais de Nicolau eram nobres, muito ricos e extremamente religiosos. Que era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual, pois nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno, ou seja, já praticava jejum voluntário. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo freqüentar a igreja. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças. Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus.
Mais tarde, quando já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e poder bem casá-las, havia decidido mandá-las à prostituição. Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro, o dote de cada uma das jovens, para salvar-lhes a pureza. Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas. Existem muitas tradições e também lendas populares que se criaram em torno deste santo, tão singelo e singular.
A sua figura bondosa e caridosa, símbolo da fraternidade cristã, mantém-se viva e impressa na memória de toda a cristandade. Agora, também na da humanidade toda, porque perpetuada através dos comerciantes nas vestes de Papai Noel nos países latinos, de Nikolaus na Alemanha e de Santa Claus nos países anglo-saxões. Mesmo sob falsas vestes, são Nicolau nos exemplifica e recorda o seu grande amor às crianças e aos pobres e a alegria em poder servi-los em nome de Deus.



[1] http://www.bibliacatolica.com.br/blog/outros/por-que-comemora-se-o-nascimento-de-jesus-no-dia-25-de-dezembro/#.UrmmBfuhqho


[2] http://www.dm.com.br/texto/157897
[3] http://www.jacinto-mendes.eti.br/estudosbiblicos/evangelhos/aulas/nascimento.htm
[4] http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=680

domingo, 22 de dezembro de 2013

4º DOMINGO DO ADVENTO - MARIA, A VIRGEM MÃE DE JESUS



REFLEXÃO DOMINICAL

4º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A – 22.12.2013

Is 7,10-14; Rm 1,1-7; Mt 1,18-24

 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

        Hoje, o último domingo do advento deste ano litúrgico. Estamos encerrando as portas  das quatro semanas para um inventário espiritual.

        Pra você, meu irmão, este Advento produziu frutos? Que frutos?

        O profeta Isaias, fala de um tempo remoto, 700-690 aC, em Jerusalém, sendo rei Acaz que se encontrava na iminência de ser abatido com sua família pelos inimigos. Mesmo com a promessa de Deus de que seu reino jamais seria tirado, prefere acreditar na nação Assíria a quem pede ajuda, mais do que no próprio Deus.

Isaias conhecia os perigos que a Assíria traria mais tarde e tentou convencer Acaz de que deveria acreditar somente nas promessas de Deus que tudo daria certo, e que poderia até pedir um sinal.  Porém, Acaz preferiu confiar na Assíria. 

Acaz recusa-se a pedir o sinal e é advertido por Isaias como que a dizer: “já não basta incomodar os homens ainda quer incomodar a Deus?"

O próprio Isaias, então, assume a apresentação do sinal: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel” que quer dizer “Deus conosco”, um grande rei sucessor de Acaz e nele continuará a realizar-se a promessa feita por Deus a Davi. A virgem se referia a mulher de Acaz.

        Realmente, deu tudo errado para Acaz ao confiar na Assíria.

        Mas o principal da profecia está no ultimo versículo que fez Mateus interpretar como sendo o nascimento de Jesus da Virgem Maria como a plena realização dessa promessa.  É o que nos diz o Evangelho de hoje nos vv. 21-25 .

        Contudo, deu certo o nascimento do filho de Acaz  com sua mulher de onde brotou um grande rei conforme a promessa reafirmada por Isaias.

        Mas o que coroa essa profecia é realmente a presença de Maria na história sagrada como virgem mãe de Jesus, o Emanuel, Deus conosco.

        Este Jesus profetizado em Maria já nasceu e reina, mas neste Advento mais uma vez liturgicamente nos preparamos para recebê-lo no Natal.

        A grande luz das nações. O Homem Deus que nasceu para assegurar a Salvação a todos os homens crentes em Jesus reconhecendo-O como o Messias prometido.

        Por isso estamos abrindo nossos corações. Precisamos esvaziar nosso corpo e nossa alma de todos os pecados para permitir que o espaço da nossa alma, da nossa espiritualidade, seja ocupado por Jesus, o Salvador.   

        Daí, irmãos, a pergunta sobre os frutos. Jesus é o fruto que você deve encontrar e ajudar a oferecer ao mundo.

        Na oração da Ave Maria recitamos junto com  Isabel (Lc 1,42) “E bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre JESUS”. 

        São Paulo ao escrever aos Romanos, faz questão de dizer que sua vocação não foi por imposição, mas por livre escolha depois de ter conhecido a Cristo, e para a pregação do Evangelho. Reconhece Jesus como descendente de Davi,  filho de Deus.

        O apóstolo nos faz lembrar – aos bispos, presbíteros e diáconos – de que recebemos de Cristo nossas vocações confirmadas pela  imposição das mãos dos bispos da Igreja Católica, com a finalidade de servi-Lo fielmente segundo as Escrituras o que nos obriga a obediência da fé. 

        Não podemos deixar de lado a participação santa de José, pai adotivo de Jesus que soube acompanhar e cuidar de Maria durante sua gravidez, convicto da obra do Espírito Santo, e também auxiliou na educação do menino Jesus formando juntos, a Sagrada Família de Jesus-Maria-José.

        Irmão, não faça vossa escolha errada como Acaz. Não procure fora da sua casa o que você já possui desde que nasceu pelo batismo. Confie mais na Santíssima Trindade e na  comunidade cristã que brotou com o menino Jesus há mais de dois mil anos e espera que todos façamos parte do seu Corpo.    

Louvado seja N.S. Jesus Cristo

Diac. Narelvi

domingo, 15 de dezembro de 2013

3º. DOMINGO DO ADVENTO – CRIAI ÂNIMO, NÃO TENHAIS MEDO!





REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo do Advento – ano A – 15.12.2013
Is 35, 1-6a.10; Tg 5, 7-10; Mt 11,2-11

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
                Que tipo de religiosidade estamos praticando? Uma religiosidade que busca a plena felicidade do homem que se completa com a salvação pela Igreja Católica e principalmente por Cristo, ou uma  religiosidade temporária, que se mede pela fé vazia e se satisfaz com a riqueza, com a prosperidade material,  pelo encanto dos “milagreiros” em seus templos-hospitais; com um Jesus sem Eucaristia, sem divindade, sem Maria, sem os Sacramentos, sem os santos; pela inimizade, perseguição, egoísmo, maus exemplos;  sem interesse na formação de uma família cristã alicerçada no casamento religioso, sem o compromisso das Missas; pela crença conflitante entre ressurreição e reencarnação, enfim, por um relativismo religioso-cristão que macula todo o projeto de Deus, sem preocupação com a Salvação como se ela estivesse assegurada a todos independentemente da conduta pecaminosa de cada um e sem necessidade de arrependimento, perdão e conversão, nem levar-se em conta a unidade com Cristo Jesus e sua Igreja.
                Naturalmente que falamos aqui da doutrina católica e para os católicos, que apesar de ainda maioria no Brasil e contar com um numero enorme de bons e dedicados fiéis,  passa por um momento de dispersão que precisa ser levado a sério pelos bispos e padres para a busca de uma Igreja mais apostólica cujas metas o Papa Francisco bem delineou,   
                 Contudo, o advento nos traz a esperança de um novo tempo que se renova a cada inicio de período litúrgico.
                Isaias em sua profecia aponta exatamente para um reiniciar, com mensagens comparadas à alegria pela transformação de uma terra deserta e intransitável numa terra que passa a florescer como um lírio, e realça as grandezas das montanhas do Líbano e do Carmelo e terras do Saron a mostrar a seus habitantes a grandiosidade de Deus.  Assim deve acontecer conosco!
                É o momento, irmãos, de fortalecer nossa fé, nossos conhecimentos bíblicos, nossa confiança na Igreja Católica, fortalecendo nossas “mãos enfraquecidas e joelhos debilitados”. É o momento de dizer aos nossos irmãos descrentes, fracos e desanimados que esta é a hora de CRIAR ANIMO, DE NÃO TER MEDO, pois coisas novas acontecerão e que a recompensa vem de Deus,  que é a SALVAÇÃO.
2ª PARTE
                Jesus, o Messias, já está presente. Mas o advento nos coloca como se estivéssemos num tempo de espera no sentido de que devemos fazer deste momento esperança de uma nova conduta religiosa que transforme nossos corações.
                O exemplo do agricultor aplica-se muito bem para dizer que preparemos nossa terra interior com preciosas sementes espirituais, fortalecendo nossos corações, para que dessa obra nos tornemos membros do Corpo de Cristo e nossa vida se transforme em excelente  e constante núcleos de bons frutos.
3ª. PARTE
                Vejam, irmãos, o gesto de São João. Estava na prisão, portanto, sem liberdade, e mesmo assim guardava sua fé e amor a Jesus. 
                Ao ouvir sobre as obras de Cristo quis uma confirmação se era ele que haveria de vir ou um outro. Mandou seus discípulos que perguntassem tendo Jesus respondido que deviam contar a João sobre o que tinham visto: curas, mortos trazidos à vida, evangelização dos pobres.  Assim eles fizeram, pois confirmado estava que Jesus era o Messias.
                O interessante é que Jesus naquele momento passou a falar sobre João. E estrategicamente questiona aqueles que foram ver João no deserto: “Um caniço agitado pelo vento? Um homem vestido com roupas finas? Ou um Profeta?”
                O próprio Jesus responde: UM PROFETA, aliás, alguém que é mais do que um profeta. E Jesus lembra das Sagradas Escrituras apontando João como o mensageiro que o anunciou.
                 Jesus termina o texto evangélico de hoje citando que mesmo João sendo precursor do Messias aqui na terra não o torna superior aos que entram no reino do Céu através do seguimento de Jesus.
                Precisamos irmãos e irmãos, inclusive bispos, padres e diáconos e todos os religiosos, compreendermos que devemos também testemunhar e evangelizar segundo o exemplo de João, mas isso não nos tornará maiores ou melhores do que os outros já que seremos todos iguais no reino de Deus.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mensagem de Marcos para Narelvi - Aniversário

Mensagem de Marcos para Narelvi - 11.12.13
Hoje é seu aniversario pai, não poderia deixar de te dizer o quanto te amo e o quanto lhe desejo que este dia seja promissor de muita saúde, de felicidades e de sucessos na sua vida.

A sua bondade permanece passando de pai para filho para aquele que segue seus exemplos e obedecem seus ensinamentos, e assim é comigo pai tenho em você o meu exemplo de vida.

Que você possa conquistar todos os seus sonhos e objetivos, sei que já foram muitos conquistados mais precisamos sempre deles para ter mais motivações e emoções no nosso viver.

Que um dia pai querido eu possa retribuir pelo menos a metade de tudo que você fez e tem feito por mim.

Agradeço a você toda a educação e caráter que tem, todas as suas preocupações, dedicações e lições só me fizeram crescer.

Desejo a você muitas felicidades e que continue merecedor de tantas qualidades.

Parabéns pelo seu aniversário.

Parabéns meu pai querido!
 
Marcos.