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quinta-feira, 4 de junho de 2015

CORPUS CHRISTI - 2015



 Mesmo não sendo domingo coloco como
REFLEXÃO DOMINICAL - 5ª feira - 04.06.2015 - Ano B

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo Tempo Comum


 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE

Em certa ocasião na minha cidade, passava a procissão do Senhor Morto. Uma beata evangélica, em tom de deboche comentou: “Enquanto eles vão atrás do Cristo morto, vou para a minha igreja para ver o Cristo vivo”.
Teria sentido se ela entendesse melhor a lição da bíblia, os costumes da Igreja e o sentido da devoção, e não permanecesse na decoreba repetitiva. Mal sabia ela que Cristo vivo, verdadeiro, não simbólico encontra-se em todos os momentos todas as vezes em que se celebra a Missa, na Consagração, e somente nas Igrejas Católicas. Fora disso, a presença de Jesus pode estar espiritualmente em todos os lugares por onde ele é aceito, mas não tão proximo como na Eucaristia.  
O Evangelho de hoje, narrado por Marcos não deixa dúvida da presença de Cristo na Eucaristia.
Primeiro Jesus mandou escolher um lugar especial: “Ide à cidade. Vocês encontrarão um homem carregando um jarro de água que viera ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar. Perguntaram por uma sala no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Ali fareis os preparativos para nós!”
Vejam, não era um lugar qualquer, mas um ambiente muito especial e bem arrumado. Um belo local.  Não era mais aquela estrebaria onde ele nasceu.
         Reunidos em torno da mesa com seus discípulos Jesus prepara a Eucaristia: “Tomai, isto é o meu corpo”.Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele.  Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos”. Nada de simbólico. Tudo verdadeiro.
         Hoje, meus irmãos, temos o melhor lugar do mundo para essa Ceia Eucarística: A Igreja, o Altar  e o Sacrário. E sobre o Altar, somente os Bispos e os presbíteros católicos estão revestidos da pessoa de Cristo para fazer com que o pão e o vinho se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo (transubstanciação). Respeitosamente, qualquer outra ceia em outros lugares que façam, não passam de simples ceias simbólicas, pois que Cristo não estará lá presente em corpo, alma e divindade, mesmo que - não se nega -  possa estar.
         Portanto, meus irmãos, como aconteceu todos os dias desde a instituição da Eucaristia, o “nosso” Cristo não é morto, mas um Deus e Homem vivo e verdadeiro que nós o recebemos em comunhão. Que bênção maravilhosa!
         Muitíssimo justo, portanto, que a Igreja passasse a dedicar um dia especial para a manifestação dessa glória publicamente, caminhando pelas ruas com o Cristo Eucarístico. Com o Corpo de Deus. Justo e belo também o costume de se enfeitar as ruas da melhor maneira possível, pois é o Cristo Rei que é conduzido pelos Povo de Deus, É o NOSSO DEUS!

Louvado seja N.S.Jesus Cristo
Diac. Narelvi

2ª PARTE

Um pouco da história:
“A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil:

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Texto: Canção Nova
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/christi/17.htm
“O dia do Corpo de Deus é uma exultação popular à Eucaristia, sendo manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente uma quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de quinta-feira Santa, daí o seu carácter de feriado móvel”.

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