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sábado, 2 de agosto de 2014

O AMOR DE CRISTO E A EUCARISTIA


REFLEXÃO DOMINICAL

 18º DTC – Ano A – 03.08.2014

2ª Leitura – Rm 8,35.37-39

Evangelho: Mt 14,13-21

O AMOR DE CRISTO E A EUCARISTIA


Estimados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

         Como fazer para que não nos comportemos como os exilados da primeira leitura? A resposta está em Jesus Cristo.

         São Paulo escreve uma forma de hino perguntando como que uma criatura poderá nos separar de Cristo. E resume uma série de sentimentos como a tribulação, angustia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, para dizer que nada poderá nos separar do amor de Cristo porque somos muito mais fortes do que tudo isso. E acrescenta outros itens que retratam realidades como a morte, a vida, os anjos, poderes celestiais, o presente ou futuro, forças cósmicas, alturas ou profundezas sintetizando tudo o que o homem possa imaginar como existentes neste mundo serão capazes de nos afastar do amor de Deus por nós manifestado em Jesus.

         Mas aqui cabe uma pergunta: Afinal, se Deus nos chama constantemente, se o amor de Cristo é tão infinito que nada poderá nos separar dele, nos dispensa de fazermos a nossa parte?

         Certamente que ainda depende de nós porque Deus nos assegura a sua palavra de Salvação, mas não força ninguém a amá-lo e acompanhá-lo respeitando nossa liberdade que facilmente poderá cair na tentação do diabo e nos perverter.

         Sabemos por experiência que mesmo na vida material precisamos nos exercitar para a prática dos atos de sobrevivência, seja pelo trabalho, estudo, exercícios físicos... Assim também é na vida espiritual.

         Vejam, irmãos, neste Evangelho, Jesus recolhendo-se ao isolamento por sentimento pela morte de João  Batista. Mas a multidão angustiada e  atraída pela sua misericordiosa pessoa o seguem na expectativa de verem superadas suas doenças e outros sofrimentos, e por compaixão são curados e atendidos.

         Era tarde e não tinha como despedir as pessoas por falta de comida conforme os discípulos sugeriram.  Então Jesus dá o seu jeito. Aproveitou dos cinco pais e dois peixes encontrados pelos discípulos e organizou os peregrinos fazendo-os sentarem-se na grama, “ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães, e os deu aos discípulos” que por sua vez distribuíram aos presentes. 

      
   Todos comeram e ficaram satisfeitos, e ainda sobraram doze cestos cheios. E vejam irmãos que eram mais de cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças.
         Para nós católicos como é fácil sentir no milagre da multiplicação dos pães o milagre da presença de Jesus na Eucaristia. Quantas partículas (hóstias) são consagradas pelo bispo ou padre! Não importa se uma ou inúmeras. Cristo está presente em todas ao mesmo tempo. Multiplicam-se as hóstias, multiplicam-se as pessoas, mas Jesus continua sempre sendo um só como Deus. E mesmo que o comungante receba apenas um pedacinho de uma hóstia consagrada estará recebendo Jesus por inteiro e sairá saciado da sua fome espiritual, fortalecido, encorajado, pronto para continuar vivendo esta vida desfrutando de todos os presentes que a Criação nos deu, sem medo de perder-se no exílio do mal, certo de que essa constante comunhão com Jesus fará com que nada nos afaste dele.

         A Eucaristia, irmãos e irmãs, é o maior presente de Jesus porque é por meio da comunhão que somos premiados e recompensados, e superamos todas as nossas dificuldades e fraquezas humanas transformando-nos em seres mais divinos e resistentes na fé.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Dc Narelvi.

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