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domingo, 11 de maio de 2014

VOLTAR AO PASTOR DE VOSSA VIDA




REFLEXÃO DOMINICAL

4º Domingo da Páscoa – Ano A – 11.05.2014.

1ª Leitura - At 2,14a.36-41

2ª Leitura - 1Pd 2,20b-25

Evangelho: - Jo 10,1-10

 2ª LEITURA -  VOLTAR AO PASTOR DE VOSSA VIDA

 Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.

 Poderia iniciar perguntando pra vocês se já passaram por alguma forma de sofrimento.  E com certeza todos responderiam que sim considerando que por se tratar de uma emoção ou sentimento físico ou moral às vezes inevitável, todos estamos sujeitos. E como dói principalmente quando nós mesmos o provocamos ou somos vítimas de maldade alheia.

        Difícil medir qual o pior dos sofrimentos, pois o físico é combatível concretamente enquanto que o moral corrói interiormente muitas vezes escondido tão profundamente a ponto de causar danos e traumas psicológicos.

        Na carta de Pedro encontramos Jesus que sem nenhuma culpa, sem nenhuma provocação, e somente porque amava e queria o bem das pessoas foi martirizado fisicamente com crueldade e, sobretudo, moralmente. Açoites de cordas com alças nas pontas, espinhos na cabeça, esforço físico para carregar a cruz sob a algazarra dos algozes, cuspidas, deboches, pregado nu. Tudo isso fez de Jesus vítima de sofrimento físico e moral.

        Sabemos que Jesus não foi o único a passar por essas crueldades humanas. Instrumentos de tortura física e moral sempre foram utilizados. Ainda hoje acontece!

        Contudo, as Sagradas Escrituras e a carta de Pedro fala sobre Jesus porque sendo ele Deus, e de todos os martirizados o mais santo porque jamais pecou, e tinha por missão justamente exterminar da face da terra a perversidade que religiosamente conhecemos como pecado justamente para que nós outros, por Jesus, pudéssemos nos converter, reencontrar a paz, a fraternidade entre irmãos.

        Jesus revelou um reino melhor do que o nosso, um lugar sem ódio, sem dor, se choro. Deus quer que esse “lugar” já inicie aqui mas a vitória alcançaremos em plenitude no Céu.

         Segundo a Carta, se por um motivo ou outro não pudermos evitar os sofrimentos, que jamais isso aconteça como consequencia de nossas próprias maldades, visto que é muito mais consolador ter a certeza de que nossos atos foram justos, de que praticamos o bem. Com Jesus foi assim: “Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma foi encontrada em sua boca. Quando injuriado não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava”.  É a semente do bem que Jesus plantava.

        Pedro ainda ensina que em nossas aflições os conselhos devem ser procurados naqueles que agem com justiça. Não precisa ser necessariamente sacerdote visto que felizmente são inúmeras as pessoas de bem que participam em diversos níveis de ação com seus dons, em todos os lugares dispostos a ajudar.  Mas o apóstolo fala numa pessoa muito mais especial: JESUS, que sendo Deus ainda continua no meio de nós para que mais proximamente pudéssemos contar com ele, ouvir dele seus conselhos, e agradecê-lo pelas graças recebidas. 

        Por isto irmãos e irmãs, voltem para o pastor de vossas vidas, Jesus. Ele está bem ali, no Sacrário. Procure-O.

“Mas Deus salvará o pobre pela sua miséria, e o instrui pelo sofrimento. Jo 36,15.

Amém!
                                                                                                                                         Dc Narelvi

JESUS É O SENHOR E CRISTO


 REFLEXÃO DOMINICAL

4º Domingo da Páscoa – Ano A – 11.05.2014.

1ª Leitura - At 2,14a.36-41

2ª Leitura - 1Pd 2,20b-25

Evangelho: - Jo 10,1-10


1ª LEITURA -  JESUS É SENHOR E CRISTO

         Amigos e irmãos em Jesus Cristo.

        O povo de Israel foi injusto com Jesus. Por isso foi levado à morte.

Por um momento ou por uns tempos parecia-lhes que haviam praticado justiça em nome de Deus contra um blasfemador. Foi um linchamento de inocente.

        Não temos dúvida de que tudo o que aconteceu depois, a ressurreição, as aparições, a assunção ao céu, e tantos outros prodígios mexeu a consciência de muitos daqueles que crucificaram Jesus. E apesar da rudeza de seus corações, a dúvida e até a consciência da estupidez, deixou-os perturbados.

        Já naqueles dias havia uma Igreja de Cristo e um chefe que mais tarde seus sucessores passaram a ser chamados de “Papa”. Esse chefe era Pedro, sempre tomando iniciativas  na defesa de Cristo.

        Encarando os rebeldes, levantou-se do meio dos apóstolos, em alta voz e sem temor falou-lhes com autoridade: “Reconheçam e tenham certeza, Jesus, aquele a quem vocês crucificaram era de fato o Senhor e Cristo", isto é, Deus e ungido.

           Que admoestação! Com certeza tocou lá no fundo dos corações e das consciências dos violentos fanáticos que aflitos procuraram uma forma de redimirem-se perguntando a Pedro e aos outros discípulos: “Irmãos, o que devemos fazer?”. “Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos pecados, e recebereis os dons do Espírito Santo”, responderam.

        Irmãos e irmãs. a Palavra de Deus é eterna. Não foi dita para um momento ou para algumas pessoas, mas a toda humanidade.

        Olhem para o que está acontecendo em nosso Brasil. Matam pessoas por mero prazer, com crueldade, sem nenhum motivo, matam por linchamento pessoas inocentes,  não escapam mulheres, crianças, inválidos, ninguém! Drogas, assaltos, corrupção de governantes, As autoridades colocam seus interesses políticos acima do bem comum da sociedade e com engodos conquistam com poucos pacotes de alimentos os votos inconscientes dos incultos pobres para perpetuarem-se no poder onde, com raras exceções mais se assemelham a quadrilhas do que parlamentares, e quando presos, até sentem orgulho!!!

        Querem destruir as famílias criando novos e absurdos conceitos com infiltração nas escolas com cartilhas indecorosas espalhando-se entre as crianças, querem apagar a identificação “pai” e ”mãe” dos registros de nascimento, e até o sexo do recém-nascido querem ocultar para que o mesmo determine mais tarde sua preferência sexual apesar se seus órgãos masculinos e femininos, facultando-lhes optar pelo de mulher mesmo com pênis ou pelo de homem mesmo com vagina. Idéias de loucos...  Eu pergunto a vocês: ALGUEM ESTÁ GRITANDO CONTRA ESSAS ABERRAÇÕES???

        O Papa Francisco ocupa o lugar de Pedro. Que ele dê fortes gritos contra a iniqüidade e abusos contra a ética e os princípios cristãos. Que bispos e padres assumam seus papeis de anunciadores do Evangelho, mas também gritem contra  os erros.

        Na passagem dos atos deste domingo, vemos que nem todos aceitaram os anúncios de Pedro e dos apóstolos. Sabemos que hoje ainda é assim. Mas o v. 41 ressalva que a palavra de Deus ainda é e pode ser ouvida quando anunciada com firmeza e convicção: “Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo”

        Não queremos ser propagandistas do pecado e da condenação ao inferno porque o que deve ser dado ênfase é ao amor, ao perdão, a salvação. Contudo, sem dúvida, ainda se espalham por aí pessoas como aquelas que crucificaram Jesus, e que precisam ouvir mais a respeito do da Palavra de Deus. Mas não nos iludamos, ninguém irá para o Céu de qualquer jeito. É preciso querer, aceitar, converter-se.

Deus esteja com você.
                                                                                                                                          Dc Narelvi

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RESSURREIÇÃO DE CRISTO



Reflexão: Páscoa da Ressurreição 2.014
Domingo, 20/04/2014

 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Esta nascendo hoje uma nova igreja. Religiões sempre existiram com seus fundadores que procurando interpretar o divino ditavam suas idéias. Alguns ligados a deuses ou espíritos que segundo a história habitavam as rochas, as árvores, os rios, animais, deuses gregos e deuses romanos, de quem se esperavam compensações através de oferendas, canções, danças, sacrifícios, magias, até de sacrifícios humanos e tantos outros rituais.
         Sintonizamos-nos em Abraão que em obediência a Deus deixou o politeísmo e foi fundador do judaísmo considerada a primeira religião monoteísta (adorava um único Deus, Javé, Senhor absoluto do céu e da terra, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis) de onde derivaram o cristianismo e o islamismo. A profecia do Messias consta do Antigo Testamento, transmitida por homens como Isaias, Moisés e Abrão. O cristianismo surgiu com Jesus Cristo revelado que foi como o Messias prometido, não aceito como tal pelo judaísmo e islamismo que ainda aguardam “o seu messias”.
“A fé cristã professa que o Deus revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas envia à terra seu filho como messias salvador. Ele nasce numa família comum, morre, ressuscita e envia o Espírito Santo para permanecer no mundo até o fim dos tempos. Desde o início o Cristianismo organiza-se como Igreja, sob a autorizada dos apóstolos e dos seus sucessores. Os discípulos espalham-se pelas regiões do Mediterrâneo, inclusive Roma, e fundam várias comunidades”.
         De inicio Jesus poderia não ser o Messias, afinal, como reconhecê-lo como o Filho de Deus prometido?
         É uma história bíblica longa que se soma a tradição e ao magistério da Igreja. O marco final e incontestável de que Jesus é verdadeiramente o Messias esta na sua ressurreição uma vez que antes, tantas profecias já apontavam para Ele, inclusive pela participação de Maria no Plano de Deus, escolhida para gerar humanamente um Filho sob a ação do Espírito Santo, cujo nome escolhido foi JESUS.
         O Novo Testamento, então, para os cristãos, é uma conclusão do Antigo Testamento que tem toda a sua história direcionada para Jesus.
         Portanto, o NT marca exatamente a historia de Cristo, escrito que foi sob a inspiração de Deus por homens que conviveram com Jesus como os apóstolos e discípulos, e também por seguidores contemporâneos.
         Nenhum dos grandes filósofos, religiosos ou fundadores de religiões da antiguidade e da modernidade chegou à ressurreição. Nasceram, cresceram e morreram. Cristo foi o único profetizado que nasceu, cresceu, morreu e ressuscitou.
         Portanto, a Páscoa da Ressurreição tornou-se para os cristãos a maior e expressiva data da cristandade, maior até do que o próprio Natal de Jesus porque se o seu nascimento trouxe uma expectativa de fé na sua divindade, a sua ressurreição deixou a certeza de que é verdadeiramente o Messias, o próprio Deus encarnado.
         Hoje somos conduzidos à alegria do Ressuscitado, convencidos pela Tradição, pelo Magistério da Igreja e principalmente pela Bíblia. E encontramos nos textos do AT e NT provas alicerçadas na fé, principalmente nos Evangelhos, Palavra viva de Jesus, testemunhada por quem com Ele conviveu até Pentecostes e assistiu a sua ascensão, de que de fato Ele é o Messias Ressuscitado, nosso Deus e Salvador.
         Páscoa cristã, portanto, é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida, a Ressurreição. Para uma vida nova, convertida, deixando para trás o pecado e tudo o que desagrada a Deus. 
         O Papa Bento XVI na Vigília Pascal de sábado, assim pregou:

“A Páscoa é a festa da nova criação. Jesus ressuscitou e nunca mais morre. Arrombou a porta que dá para uma nova vida, que já não conhece doença nem morte. Assumiu o homem no próprio Deus. (…) Abriu-se uma nova dimensão para o homem. A criação tornou-se maior e mais vasta. A Páscoa é o dia De uma nova criação, mas por isso mesmo, neste dia, a Igreja começa a liturgia apresentando-nos a criação antiga, para aprendermos a compreender bem a nova.”

         São Paulo em 1 Cor 15, 14 coloca a ressurreição como o alicerce da nossa fé num Jesus Messias, Deus e Salvador: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.
         No Evangelho de Mc 16, 5-7, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, foram as primeiras pessoas a saber da ressurreição. Ao visitarem o túmulo o encontraram vazio e um anjo lhes disse: “Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui ... Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”.

A Igreja também conta nos tempos de hoje com seus anjos anunciadores nas pessoas dos bispos, padres e diáconos, religiosos e religiosas, e um número enorme de fiéis leigos evangelizadores que fazendo o papel daquelas mulheres,  e convictos do Ressuscitado, cumprem a missão de correr atrás dos amigos de Jesus com o mesmo propósito de encontra-Lo, não na Galiléia mas nas Missas, principalmente as dominicais pois que ressuscitou num domingo, onde Ele já espera, no Sacrário. Afinal, “tendo você ressuscitado com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus”. Cl 3,1-4

Feliz Páscoa
Diác. Narelvi

domingo, 4 de maio de 2014

RECONHECER JESUS NA EUCARISTIA - Evangelho.


REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo da Páscoa – Ano A – 04.05.2014
1ª LEITURA: At 2,14.22-33
 LEITURA: 1Pd 1,17-21
EVANGELHO: Lc 24,13-35
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
EVANGELHO: Lc 24,13-35
             Mais uma vez domingo. Dois discípulos caminham para chegar a Emaus, perto de Jerusalém.  E conversavam. Assunto: Jesus!
            Sem perceber alguém se aproxima e integra-se à dupla. Os discípulos estavam tão incorporados ao assunto que não reconheceram Jesus que foi logo puxando prosa.
            Conversa daqui, conversa dali, Jesus fazendo-se de desentendido ouvia até que resolveu interromper chamando-lhes a atenção porque não creram em tudo o que os profetas falaram e questionou se tudo aquilo não era de fato para acontecer!  E aproveitou o resto da caminhada para resumir a história da Salvação do AT e que levava a pessoa de Jesus.
            Irmãos e irmãs, imaginem o quanto agradável era para os discípulos ouvir daquele homem a história do Nazareno. Fim da viagem. O convite era inevitável: ficai conosco, já é tarde e anoitece. Jesus aceita e chega a hora da refeição.
            Foi aí, quando Jesus tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e deu um pedaço para cada um que os discípulos despertaram para a realidade: aquele homem era Jesus que ao ser reconhecido, desapareceu. O que antes parecia aos discípulos um quebra-cabeça começou a se organizar e entenderam tudo, inclusive o porquê que seus corações “ardiam” quando ouviam Jesus.
            Trazendo a narrativa para o nosso momento, será que muitas vezes, enquanto rezamos, participamos das Santas Missas, fazemos nossas devoções, conversamos com os amigos ou em família, não ficamos falando sobre Jesus como se ele estivesse tão distante quando na verdade ele está bem ao nosso lado?
            Nas Missas quantas vezes assistimos sem participar, nos esquecendo que ali, bem no Sacrário, está Jesus?
            Não importa irmãos que sejamos parecidos com os discípulos de Emaus, mas que estejamos sempre falando e pensando em Jesus, degustando a Palavra de Deus nas homilias, mantendo em nossos corações o palpitar dos sentimentos de amor por nossos irmãos para, ao comungar, em cada comunhão eucarística, reconhecer a presença de Jesus.
Na paz de Cristo
                                                                                                                                            Dc Narelvi

RESGATADOS PELO SANGUE DE CRISTO - 2ª Leitura.



REFLEXÃO DOMINICAL

3º Domingo da Páscoa – Ano A – 04.05.2014:

1ª LEITURA: At 2,14.22-33

 LEITURA: 1Pd 1,17-21

EVANGELHO: Lc 24,13-35

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

2ª PARTE: 1Pd 1,17-21

No ato dos apóstolos que refletimos Lucas falando de Pedro. Agora é Pedro que faz sua própria carta dando seu testemunho digno de um primeiro chefe da Igreja cristã primitiva mais tarde chamada de Católica.

Sua mensagem nos conduz ao tratamento que damos para Deus. Um Deus divino ou deus ocasional. O amamos sobre todas as coisas cumprindo prioritariamente a sua vontade e seus mandamentos extensivamente à pessoa de Jesus Cristo reconhecendo-o como Deus?

Graças a Deus! Nossa Senhora! Seriam invocações sinceras ou virou ditado popular.

São Pedro quer saber, afinal, se respeitamos a Deus.

Infelizmente, Deus, Jesus, o Espírito Santo, a Igreja, a religião, estão sendo relativizadas. Parece que todos gostam de citar o nome de Deus mesmo sem compromisso com Ele, sem religiosidade alguma, muitos até ostentam crucifixos em correntes no pescoço como enfeites sem nenhum sentido religioso.

É, as vezes até parece que Deus virou enfeite!

Observem “personalidades” artísticas, políticas, cantoras,  dando seus palpites sobre espiritualidade notadamente descomprometida de uma  crença religiosa convicta atrevendo-se a fazer citações e interpretações  doutrinarias completamente equivocadas e contraditórias ascendendo uma vela para Deus e outra para o diabo por pura ignorância religiosa. Ora defendem a vida e ao mesmo tempo o aborto; a família e descambam para uma família de homem com homem e mulher com mulher, e com a força dos meios de comunicações alguns documentários e novelas  fazem parecer o que é repugnantemente imoral com algo sedutor e maravilhoso. Deus não quer isto. Deus não permite isto.

O v. 17 traduz bem  o que é respeitar Deus. Respeita Deus quem o invoca de acordo com as obras por Ele feitas e ensinadas. Respeita Deus quem em Jesus também O respeita. A obra de Jesus é uma só, não permite que cada um saia por aí interpretando o que não lhe compete e não entende, fazendo do pecado um pecado de estimação como se fosse conduta aceitável, sem risco de penalidade, agindo como verdadeiro apóstata.  

Não dá para falar do dia sem lembrar da noite, nem da riqueza sem lembrar da pobreza, nem do Jesus vivo sem lembrar que antes ele morreu. Estamos falando dos erros que muitos cometem com relação ao Sagrado para ajudar a refletir e  chegar à graça, à santidade.

Os que amam de verdade a Jesus e sua Igreja e tudo o mais que vem de Deus, vivem a felicidade e sabem que não é o ouro nem a prata ou outras coisas banais deste mundo, perecíveis ou passageiros, que nos levam a Deus, mas o precioso sangue de Cristo, cordeiro sem mancha (v. 18), Cristo que já existia antes da criação do mundo destinado pelo Pai para a conversão e salvação dos homens. É por ele que chegamos ao Céu e quando Pedro fala no precioso sangue de Cristo nos leva à Eucaristia que milagrosamente se torna Cristo vivo no altar ponto central da Casa de Deus pelas mãos consagradas dos padres.

Como disse São Pedro, a vossa fé e esperança estão em Deus, e não nas vulgaridades demoníacas.

Na paz de Cristo

Dc. Narelvi

A MORTE NÃO O DOMINOU - 1ª Leitura.



REFLEXÃO DOMINICAL

3º Domingo da Páscoa – Ano A – 04.05.2014

1ª LEITURA: At 2,14.22-33

 LEITURA: 1Pd 1,17-21

EVANGELHO: Lc 24,13-35

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE: At 2,14.22-33

         Estamos na primeira leitura, num momento em que o autor Lucas fala sobre a iniciativa e liderança de Pedro que nos conforta sobre a morte, tão certa e tão muitas vezes inconformada mas que colocada sob o espírito de Cristo transforma-se em algo natural e aceitável pela confiança no que nos espera no mundo na vida depois da morte.

            Não existe uma verdade para cada pessoa uma vez que o destino é o mesmo para todos, crentes ou não, ateus ou não. A verdade é uma só e todos a experimentaremos. E o interessante de tudo é que essa verdade somente a teremos com a continuação da vida post mortem visto que, ao contrário, jamais saberíamos.

            Mas a certeza de fé, os ensinamentos de cristo, os milagres e aparições, as fontes da doutrina cristã bíblia e tradição confirmadas pelo magistério da Igreja, sabemos que a morte não é o fim.

            Pedro se dirige à multidão citando Jesus como um homem vindo de Deus que ensinou a prática do bem, operou milagres garantiu à humanidade a Salvação,  cujas proezas todos eles conheciam, e que mesmo assim permitiu que fosse morto na cruz pelos ímpios, acusando os ouvintes de tê-lo matado.

            Contudo, chama a atenção para o importante que foi a sua ressurreição.

            Irmãos e irmãs. Jesus morreu mas ressuscitou. Significa que a morte carnal não é definitiva. Não me refiro aqui a reencarnação, mas a uma única vida, a uma única morte e em seguida o julgamento: o céu ou o inferno dependendo da opção que cada um tenha feito em vida.

            Em seguida à morte, a alma se desprende para comparecer de imediato diante de Deus. A alma é imortal. E esse estado de imortalidade permite que um dia, no momento que somente Deus sabe embora a Bíblia fale no dia do Juízo Final,  acontecerá a nossa ressurreição, a ressurreição do corpo que glorificado juntar-se-á à sua alma. É o sentido do v. 27: “Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente a corrupção”.

            Jesus ensinou os caminhos da vida. Seus apóstolos e sucessores legítimos em comunhão com a Igreja Católica  souberam perpetuar seus ensinamentos que hoje ainda são ensinados na catequese, leitura e estudos bíblicos, nas Missas, nos encontros de formação, pastorais e movimentos que levam ao crescimento e aperfeiçoamento da alma.

            Por isso irmãos e irmãs, não forcemos a nossa natureza fazendo de conta que a morte de um ente querido não nos abala. Entretanto, o homem de fé tem a certeza de que esse sofrimento humano supera-se pela confiança na vida eterna cuja nova vida de santidade depende de cada um competindo a nós outros ainda sobreviventes a missão de orar pela nossa conversão e conversão de nossos irmãos fazendo nossas intercessões.

            A morte não é o fim, mas limite para a vida eterna. Quem vive a experiência de Cristo não sofrerá nem será derrotado pela morte, mas alegrar-se-á pela nova vida.

Na paz de Cristo
                                                                                                                                            Dc  Narelvi