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domingo, 2 de fevereiro de 2020

DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA


   

         O profeta Malaquias fala num mensageiro anônimo anunciando o “Dia do Senhor” em que Deus vai descer ao encontro do seu Povo para criar uma nova realidade, eliminar o egoísmo e o pecado, purificar o coração do seu povo. Um novo tempo e uma verdadeira comunhão entre Deus e os Homens.

         A figura desse mensageiro nos leva a inserir na realização da profecia a vida consagrada. Homens e mulheres que se consagram a vida e ao ministério religioso da Igreja de Cristo, sejam leigos ou ministros ordenados.

         São Paulo nos fala de Jesus como igual, aquele que tem a carne e o sangue como nós, mas que tinha por missão especial combater e eliminar o pecado, destruir o diabo e com isso libertar os pecadores da escravidão dos erros. Jesus se fez, portanto, igual a nós para nos alcançar e ficar mais perto, sem disputa de superioridade, de domínio, de comando desmedido, para que pudéssemos usar da liberdade de escolha por Ele oferecida para, enriquecidos pela graça abraçássemos sua doutrina, e pela conversão pudéssemos alcançar a Salvação, a vida eterna.

         Mas São Paulo fala também que Jesus tornou-se semelhante a nós como caminho para o exercício de um sacerdócio misericordioso segundo o desejo do Pai.

        Queridos irmãos.

         Jesus é o Messias profetizado que por tantos milênios foi esperado. Poucos séculos antes de nascer o seu anúncio foi muito mais profundo colocando à frente tantos profetas, patriarcas, sacerdotes, que com suas próprias vidas romperam barreiras da incredulidade até que Jesus nasceu.

         Simeão teve o privilégio de receber em seus braços o tão esperado Salvador. Naquele momento Jesus não apenas foi apresentado ao Templo, ou a Simeão, mas à toda a humanidade não como um simples primogênito do sexo  masculino como a todos os outros do seu tempo, mas como alguém muito especial que Simeão reconheceu e identificou como o Salvador, como Deus feito Homem que veio para iluminar as nações.

         A partir de então, outros consagrados pós Cristo deram sequencia aos ensinamentos de Jesus que podemos também dividir entre o antes e depois da morte na cruz que compõem o NT.   Alguém precisava dar continuidade ao seu Plano de Salvação. Homens e mulheres que aderiram à fé Cristã tinham a missão de continuar com a Evangelização. Jesus desde o inicio fez suas escolhas e seus chamados, mas não como ovelhas sem pastor para que se espalhassem sem rumo. Um pastor para suas ovelhas. Sim, Jesus tem por suas ovelhas que é toda a humanidade e a quem ama indistintamente e incondicional um apego de unidade e por isso quer vê-las todas unidas a ele. Um só pastor para todas as ovelhas; para todos nós!

         Dentre essa imensidão de consagrados que conta com tantos católicos engajados nas pastorais e ministérios leigos, religiosos e consagrados como também nossas queridas freiras, não podemos deixar de dar um destaque especial aos ministérios ordenados do bispo, presbítero e diácono, alicerces da Igreja cuja cabeça é Cristo e  chefiada pelo bispo de Roma o Papa.  

         Irmãos no ministério Ordenado. A Igreja é UNA. Cristo é nosso Deus e Salvador e nosso líder fundador da IGREJA CATÓLICA de quem somos seus ministros e a quem prestamos juramento de obediência na pessoa dos bispos.  Já dizia Santo Inácio de Antioquia (67-110 dC) que “SEM O BISPO, OS PREBÍTEROS E OS DIÁCONOS, NÃO SE PODE FALAR DE IGREJA”, fundamento tão forte que constou tal afirmação no parágrafo 1593 do Catecismo da Igreja Católica.

         Quero manifestar minha alegria pela apresentação de Jesus e viver num tempo em que Ele já foi apresentado. Quero desejar que todas as forças vivas da Igreja, religiosos, leigos e ministros ordinários e extraordinários, principalmente meus irmãos  ordenados bispos, presbíteros e diáconos que honrem o Sacramento da Ordem e exerçam suas funções consagradas. Que exista harmonia entre nós sem preconceito quanto ao grau de cada um visto que somos iguais, sem hierarquia sacramental a não ser pelo respeito às respectivas funções. E que os bispos e presbíteros que ainda rejeitam o diaconato permanente destoando do Evangelho e da própria Igreja e do bom senso e coerência, revejam suas posições para que a unidade clerical, o tripé ministerial ordenado, fortaleça-se para que possamos testemunhar com santidade nossa missão. Somente assim a data de hoje terá sentido.

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