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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O que me dá a certeza de que o que faço e falo provém da inspiração do Espírito Santo?


Em algumas conversas mais à vontade, surgem algumas manifestações de admiração quando se fala de pessoas que se lançam como pregadores e até pastores dizendo-se assegurados pelo Espírito Santo. E como se estivessem de fato revestidos das luzes da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade dizem o que pensam como se fosse verdade irreprimível. Assumem-se como autoridades da Bíblia, interpretam como querem ou como conforme aprenderam.  E não é um ou outro, mas centenas que de repente dividem entre si o “dom da pregação”, principalmente no espaço do protestantismo. E em muitos pontos de interpretações diferentes, todos seguindo a mesma Bíblia e assegurando que falam sob a inspiração do Espírito Santo!

“O Espirito Santo mandou eu falar!”. Sim, mas falar o que, como?  E logo contratam um contador ou advogado para a elaboração de um estatuto, escolhem um nome para a denominação, estabelecem quem será o pastor, o bispo, e outras regras, e pronto, uma nova igreja se instala.  Como pode? E nesses escorregões também entram alguns leigos católicos que embora não cheguem a abrir igrejas desertam para outras.

        Ai me pergunto: Não estará havendo atabalhoamento nisso tudo? Afinal, a verdade de Deus é única ou permite exceções? O Espírito Santo estará tumultuando ao invés de unificar?

        É realmente impossível admitir que alguém possa diversificar suas interpretações, entendimentos, conceitos e princípios religiosos para aplicação dentro do mesmo credo Cristão. Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” Jo 14,6; “Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha” Mt .12,30; “Pois, se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar. E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode permanecer” Mc 3,24,25.

E sobre a interpretação da bíblia: “É o que ele (Paulo) faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras. Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiais da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios” IIPd 3.16-17; “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus IIPd 20,21.

João no capitulo 3 versículos 8-12 assim se refere ao Espírito Santo: O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito Replicou Nicodemos: Como se pode fazer isso Disse Jesus: És doutor em Israel e ignoras estas coisas!...Em verdade, em verdade te digo: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o nosso testemunho. Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais? (Jo 3,8-12).

E a Bíblia esgotou tudo sobre Deus? “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever” Jo 21,25.

Não se tira de ninguém a leitura bíblica, a meditação do texto, pois a Palavra de Deus nos enriquece. Mas não se pode seguir a orientação de Lutero que ateou fogo na história cristã permitindo a livre interpretação da bíblia. Daí essa confusão toda.
 Se, de um lado é verdade que o Espírito Santo nos inspira, com certeza inspira a todos com a mesma intensidade. Logo, interpretações diferentes são erradas, fora dos princípios. Por isso foi que a vontade de Jesus conduziu e confiou os seus ensinamentos a um Colégio Apostólico, o primeiro a receber o Espírito Santo no pentecostes com sucessão na Igreja Cristã Católica que deve ser em nome do Senhor Jesus, a mestra da Palavra pelo seu Magistério. Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Fora dela corre-se o risco de a interpretação se perder na heresia e na fragmentação do Cristianismo.

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